Depois de estrear-se com um concerto arrebatador do brasileiro Yamandu Costa com todos os bilhetes vendidos, o festival SomSabor trará, na segunda semana, um bocadinho do melhor de Portugal e Angola. A música ficará a cargo do jazzista português Gonçalo Sousa (sexta) e do guitarrista angolano Paulo Flores (sábado). Na cozinha, o chef convidado António Queiroz Pinto (Restaurante de Tormes) se juntará com Rui Araújo, que comanda o Espaço Espelho D'Água, para uma ementa inspirada em Eça de Queiroz No domingo, José Eduardo Agualusa fecha a semana com uma tertúlia a juntar poesia e actualidades. O SomSabor avança até o fim de setembro, sempre com novos convidados. Os preços variam entre 30 e 35 euros, com jantar incluído.
O festival traz artistas de diversas áreas e estilos. Serão jantares intimistas com atividades culturais na área da música e da literatura, tirando partido das condições arquitetónicas ímpares do Espaço Espelho D’Água, em uma programação especial. O projecto dinamiza setores da economia nacional que têm sofrido um forte impacto negativo nas suas atividades por conta da pandemia de COVID-19, ao oferecer, em segurança e seguindo as medidas recomendadas pela DGS, experiências gastronómicas e culturais de elevada qualidade.
Na gastronomia, o objetivo é oferecer uma interpretação contemporânea com novos talentos em atuação em Portugal com a curadoria de Paulo Amado. Nesta semana, António Queiroz Pinto, do Restaurante de Tormes, vem do Norte para juntar a cozinha com os livros a recriar os pratos das obras de Eça de Queiroz como o arroz de favas, de “A Cidade e as Serras” em uma ementa partilhada com o chef Rui Araújo.
“Há seis anos estou em Tormes, em que todos os pratos da ementa têm origem na literatura de Eça de Queiroz. Já tive a oportunidade de cozinhar em Lisboa outras vezes, mas nunca no Espelho D'Água, um local encantador que já conhecia. Imagino que vá tudo correr muito bem, e será mesmo muito especial, ainda mais com o bom tempo que está previsto para termos neste fim de semana", disse António Queiroz Pinto.
Na sexta-feira, Gonçalo Sousa recebe os brasileiros Gabriel Selvage e Rogério Pitomba formando um trio jazzístico com influência das mais variadas: Portugal, Espanha e sul do Brasil, entre outras.
“O propósito é reacender um segmento da cena musical lisboeta, em concertos intimistas com talentos por desvendar, onde o silêncio e a música caminham lado a lado. Nos concertos em trio, há um desafio de um encontro único, de partilha musical, no qual o diálogo musical e a emoção são protagonistas”, conta o compositor Gonçalo Sousa, anfitrião das noites de sexta-feira até o fim de setembro.
Paulo Flores comanda as guitarras angolanas no sábado com os convidados Diogo Guanabara, Mayo Bass, Manecas Costa, Kiari Flores e Serginho Mota. No domingo, José Eduardo Agualusa recebe os escritores Fernando Fonseca Santos e David Borges para uma conversa sobre a influência das palavras e da literatura no mundo pós-Covid 19.
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AGENDA DE JULHO
Sextas com Gonçalo Sousa
Gonçalo Sousa convida artistas e músicos para um encontro único de partilha musical, onde o diálogo musical, a improvisação e a emoção são protagonistas. Entre os convidados, Gabriel Selvage e Rogério Pitomba (dia 17), o Duo Novelo, formado por Carlos Garcia e Juliana Branco (dia 24) e Yami Aloelela e Vicky Marques (dia 31/07).
