Alex Riderchega dia 17 ao AXN - mas antes tem antestreia na Comic Con
Primeiro episódio da série é hoje emitido no evento digital
Alex Rider chega finalmente ao canal AXN dia 17 de setembro, mas antes disso tem uma antestreia especial para os fãs: esta quinta-feira (10), a série vai ser emitida no evento digital da Comic Con 2020, pelas 21h30.
Depois do sucesso de audiências com a emissão pop up no serviço AXN Now, disponibilizado pelo MEO e NOS em junho, a série chega este mês ao canal.
Marta Trigoso, Marketing Manager do AXN, adianta que “esta aposta prende-se com o facto de querermos acrescentar valor aos nossos conteúdos. A Comic Con é um evento de renome internacional no que diz respeito a filmes e séries e o AXN tinha já planeadas ações para os fãs neste momento e soube adaptar-se às circunstâncias. Não quisemos deixar de estar ao lado desta organização, acreditando no potencial da experiência digital”.
Além da participação com conteúdos exclusivos, o AXN é também este ano o sponsor oficial do evento.
Esta série, que tem por base a saga literária de Anthony Horowitz de sucesso internacional nas últimas duas décadas, conta a história de Alex (Otto Farrant), um jovem de 14 anos que é recrutado para o departamento de espionagem do MI6. Criado pelo tio, é após a sua morte que enfrenta este desafio, percebendo que, afinal, durante toda a sua vida foi treinado para este mundo.
Numa missão, o adolescente é enviado para um colégio nos Alpes franceses onde vários acontecimentos perturbadores tomam lugar. Tom (Brennock O’Connor) será o grande apoio de Alex nesta jornada pela descoberta da verdade.
A partir de dia 17, todas as quintas-feiras, pelas 22.00, os verdadeiros momentos de espionagem são no AXN.
Sessão será conduzida por Jorge Louraço Figueira. Excertos das obras serão lidos pelo elenco residente do Teatro Nacional São João
No próximo sábado, 12 de setembro, às 16h00, o Salão Nobre do Teatro Nacional São João (TNSJ) acolhe o lançamento de 14 obras inéditas de Abel Neves, um dos dramaturgos portugueses mais prolíficos. A sessão conta com a apresentação de Jorge Louraço Figueira e com o contributo do elenco residente do TNSJ que assumirá a leitura de excertos das obras.
Os 14 volumes* são publicados pela Editora Húmus, parceira de longo curso do TNSJ, que alarga, desta forma, o seu catálogo de teatro, onde constam também vários títulos da coleção de textos dramáticos do Teatro São João. Abel Neves (1956), natural de Montalegre, conta com um vasto leque de obras publicadas, que transcendem a dramaturgia teatral, explorando poesia, ensaio e ficção narrativa.
A sessão do próximo sábado é aberta ao público, sendo necessária confirmação prévia. As reservas podem ser efetuadas através dos contactos: 223 401 951 ou relacoespublicas@tnsj.pt.
*Livros Abel Neves: Às Vezes Uma Roseira, As Voltas da Lua, Atlântica, Campos Elísios, Casino, Chove e Sol em Paris, Flor e Cinza, Madressilva, Magnético, Nero – Príncipe do Universo, O Franguito das Bodas de Prata, Pertinho da Torre Eiffel, Sniper, Solitário
O Teatro Nacional São João (TNSJ) é, desde 2007, uma Entidade Pública Empresarial, assumindo ainda a responsabilidade da gestão de mais dois espaços culturais da cidade do Porto: Teatro Carlos Alberto e Mosteiro São Bento da Vitória. O TNSJ é o único membro português na União dos Teatros da Europa (UTE), organização que congrega alguns dos mais importantes teatros públicos do espaço europeu, integrando o Conselho de Administração da entidade.
"A Arte da Terra" deixou as cavalariças da Sé e rumou ao carismático Bairro da Graça, na capital.
É o inicio de uma nova etapa, a caminho do quarto de século de "A Arte da Terra", desta feita na Rua Senhora do Monte, nº 5 C.
