Palmela apoia Festa da Atalaia a Maravilha da Cultura Popular
Palmela apoia a candidatura da Festa em Honra de Nossa Senhora da Atalaia, no Montijo, às 7 Maravilhas da Cultura Popular. Até 10 de agosto, vote através do 760 207 815 e ajude esta manifestação cultural secular a chegar à final nacional do concurso.
O concelho de Palmela tem uma particular importância histórica no contexto da romaria a Nossa Senhora da Atalaia. Anualmente, no último fim de semana de agosto, três círios do concelho (Quinta do Anjo, Carregueira e Olhos de Água) realizam a romaria ao santuário, numa demonstração de fé, tradição e ligação secular da população à “Festa Grande”.
A Câmara Municipal do Montijo candidatou a Festa em Honra de Nossa Senhora da Atalaia às 7 Maravilhas da Cultura Popular, procurando valorizar e dar mais visibilidade a uma manifestação cultural que é das mais antigas do país e uma referência única na região. A candidatura passou as primeiras fases de seleção e é uma das sete finalistas regionais (distrito de Setúbal).
O concurso nacional 7 Maravilhas de Portugal tem como objetivo divulgar os valores positivos de uma identidade nacional forte, elegendo o que de melhor Portugal tem e destacando as tradições associadas às várias regiões do país. A edição de 2020 é dedicada à Cultura Popular, através da eleição das 7 Maravilhas do património cultural material e imaterial de Portugal. A RTP é a televisão oficial e o projeto conta com o alto patrocínio do Presidente da República.
Programação do segundo ano do ciclo 'Terra' reúne artistas de Cabo-Verde, Galiza e Níger entre setembro e novembro
As músicas do mundo voltam a ouvir-se no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães. Depois de um adiamento motivado pela crise sanitária, o ciclo 'Terra', promovido pela Capivara Azul – Associação Cultural, arranca em setembro e vai prolongar-se até novembro. No seu segundo ano, a programação reúne artistas de Cabo-Verde, Galiza e Níger.
'Terra' volta a girar a 18 de setembro com Julinho da Concertina, um dos últimos mitos vivos do Funaná, a mais vibrante das músicas tradicionais do arquipélago cabo-verdiano. Desde os anos 1970 que ele é também um dos intérpretes dos movimentos de modernização da música daquele país, tendo participado em discos revolucionários como Trapiche, de Alexandre Monteiro, acompanhado Cesária Évora e colaborado com General D nos anos 1990.
Foram precisos mais 18 anos para gravar o seu segundo álbum, Diabo tocador, com o selo da CelesteMariposa Discos, que o recuperou numa altura em que o Funaná voltava a merecer atenção de um público mais alargado.
Duas semanas depois (2 de outubro), chega Baiuca, um projeto do músico e produtor Alejandro Guillán, que se constrói no cruzamento entre o cancioneiro tradicional da Galiza, onde este nasceu, e a música eletrónica. Baiuca apresenta-se em Guimarães em formato especial, tocando ao vivo ferramentas contemporâneas (sintetizador, sampler) e instrumentos tradicionais como flautas e ocarinas. É acompanhado por Xosé Luís Romero, um dos mais importantes percussionistas galegos, líder da banda de música tradicional Aliboria. Andrea e Alejandra Montero, duas das vozes do grupo, também se juntam ao concerto, que terá projeções realizadas em direto pelo videoartista Adrián Canoura.
Entre África e a Europa constrói-se o som de Kel Assouf, expressão que significa "nostalgia" e "filho da eternidade" em Tamashek, a língua dos nómadas do Saara. A banda, que toca no CIAJG a 28 de novembro, foi criada por Anana Harouna em 2006, quando se estabeleceu na Bélgica, depois de um longo exílio na Líbia após ter deixado o Níger, onde nasceu, durante a rebelião tuaregue do início dos anos 1990. Harouma, que chegou a tocar com os Tinariwen, banda fundamental do Rock do deserto, recria a tradição das guitarras tuaregues. O mais recente disco, Black Tenere (2019) reúne um power trio que inclui o tunisino Sofyann Ben Youssef (Ammar 808) no órgão e no Moog SUB 37, e Olivier Penu, na bateria.
Os bilhetes para cada um dos concertos têm preços entre os 5 euros (para portadores do Cartão Quadrilátero Cultural), 7,5 euros (menores de 30 anos e outros descontos A Oficina) e 10 euros (público geral). O passe para os três concertos tem o custo de 25 euros. Tendo em conta as limitações impostas pela pandemia, os espectadores são obrigados a usar máscara ao longo de todo o concerto. Por isso, na compra de um bilhete para o 'Terra' 2020 será oferecida uma máscara com design exclusivo.