Chefs convidados: António Queiroz Pinto (dia 17), Umaro Baldé (dia 24) e José Julio Vintém (dia 31)
Horários: Jantar das 20h30 às 22h e concerto às 22h30
Preço por pessoa: 30 € com jantar e espetáculo
Ementa com entrada, prato principal, café, sobremesa e bebidas
Reservas: mesas para 4, 6 ou 8 pessoas do mesmo grupo, seguindo diretrizes da DGS
Paulo Flores sobe ao palco nos dias 18 e 25, a partir das 22h, logo após o jantar preparado pelos Chef Rui Araújo em parceria com os convidados Antonio Queiroz Pinto (dia 18) e Umaro Baldé (dia 25). Flores recebe os músicos Diogo Guanabara, Mayo Bass, Manecas Costa, Kiari Flores e Serginho Mota, para dar a ouvir a excelência da música popular angolana. As propostas artísticas serão preenchidas essencialmente por instrumentos de cordas (guitarras e baixo).
Chefs convidados: Antonio Queiroz Pinto (dia 18) e Umaro Baldé (dia 25)
Horários: Jantar das 20h30 às 22h e concerto às 22h30
Preço por pessoa: 35 € com jantar e espetáculo
Ementa com entrada, prato principal, café, sobremesa e bebidas
Reservas: mesas para 4, 6 ou 8 pessoas do mesmo grupo, seguindo diretrizes da DGS
Nos dias 19 e 26, José Eduardo Agualusa será o anfitrião de diferentes painéis por si organizados. Traduz-se em conversas e debates, nos fins de tarde de domingo, sobre temas e assuntos variados, atuais e de interesse geral. Todos os domingos de cada mês — sem preconceitos e tabus, mas sim com liberdade, democracia e respeito pela diferença — um anfitrião fará as honras da casa, conduzindo a noite de teses e palavras. Convidados das Tertúlias: os escritores Fernando Fonseca Santos e David Borges (dia 19) e Kalaf Epalanga e Zetho Cunha Gonçalves (dia 26).
Chefs convidados: Tiago de Lima Cruz e Pedro Monteiro (dia 12), Antonio Queiroz Pinto (dia 19) e Umaro Baldé (dia 26)
Horários: Tertúlia das 18h30h às 20h e jantar às 20h30
Preço por pessoa: 30 € com tertúlia e jantar
Ementa com entrada, prato principal, café, sobremesa e bebidas
Reservas: mesas para 4, 6 ou 8 pessoas do mesmo grupo, seguindo diretrizes da DGS; mesas de um ou dois lugares (à venda apenas no Espaço Espelho D’Água, suas redes ou por telefone)
O Espaço Espelho d’Água é um restaurante e cafeteria localizado em Belém, Lisboa, junto ao rio Tejo. Num edifício célebre do modernismo, rodeado por um amplo espelho de água que faz a ligação simbólica com o rio a poucos metros, existe ainda uma loja e uma galeria de arte.
Morada: Avenida Brasília, s/n - entre o Monumento dos Descobrimentos e o Museu de Arte Popular
A Texto Editores lança na próxima terça-feira, 21 de julho, o livro “Os Bragança - Ascensão e Queda das Dinastias Reinantes de Portugal e do Brasil 1640-1910”, no qual o historiador britânico Malyn Newitt analisa a “Sereníssima Casa de Bragança” que, durante 270 anos, forneceu reis e rainhas a quase todo o mundo.
Entre 1640 e 1910, num período marcado por grandes mudanças, esta prestigiosa família ajudou Portugal a reaver a independência perdida para Espanha em 1580 e salvou o País e a sua monarquia da total destruição pelos exércitos saqueadores de Napoleão. Os Bragança reinaram também no vasto Império do Brasil entre 1822 e 1889, tendo aí criado uma nação unificada e prevenido que ela se dividisse em pequenos estados beligerantes.
Nesta reapreciação da dinastia, Malyn Newitt retrata uma das mais importantes famílias reais europeias. Apresenta‑nos uma palete colorida de inovadores, revolucionários, vilões e heróis, revela disputas internas significativas, como a que envolveu os irmãos D. Miguel e D. Pedro, o primeiro imperador do Brasil, e conta com grande detalhe os acontecimentos políticos, sociais e económicos que definiram os reinados brigantinos até à implantação da República. Com base numa seleção extensa de documentos históricos, obras de arte e fotografias, Newitt convida o leitor a conhecer esta família secular que marcou profundamente o nosso passado e que explica muito do que somos hoje.
