É inaugurada esta sexta-feira, 7 de agosto, na Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo, em Loulé, a exposição de fotografia "Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra".
Os resultados deste prémio foram divulgados no passado dia 18 de julho e Loulé é o primeiro local onde a exposição do “Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra” é publicamente apresentada.
“Prémio Estação Imagem” é o principal prémio internacional de fotojornalismo que se disputa anualmente em Portugal desde 2010. Acolhe também candidaturas de fotojornalistas dos PALOP e da Galiza, e dos fotojornalistas portugueses aí residentes. O fotojornalista José Sarmento Matos foi o grande vencedor desta 11ª edição. Trata-se de uma reportagem em torno dos dramas de uma família luso-venezuelana na sua migração de regresso a Portugal com imagens obtidas na Madeira e naquele país do Caribe mergulhado numa profunda crise humanitária.
Para Fotografia do Ano, a escolha dos jurados foi para uma foto de Leonel de Castro obtida durante uma reportagem na cidade da Beira, em Moçambique, na sequência da destruição provocada pelo furacão Idai. O fotojornalista da Global Imagens obteve também o prémio na categoria Assuntos Contemporâneos e ainda uma menção honrosa na categoria Vida Quotidiana, cujo prémio foi atribuído a Gonçalo Fonseca. Nas restantes cinco categorias, o júri internacional premiou os fotojornalistas Rui Duarte Silva/Notícias, Ana Brígida/Artes e Espetáculos, Carlos Folgoso Sueiro/Ambiente, António Pedro Santos/Série de Retratos e Rodrigo Antunes/Desporto. A Bolsa Estação Imagem 2020 Coimbra foi este ano atribuída ao fotojornalista Ricardo Lopes, que se propõe desenvolver um trabalho sobre as tradições rurais e conhecimento popular no interior do país, que caminham para o desaparecimento com uma população envelhecida e dispersa.
A inauguração da exposição irá decorrer pelas 18h00, com a entrada condicionada a um limite máximo de 10 pessoas de cada vez no interior do espaço e ao uso obrigatório de máscara.
A exposição pode ser visitada até 12 de setembro, no seguinte horário: de terça-feira a sábado, das 10h00 às 16h30.
CABRITA: OBRAS NA COLEÇÃO DE SERRALVES é uma exposição a ser apresentada no Museu Municipal de Caminha, pelas 18 horas de dia 07 de agosto. A cerimónia de inauguração contará com as presenças dos Vice- Presidentes da Fundação de Serralves, Isabel Pires de Lima e Manuel Ferreira da Silva e do Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Luis Miguel Alves.
SERRALVES EXPÕE OBRA DE CABRITA REIS EM CAMINHA
CABRITA:OBRAS NA COLEÇÃO DE SERRALVES
DE 08 AGO2020 A 29 NOV 2020
MUSEU MUNICIPAL DE CAMINHA
Inauguração: 07 AGO ÀS 18H00
No âmbito da parceria estabelecida com o Município de Caminha, a Fundação de Serralves apresenta no Museu Municipal de Caminha a exposição CABRITA:OBRAS NA COLEÇÃO DE SERRALVES.
Esta iniciativa integra-se num programa de exposições e apresentação de obras da Coleção de Serralves, especificamente selecionadas para vários espaços, com o objetivo de tornar este acervo acessível a públicos diversificados de todas as regiões do País. Serralves cumpre, assim, a sua missão ao promover o alargamento da rede de acesso e de aproximação de públicos variados à arte e à cultura em mais de 30 municípios.
A exposição reúne um conjunto de obras de Pedro Cabrita Reis (Lisboa, 1956) pertencentes à Coleção de Serralves, oferecendo uma perspetiva sobre a evolução formal e conceptual da obra do artista ao longo das décadas de 1980 e 1990.