Os ingressos já podem ser adquiridos online em www.aoficina.pt ou nas bilheteiras da cooperativa A Oficina, concretamente no Centro Cultural Vila Flor, Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Casa da Memória de Guimarães e Loja Oficina, bem como nas lojas Fnac, Worten e El Corte Inglés. Acrescenta-se que as normas sanitárias implicam também uma redução na lotação do CIAJG e que todas as imposições das autoridades de saúde serão escrupulosamente cumpridas.
O ciclo 'Terra' é uma organização da Capivara Azul – Associação Cultural, com o apoio do Município de Guimarães e da Direcção-Regional de Cultura do Norte, com coprodução da cooperativa A Oficina, entidade gestora do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
Trabalhos do 11.º Encontro Internacional de Aguarela de Santa Cruz vão estar patentes entre os dias 1 e 30 de agosto nesta estância balnear.
Tal vai acontecer no Espaço Aguarela (situado na Rua António Figueiroa Rêgo), sendo que essa exposição será composta pelas obras oferecidas ao Município de Torres Vedras no âmbito do referido evento, que se realizou em 2019.
Na mostra, que se integra no programa “Onda de Verão”, poderão ser observados trabalhos da autoria de Nicolás Lopez, Alexandra Briksa, Angela Barbi, Natalia Ushakova, Michael Solovyev, Aurora Charlo, Silvia Monge, Marie-Claude Canet, Eugen Chisnicean, Evghenia Shalalis, Carlos Avelino e José Manuel Ferreira.
Recorde-se que o Encontro Internacional de Aguarela de Santa Cruz constitui-se como uma ação de intercâmbio, de divulgação artístico-cultural e de âmbito turístico, a qual procura fomentar a produção de obras de arte, valorizar a Aguarela enquanto técnica de expressão artística, bem como promover Santa Cruz e o restante território do concelho de Torres Vedras do ponto de vista cultural e artístico.
Com estreia e exibição única marcada para o próximo dia 30 de Julho, pelas 21 horas, A Gala é uma experiência virtual de ficção imersiva que alia o teatro à realidade virtual em rede. Divide-se em seis salas diferentes e permite ao público decidir qual das personagens é que pretende acompanhar, alternando de sala em sala. Criada por Luísa Fidalgo, Michel Simeão e Miguel Mateus, esta ideia surge por força da necessidade de reinventar aquilo que é o mundo da representação, e terá o custo simbólico de 5 euros.
A Gala foi criada por Luísa Fidalgo, Michel Simeão e Miguel Mateus, que dão vida a três personagens da própria peça, e contaram com a colaboração da Pixel Studio na organização da plataforma online “A Matriz”. A este elenco de luxo, juntam-se José Mata, Isabela Valadeiro e Carolina Carvalho, que assumem também três papéis de destaque na trama, e Rita Ruaz que é a anfitriã da sala de representação.
A Gala nasce da necessidade de criar algo disruptivo, fora da caixa, e que é um desafio enorme não só para os criadores e protagonistas, mas também para o público em geral. Com recurso a uma plataforma online, A Matriz, o espetador terá acesso a seis salas virtuais, onde vai poder assistir a seis interpretações distintas, filmadas ao vivo, em que o objetivo será desvendar o mistério escondido por detrás de todo o enredo. O espetador pode acompanhar apenas uma sala, e perceber as motivações e os segredos que o protagonista esconde, mas assim arrisca-se a não conseguir decifrar o mistério, porque o principal objetivo é perceber a história num todo. Com um conceito misterioso, a Gala é uma espécie de jogo de Cluedo, onde os espetadores vão poder interagir com os próprios protagonistas, o que torna esta experiência ainda mais enriquecedora, e que marca um ponto de viragem na forma de fazer espetáculo daqui em diante.
É necessário olhar para tudo o que está à nossa volta, e perceber que toda a gente foi afetada, de uma maneira ou de outra, mas que não nos podemos resignar a estas adversidades. No teatro, nasceu um vazio, essencialmente financeiro, mas não só. A pandemia afetou a nossa cultura, transformou a forma de pensar e de agir, e gerou uma necessidade de fazer coisas diferentes e melhores. A vontade de inovar, de abrir a possibilidade de representar online a outras companhias, tornou esta ideia possível, e abriu um caminho enorme a explorar.
Para poder fazer parte desta experiência inédita, que tem o custo de 5 euros, só tem de comprar bilhete aqui: https://bit.ly/comprarbilhete_agala, e acompanhar o percurso de cada personagem, ao seu próprio ritmo!
DJ’s em Direto”: Alph e Maxbolt dão ritmo às noites de sábado
Os DJ’s Alph e Maxbolt vão dar ritmo às noites de sábado, a 1 e 8 de agosto, com atuações em direto no Facebook Juventude Interactiva, a partir das 22h00.