Instalada na Rua de acesso ao Miradouro com o mesmo nome (com uma das mais fascinantes vistas sobre Lisboa), a "A Arte da Terra" mantém o foco na arte e na cultura portuguesas, conjugando tradição e modernidade, apresentando obras de uma selecção de artesãos, escultores, designers, de diferentes gerações e correntes artísticas, agora no Bairro da Graça, em Lisboa.
Programação do segundo ano do ciclo Terra arranca com o concerto do cabo-verdiano Julinho da Concertina, a 18 de setembro (21h30), no CIAJG
O mito-vivo da música de Cabo Verde Julinho da Concertina é o primeiro convidado do segundo ano de programação do Terra, um ciclo de músicas do mundo promovido pela Capivara Azul – Associação Cultural. Depois de um adiamento motivado pela crise sanitária, as músicas do mundo voltam a ouvir-se no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães, a 18 de Setembro.
Desde os anos 1970 que Julinho da Concertina é um dos intérpretes dos movimentos de modernização da música de Cabo Verde. O músico participou em discos revolucionários como Trapiche, de Alexandre Monteiro, acompanhou Cesária Évora nas suas primeiras digressões internacionais e colaborou com General D nos anos 1990.
A solo, é um dos grandes criadores do Funaná, a mais vibrante das músicas tradicionais do arquipélago cabo-verdiano, tendo voltado às edições em nome próprio há dois anos com Diabo tocador, um disco com o selo da CelesteMariposa Discos, que o recuperou numa altura em que o Funaná voltava a merecer atenção de um público mais alargado.
Julinho da Concertina toca no ciclo Terra a 18 de setembro (21h30), na Black Box do CIAJG. Os bilhetes para cada um dos concertos têm preços entre os 5 euros (para portadores do Cartão Quadrilátero Cultural), 7,5 euros (menores de 30 anos e outros descontos A Oficina) e 10 euros (público geral). O passe para os três concertos deste novo ciclo custa 25 euros.
Tendo em conta as limitações impostas pela pandemia, os espectadores são obrigados a usar máscara ao longo de todo o concerto. Por isso, na compra de um bilhete para o Terra 2020 será oferecida uma máscara com design exclusivo. Os ingressos já podem ser adquiridos online em www.aoficina.pt ou nas bilheteiras da cooperativa A Oficina, concretamente no Centro Cultural Vila Flor, Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Casa da Memória de Guimarães e Loja Oficina, bem como nas lojas Fnac, Worten e El Corte Inglés.
As normas sanitárias implicam também uma redução na lotação da Black Box do CIAJG e todas as imposições das autoridades de saúde serão escrupulosamente cumpridas.
O ciclo Terra é uma organização da Capivara Azul – Associação Cultural, com o apoio do Município de Guimarães e da Direção-Regional de Cultura do Norte, com coprodução da cooperativa A Oficina, entidade gestora do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
A programação deste ciclo prolonga-se até novembro, estando ainda agendados os concertos de Baiuca, um projeto do músico e produtor Alejandro Guillán, que se constrói no cruzamento entre o cancioneiro tradicional da Galiza, onde este nasceu, e a música eletrónica, a 2 de outubro, e Kel Assouf, (28 de novembro), banda criada por Anana Harouna em 2006, quando se estabeleceu na Bélgica, depois de um longo exílio na Líbia, após ter deixado o Níger, onde nasceu, durante a rebelião tuaregue do início dos anos 1990.
A Câmara Municipal de Torres Vedras volta a organizar o evento "Largo Co(n)vida", proporcionando dessa forma, mais uma vez, em setembro, a fruição cultural no requalificado centro histórico de Torres Vedras.
Em 2020 os espetáculos do "Largo Co(n)vida" terão lugar na Praça Dr. Alberto Avelino (antigo Páteo Alfazema), sempre pelas 22h:
Dia 4 | sexta-feira | Noite de Fados com o grupo Formas de Fado
No silêncio da noite, com o mistério que a envolve, o Fado, que nos fala de sentimentos profundos da alma Portuguesa, deve ser ouvido com uma "alma que sabe escutar".
O fadista canta o sofrimento, a saudade de tempos passados, a saudade de um amor perdido, a tragédia, a desgraça, a sina e o destino, a dor, o amor e o ciúme, a noite, as sombras, os amores, a cidade, as misérias da vida, a critica à sociedade. É este o fado que faz chorar as guitarras.
