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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

CINETEATRO LOULETANO ANUNCIA NOVA TEMPORADA COM PROGRAMAÇÃO DE REFERÊNCIA A SUL

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O Cineteatro Louletano, equipamento cultural do Município de Loulé, está a anunciar a sua nova programação artística para o período entre setembro e dezembro deste ano. A nova grelha de propostas reflete uma aposta ambiciosa, exigente e muito vincada na pluralidade musical, na integração do meio artístico louletano e da região, bem como um enfoque muito significativo nos seus cinco principais eixos estratégicos de programação: arte para a infância; cruzamento entre criadores locais e reconhecidas figuras do panorama nacional através de encomendas musicais; arte inclusiva através da dança contemporânea, com envolvimento ativo das IPSS’s locais; diálogos experimentais e multidisciplinares entre som/música e imagem, aliados a abordagens exploratórias em torno da arte sonora (festival Som Riscado); e uma auscultação artística de médio-longo prazo (numa visão que convoca o teatro e a fotografia) do território louletano no que toca às suas identidades, dinâmicas e devir sociológico.
Recorde-se que depois de vários meses de interregno devido à pandemia, o Cineteatro apresentou nos meses de maio, junho e julho uma programação online de estímulo e apoio financeiro ao meio artístico local, a qual obteve um assinalável impacto e registou perto de 170 mil visualizações nas áreas da música e teatro/performance (envolvendo 15 artistas em nome individual e 5 estruturas associativas), além de mais de 7000 visualizações no campo do cinema (numa parceria com a associação algarvia Plutão de Verão em torno do universo das curtas-metragens).
A temporada do Cineteatro inicia-se com o ciclo “Implikação” e centra-se numa reflexão pertinente e urgente em torno do fenómeno turístico e das consequências da covid-19 nessa área e no que está a mudar nas cidades. A 8 de setembro, pelas 18h00, no Palácio Gama Lobo, o encenador Tiago Correia, a arquiteta Teresa Valente e o fotógrafo Filipe da Palma debatem esta temática, seguindo-se a 12 de setembro, pelas 21h30, no Cineteatro o primeiro espetáculo da temporada com a inquietante peça de teatro “Turismo”, numa coprodução com o Teatro Municipal do Porto.
No campo teatral, destaque ainda para as estreias nacionais de duas peças de estruturas profissionais sediadas em Loulé: a Mákina de Cena com a criação “Dois perdidos no horror elíptico da sobremodernidade”, a 26 de setembro; e a Folha de Medronho – Artes Performativas, com “As Primas de Godot”, a 6 de novembro (ambas integradas na Bolsa de Apoio ao Teatro 2020 dinamizada pela autarquia louletana). A ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve também marca presença no palco do Cineteatro com a peça “Instruções para abolir o Natal” e o JAT – Janela Aberta Teatro apresenta “Algo de Macbeth”, uma sátira sociopolítica do nosso tempo numa coprodução do Cineteatro com o Teatro das Figuras.
Quanto à área musical, destaque desde logo para a estreia absoluta no palco do Cineteatro, a 20 de setembro às 19h00, da banda da nova música portuguesa mais aclamada e premiada dos últimos anos: Capitão Fausto. Igualmente imperdíveis são os concertos do Trio de Jazz de Loulé com Jorge Palma (celebrando o Dia Mundial da Música a 1 de outubro) e de Sofia Escobar com um ensemble de docentes do Conservatório de Música de Loulé – Francisco Rosado a 24 de outubro, ambos encomendas e integrando o ciclo “O Longe é Aqui”. O ecletismo musical da agenda passa ainda por nomes como Cristina Branco (que faz a estreia nacional no Cineteatro do seu novo disco “Eva” após uma residência artística em Loulé em 2019), Tiago Bettencourt, Orquestra Clássica do Sul, Pedro Moutinho com Isa de Brito, 5.ª Gala dos Fadistas Louletanos, Tuna Universitária Afonsina de Loulé, Orquestra de Jazz do Algarve (com convidado especial), MorTais e Stone Breaker, esta última com estreia nacional do seu primeiro disco “Hopes & Dreams” no ciclo “Ilustres Desconhecidos” no Auditório do Solar da Música Nova a 7 de novembro. Destaque ainda para o Festival Jovens Músicos 2020, numa parceria do Município de Loulé com a Antena 2 e a RTP, que traz a sul dois projetos da nova música erudita com talentos musicais de elevado nível: Tomás Marques Quarteto e Quarteto Tejo, respetivamente a 23 e 25 de setembro.
