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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Teatro Municipal do Porto retoma ligação a 17 de setembro

Teatro Municipal do Porto retoma ligação a 17 de setembro

Temporada 2020/2021 integra propostas de programação em sala e no digital. Após pausa forçada, o TMP recentra a sua missão, com a dança a ocupar lugar de destaque.  

 

 

A temporada 20/21 do Teatro Municipal do Porto (TMP) começa a 17 de setembro, com uma clara promessa de abrir caminho a novos formatos de apresentação, criação e fruição. A programação, que assegura os compromissos da temporada anterior, apresentará, entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021, um total de 69 espetáculos, dos quais 22 estreias absolutas e oito nacionais. Das 44 coproduções anunciadas, 33 são com artistas e estruturas que trabalham a partir da cidade e três são internacionais. Haverá ainda 14 sessões que serão transmitidas online no âmbito do novo programa “TMP Online”. 

 

A Vida Vai Engolir-vos, uma criação do ator e encenador português Tónan Quito, será o ‘pontapé de saída’ da nova temporada do TMP. O espetáculo, que se divide em duas partes que decorrem alternadamente no Rivoli (17 e 19 de setembro) e no Teatro Nacional São João (18 e 19 de setembro), é uma maratona de 10 horas em que é possível ver quatro das principais peças do dramaturgo russo Anton Tchékhov: A Gaivota, O Tio Vânia, Três Irmãs e O Ginjal.

 

Ao longo do primeiro semestre da programação, não vão faltar alguns nomes já conhecidos do público do TMP, como Companhia Nacional de Bailado, Teatro Experimental do Porto, Raimund Hoghe, Patrícia Portela, Cláudia Gaiolas, Jérôme Bel ou Joris Lacoste. O TMP prossegue ainda a sua ligação aos festivais da cidade, acolhendo, até fevereiro, Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP), Porto Post Doc, MICAR – Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista, Queer Porto 6 – Festival Internacional de Cinema Queer, Indie Júnior Allianz e Festival Porta-Jazz.  

 

Seis meses depois de suspender a programação devido ao surto da Covid-19, o TMP retoma a sua atividade adotando as diretivas da DGS para salvaguarda do público e dos profissionais. Haverá um conjunto de regras sanitárias que se irão cumprir de forma escrupulosa nos espaços do Rivoli e do Campo Alegre como, entre outras, a lotação das salas condicionada a 50%, a separação de dois metros entre pessoas, a criação de circuitos separados de entradas e saídas, ou a limpeza e desinfeção periódica dos espaços, equipamentos, objetos e superfícies.

 

Remontar a História da dança

Seis temporadas depois da associação entre o Rivoli e o Campo Alegre ter sido rebatizada de Teatro Municipal do Porto, a programação, que se distingue pela sua multidisciplinaridade, voltará, a partir de setembro, a ter a dança enquanto disciplina central. Assim, foi desenvolvido um programa de remontagens de espetáculos que dá a conhecer a história da dança através de algumas das suas criações mais emblemáticas, como A Mesa Verde (1932) e Chronicle (1936) — que se inserem no programa Dançar em tempo de guerra (19 e 20 de fevereiro), da Companhia Nacional de Bailado; RainForest (1968) e Sounddance (1975), duas peças de Merce Cunningham dançadas pelo CCN - Ballet de Lorraine, que apresenta ainda, nos mesmos dias (13 e 14 de novembro), For four walls, uma nova criação de Petter Jacobsson e Thomas Caley; The show must go on (12 e 13 de fevereiro), espetáculo de culto do coreógrafo francês Jérôme Bel, que foi apresentado pela primeira vez há 20 anos e será remontado com intérpretes locais do Porto e Lisboa; e Guintche (21 e 22 de outubro), solo de Marlene Monteiro Freitas que estreou em 2010 e que integra o foco de programação do TMP dedicado à artista.