Convida-se a assistir a um serão musical, que irá abordar desde o Fado Marialva ao Fado Canção.
Ficha Artística Fadistas: Andreia Matias, Avelino Santos, Cristina Santos e Leonor Madeira Guitarra e voz: Henrique Leitão Viola e voz: Eduardo Lemos Músico: António Luís Valente (piano, acordeão, cavaquinho e percussão)
Dia 5 | sábado | O2
O2 trata-se da mais recente criação da companhia PIA, uma performance que, através das linguagens do teatro físico e das formas animadas, convida o espetador a uma reflexão sobre como poderia sobreviver uma sociedade, onde a tecnologia desvanece as relações humanas e o acesso ao oxigénio se torna um luxo.
Um projeto de arte pública intercultural, que nasce no início de 2019 na cidade de Macau, onde registos de níveis alarmantes de partículas poluentes começam a ser recorrentes. Um cenário que leva à criação de um espetáculo que surge com o intuito de sensibilizar a uma, cada vez maior, necessidade de se encontrar práticas sustentáveis como forma de superar as adversas alterações ambientais que se tornaram, hoje em dia, transversais a todos.
Na contemporaneidade, a Arte apresenta a oportunidade de habitarmos mundos artísticos, onde as inter-relações criativas e críticas, estimulam os nossos sentidos, rompendo conceitos, hibridizando conceções, articulando e cruzando artefactos e processos, abrindo assim novas possibilidades.
Ficha artística Autoria, encenação, direção artística e plástica: Pedro Leal Direção de produção e audiovisuais: Helena Oliveira Formas animadas e conceção plástica: Pedro Leal Sonoplastia, equipa técnica e construção: Álvaro Presumido Performers: Ana Andrade, Helena Oliveira, Manuel Amarelo, Mafalda Cabral, Sara Araújo e Tiago Augusto Produção: PIA - Projectos de Intervenção Artística CRL Parceiros MACAU: Trista Cheong / Long Fung Drama Club Agradecimentos: Catarina Mota, Rui Rodrigues, Nuno Dores Apoio à criação Macau: Instituto Cultural de Macau, Fundação de Macau e Fundação Oriente Apoio à criação: Fundação GDA
Dia 12 | sábado | Asas d’ Areia
Asas d’Areia é um espetáculo/instalação que funde o vídeo documental e o conceptual com o circo, nomeadamente a arte do equilíbrio (arame e corda bamba) e a dança.
Este espetáculo debruça-se sobre a temática dos povos migratórios, contextualizando, de forma mais particular e numa perspetiva humanitária, nos que estão retidos em campos de refugiados. O foco do trabalho, que foge da mera ilustração do tema, ou de uma abordagem de análise política sobre o mesmo, visa essencialmente uma investigação sobre a natureza, comportamento e relações humanas, quando subordinados a condições extremas, num lugar inóspito, vazio de esperança e/ou expetativas de futuro.
Dois personagens buscam um lugar vital, essencial, que lhes preserve a dignidade e a capacidade de resistir.
Ficha artística Criação e direção: Julieta Aurora Santos Interpretação: Douglas Melo e Kátia Rocha Banda sonora: Tiago Inuit Cenografia: Roberta Cangussu, Luís Santos e Adriana Freitas Construção: Luís Santos Figurinos e adereços: Adriana Freitas Videoarte mapping: Carlotta Premazzi Vídeo documental: Isabel Teixeira Apoio, edição e vídeo: Diogo Vilhena Apoio ao movimento: Ana Pontes Desenho de luz: Luís Santos Operação técnica: Carlos Campos e Luís Santos Consultoria e investigação: Tiago Cardoso Direção financeira e gestão: Sónia Custódio Direção de produção: Frederico Salvador Produção: Roberta Marques Coprodução: MAPS e Município de Setúbal
Dia 19 | sábado | Sombras
A nova peça do Teatro SÓ, Sombras, propõe uma reflexão acerca da violência doméstica.