Com reconhecimento internacional consolidado, o trabalho de Cabrita tornou-se crucial para o entendimento da escultura a partir de meados da década de 1980. A sua complexa obra, caracterizada por um idiossincrático discurso filosófico e poético, engloba uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas de materiais encontrados e de objetos manufaturados. Utilizando materiais simples e submetendo-os a processos construtivos, Cabrita recicla reminiscências de gestos, ações, objetos e espaços primordiais do quotidiano. Centradas em questões relativas à condição humana e a conceitos paradigmáticos como o sagrado, a morte, a casa e a memória, as suas obras adquirem um sugestivo poder de associação que, transpondo o visual, alcança uma dimensão metafórica.
Produção: Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto
No dia 7 de agosto, o canal Casa e Cozinha festeja o Dia Mundial da Cerveja com o especial “Tarde de Petiscos”, apresentando três propostas refrescantes para acompanhar esta bebida e usufruir dos dias longos e quentes característicos deste mês.
Neste especial, vamos conhecer as sugestões de petiscos elaborados pelos chefs Julius, Maria José Sousa e Pablo Vivari para acompanhar com uma cerveja bem fresquinha: desde as sanduiches, aos petiscos, tudo será uma óptima desculpa para beber uma cerveja.
Festival Internacional de Teatro de Setúbal - XXII Festa de Teatro
Mais um ano, mais uma volta ao sol, mais uma Festa do Teatro!
Para vocês, em todo o seu esplendor, segue agora a nossa programação em vários formatos e feitios!
Ao fim de 22 Edições, o Teatro Estúdio Fontenova e o Festival Internacional de Teatro de Setúbal guardam memórias diversas: peripécias artísticas; constrangimentos económicos; decisões e mudanças políticas. A memória de 2020 manter-se-á e, queremos acreditar, que em parceria com o Município de Setúbal, co-organizador do Festival, a Festa do Teatro se realizará com o mesmo espírito de família na qual crescemos.
O que pode fazer uma companhia de Teatro em Setúbal?
Pode tanto quanto couber no nosso coração. O Festival Internacional de Teatro de Setúbal é feito também por quem nos tem acompanhado, seja durante a Festa do Teatro ou nas diversas produções do TEF, este ano em particular incluímos na nossa programação e equipa trabalhadores das artes da nossa comunidade para os quais que possamos contribuir um pouco mais na sua sustentabilidade. Comunidade essa para a qual nos viramos, criando este ano 22 vídeos, assinalando as nossas 22 Edições, com comércio local (locais a visita), criando assim uma rota representativa do Festival para o local em que se insere.
Menos é mais. Nem sempre a quantidade é representativa de qualidade. Reunimo-nos este ano à volta de uma Secção Oficial com menos companhias, maioritariamente nacionais e uma Secção Off reduzida. No entanto, nunca tanto como este ano valorizámos o diálogo e a escuta. Procurámos saber como estávamos e do que precisávamos, do que podíamos fazer por quem está mais próximo. Do norte ao sul do país, várias são as companhias que integrarão o programa, algumas trazendo uma estreia (Hotel Europa), outras marcando presença pela primeira vez no Festival (Teatro do Noroeste, Teatro Extremo e Companhia Mascarenhas-Martins), não contando com os participantes da Secção OFF - Mais Festa.
Contamos este ano com 18 espectáculos de Teatro, entre outros espectáculos de música, projecção de curtas-metragens e conversas de teatro!
Gratas e gratos por nos lerem e estarem presentes.
Stéphane (Alain Chabat) tem uma vida agradável no País Basco, com os seus dois filhos, já adultos, a sua ex-mulher e a sua profissão de chef. Ele encontra uma nova emoção com Soo (Doona Bae), uma jovem Sul Coreana, com quem se envolve nas redes sociais. Num impulso, decide ir para a Coreia ter com ela. Quando chega ao aeroporto de Seul, um novo mundo aguarda-o.