RainForest_Merce Cunningham_by_CCN_Ballet de Lorra

 

TMP dedica programa especial a Marlene Monteiro Freitas

MAL_Marlene Monteiro Freitas_5_Cred_Peter Hönnem

 

O TMP apresenta um ciclo especial de programação dedicado à obra e universo artístico de Marlene Monteiro Freitas — figura incontornável da dança contemporânea que recebeu, em 2018, o Leão de Prata da Bienal de Veneza. Neste foco, que se realiza de 21 a 30 de outubro, serão apresentadas três peças que marcam o percurso da coreógrafa e bailarina cabo-verdiana, por ordem cronológica: Guintche (21 e 22 de outubro), Jaguar (24 de outubro) e a sua mais recente criação Mal - Embriaguez Divina (29 e 30 de outubro). Paralelamente aos espetáculos, este ciclo de 10 dias contará com várias sessões de cinema, conferências e workshops, num programa com curadoria de Alexandra Balona. 

 

Um ‘teatro’ habitado e vivido por artistas

Jonathan Uliel Saldanha será o próximo artista associado do TMP, iniciando assim um novo processo de criação e colaboração em vários momentos da programação das próximas duas temporadas — 20/21 e 21/22. O músico e artista visual, também conhecido por ser um dos fundadores dos colectivos SOOPA e HHY & The Macumbas, distingue-se pela criação projetos onde se combinam as artes plásticas, o vídeo, a dança e o som. O seu trabalho já foi apresentado em várias salas, festivais e instituições culturais nacionais e internacionais, como Palais de Tokyo (França), Unsound (Polónia), Primavera Sound e Sónar (Espanha), Teatro Municipal do Porto, Culturgest ou Serralves. O primeiro momento de Uliel Saldanha será com a performance/instalação Mercúrio Vermelho (11 e 12 de dezembro), no Teatro Rivoli. 


Destaque também para o programa JAA! – Jovens Artistas Associados, que continua esta temporada com Ana Isabel Castro e a dupla Pedro Azevedo e Guilherme de Sousa. Mantêm-se ainda as residências de curta e longa duração, bem como o mais recente programa de bolsas para pesquisa e investigação artística Reclamar Tempo, que apoia atualmente 11 projetos de artistas a residir ou a trabalhar no concelho do Porto com 3.000 euros cada.

 

89º Aniversário do Rivoli

Entre 20 e 24 de janeiro, celebra-se o 89º aniversário do Teatro Rivoli com uma extensa programação que atravessa várias áreas, desde a literatura à dança, da música ao circo contemporâneo, passando pelo teatro. Nestes dias, será possível assistir à estreia nacional do comovente e envolvente Falaise (23 e 24 de janeiro), uma criação de Baro D’Evel, companhia franco-catalã de circo e artes performativas dirigida por Camille Decourtye e Blaï Mateu Trias; e às apresentações de Noite de Primavera (21 a 24 de janeiro), do Teatro Nova Europa, IO (23 e 24 de janeiro), de Né Barros, e de Caixa para guardar o vazio (20 a 24 de janeiro), de Fernanda Fragateiro e Aldara Bizarro. As celebrações contam ainda com o início do ciclo Modos de Comer (20 de janeiro), constituído por um programa com curadoria de Hugo Dunkel, em que serão organizados quatro jantares-conferência — um evento por mês, que culminará num festival de três dias em junho — que celebram a alimentação e as suas manifestações sociais, políticas, culturais e ecológicas. Há ainda um concerto organizado pela Matéria Prima e uma apresentação do projeto de Solveig Phyllis Rocher, que começou a ser desenvolvido em 2019 por ocasião do 88º aniversário do Rivoli.

 

Programar e produzir para o online. Apostar no experimental.

