A Casa das Artes de Famalicão tem preparada uma programação para o último trimestre deste incomum ano de 2020 que pretende oferecer aos seus públicos momentos de afloramento de emoções e pretextos para alimentar a esperança, importantes detalhes que vão sucumbindo à ditadura do distanciamento e das consequências da pandemia do Covid-19.
Outubro, novembro e dezembro são, por isso, meses decisivos para a construção da vida de todos os cidadãos e a Casa das Artes quer ver neles entalhada a sua missão cultural, edificando um corpo social revigorado pela esperança da vitória contra um inimigo invisível que nos vem condenando à catalepsia, ao esconder sorrisos e emoções por detrás de uma qualquer máscara.
Outubro arranca com a celebração do Dia Mundial da Música, com BOREALIS ENSEMBLE: ESTE SOM DE O MAR PRAIAR, um projeto musical que junta Sara Braga Simões (soprano), António Carrilho (flautas de bisel), Catherine Strynckx (violoncelo) e Helena Marinho (piano). “Este som de o mar praiar”, verso retirado da Mensagem (1934) de Fernando Pessoa, evoca os sons de um mar inatingível ou utópico, remetendo para uma dimensão essencial da identidade portuguesa, a sua complexa relação com o mar.
Em coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II, o Município de Loulé e a Casa das Artes de Famalicão, SEIS MESES DEPOIS: 25 Anos da Companhia Olga Roriz é o espetáculo que esta conceituada companhia de bailado apresenta em Vila Nova de Famalicão, aliás o local mais a norte do país a receber esta produção. Em SEIS MESES DEPOIS, a resiliência dos corpos de mãos dadas recuperam os lugares ao longe, num presente que se escapa por entre os pés. Num pós-Humanidade, SEIS MESES DEPOIS é um futuro próximo, em que – algo humanos, semi-deuses ou heróis – imaginamos a nossa existência em sete personagens ao acaso.
A pandemia gerou pandemónio e obrigou a todos reprogramarem as rotinas e planos. Não imune, a Casa das Artes reprogramou a sua dileta Poética da Palavra, com cinco momentos a ocorrerem em outubro e novembro (cinco espetáculos, dos quais quatro são coproduções e dois em estreia). Poética da Palavra evidencia como fundamentais o texto, a palavra, a voz e o trabalho de ator. Neste terceiro capítulo serão apresentados O AMANTE (coprodução) de Harold Pinter, com interpretação de Custódia Gallego e Virgílio Castelo, numa encenação de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu (9 de outubro); VÂNIA (coprodução e estreia), com texto e encenação de Luís Mestre a partir de Anton Tchékhov, David Mamet e Howard Barker e com interpretação de Ana Moreira, António Durães, Belisa Branças, Sílvia Santos e Tânia Dinos (30 e 31 de outubro); PARA ATRAVESSAR CONTIGO O DESERTO DO MUNDO, uma criação dos interpretes Lúcia Moniz e Pedro Lamares, num um exercício de intertexto entre dois poetas Sophia de Mello Breyner Andresen e Jorge de Sena (7 de novembro); AIRBNB E NUVENS (coprodução e estreia), uma radionovela com texto de Luísa Costa Gomes, encenação de Manuel Tur e interpretação de Diana Sá, Eduardo Breda, João Castro, Pedro Almendra e Teresa Arcanjo (14 de novembro, 21h, 75 min); WAKE UP (coprodução), a partir de Wake Up And Smell The Coffee de Eric Bogosian, uma cocriação de António Afonso Parra & Luís Araújo, com interpretação de António Afonso Parra (14 de novembro, 23h, 60 min).
Outro dos diletos momentos da programação anual da Casa das Artes é o Close-Up: Observatório de Cinema de Famalicão que decorre, neste que é o seu 5.º Episódio, entre 10 e 17 de outubro, sob o tema: CINEMA NA CIDADE. Criar ou visualizar cinema é um ato cultural que empolga e faz vibrar os sentidos. O programa gizado para cada episódio do Close-Up agrega uma panóplia de sugestões que permite ao espetador ser induzido em climas sensoriais sublimes.
Esta quinta edição do Close-up projeta-se orientada pelas relações do Cinema com a Cidade, no habitual encontro entre ficção e documentário, produção contemporânea e história do cinema.
Um dos destaques do programa são os filmes-concerto, que abrem e encerram a programação, reiterando o trabalho de criação no cruzamento de linguagens, nas sessões de abertura e encerramento: o rock corpulento dos Black Bombaim e a eletrónica de Luís Fernandes, na apresentação de uma banda sonora original e em estreia para A Idade de Ouro, o manifesto surrealista de Buñuel; será a voz de Cristina Branco e as novas formas do fado que sublimarão o encontro dos amantes em The River, poderoso exemplar da filmografia de Frank Borzage, um dos protagonistas da Hollywood clássica.