"Seguindo um estilo de encenação que tem sido característico da nossa companhia de teatro, a peça incide sobre o sentimento e manifestações íntimas da vítima, dispensando o retrato mimético da violência e o exame moral. Nesta abordagem intimista o público é testemunha do sofrimento, desconsolo e desespero que perpassam os silêncios e interrogações de uma vítima de violência doméstica. Esse lugar mental, que em tudo se assemelha a um quarto bafiento sem luz nem janelas, é de difícil acesso.
O Teatro SÓ privilegia por isso a poesia visual em detrimento da palavra como método de abordagem dos estigmas sociais, transversais a diversas sociedades e gerações, convidando o público a uma involuntária cumplicidade. A abordagem de um tema tão complexo como o da violência doméstica merece principal destaque aqui atendendo que se trata de um espetáculo de rua, em andas, desenhado para o espaço público. Tudo aquilo que um tabu não deseja para si mesmo."
Ficha artística Direção artística: Sérgio Fernandes Interpretação: Ana Gabriel Composição musical: Ferdinand Breil Figurinos: Ana Baleia Cenografia: Tó Quintas Máscara: Nuno Pino Custódio e Sérgio Fernandes Olhar exterior: Anna Toews, Beatriz Cantinho e Pedro Diogo Operação técnica: João Veiga
Dia 26 | sábado | Objetoteca popular itinerante
A Objetoteca popular itinerante é ela própria um objeto híbrido - é a partir do encontro amoroso entre uma biblioteca itinerante e uma carrinha de feira que se faz esta performance da enciclopédia popular dos objetos do quotidiano. Objetos reais e irreais, materiais e imateriais apresentados juntos e ao vivo, como nunca antes foram vistos!
Ficha artística Direção artística: Igor Gandra e Carla Veloso Texto, dramaturgia e conceção cenográfica: Igor Gandra Artistas convidados: Filipe Moreira e Gisela Maria Matos Outros convidados: Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço Realização plástica da cenografia e adereços: Eduardo Mendes Desenho de luz: Mariana Figueroa Vídeo: Carlota Gandra Registo fotográfica: Susana Neves Oficina de construção: Eduardo Mendes, Daniela Gomes, Matilde Gandra e Nádia Soares (estagiária da Escola Profissional da Campanhã) Produção: Carla Veloso Coprodução: Teatro de Ferro e Câmara Municipal do Porto (no âmbito do programa “Cultura em Expansão”)
As entradas para se assistir a estes espetáculos no âmbito do "Largo Co(n)vida" são gratuitas, estando no entanto limitadas a 45 espetadores.
Mais informações podem ser obtidas pelo n.º de telefone: 261 320 760; ou pelo e-mail: cultura@cm-tvedras.pt.
Voz da inauguração do CCVF regressa ao mesmo palco 15 anos depois acompanhada pela Orquestra de Guimarães. Concerto acontece a 12 de setembro às 21h30 com entrada gratuita.
A mesma voz, o mesmo palco, reencontram-se 15 anos depois, agora na companhia da Orquestra de Guimarães. Muito mudou e muito se mantém, como a singularidade e excelência de uma voz que arrebatou muitas plateias e geografias e a missão e dedicação deste espaço para com as artes e a cultura de um território e deste para o mundo. Teresa Salgueiro sobe ao palco que ainda reconhecerá os seus passos, com a sua presença marcante e delicada, num concerto especial em que conta com a cumplicidade da Orquestra de Guimarães. Tudo acontece no próximo dia 12 de setembro (sábado) às 21h30, com entrada gratuita, assinalando os 15 anos do Centro Cultural Vila Flor (CCVF).
Quinze anos após a abertura, a voz que inaugurou o CCVF - a de Teresa Salgueiro – regressa ao mesmo palco para novo momento singular, desta vez acompanhada pela Orquestra de Guimarães nascida do processo de crescimento artístico decorrido ao longo deste arco temporal no território. Celebra-se assim a afirmação de um equipamento que transformou para sempre a paisagem cultural do concelho e do país, através de importante repertório nacional orquestrado para a sublime voz da cantora. Um resgate de memória identitária que se vira ao futuro e sustenta simbolicamente o empoderamento cultural de Guimarães assente no binómio material vs. imaterial, de resto todo um legado com méritos muito alargados.