Nesta nova temporada, o TMP dá início a um conjunto de propostas com novos formatos de apresentação, de criação e modos de trabalho, nomeadamente no digital. Um dos projetos é o “TMP Online” que vai além do live streaming. Os espetáculos selecionados — incluindo as Quintas de Leitura — serão criteriosamente filmados e editados, de forma a permitir melhor tradução para o ecrã, sobretudo nas redes sociais. Os vídeos ficarão disponíveis online durante 24 horas. Desta forma, o TMP alargará o seu alcance, fazendo com que os seus conteúdos possam chegar a novos públicos, de diferentes geografias.

 

Ainda no âmbito do digital, destaque também para o PAR(S), programa para o qual foram convidados 10 artistas para uma colaboração especificamente desenhada para as plataformas online, onde um realizador e um artista performativo desenvolvem um novo objeto artístico. Serão cinco momentos de programação, protagonizados pelas duplas: Cláudia Varejão e Joana Castro, Diogo Baldaia e Daniel Seabra, Pedro Neves e Teresa Coutinho, Helena Estrela e Manuel Tur, Sofia Arriscado e Constanza Givone. 

 

Outra novidade desta temporada é o foco de programação Double Trouble, que contará com duas edições e onde será possível descobrir formatos menos convencionais que permitem novas interações com o público. O primeiro momento decorre a 27 e 28 de novembro, com a participação de três artistas — as portuguesas Xana Novais e Susana Chiocca e a canadiana Dana Michel —, cujos projetos abordam conceitos em torno das políticas do corpo, da relação entre sexualidade e poder. Double Trouble #2 realiza-se em março de 2021 com os projetos de Kate Mcintosh (Nova Zelândia), Ingri Fiksdal (Noruega), Flávio Rodrigues (Portugal), Renata Portas (Portugal) e Tales Frey (Brasil).

 

TMP revela alguns dos destaques até ao final da temporada

Em maio, a Companhia Nacional de Bailado regressa ao Porto pela segunda vez nesta temporada, com as coreografias de Marco da Silva Ferreira e Filipe Portugal. Euripides Laskaridis é outro nome em destaque na programação internacional do TMP. O coreógrafo, encenador, realizador e performer grego apresenta em junho, Elenit, uma criação “neurótica e cómica, trágica e sarcástica”.

 

Programa exclusivo para crianças e famílias 

O Teatro Campo Alegre irá acolher durante quatro dias (10 a 13 de dezembro) a quarta edição do Foco Famílias, um programa com várias atividades e espetáculos para ver e fazer com a escola ou em família. Inserido no programa desenvolvido pelo Paralelo – Programa de Aproximação às Artes Performativas do TMP, este foco de programação vai estar ancorado no conceito de “tempo”. Serão apresentadas as peças de teatro Boas Memórias (12 e 13 de dezembro), de Patrícia Portela com Leandro Simões e Irmã Lúcia, e Lágrimas de Crocodilo (10,11,12 e 13 de dezembro), de Guilherme de Sousa e Pedro Azevedo; a instalação Haiku (10,11,12 e 13 de dezembro), de Joana Magalhães; e dois filmes de cinema de animação em parceria com a Casa da Animação (12 e 13 de dezembro). 

 

Modos de ocupar regressa com debate sobre a cultura

O ciclo de conferências Modos de Ocupar está de volta a 23 de setembro e será inteiramente dedicado ao estado da cultura em Portugal. Com curadoria e moderação do jornalista Pedro Santos Guerreiro, o encontro intitulado Dedos nas feridas, mãos na cultura vai juntar Rui Moreira (Presidente da Câmara Municipal do Porto), Marta Martins (diretora executiva da Artemrede), Paulo Brandão ( diretor artístico do Theatro Circo de Braga), Pedro Quintela (sociólogo), Teresa Coutinho (criadora, atriz e membro da Ação Cooperativista) e Zia Soares (encenadora, atriz e diretora artística do Teatro Grito). A conferência é de entrada gratuita mediante levantamento de bilhete e a lotação da sala. Será também transmitida online, às 19h00, nas redes sociais do TMP.