A música inebriantemente doce de TAINÁ vai desacerbar os dias de pandemia. Esta descendente de indígenas brasileiros não foge das suas realidades, nem finta a solidão, as contradições, os anseios, os impulsos, os desejos, que são comuns a toda a gente, mas que nem todos sabem expressar desta forma. Uma camada doce para a sobremesa dos nossos dias, para nosso deleite a 6 de novembro.
De novo, atravessando o Atlântico desde terras de Vera Cruz, ADRIANA CALCANHOTO traz Margem à Casa das Artes, o disco que fecha a trilogia marítima iniciada com “Maritmo” (1998) o primeiro que explicita a sua paixão pelo mar e “Maré” (2008), seu sétimo disco, que reforça a ambiência oceânica. Um espetáculo marcado para 22 de novembro.
“Próspero ano novo!” um erodido desejo que partilhamos até à exaustão no término da cronologia anual e que ninguém sentiu substantificado em 2020. Pois, bem, a 26, 27 e 28 de novembro, estreia PRÓSPERO na Casa das Artes, um espetáculo de teatro, com tradução, dramaturgia e encenação de Pedro Galiza e interpretação de Jorge Pinto, que emerge a partir de A Tempestade de William Shakespeare, numa Criação Ensemble - Sociedade de Actores, Coprodução Ensemble/Casa das Artes de Famalicão. Trata-se de uma estrutura cenográfica com uma monumental presença, inspirada num dos “Jardins de Acrílico” do pintor e escultor José Rodrigues, um espaço que confina, que desenha um território claro, uma interpretação algo claustrofóbica da ilha perdida de Próspero, mas, ainda assim, um espaço que, ao encarcerar a personagem, liberta o ator.
E por falar em pintura, “JORGE PINHEIRO - DA COLEÇÃO DE SERRALVES EM FAMALICÃO” vai ocupar o Foyer, de 4 de novembro a 23 de fevereiro de 2021. Jorge Pinheiro (Coimbra, 1931) é reconhecido como um dos nomes mais influentes do contexto artístico português da segunda metade do século XX, integrando o célebre grupo “Os 4 vintes” em 1968, juntamente com Ângelo de Sousa, Armando Alves e José Rodrigues.
No último mês deste ano que ficará marcado com destaque nos compêndios da História a programação da Casa das Artes propõe, a 4 de dezembro, PINÓQUIO, uma encenação de Xico Alves. “Tudo o que um sonho precisa é alguém que acredite que ele possa ser realizado.” Numa oficina comum de um homem comum, numa vila comum de Itália, o incomum acontece: este que, até ao momento, era apenas uma marioneta, vive! Pinóquio traz-nos esta história familiar de esperança, através dos olhos juvenis do protagonista que dá o nome a este maravilhoso espetáculo.
A 5 de dezembro, a vez à música com a recolocação do espetáculo Radio Gemini: Closer, com DAVID FONSECA: voz, guitarras, teclados, percussão; acompanhado por Paulo Pereira: teclado, programações, percussão, voz. Vai ser um espetáculo em cima de uma corda bamba entre imagens e sons, tão real e frágil como a vida, mas maior, mais alto e, se tudo correr bem, com confettis!
2020 encerra em termos programáticos com mais uma coprodução da Casa das Artes. No dia 12, sob a cena O PRIMO BASÍLIO, bailado em II atos a partir da notável obra homónima de Eça de Queirós, pela primeira vez desenhada em dança e sustentada pela música de compositores portugueses, pela Dança em Diálogos: Plataforma Coreográfica, com direção artística de Solange Melo e Fernando Duarte. Através de um bailado de base narrativo/literária, chega agora o momento de celebrar a obra carregada de paixão e intriga, de um dos vultos mais notáveis da literatura portuguesa do século XIX: Eça de Queirós (1845-1900).
Às quartas-feiras 2, 9 e 16 de setembro, a partir das 22h15
HISTÓRIArecorda uma das corridas mais emocionantes da História com a estreia, em exclusivo, de II GUERRA MUNDIAL: ATÉ À VITÓRIA
Série documental, assinala o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial e retrata em profundidade, ao longo de seis episódios, a corrida à vitória final e a supremacia pós-guerra, culminando com o Dia da Vitória na Europa, a 8 de maio de 1945.
Esta nova série marcante incide nas batalhas pessoais entre os líderes de guerra Winston Churchill, Franklin D. Roosevelt e Joseph Stalin, e traz a luz às batalhas de bastidores travadas entre esses homens - a guerra por trás da guerra.
Por ocasião do 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, o canal HISTÓRIA estreia nas quartas-feiras, 2, 9 e 16 de setembro, a partir das22h15, série documental II GUERRA MUNDIAL: ATÉ À VITÓRIA, em episódio duplo, recordando uma das corridas mais emocionantes da História.