Centenas de espetáculos depois, as tábuas do Grande Auditório do CCVF voltam a vibrar com a voz que participou na sua inauguração. Teresa Salgueiro, figura emblemática de Portugal no mundo, com reputação de criadora de ambientes que conduzem a profundas emoções, sobe ao palco que ainda reconhecerá os seus passos, não fossem eles memória da primeira vez em que foi iluminado e agraciado pelas palmas de uma plateia plena de espetadores no maior auditório deste Centro Cultural, inaugurado a 17 de setembro de 2005. Trata-se da principal casa da Cultura em Guimarães desde então. Ponto central da atividade d’A Oficina – cooperativa vimaranense dedicada às artes e à cultura com a responsabilidade de gestão e programação de vários equipamentos culturais na cidade berço –, que aqui promove a generalidade dos festivais e a programação regular ao longo do ano – contemporânea, internacional e com um foco na nova criação. Dois auditórios, por onde passam sobretudo propostas de teatro e dança contemporânea (para além da música e outras formas artísticas), um Café Concerto, que é palco para a música, e os sempre convidativos jardins que dão nova vida à antiga quinta do Palácio Vila Flor, edifício do século XVIII que é também lugar para momentos expositivos no âmbito das artes visuais.
Com um caminho de 15 anos percorrido, muito há para construir no Centro Cultural Vila Flor, neste equipamento cultural vivo, com funcionamento regular e projeto próprio, de âmbito geográfico regional, nacional e internacional, que assume a missão de cocriar, programar e produzir atividades culturais no domínio das artes do espetáculo, numa natureza de ação designada de serviço público. Completando a radiografia deste projeto, prontamente se deteta a sua grande amplitude e diversificação, trabalhando as várias disciplinas artísticas de forma permanente, com abertura a linhas estéticas muito plurais.
Por altura da referida inauguração, Teresa Salgueiro era a vocalista dos Madredeus, projeto singular na história recente da música portuguesa. Essa singularidade resulta não apenas do cruzamento de géneros - como a música de câmara e o fado, mas igualmente pela voz da própria. Em várias entrevistas, Pedro Ayres Magalhães, que criou o projeto em 1986, assumiu que a composição, escrita e arranjo da música dos Madredeus era feita especificamente para a voz de Teresa Salgueiro. Nos anos seguintes o coletivo conseguiu uma projeção internacional ímpar, levando a lusofonia pelo mundo inteiro.
Em 2005, a 17 de setembro, os Madredeus passariam pelo Centro Cultural Vila Flor neste momento tão especial e determinante como foi a inauguração deste espaço, que se assumiu como chave para o trajeto d’A Oficina e da cidade no domínio da cultura. Teresa Salgueiro, agora a solo, regressa a este palco num concerto único, trabalhado com a Orquestra de Guimarães, em celebração dos 15 anos do CCVF. Este concerto é uma coprodução d’A Oficina e da Câmara Municipal de Guimarães, sendo a entrada gratuita. Os bilhetes poderão ser levantados no dia do espetáculo, durante o horário de funcionamento da bilheteira do Centro Cultural Vila Flor, sendo este levantamento limitado a dois bilhetes por pessoa. De relevar o compromisso da organização quanto ao cumprimento de todas as atuais normas de segurança da Direção Geral da Saúde, de modo a garantir a salvaguarda da saúde e segurança de todos os intervenientes como principal prioridade.
Inauguração da exposição acontece às 18h00 e concerto tem início marcado para as 21h30. Tudo a 12 de setembro, com entrada gratuita, no CCVF.
No próximo sábado, às 21h30, a primeira voz alguma vez ouvida nos palcos do Centro Cultural Vila Flor vai fazer-se ouvir novamente no mesmo local num reencontro que acontece 15 anos passados. Falamos da inconfundível voz de Teresa Salgueiro, que a 12 de setembro de 2020 regressa ao mesmo palco que inaugurou no ano de 2005, agora num concerto especial em que conta com a cumplicidade da Orquestra de Guimarães nascida do processo de crescimento artístico decorrido ao longo deste arco temporal no território. Muito mudou e muito se mantém, como a singularidade e excelência de uma voz que arrebatou muitas plateias e geografias e a missão e dedicação deste espaço para com as artes e a cultura de um território e deste para o mundo.