Teatro Experimental de Cascais estreia “Camino Real” de Tennessee Williams ao ar livre
Em cena de 7 a 20 de Agosto | 3ª feira a Domingo, às 18h00
CAMINO REAL é uma das peças mais controversas de Tennessee Williams, não só pela estética do seu texto cénico, como também devido à critica nele implícita à ideologia dominante do imperialismo., Graça P. Corrêa – versão e dramaturgia da produção.
Créditos: Ricardo Rodrigues.
Elenco: Francisco Monteiro Lopes, João Pecegueiro, Leando Paulín, Luiz Rizo, Renato Pino, Rodrigo Cachucho, Sérgio Silva, Teresa Côrte-Real e os alunos finalistas da Escola Profissional de Teatro de Cascais (ver elenco completo no fim do texto)
Com uma reinvenção e adaptação constantes a esta nova fase de pandemia mundial, o Teatro Experimental de Cascais estreia a sua segunda produção em menos de um mês, desta feita com uma proposta num palco diferente, para um programa de fim de tarde de Verão em total segurança e ao ar livre. “Camino Real”, de Tennessee Williams, estará em cena de 7 a 20 de Agosto, no Anfiteatro do Parque Marechal Carmona, em Cascais, com entrada de público pelo portão da Casa Museu Condes de Castro Guimarães. É também aqui que funcionará a bilheteira, de Terça-feira a Domingo, das 15h00 às 18h00. Esta produção conta, no elenco, com a participação de 40 alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais, 33 deles finalistas.
Embora o tempo histórico de Camino Real nunca seja enunciado pelo autor, “torna-se evidente que a peça alude à sociedade ferozmente capitalista dos EUA” (algures nos anos 30), começa por explicar Graça P. Corrêa. A acção acontece “numa atmosfera opressiva de uma pequena aldeia sob um regime militar autoritário, [com] personagens como Marguerite Gautier (do romance e peça de teatro A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho), Dom Quixote e Sancho Pança (do romance de Cervantes), a cigana Esmeralda (do romance Notre-Dame de Paris, de Victor Hugo) e o Barão de Charlus (do romance Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust)” a interagir com “figuras históricas reais, tais como o poeta Romântico Lord Byron e o famoso libertino Giacomo Casanova.”, contextualiza.
Desta forma, torna-se desafiante definir o género do texto, que foge ao drama psicológico convencional de Tennessee Williams. Quem o diz é Graça P. Corrêa, que o enquandra como uma obra “permeada de um onirismo poético muitas vezes próximo do surrealismo, do absurdo e do expressionismo”. Nesta produção do Teatro Experimental de Cascais, como versão base é usada a segunda do dramaturgo, publicada em 1953 (Camino Real havia tido uma primeira composição em 1946), em que os elementos ficcionais do primeiro texto surgiram mais completos e encorajados.
“Todos os anos apresentamos uma produção com os finalistas da Escola Profissional de Teatro de Cascais, e este não poderia fugir à regra. Fazêmo-lo ao ar livre, mais tarde do que o habitual, mas com a certeza, desde o início, de não deixar para trás esta tradição anual. É muito importante o regresso e o apoio de todos nesta nova fase e, por isso mesmo, também adaptámos o contexto e apresentamos este “Camino Real” numa atmosfera completamente diferente e também desafiante para todo o elenco e produção, para podermos também oferecer uma proposta diferenciada ao público. Neste momento, e em ensaios há várias semanas, estamos ansiosos por mais esta estreia, a segunda em menos de um mês, que conta com verdadeiras revelações dos nossos alunos, ao lado de um elenco experiente que aporta muito valor ao resultado final”, refere Fernando Alvarez, responsável de Programação, Cenografia e Figurinos do Teatro Experimental de Cascais.
Com encenação de Carlos Avilez, e versão de Graça P. Corrêa, esta história garante um programa familiar diferente, numa proposta cultural descontraída e extremamente enriquecedora para todas as idades.