"Embora este livro seja em grande parte sobre famílias reais, isso não significa que considere que elas foram os principais motores da História. Na realidade, é óbvio que monarcas como D. João VI e D. Maria II nunca controlaram os acontecimentos e tiveram de limitar as suas actividades a manterem-se à tona em águas políticas muito agitadas.”
Malyn Newitt, professor do Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros do King’s College, Londres, foi o primeiro detentor da cátedra Charles Boxer. É autor de mais de 20 livros sobre Portugal e a história colonial portuguesa, nomeadamente “Portugal na História da Europa e do Mundo”, editado também pela Texto. “Os Bragança - Ascensão e Queda das Dinastias Reinantes de Portugal e do Brasil 1640-1910” foi traduzido por João van Zeller.
Museu de Lisboa abre, a 23 de julho, exposição de fotografia sobre a cidade em quarentena, através da objetiva de quatro fotojornalistas.
Luís Miguel Sousa
Lisboa Ainda mostra, no Pavilhão Preto do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, os projetos fotográficos de quatro fotojornalistas com percursos diferentes: Tiago Miranda, Pedro Nunes, Luís Miguel Sousa e José Fernandes. «Quatro olhares distintos sobre uma Lisboa em quarentena. São quatro olhares de quem conseguiu, através da objetiva, captar a essência e a beleza de uma cidade confinada acrescentando assim uma nova dimensão àquele que seria o seu objetivo inicial: informar», explica Rita Palla Aragão, comissária da exposição.
Lisboa sofreu, durante a quarentena, uma alteração profunda na sua vivência que ficará, para sempre, na memória coletiva. Aos fotojornalistas coube a difícil tarefa de captar imagens diretamente relacionadas com a pandemia, imagens de pesar e de sofrimento humano. E também a tarefa, não menos difícil, de ir registando, através das suas objetivas, as alterações profundas que se tinham operado no nosso mundo quotidiano. «Fotografar a cidade parada. Sem o aeroporto e as escolas, mas também sem teatros e cinemas, cafés e esplanadas, restaurantes e bares, concertos e bailados, lojas e quiosques, floristas e vendedores ambulantes, mercados e feiras. Com a cidade parada, sem o movimento dos seus habitantes, desapareceram os pequenos gestos de cada um e que fazem o dia a dia de todos – “Lisboa não tem beijos nem abraços (...) não tem passos”, como tão bem descreveu Manuel Alegre durante este período, num poema que marcará para sempre este tempo e que empresta o título à exposição – Lisboa Ainda», assinala a comissária.
Em quatro núcleos, caminhamos pela cidade conduzidos pelo olhar dos quatro fotojornalistas portugueses:
Pedro Nunes fotografou a cidade na primeira manhã da primeira segunda-feira da primeira semana da quarentena. «O tempo é diferente, o objetivo é o de sempre: mostrar o que acontece. Só que, nesta manhã, parece que não acontece», salienta Rita Palla Aragão.
Luís Miguel Sousa voltou aos lugares que antes havia fotografado repletos de turistas para, com o mesmo enquadramento, captar o contraste «e assim nos mostrar o quão volátil é, afinal, a realidade», nota a comissária.
Tiago Miranda conduziu por Lisboa e fotografou-a pela janela do carro. Para Rita Palla Aragão, «constatamos que a lente foi passeando pela cidade e captando o que o fotojornalista sentiu: a cidade como um não-lugar».
José Fernandes desenha a escuridão com luz. «Incide sobre as nossas figuras um destaque em branco que poderá ter muitos significados mas que é, inequivocamente, de luz», assinala.
A completar, uma sala dedicada ao poema que Manuel Alegre escreveu sobre a cidade durante a quarentena, Lisboa Ainda, e ainda excertos de poemas de Manuela de Freitas, Maria Teresa Horta e Sophia de Mello Breyner.