Todas as informações úteis encontram-se disponíveis no site do TMP: www.teatromunicipaldoporto.pt 

“Salvadores”: um thriller histórico de António Pedro de Sá Leal, que acaba de chegar às livrarias

Em 2019, um grupo de operações especiais, criado nos tempos da rainha D. Maria I, luta para impedir um atentado terrorista em Lisboa. Conseguirá evitar a catástrofe?

Acaba de chegar às livrarias o livro “Salvadores”, um thriller histórico da autoria de António Pedro Sá Leal – empreendedor, autor de dois livros de surf e que se estreia agora no mundo da ficção.

 

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A narrativa decorre num mundo à beira de uma crise ambiental em larga escala, em que existe uma força de ação global, que luta para defender o homem e a Humanidade. Os Salvadores são uma sociedade secreta reconhecida pela maioria dos governos de todo o mundo por prestarem apoio e logística operacional para prevenir, resolver ou dar assistência em catástrofes naturais. Devido à sua origem templária possuem igualmente uma outra missão, esta secreta: espiar, extrair, capturar ou eliminar inimigos em todo o mundo.

 

No mundo pré-Covid identificam uma ameaça que os conduz numa perseguição em Espanha, Nigéria, Omã, e termina em Lisboa. A equipa destacada para liderar esta operação vê-se envolvida numa rede de informações e contra-informações, acabando por desvendar um inimigo muito mais poderoso do que poderiam imaginar e terá de evitar o pior dos cenários: um atentado terrorista que poderá destruir a cidade de Lisboa.

 

Fui empresário, sonhador, diretor de revistas, colunista, escrevi dois livros ligados ao surf, mas nenhum deles tem o peso para mim como este Salvadores que entrego aos meus leitores.” É assim que se apresenta António Pedro de Sá Leal (1971). Licenciou-se em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, tendo posteriormente concluído duas pós-graduações em Estudos Europeus e Marketing Management. Recentemente, graduou-se em Gestão Avançada da Economia do Mar pela AESE Business School.

 

A partir de 1998 decidiu dedicar a sua vida ao surf. Em 2001 fundou a empresa Alfarroba que contribuiu de uma forma decisiva para a afirmação desta modalidade em Portugal. Coautor do livro Portugal Surf Guide (Uzina Books), o primeiro guia completo das ondas portuguesas, é igualmente autor do livro Surfing: The Next Step (Casadas Letras), tendo ainda colaborado como cronista na revista Surf Portugal.

 

Atualmente, divide o seu tempo em vários projetos dos quais se destacam o papel de chair da Surfrider Foundation Europe em Lisboa, uma ONG global que defende o ambiente e os oceanos; o de Lifedreamer na Associação Surf Social Wave, uma associação sem fins lucrativos que utiliza o surf como forma de capacitação de jovens e adultos; e o de professor assistente convidado na Escola Superior de Desporto de Rio Maior

 

 

9SET | Arroios inaugura Cabine de Leitura

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Junta de Freguesia de Arroios, em colaboração com o Goethe-Institut Portugal e a Fundação Altice, vai inaugurar uma Cabine de Leitura que visa incentivar e promover a leitura, através da troca de livros. A inauguração terá lugar amanhã, dia 9 de setembroàs 17h, no Jardim do Campo dos Mártires da Pátria e contará com a presença de Alexandre Fonseca, CEO da Fundação Altice, com Susanne Sporrer, diretora do Goethe-Institut Portugal e Margarida Martins, presidente da Junta de Freguesia de Arroios.

 

O projeto da Cabine de Leitura nasce com a intenção de estimular o hábito de leitura e tornar o acesso a livros possível para todas as pessoas que vivem ou visitam Arroios, estreitando assim os laços comunitários e exercitando a cidadania com a partilha de livros, para uso de toda a comunidade.