Ideal para um final de tarde em família, esta peça é recomendada para maiores de 12 anos e estará em cena, no Parque Marechal Carmona (entrada pela Avenida Rei Humberto II de Itália, Museu Condes de Castro Guimarães), de 7 a 20 de Agosto, todas as semanas de Terça-feira a Domingo, às 18h00. Para informações e/ou reservas: 214 670 320 | 968 780 966.
CAMINO REAL
de TENNESSEE WILLIAMS
CAMINO REAL
de TENNESSEE WILLIAMS
versão | dramaturgia GRAÇA P. CORRÊA
encenação CARLOS AVILEZ
cenografia | figurinos FERNANDO ALVAREZ
coreografia NATASHA TCHITCHEROVA
canto e voz ANA ESTER NEVES
desenho de som HUGO NEVES REIS
assistência de encenação RODRIGO ALEIXO
direcção de montagem MANUEL AMORIM
montagem RUI CASARES
mestra de guarda-roupa ROSÁRIO BALBI
execução de guarda-roupa LUÍSA NOGUEIRA, MILA CUNHA
fotografias de cena RICARDO RODRIGUES
produção RAUL RIBEIRO
secretariado MARIA MARQUES
contabilidade ANA LANDEIROTO
assistência de figurinos, adereços e maquilhagem RICARDO REIS
assistência ao espectáculo DAVID BALBI, SOFIA RAMOS
manutenção de guarda-roupa CLARISSE RIBEIRO
interpretação FRANCISCO MONTEIRO LOPES, JOÃO PECEGUEIRO, LEANDRO PAULÍN, LUIZ RIZO, RENATO PINO, RODRIGO CACHUCHO, SÉRGIO SILVA, TERESA CÔRTE-REAL
e ANA GARCIA, BALTASAR MARÇAL, BEATRIZ DOMINGUES, CAROLINA FERRÃO, DAMIAN IACOB, DANIELA D’OR, DIOGO GUIMARÃES, DIOGO LETRA, DIOGO NUNES, FRANCISCA PORTELA, GABRIELA NEVES, INÊS SARAMAGO, INÊS PROENÇA, INÊS RIBEIRO, IZABELA REIS, JAIME GAMBOA, LARA SANTOS, LARA SOARES, LEANDRO DA COSTA, MARCO SÁ PEDROSO, MARIA ALMEIDA, MARIA FONSECA, MARIANA LOPES, MATILDE GRAÇA, NUNO PERESTRELO, RITA ROQUE, ROSANA MARINHO, SAMANTA CORREIA, SARA JORGE, SOFIA MORAIS, SUSANA LUZ, TÂNIA FERREIRA, TOMÁS CANTEIRO
finalistas da ESCOLA PROFISSIONAL DE TEATRO DE CASCAIS
12 E 13 DE SETEMBRO Pequeno Auditório no Centro Cultural de Belém Transmissão em direto na RTP Palco
Este ano realiza-se a 18ª edição da Festa do Jazz, um dos mais importantes festivais de jazz feito por músicos portugueses, com o melhor da música improvisada. É um acontecimento único em Portugal que mostra que o jazz português se deixa inspirar, num momento de encontros entre gerações e diversos elementos e públicos: músicos, estudantes, produtores e amantes do jazz.
A Festa do Jazz realiza-se, pela primeira vez, no Centro Cultural de Belém e conta com uma parceria inédita com aRTP.Face às condições atuais da pandemia, esta edição não terá público presencial, porém os concertos são transmitidos em direto e todos os conteúdos estão disponíveis gratuitamente na plataforma da RTP Palco (programação completa no anexo).
A Associação Sons da Lusofonia (ASL) com direção artística do músico Carlos Martins, programa, organiza e produz a Festa do Jazz que culmina num fim-de-semana de concertos e outras atividades que permitem refletir sobre o momento que esta área da cultura vive atualmente.