Comissária: Rita Palla Aragão Fotografias: José Fernandes, Luís Miguel Sousa, Pedro Nunes, Tiago Miranda Poema: Manuel Alegre Excertosde poemas: Manuela de Freitas, Maria Teresa Horta e Sophia de Mello Breyner
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, Pavilhão Preto 23 julho - 20 setembro Terça - domingo, 11h00 - 17h00 3 € (descontos disponíveis aqui) Campo Grande, 245
A Câmara Municipal de Mora anuncia que o vencedor do Prémio Fluviário 2019 – Jovem Cientista do Ano é Francisco J. Oficialdegui, que concorreu com o trabalho - Oficialdegui FJ, Clavero M, Sánchez MI, Green AJ, Boyero L, Michot TC, Klose K, Kawai T & Lejeusne C (2019). Unravelling the global invasion routes of a worldwide invader, the red swamp crayfish (Procambarus clarkii). Freshwater Biol. 64:1382–1400.
Para esta edição, o Fluviário de Mora recebeu 13 candidaturas, sendo validados, dentro do âmbito do prémio, 13 artigos.
A Câmara Municipal de Mora saúda todos os candidatos e a excelência dos trabalhos apresentados, que prestigiam a décima edição do Prémio Fluviário 2019 – Jovem Cientista do Ano, contribuindo para a divulgação e valorização do importante papel dos jovens investigadores na melhoria do conhecimento no domínio da Conservação e Biodiversidade de recursos aquáticos continentais (rios e estuários).
Bruno Nogueira, Miguel Esteves Cardoso, Salvador Martinha, Eduardo Madeira, “A Pipoca Mais Doce”, Beatriz Gosta e Rita Blanco fazem parte do cartaz
“Re-creio”: falta uma semana para arrancar o festival mais bem-humorado de Lisboa
alta apenas uma semana para começar o “Re-creio”, o evento de humor ao ar livre criado e produzido pela H2N -Phenomena Makers, que durante quatro dias leva grandes nomes do humor nacional ao Estádio de Rugby do Jamor.
Salvador Martinha e Luana do Bem (dia 23, 21h30), Eduardo Madeira e “A Pipoca Mais Doce” (24 às 19h30), Beatriz Gosta e Rita Blanco (dia 24 às 22h00), Carlos Coutinho Vilhena e Tiago Almeida (dia 25, 19h30), Bruno Nogueira e Miguel Esteves Cardoso (dia 25, 22h00) e Guilherme Geirinhas e Diogo Batáguas (dia 26 às 21h30h), são os artistas portugueses que vão animar este “Re-creio” que ainda tem bilhetes de entrada para quem se quiser juntar à festa.
As regras de distanciamento social, de higiene e segurança impostas pelo Governo e pela Direção-Geral de Saúde estão garantidas neste evento que investiu num plano de contingência e na formação das diversas equipas para salvaguardar toda e qualquer questão relacionada com a higiene e segurança, desde a montagem até à desmontagem do “Re-creio”. O plano de contingência foi delineado pela WiseSafety - empresa especializada em serviços de Engenharia de Segurança com mais de 20 anos de experiência técnica em projetos de segurança nacionais e internacionais - que definiu um conjunto de medidas de mitigação a serem implementadas na realização do evento, tendo em consideração os requisitos técnicos e orientações da DGS e de diversas organizações internacionais de referência como a World Health Organization (WHO), a Centers for Disease Control and Prevention (CDC, USA), o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) e o Health, Safety and Executive (HSE, UK).
Assim, e como forma de garantir a segurança do público, a venda de bilhetes é bastante limitada e com lugares marcados, será medida a temperatura de todas as pessoas à entrada do evento, assegurados diferentes circuitos para entradas e saídas, vai ser disponibilizado álcool gel em vários pontos do recinto, será garantido o distanciamento exigido dos lugares do público nas diversas zonas existentes e não haverá pagamentos em dinheiro (estes serão feitos exclusivamente através da plataforma 3cket e MBway, e de um QRcode digital que identifica cada pessoa no evento). Medidas estas, entre outras medidas e procedimentos, que fazem parte de um plano rigoroso e que serão adotadas por forma a garantir condições de segurança para o público, artistas e staff, no âmbito da atual pandemia da COVID-19.