O DJ Alph, de Palmela, inaugura este palco virtual no dia 1, com um set de música eletrónica centrado na vertente Deep Tech. No sábado seguinte, dia 8, o DJ Maxbolt vai proporcionar uma hora de sonoridades Tech House.
Numa altura em que a pandemia COVID-19 impossibilita a realização deste tipo de espetáculos ao vivo, o Gabinete da Juventude da Câmara Municipal de Palmela lança a iniciativa “DJ’s em Direto”, para levar a casa das/os jovens e não só bons momentos de música e entretenimento.
Depois da sua participação no The Voice Portugal em 2019, Isaac Pimenta lança agora um novo single.
Chama-se “Recomeçar” e é a primeira faixa do EP “Segredos” (que sairá em Setembro).
"Recomeçar" é o início de um caminho de auto-descoberta pessoal e musical que Isaac tem vindo a fazer ao longo dos últimos dois anos. "A experiência, os erros, as derrotas e os sucessos fazem parte desse percurso, e há que "abraçar" essas várias condições que se cruzam no caminho, pois é em cada uma dessas experiências que o pensamento evolui." - refere o autor.
A letra foi escrita do autor para o autor e é possível perceber que Isaac Pimenta tem a certeza do que quer, e que está determinado a alcançar os seus objetivos, mas só o pode fazer quando tiver a certeza de “tudo aquilo que é”, mas para isso é preciso experienciar, errar, cair e levantar novamente, mantendo a postura perante os obstáculos que vão surgindo ao longo do caminho.
A música foi composta por Isaac Pimenta e produzida com a colaboração de Afonso Alves AKA Nort.
Iniciativa pretende dar a conhecer as licenciaturas em Cinema, Conservação e Restauro e Som e Imagem aos potenciais interessados
A Escola das Artes da Católica no Porto está a preparar um conjunto de sessões online para todos aqueles que tenham interesse em conhecer as licenciaturas em Cinema, Conservação e Restauro e, ainda, em Som e Imagem. Além dos diretos – que decorrem a 29, 30 e 31 de julho, às 18h00, no Facebook e Youtube –, a Escola irá organizar visitas virtuais aos diferentes espaços da Faculdade e disponibilizar, nas suas plataformas, depoimentos de alunos e informações sobre cada um dos cursos.
Esta é uma oportunidade para conhecer o corpo docente, as instalações e equipamentos da Escola das Artes, além de permitir aos alunos conhecer o programa de exposições, sessões de cinema, conferências e residências artísticas – iniciativas que pretendem reforçar a posição da Escola como um centro cultural ativo e aberto à comunidade.
Candidaturas abertas para a nova licenciatura em Cinema
Relembre-se que as candidaturas para a nova licenciatura em Cinema – um dos cursos apresentados neste conjunto de dias abertos – já estão abertas. O curso segue um modelo inovador de ensino, centrando-se no desenvolvimento de projetos reais que integram as diversas competências técnicas, profissionais e teóricas do Cinema. A formação destaca-se, ainda, pelo acompanhamento técnico e artístico de realizadores e criativos das diferentes áreas do Cinema, como João Salaviza, Salomé Lamas, João Braz, Luís Urbano (produtor que entrou recentemente na Academia de Hollywood), Rui Poças, João Canijo ou Gabriel Abrantes. Mais informações sobre a formação disponíveis em https://www.porto.ucp.pt/campanhas/licenciaturacinema/.
A Câmara Municipal de Sines organiza hoje dois concertos online para assinalar a data em que o FMM Sines - Festival Músicas do Mundo 2020, cancelado devido à pandemia da Covid-19, deveria estar a realizar-se desde 18 e até 25 de julho.
Para assinalar os dias em que o festival devia ocorrer, a Câmara Municipal de Sines organiza hoje, dia 22 de julho, às 21h00, o evento online "Voltaremos a sentir esta alegria".
Neste evento, acessível em www.fb.com/fmmsines serão transmitidas "showcases" da cantora portuguesa Maria João (acompanhada nos teclados e eletrónica por João Farinha) e do artista Melingo, figura do rock e tango da Argentina.
Na mesma sessão, serão divulgados os primeiros artistas programados para a edição de 2021 do festival.
Criado em 1999, o FMM Sines - Festival Músicas do Mundo é um festival de música realizado no concelho de Sines, Costa Alentejana, Portugal, todos os meses de julho.
Organizado pela Câmara Municipal de Sines, mais do que um festival de “world music” ou música de raiz tradicional, o FMM Sines é um festival que procura as músicas do mundo reais como são feitas e vividas no nosso tempo: músicas miscigenadas, marcadas pelos contactos entre artistas de origens geográficas e culturais diferentes, devedoras dos movimentos de ideias e pessoas que definem a contemporaneidade.