Desde a sua primeira edição que a Festa do Jazz se dedica a apoiar os músicos de jazz portugueses. Em 2020 esse apoio torna-se ainda mais urgente e relevante devido às dificuldades que os técnicos, produtores, músicos e todos os envolvidos nesta área enfrentam. Assim, a Festa do Jazz 2020 associa-se ao Fundo de Solidariedade com a Cultura lançado pela Santa Casa da Misericórdia, GDArtes, Audiogest e GEDIPE através da recolha de donativos, via website Associação Sons da Lusofonia, que revertem a 100% para o fundo.
O jazz sempre foi uma música de resistência e de coragem.
Coragem para fazer oposição social e política a acontecimentos de tendência normalizante mas também oposição cultural, incluindo a luta pessoal e coletiva contra a resistência ao novo e ao risco, e muitas vezes um ato de coragem criativa contra a banalização da vida em sociedade.
Assim começa o “Livro Festa do Jazz” que é lançado no dia 12 de setembro, com presença de José Dias, Gonçalo Frota e Carlos Martins e que marca o arranque de toda a programação da Festa do Jazz 2020. Um livro que conta a história da Festa do Jazz que, em muitos pontos, se confunde com a história contemporânea do jazz em Portugal e traça o perfil de alguns dos seus intervenientes.
A programação de dia 13 de setembro, domingo, arranca com o debate “Portugal, Jazz e a questão racial” com Mamadou Ba (SOS Racismo), Maria João e Selma Uamasse. O jazz tem na sua génese uma forte ligação às comunidades negras, aos seus ritmos e formas de interpretação musical. Neste debate pretende-se recuperar essas referências históricas, trazendo-as para a atualidade de forma a refletir sobre o momento atual que vivemos no que diz respeito às questões raciais mas também de diferença de género.
Durante dois dias, o CCB recebe uma enorme variedade de artistas e propostas musicais. Pelo palco do Pequeno Auditório passam Tomás Marques Quarteto, Andy Sheppard Quarteto, o projeto Volúpias + Rodrigo Pinheiro, João Barradas a solo, Ricardo Toscano Trio e ainda um encontro de grandes músicos de jazz no panorama português Carlos Martins / João Paulo Esteves da Silva / Carlos Bica / João Lobo.
De destacar a Homenagem a Bernardo Sassetti com participação de João Mortágua (saxofone alto), João Pedro Coelho (piano) e os seus acompanhantes de sempre, Carlos Barretto (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria), assim como a sessão de encerramento no dia 13 de setembro, pelas 22h00, com Maria João e Carlos Bica.
A Festa do Jazz 2020 volta a incluir na sua programação o Encontro Nacional de Escolas, permitindo que novos talentos do jazz nacional possam mostrar o seu trabalho e valor, integrados numa programação de excelência. JB Jazz Clube, Art'J - Jobra, JAHAS Rockschool Porto, Curso Profissional de Instrumentista de Jazz da Bemposta, ESMAE - Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, Universidade Lusíada de Lisboa e Universidade de Évora são as escolas que participam desta iniciativa na edição deste ano.
Tal como tem acontecido nas edições anteriores, serão atribuídos os Prémios RTP/Festa do Jazz consolidando a parceria entre a Associação Sons da Lusofonia e a RTP, que promove a música improvisada portuguesa e dá a conhecer ao público os melhores músicos nacionais de cada ano.
The New Art Fest prossegue a sua programação dedicada à arte chinesa da Geração Milénio, na quarta edição do mais importante festival de media arte em Portugal.
A par da exposição GenY, online desde 9 de julho, é agora a vez do BIT STREET Hong Kong, uma colaboração com Videotage, uma das mais relevantes instituições chinesas dedicadas à media arte, e a sua nova unidade de trabalho, Content Lab e da MOP.
Bit Street é uma das secções do New Art Fest. O seu objetivo é levar a arte de base tecnológica ao grande público através das ruas, fachadas, montras e dispositivos eletrónicos, criando por esta via um circuito urbano dedicado à chamada media art, ou new media.
Bit Street Hong Kong será exibido on-line no site do festival e nos 51 paineis electrónicos TOMI Lx da MOP, em Lisboa, durante o meses de Agosto e Setembro e no site do Festival.