Os bilhetes para o maior recreio deste verão estão à venda na Ticketline e na plataforma 3cket e os preços variam entre os 14 e os 20 euros. O programa completo do “Re-creio” e outras novidades do evento podem ser consultadas em www.recreio.org.
PROGRAMAÇÃO
Quinta-feira, 23.07
Salvador Martinha + Luana do Bem: 21.30h
Partida, Largada, Fugida! Salvador Martinha é o primeiro a abrir portas ao Recreio na sua primeira atuação sem máscara e sem filtros. O humorista que um dia quis ser Tipo Anti-Herói da comédia traz-nos as histórias hilariantes do eterno Cábula, e prova que quando chega a hora de subir a palco tem todas as respostas Na Ponta da Língua. Para a primeira parte, convidamos a aluna de mérito do digital, Luana do Bem, numa lição de stand-up sobre tupperwares e toucas de natação. Não deixem a vossa Cabeça Ausente e juntem-se para um serão tão épico que devia durar um período inteiro.
Sexta-feira, 24.07
Eduardo Madeira + A Pipoca Mais Doce: 19.30h
Todos temos aquele amigo que trazia a guitarra até para o Recreio, e aqui não podia ser exceção. O consagrado Eduardo Madeira regressa aos tempos de trás do pavilhão e junta as suas seis cordas (esperemos que o resto do instrumento também) às observações jocosas sobre os portugueses, o futebol e tudo que os une. No que toca ao humor, Ana Garcia Martins é a verdadeira Chefe de Turma. Começou como jornalista, tornou-se influenciadora digital, e descobriu no stand-up uma forma de lidar com vernizes rasca, poses de Instagram e os programas de domingo à noite. Hoje em dia, “A Pipoca Mais Doce” é das comediantes mais bem-sucedidas no nosso país, com uma digressão esgotada em poucos dias e que mostrou que “Agora Deu-Me Para Isto” é só o pontapé de saída numa carreira que se advinha imparável.
Beatriz Gosta e Rita Blanco: 22.00h
A expressão “língua afiada” parece ter sido criada de propósito para elas. Numa aula em que vai toda a gente para a rua, as incorrigíveis Beatriz Gosta e Rita Blanco juntam-se pela primeira vez como colegas de secretária, depois de na pandemia terem contagiado os portugueses com os seus reparos desconcertantes no fenómeno digital “Como É que o Bicho Mexe”, de Bruno Nogueira. Quando tocar para o recreio, o pátio vai ser todo delas.
Sábado, 25.07
Carlos Coutinho Vilhena 19.30h
Alguém chamou o príncipe do Recreio? Aos 27 anos, Carlos Coutinho Vilhena tornou-se um verdadeiro fenómeno ímpar do humor nacional, depois de lançar uma série que marcou tudo e todos, com direito a #abracinhoaogoucha. Em cima dos palcos, no YouTube ou a jogar ao peixinho, este Bon Vivant tem a mesma determinação, granjeando milhões de visualizações e dezenas de milhares de espetadores nas suas digressões. A esta primeira edição traz-nos uma conversa com... terão de esperar para ver, mas podemos garantir que vai mudar o Resto das Vossas Vidas. Já fizeram o aquecimento? É que para os espetáculos de Vilhena convém correr, ou não esgotassem os bilhetes todos ao primeiro toque.
Bruno Nogueira e Miguel Esteves Cardoso: 22.00h
Neste Recreio não podiam faltar os dois colegas de carteira com horas e horas de conversa para dar. Juntos, Bruno Nogueira e Miguel Esteves Cardoso Fugiram de Casa de Seus Pais e trouxeram os já habituais cadeirões e caderninhos com horas e horas de notas sobre alta cozinha, desbloqueadores de conversa ou aversão a toda e qualquer tecnologia, desta feita no dia de soprar as 65 velas ao mais britânico de todos os escritores lusos. Juntos, compilam uma espécie de enciclopédia do comportamento dos portugueses (e não só), que abrem no mais recente volume, dedicado ao confinamento e à pandemia, à frente de uma turma atenta e pronta para ser chamada ao quadro.