No que toca à dimensão multidisciplinar, entre 19 e 22 de novembro acontecerá o Som Riscado – Festival de Música e Imagem de Loulé – evento com um conceito inédito a sul do país –, mantendo exatamente a mesma programação artística que estava inicialmente prevista e já anunciada, da qual constam os seguintes nomes: Surma com Camille Leon & Inês Barracha; os Drumming GP com Joana Gama, Luís Fernandes e Pedro Maia; Victor Gama com a Orquestra Clássica do Sul; Frankie Chavez & Peixe no projeto “Miramar” em parceria com Jorge Quintela; a estreia nacional do primeiro disco do projeto algarvio “Grafonola Voadora & Napoleão Mira”; a nova criação dos Boris Chimp 504; a Sonoscopia; a Companhia de Música Teatral; e as bandas algarvias Kilavra, 2143, Mateus Verde e Heroin Holiday Big Band em colaboração criativa com alunos do curso de Imagem Animada da Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) da Universidade do Algarve.
Na oferta para a comunidade educativa, Marco Paiva apresenta a peça de teatro “Aldebarã” em contexto escolar, numa intervenção que inclui um atelier de expressão dramática para docentes e profissionais da área artística. A prestigiada Companhia de Música Teatral apresenta o projeto “Mil Pássaros”, que irá envolver dez jardins de infância do concelho de Loulé com performances, formação, instalações e espetáculo final durante os meses de outubro, novembro e dezembro, numa articulação inédita do Cineteatro com a comunidade pré-escolar louletana. A dupla Miguel Fragata & Inês Barahona traz a Loulé, em estreia absoluta a sul do país, a criação “Do Bosque para o Mundo”, abordando a temática dos refugiados para os mais novos e famílias, entre 9 e 14 de novembro. Em dezembro, de 7 a 11 de dezembro, numa coprodução do Cineteatro Louletano com o Centro Cultural de Belém, o espetáculo “Assim devera eu ser” (com um elenco de luxo: Catarina Moura, Sara Vidal, Celina da Piedade e Ricardo Silva) revisita a vida e obra de Amália Rodrigues no ano em que se comemora o centenário do seu nascimento, aqui a pensar no público pré-escolar, mais uma vez numa estreia a sul.
Na dança, a 6.ª edição do Festival encontros do DeVIR – Resgate, uma organização do DeVIR CAPa – Centro de Artes Performativas do Algarve, acontece a 18 de setembro e 9 de outubro com grandes nomes da cena nacional e internacional: Eduardo Fukushima (Brasil), Gregory Maqoma (África do Sul) e Francisco Camacho (Portugal). Já a realização do Fórum de Dança Inclusiva foi reagendada para os dias 1 a 4 de dezembro, marcando o início de uma colaboração regular com o renomado Grupo Dançando com a Diferença (sediado na Madeira), reflexo da estratégia programática do Cineteatro de privilegiar esta área nas próximas temporadas, numa estreita articulação e envolvimento das instituições de cariz social do concelho de Loulé. A dupla Diletta Bindi e Sara Montalvão traz a Loulé o projeto “Sombras” (coprodução do Cineteatro), que revisita a dança contemporânea para a comunidade escolar, e entre 27 e 31 de outubro Loulé dedica uma semana aos 25 anos da Companhia Olga Roriz, com estreia a sul da nova criação “Seis meses depois”, coprodução que o Cineteatro também integra juntamente com o Teatro Nacional D. Maria II e a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.
No cinema o grande destaque vai para a XIII Festa do Cinema Italiano, que se realiza entre 13 e 15 de novembro, para além do “Filme Francês do Mês”, numa parceria da autarquia com a Alliance Française Algarve, à segunda terça-feira de cada mês no Auditório do Solar da Música Nova. No que toca à rubrica regular “Conversas à Quinta”, os convidados são o coreógrafo Rui Horta e a dupla Nuno Catarino e Márcia Lessa, esta última a propósito do seu livro “Improvisando – A nova geração do Jazz português”.
Uma última nota para o ciclo de residências de apoio à criação artística nacional, que em 2020 envolve o coletivo composto por João Pedro Leal, Eduardo Molina e Marco Mendonça (teatro), Catarina Miranda (dança), Amarelo Silvestre (teatro), Pauliana Pimentel, Alex Cassal e Nuno Lucas (estes três criadores no âmbito do festival Verão Azul, organizado pela Casabranca) e o Mário Laginha Trio.
Toda a programação artística a realizar seguirá as regras de higiene e segurança emanadas pela Direção Geral de Saúde, estando os equipamentos Cineteatro Louletano e Auditório do Solar da Música Nova também já oficialmente credenciados com o Selo “Clean & Safe” do Turismo de Portugal.
Para mais informações e reservas os interessados podem contactar o Cineteatro Louletano pelo telefone 289 414 604 (terça a sexta-feira, das 13h00 às 18h00) ou pelo email cinereservas@cm-loule.pt Além disso, podem consultar a sua página de facebook – www.facebook.com/cineteatrolouletano ou o seu renovado website http://cineteatro.cm-loule.pt, ambos em permanente atualização, bem como a sua conta no instagram (cineteatrolouletano), existindo também a possibilidade de compra de ingressos nos locais aderentes ou on-line através da plataforma BOL, em https://cineteatrolouletano.bol.pt/
O Cineteatro Louletano é uma estrutura cultural no domínio das artes performativas da Câmara Municipal de Loulé e está integrado na Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e na Rede 5 Sentidos.