Esta série documental, ao longo de seis episódios, analisa cronologicamente como e porquê a aliança central entre a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Soviética foi formada, conduzindo à Segunda Guerra Mundial, retratando em profundidade a corrida à vitória final e a supremacia pós-guerra, culminando com o Dia da Vitória na Europa, a 8 de maio de 1945.
II GUERRA MUNDIAL: ATÉ À VITÓRIA incide nas batalhas pessoais entre os líderes de guerra Winston Churchill, Franklin D. Roosevelt e Joseph Stalin, e traz a luz às batalhas de bastidores travadas entre esses homens - a guerra por trás da guerra. O trio manobrou e lutou para exercer a sua vontade uns sobre os outros, para vencer o conflito nos seus termos e impor as suas ideologias concorrentes sobre o que restava da Europa.
Esta relação entre os três líderes foi, apesar da sua oposição aliada à Alemanha nazi de Adolf Hitler, marcada desde o início pelo engano, suspeita e desconfiança. A Segunda Guerra Mundial e as suas consequências foram moldadas longe dos campos de batalha, à porta fechada, por um pequeno número de homens que poderiam igualmente ter sido inimigos com base nas suas ideologias e crenças conflituosas.
A série centra-se nos momentos e locais críticos em que a Segunda Guerra Mundial foi ganha e perdida. Não foi apenas uma corrida para derrotar as potências fascistas do Eixo, mas também para ganhar território, criar alianças e ganhar o direito de moldar o mundo do pós-guerra.
Cada episódio começa com um momento decisivo na guerra – por vezes uma grande vitória, como El Alamein e Estalinegrado, por vezes um momento de horror ou vergonha, como o ataque a Pearl Harbor ou o massacre em Katyn - depois um retrocesso para explorar: quem conspirava? quem estava a apunhalar pelas costas? quem estava a fazer concessões? como foi a transferência de poder entre os Três Grandes Líderes? Além disso, as entrevistas com historiadores e militares e figuras políticas da atualidade dão à série uma relevância contemporânea.
EPISÓDIOS:
Perigo Mortal
2 de setembro, pelas 22h15
8 de maio de 1945. Um pouco por todo o mundo, celebra-se o fim da guerra no Velho Continente. É o Dia da Vitória na Europa. Mas o caminho foi longo e custoso para lá chegar... e o conflito continua no Pacífico. Em 1938, o primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, estava determinado a manter a paz na Europa. Assinando o Pacto de Munique com Adolfo Hitler, acreditava poder evitar a guerra com a Alemanha, e conseguir a “paz no nosso tempo”. Contudo, a paz que Chamberlain julgava ter garantido, desfez-se com a invasão de Hitler à Polónia, a 1 de setembro de 1939. Durante os oito meses seguintes, os Nazis continuaram a anexar a Europa; Noruega, Países Baixos, Bélgica e França caíram nas mãos de Hitler.
Uma Aliança Profana
2 de setembro, pelas 23h00
7h48, 7 de dezembro de 1941. A base naval norte-americana de Pearl Harbor, no Havai, é atacada por 350 aviões japoneses que afundam quatro couraçados – metade da frota dos EUA. Em apenas duas horas, destroem também 188 aviões e matam mais de dois mil norte-americanos. A maior parte do povo dos EUA não queria ver-se envolvido noutra guerra mundial. Roosevelt vencera uma terceira campanha presidencial em 1940, prometendo que “os nossos jovens não serão enviados para mais guerras externas”. Ao longo de 1940 e 1941, Roosevelt e Churchill trabalharam em prol de uma vitória sobre a Alemanha nazi, mantendo a neutralidade dos EUA.
Vitória a Qualquer Custo
9 de setembro, pelas 22h15
A 13 de abril de 1943, são descobertas pelas forças alemãs valas comuns cheias de cadáveres de mais de quatro mil oficiais polacos. Sabemos hoje que não foram vítimas do Holocausto de Hitler, mas prova da brutal tomada da Polónia pela União Soviética, em 1939. Porém, Estaline negou qualquer envolvimento, acusando os Nazis de o terem feito. A URSS sofria a maior força do ataque alemão a leste. O Cerco a Leninegrado levava centenas de milhares russos a morrer à fome, e durou quase 900 dias, enquanto os bombardeamentos nazis à cidade continuavam.
Encontro em Teerão
9 de setembro, pelas 23h
Teerão, 29 de novembro de 1943. Os “Três Grandes” reúnem-se pela primeira vez. Os três líderes parecem apoiar-se mutuamente, mas também têm os seus próprios interesses. Como irão trabalhar juntos nesta conferência histórica? Depois da derrota de Hitler na Batalha de Estalinegrado, em julho de 1943, o líder nazi avançou com a Operação Cidadela, que resultaria na Batalha de Kursk. A 5 de julho de 1943, começava um dos maiores confrontos de tanques da História. Apesar de um início bem-sucedido, os Alemães tiveram dificuldade em derrubar o infindável número de tropas soviéticas.