Domingo, 26 de Julho
Guilherme Geirinhas e Diogo Batáguas: 21.30h
Se houvesse uma Telescola no universo digital, Guilherme Geirinhas e Diogo Batáguas seriam verdadeiros catedráticos. Com um culto de centenas de milhares de seguidores, são donos de alguns dos mais cómicos reparos a duas e três dimensões sobre o país e o mundo. Nesta lição única e irrepetível, declara-se aula ao ar livre, em que como sumário temos apenas a pergunta “oh 2020, mas afinal o que é que foi isto?”. Aqui só leva falta de material quem não trouxer a sua boa disposição.
As novas aventuras de Emily Byrne vão poder ser seguidas no NOS Play e MEO Filmes e Séries
Ao chegar ao fim da sua suspensão do FBI, Emily Byrne (Stana Katic) tenta ser a melhor mãe possível e manter a sua família unida, apesar de já estar separada de Nick Durand (Patrick Heusinger). É desta forma que arranca a 3ª temporada de Absentia, que chega ao AXN Now já dia 20 de julho, apenas três dias depois da sua estreia internacional.
A agente do FBI terá de gerir a sua desconfiança para conseguir retomar a vida que pretende ter, mas eventos externos chegam para abalar os seus planos. Numa noite, a família é alertada pela presença de alguém no exterior de casa. É uma mulher que procura a ajuda de Nick para sair de uma organização criminosa internacional. Os dois agentes não conseguem deixar de se envolver, avançando sem reforços por caminhos perigosos.
Nesta temporada, a vida de Nick fica em risco e Emily é forçada a sair de Boston para salvar a própria família. A partir de dia 20 de julho os fãs da série vão poder retomar o caminho desta agente do FBI que, na primeira temporada da série, foi dada como morta após ter desaparecido durante uma perseguição a um dos serial killers mais perigosos de Boston. Emily mudou muito desde que regressou à sua cidade e à sua família, mas ainda tem diversos desafios pela frente.
A estreia da nova temporada de Absentia marca ainda a chegada do AXN Now à NOS, para os clientes com o serviço NOS Play, no dia 20, a partir do qual passa a ser possível assistir a outras séries do canal como For Life, The Good Doctor, Mr. Mercedes, entre outras. Os 10 novos episódios da série poderão ser vistos também no MEO Filmes e Séries. Chegou o momento de lutar, em qualquer lado.
música dos CÍNTIA, formado pelos jovens guitarrista Simão Bárcia, teclista Tom Maciel e baterista Ricardo Oliveira, está a destacar-se devido às suas invulgares maturidade e riqueza de ideias. É uma indicação do que será o jazz no futuro entre nós.
Depois do projeto Gume, do trompetista e compositor de origem suazi Yaw Tembe, e de “The Deathless Horsie” do consagrado Paulo Chagas terem subido ao palco de Serralves, cabe aos CÍNTIA encerrar a 29º edição JAZZ NO PARQUE. No próximo sábado, dia 18, pelas 18h00, no ténis do Parque de Serralves, o jovem grupo formado por Simão Bárcia, Tom Maciel e Ricardo Oliveira dão o ultimo concerto de uma edição totalmente preenchida por músicos portugueses.
Banda formada por nomes da novíssima geração do jazz nacional, ativos também nos domínios da improvisação experimental e da pop alternativa, os CÍNTIA praticam um jazz que interioriza elementos de várias músicas, como o funk, o hip-hop, o rock e mais. Músicos com uma técnica apuradíssima, têm apenas como enquadramento, de um lado, um lounge todo ele feito de ambiências e subtilezas e, do outro, explosões punk de dramático efeito. Aliando paisagismo e groove, o trio está a ser recebido como uma das maiores surpresas da música portuguesa na atualidade.