 

Primeira Semana da 17ª Edição do IndieLisboa

 

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Após uma semana intensa e surpreendente de festival, com várias sessões esgotadas, e muitos reencontros entre realizadores, programadores e espectadores, preparamo-nos para o arranque da segunda semana, com mais 6 dias na Culturgest, no Cinema São Jorge, na Cinemateca Portuguesa, no Cinema Ideal e no Capitólio. 
 
Depois de 14 sessões e 2 oficinas esgotadas até agora e muitas outras muito cheias, o sentimento transmitido pelos espectadores do IndieLisboa é de completa segurança dentro das salas (que seguem todos os procedimentos indicados pela Direcção Geral de Saúde) e de grande apreço pelos filmes já vistos e escolhidos pela equipa de programação. Queremos agradecer ao público esta confiança demonstrada e estamos ainda mais expectantes para a segunda semana de festival. 
 
Para além da sessão de abertura, com La Femme de Mon Frère, um filme de Monia Chokri, destaca-se o interesse nas estreias mundiais de Ana e Maurizio, de Catarina Mourão, Entre Leiras, de Cláudia Ribeiro, e O Fim do Mundo, de Basil da Cunha, destacam-se as sessões Todos os Mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra, filme que integra a secção Silvestre, as sessões Guelwaar e Borom Sarret + La Noire De...+ Tauw, ambas parte integrante da retrospectiva do Ousmane Sembène, a conversa sobre as retrospectivas presentes este ano no festival, a única das Lisbon Talks que decorreu de forma presencial na Esplanada da Cinemateca, "Forum 50 & Ousmane Sembène: O Cinema como Forma de Reflexão e Acção Política", que se prolongou até ao cair da noite e teve o apoio do Instituto Goethe e a Associação São Bartolomeu dos Alemães. No universo do IndieMusic, é de sublinhar o White Riot, sessão esgotada no passado dia 28 de Agosto, e que passa novamente hoje, dia 1 de Setembro, às 21h30 no Capitólio, assim como Show Me The Picture: The Story of Jim Marshall, sessão também ela esgotada que volta a repetir no próximo dia 3 de Setembro, às 21h30 no Capitólio. 
 
Com o chegar do primeiro fim-de-semana, acolhemos o público mais jovem, tendo esgotado todas as oficinas, recebemos o filme mais longo do festival, com 8 horas, The Works and Days (Of Tayoko Shiojiri in the Shiotani Basin), e filmes muito estimulantes como Vendrá La Muerte y Tendrá tus Ojos, de José Luis Torres Lleiva, A Febre, de Maya Da-Rin, Rizi, de Tsai Ming-Liang, e Si Yo Fuera el Inviero Miesmo, de Yasmin López. 
 