Dia D e seguintes
16 de setembro, pelas 22h15
6 de junho de 1944, Dia-D. Mais de 156 mil soldados britânicos, norte-americanos e canadianos atravessam o Canal da Mancha, na maior invasão por via marítima alguma vez tentada.
Após anos de pressão por parte de Estaline, Churchill concorda finalmente em abrir uma segunda frente na Europa e enviar tropas aliadas para libertar a França ocupada.
Daí, avançam em direção à Alemanha e, com o Exército Vermelho a avançar de leste, acabam por derrubar o império fascista de Hitler.
Ainda assim, apenas três meses depois, o otimismo dos “Três Grandes” transforma-se em desespero, com a tentativa dos Aliados de avançar o mais depressa possível a encontrar um obstáculo. Como acabou em tal fiasco a operação que prometia pôr fim à guerra até ao Natal?
Corrida Até Berlim
16 de setembro, pelas 23h
É fevereiro de 1945, e os Aliados quase sentem o cheiro da vitória. Concordam reunir-se para decidir como será o futuro quando a guerra terminar. Os “Três Grandes” encontram-se cara a cara pela segunda – e última – vez, na vila costeira de Ialta.
Estaline estava em evidente vantagem. O seu Exército Vermelho estava a apenas 80 km de Berlim. Estava bem posicionado para vencer política e militarmente Churchill e Roosevelt, que estava muito doente. Acordaram que, após a derrota da Alemanha, o país seria dividido em quatro zonas ocupadas – controladas pelas forças dos EUA, da Grã-Bretanha, da França e da URSS. Mas Estaline anunciou também que o seu país não devolveria o território da Polónia, que anexara em 1939, nem atenderia às exigências do Governo polaco exilado em Londres. Concedeu ajudar os Aliados na guerra contra o Japão, mas só durante dois a três meses após a rendição da Alemanha. Churchill e Roosevelt viram-se obrigados a aceitar.
CCB ▪ 7 a 11 de Setembro ▪ 14h00 às 15h30 / 16h00 às 17h30 / 18h00 às 19h00
Para artistas, educadores, professores, mediadores culturais, alunos de escolas superiores de educação, artes e filosofia.
Formação em regime online (20h síncronas + 5h assíncronas)
O encontro-experiência de formação atenta criar um modo comum de pensar, sentir e afirmar as relações entre arte, educação e filosofia. Esse modo comum, que vive de diferenças, tem algo de infantil: curioso, inquieto, brincalhão, ele percebe o mundo como se sempre o percebesse pela primeira vez.
Walter Omar Kohan é professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e Cientista de Nosso Estado na Fundação de Amparo à Investigação do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). É pós-doutor pelas Universidades de Paris 8 (França) e British Columbia (Canadá). Alguns livros disponíveis em português: Filosofia para crianças (Lamparina, 2010); A escola pública aposta no pensamento (Autêntica, 2012); Manifesto por uma escola filosófica popular (NEFI, 2018).
Encontros-formaçãoé um programa de formação nos campos da filosofia com crianças e literatura e ilustração, em regimeonline(síncrono e assíncrono) ou presencial, para artistas, educadores, professores, mediadores culturais, alunos de escolas superiores de educação, artes e filosofia, que reúne uma equipa de diferentes geografias.
MADRE PAULA Estreia dia 4 de setembro, na HBO Portugal.
A nova série retrata o amor proibido entre a jovem Paula e D. João V, que será tão intenso que ficará marcado para sempre na História. Inspirada em factos reais, é mais um conteúdo português a incorporar a oferta da HBO Portugal.
Adaptada do romance histórico de Patrícia Müller, baseado em factos verídicos, MADRE PAULA estreia dia 4 de setembro, na HBO Portugal. A nova série é mais um conteúdo português a incorporar a oferta do serviço, depois de ter sido emitida pela RTP.
Paula é uma rapariga humilde. O pai, por razões financeiras, manda-a para o convento. Ela obedece, mas o seu destino não é dedicar a vida a Deus. D. João V tem um casamento infeliz e é no convento de Odivelas que escolhe as suas amantes. Quando conhece Paula, apaixona-se perdidamente. Os dois vivem um intenso e proibido amor, minado por conspirações e intrigas: a rainha, o irmão do rei e outras freiras não admitem a existência de sentimentos profundos entre sua alteza e uma mera freira. O que une Paula e João é amor. O que os separa é um país inteiro!
Uma história sobre poder, sexo e amor protagonizada por Joana Ribeiro como Paula, Paulo Pires como D. João V. e Sandra Faleiro como a Rainha Maria Ana.