Com curadoria de Isaac Leung , a exposição apresenta uma seleção pequenos vídeos de 4 artistas, que questionam como a produção de espaços físicos fictícios, através da tecnologia digital, pode criar experiências sensoriais alternativas, redefinindo as noções de materialidade e imaterialidade do espaço através da imagem em movimento.
Ao serem agora exibidas online e no espaço público, no meio de uma pandemia, o projecto explorará a forma como os espaços imaginados pelos artistas irão ser percebidos num cenário virtual, e para além dele.
BIT STREET Hong Kong contará ainda com os seguintes destaques:
Paralelamente prosseguem as exposições online do The New Art Fest ‘20:
GEN Y, com uma mostra de trabalhos de 12 artistas chineses da Geração Y
MAKER ART – PANDEMIA, onde poderá conhecer o trabalho de 50 artistas selecionados numa convocatória aberta internacional (Open Call) subordinada ao tema ”Pandemia”.
Com direção artística de António Cerveira Pinto, The New Art Fest é uma produção da Ocupart.
Até ao final de agosto, os espaços públicos do concelho da Moita são o palco para artes performativas, cinema, música, teatro, entre outras iniciativas, no âmbito do programa Cultura em Movimento 2020, promovido pela Câmara Municipal da Moita, Juntas de Freguesia e Movimento Associativo.
No próximo fim-de-semana, decorrem as seguintes iniciativas:
7 de agosto | sexta-feira | 19:00h às 21:00h
Animação de rua em veículo móvel | Percurso pelo concelho
DANÇA COM A ACADEMIA DE DANÇA ALMA LATINA DA SOCIEDADE FILARMÓNICA ESTRELA MOITENSE
Destinatários: Público em geral | M/6 anos
Duração: 2 horas.
Direção: Luís Pascoeiro | Interpretação: Sorin Pojar e Lara Neto | Eduardo Proença e Laura Cardoso | Eduardo Velez e Bruna Velez | Diogo Fernandes e Constança Fernandes | Yasmin Pires e Leonor Gaspar
Mais informações pelo telefone 933 003 654
Organização: Câmara Municipal da Moita
8 de agosto | sábado | 10:00h
Parque Municipal da Moita
SÁBADOS A LER EM FAMÍLIA
Um Tubarão na Banheira de David Machado, com Maria João Silva
Destinatários: Crianças e famílias | M/7 anos
Duração: ± 45 min.
Lotação máxima: 20 participantes
“Imagine-se, um dos protagonistas é um tubarão que entra dentro de casa e dorme numa banheira. Mas este tubarão mais ou menos bem comportado também anda de carro e vai à escola. Parece mentira? Só para quem não acredita no poder dos pensamentos. O Tubarão na Banheira é um livro de grande encanto, ao qual não faltou inspiração literária e criativa.”
Entrada gratuita, com reserva obrigatória pelo telefone 933 003 654
Organização: Câmara Municipal da Moita
8 de agosto | sábado | 19:00h às 21:00h
Animação de rua em veículo móvel | Percurso pelo concelho
MÚSICA
MUGSY LTMS AND MEDI SOUND STATION + INDIAN MAN
Destinatários: Público em geral | M/6 anos
Duração: 2 horas.
Mais informações pelo telefone 933 003 654
Organização: Câmara Municipal da Moita
MUGSY LTMS AND MEDI SOUND STATION
Mugsy é um músico do concelho da Moita que iniciou a sua carreira em 2000. Através de ritmos envolventes e pacificadores, o seu New Roots Reggae faz-nos viajar até uma Jamaica dos dias de hoje, sem perder as raízes de uma tradição musical riquíssima.
Mugsy conta já com vários álbuns de originais e neste momento prepara Wailing e Monkeys que serão lançados antes do final de 2020.
Indian Man é um músico do concelho da Moita no ativo desde 2012. As suas músicas têm como base o hip-hop com um espectro musical amplo, passando também pelo R&B contemporâneo.