Foto: Uma sessão a acontecer na Esplanada da Cinemateca Portuguesa
 

Dia Internacional de Limpeza Costeira - Combate ao lixo marinho une organizações por todo o país

 

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  • As ações deverão decorrer entre os dias 19 e 27 de setembro de 2020.
  • As ações incidem sobre praias, linha costeira, margens de cursos de água e, pela primeira vez, no fundo marinho.

 

A Fundação Oceano Azul desafia organizações portuguesas dedicadas ao combate do lixo marinho, a assinalarem em conjunto o Dia internacional de Limpeza Costeira. Através de ações de recolha de lixo marinho levadas a cabo de norte a sul do país e nas regiões autónomas, este desafio pretende mobilizar de novo a sociedade civil e o público em geral para o problema do lixo marinho e para a necessidade de maior proteção do oceano.

Também pela primeira vez e em parceria com o “Projeto Quando +1 é = -1”, os centros de mergulho nacionais foram convidados a juntarem-se à iniciativa para celebrar este Dia Internacional, organizando ações de recolhas subaquáticas de lixo marinho.

Em 2019, com esta iniciativa foram recolhidas 13 toneladas de lixo marinho em 64 ações de limpeza costeira, as quais envolveram mais de 2300 voluntários e 100 organizações, tendo sido limpos 80 km da costa portuguesa. As organizações que pretendam aderir à iniciativa podem registar as suas ações de limpeza no website da Fundação Oceano Azul (aqui), onde também os cidadãos encontram a informação necessária para se juntarem nesta recolha de âmbito nacional.

Casino Lisboa acolhe até 1 de Setembro Instalação “StreamLight” de Margarida Valente

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Os visitantes do Casino Lisboa podem observar, até ao próximo dia 1 de Setembro, a instalação “StreamLight”, da autoria de Margarida Valente. Trata-se de um conjunto de 16 objectos iluminados feitos de materiais reutilizados, designadamente de desperdícios da indústria têxtil. A instalação poderá ser visitada no amplo espaço da Galeria de Arte, localizada na área circundante ao Arena Lounge. A entrada é livre.

 

“Usando uma linguagem semelhante à já utilizada anteriormente noutros projectos para espaços públicos, esta proposta baseia-se na suspensão de elementos com a mesma forma mas de diferentes dimensões que se encadeiam numa “corrente” de luz”, explica Margarida Valente.

 

“Os elementos, de cor branca, iluminados no seu interior permitem realçar as texturas e transparências dos materiais têxteis utilizados, como desperdício de collants de uma fábrica, reforçando mais uma vez o objectivo na reutilização desses materiais”.

 

“StreamLight” pretende criar uma leitura de conjunto a partir da articulação formal entre diversos elementos. É um projecto mais ousado pela forma como entra em diálogo com o espaço circundante, proporcionando uma relação sensorial entre o público e a própria instalação”, conclui Margarida Valente.

 

“StreamLight” reúne, assim, 16 objectos de diferentes dimensões e cujas composições integram variados materiais como, por exemplo, collants, redes têxteis, arames, cabos de aços ou madeiras.

 

Com um vasto currículo, Margarida Valente sempre se baseou na exploração de diferentes materiais, nas suas cores e texturas, e na forma como eles se combinam. O ponto de partida para cada peça é sempre definido pela alteração da função original dos materiais, ou de produtos que tenham já servido o seu propósito e possam ser, desta forma, reutilizados. As peças são sempre feitas à mão, e em edições limitadas.

 

A Galeria de Arte do Casino Lisboa acolhe, até 1 de Setembro, a instalação “StreamLight” da autoria de Margarida Valente. Esta mostra individual está patente ao público, entre as 15 e as 20 horas.

 

É de registar que o Casino Lisboa foi distinguido com o certificado “Clean & Safe” do Turismo de Portugal e aderiu ao serviço COVID OUT, Selo de Confiança, Clean Surfaces Safe Places, emitido pelo ISQ.

 

O acesso aos espaços do Casino Lisboa é livre, exceptuando as áreas de Jogo que são reservadas, por imperativo legal, para maiores de 18 anos.