Para além de mixtapes, conta ainda com um álbum de originais e recentemente lançou o EP "E Eu?”.
Tem atuado em diversos locais, destacando-se as atuações nas Semanas Académicas de Setúbal, Copenhagen Bar em Lisboa, Maus Hábitos no Porto e nas Festas do Vale da Amoreira e Baixa da Banheira.
Esta oficina tem como objetivo estimular e ativar o movimento do corpo através de exercícios de aquecimento, alongamento e condição física. Serão desenvolvidas atividades de pesquisa do domínio do corpo, que estimulam as funções motoras, percetivas e afetivas. Através de uma abordagem recreativa e descomprometida, pretende-se conduzir a criação de um diálogo entre a mente e o corpo e contribuir para assimilar a importância do corpo em movimento, que assume um papel fundamental no nosso quotidiano, explorando a expressão corporal como
forma de conhecimento, indispensável para vivermos presentes, críticos e participantes ativos em sociedade.
Entrada gratuita, com reserva obrigatória pelo telefone 933 003 654
Organização: Câmara Municipal da Moita
Visando a segurança de todos, as iniciativas seguem medidas rigorosas, garantindo todas as condições para uma experiência segura. O Cultura em Movimento cumpre todas as normas da Direção-Geral de Saúde para o setor da cultura.
A participação nas atividades do Cultura em Movimento requer inscrição prévia através do número 933 003 654, no horário de segunda a sexta-feira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h (máximo de cinco reservas por pessoa). O programa está sujeito a alterações, sendo periodicamente avaliado de acordo com as indicações da DGS, e pode ser consultado emwww.cm-moita.pt.
No espaço público de Atendimento da EMARP, até ao próximo dia 7 de Agosto pode visitar a exposição “Amigos (im)Perfeitos”, do fotógrafo Carlos Filipe.
Muitos animais vivem, crescem e morrem nas ruas. Por vezes têm sorte e encontram uma família que os adota porque acontece ou porque contactam as associações de defesa dos animais. E estes, são finais felizes.
Agora imaginem um gato cego, um cão sem uma pata. Estes animais, na sua esmagadora maioria, não têm sorte nenhuma. Atrevemo-nos até a dizer que, para muitos de nós, é uma surpresa descobrir que existem animais deficientes.
Estes animais agora existem. E existem (também) porque o Carlos Filipe encontrou o Boris, um cão com dois meses, recolhido na beira de uma estrada com uma corda roída atada ao pescoço e cheio de problemas físicos.
Para Carlos Filipe o Boris foi a inspiração de uma nova paixão na arte de fotografar, a fotografia de animais… e animais especiais. A procura por novos modelos levou o fotógrafo a contactar as associações de defesa de animais que providenciam cuidados veterinários a animais resgatados, muitas vezes em precárias condições de sobrevivência, promovem a esterilização com o objetivo de impedir o aparecimento de novas ninhadas abandonadas nas ruas ou simplesmente arranjam alimentos para os animais que abrigam.
Só que este contacto com as associações mostrou o mundo de dificuldades económicas em que elas se movem. Aí surgiu a ideia de levar a cabo uma sessão fotográfica cujos lucros revertessem integralmente para quem cuida destas animais.
E assim, pela mão e através da objetiva de Carlos Filipe, surgiram os “Amigos (im)Perfeitos”, uma galeria de animais únicos com histórias extraordinárias, muitas vezes pautadas pela tragédia, que enfrentaram as amputações, a cegueira, a paralisia, os traumas originados pela maldade humana - mas que dão exemplos de coragem e provas vivas de amor por quem os acolheu e os abraçou sem olhar às suas diferenças.
Esta exposição oferece ainda aos visitantes a possibilidade de poder, com a ajuda do seu telemóvel, digitalizar o código existente em cada fotografia para assistir ao vídeo sobre cada um dos animais, tornando a experiência muito mais interativa.