Neste mesmo dia, que assinala especialmente o aniversário do CCVF, terá igualmente lugar a inauguração da exposiçãoObservatório Naturalnos seus jardins, que a partir das 18h00 se transformam num observatório da biodiversidade urbana de Guimarães, numa parceria que junta Câmara Municipal de Guimarães, Fundação de Serralves, A Oficina e Laboratório da Paisagem. Tudo acontece no próximo dia 12 de setembro, com entrada gratuita e em segurança, marcando os 15 anos do Centro Cultural Vila Flor.
O dia 12 de setembro assinala especialmente o aniversário do Centro Cultural Vila Flor com a exposição Observatório Natural a inaugurar às 18h00 nos seus jardins que se transformam num observatório da biodiversidade de Guimarães, nesta que é uma parceria que junta Câmara Municipal de Guimarães, Fundação de Serralves, A Oficina e Laboratório da Paisagem. Do contexto urbano, onde ganham real preponderância as áreas verdes e azuis, com uma relação direta com a escala humana, aos espaços florestais, onde a riqueza faunística e florística nos impressiona. As imagens em exposição, captadas pelo fotógrafo Jorge Sarmento, retratam diferentes espécies de fauna e flora encontradas em locais como a Montanha da Penha, o Parque da Cidade, a Veiga de Creixomil, entre outros, mostrando diferentes espécies da fauna e da flora da região. Uma exposição para todas as idades que fica patente até 1 de dezembro.
No mesmo dia 12, a partir das 21h30, a voz que inaugurou o CCVF regressa ao mesmo palco para novo momento singular, quinze anos após a abertura deste espaço cultural, agora acompanhada pela Orquestra de Guimarães. Teresa Salgueiro volta a pisar as tábuas que ainda reconhecerão os seus passos, com a sua presença marcante e delicada, e celebra-se assim a afirmação de um equipamento que transformou para sempre a paisagem cultural do concelho e do país, através da apresentação de um repertório escolhido por Teresa Salgueiro, centrado em temas da sua autoria e outros de importante repertório nacional, orquestrado para a sublime voz da cantora e cujos arranjos foram escritos por Pedro Lima. Um resgate de memória identitária que se vira ao futuro e sustenta simbolicamente o empoderamento cultural de Guimarães assente no binómio material vs. imaterial, de resto todo um legado com méritos muito alargados.
Teresa Salgueiro é, sem dúvida, uma figura artística ímpar no nosso país e, desde há quase três décadas, constitui uma imagem emblemática de Portugal no mundo. O seu percurso na música inicia-se em 1986 quando, com apenas 17 anos, é convidada para integrar a fundação do grupo Madredeus, gravando 9 discos de música original, criada especificamente para a sua voz. Entre 1987 e 2007, vinte anos de viagem e mais de cinco milhões de álbuns vendidos em todo o mundo tornaram-nos nos primeiros representantes internacionais da música feita em Portugal depois de Amália Rodrigues. E, Teresa Salgueiro, com a sua presença discreta e delicada e a sua voz extraordinária, foi a “figura de proa” dessa nau musical. Convites de nomes tão distintos como José Carreras, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Carlos Núnez, Angelo Branduardi ou Zbigniew Preisner reconheceram Teresa como uma das grandes cantoras contemporâneas.
Teresa começava assim a esboçar os passos seguintes do seu percurso, aventurando-se com gravações e concertos em que colaborou com artistas distintos de diversas nacionalidades. Em 2011, retira-se para o Convento da Arrábida, onde grava o disco no qual assume a produção, bem como a direção musical e a escrita da música e letras. Com O Mistério prossegue a sua ininterrupta viagem à volta do mundo, tocando nas mais importantes salas para plateias que acorrem com entusiasmo e curiosidade ao reencontro com esta voz que escutam com paixão há tantos anos. O Horizonte, o seu mais recente álbum autoral, é a afirmação da sua faceta de compositora e letrista, expressa na criação e interpretação de um repertório original.
A Orquestra de Guimarães, que aqui se reúne em palco com a cantora portuguesa, é um projeto cultural criado pela Câmara Municipal que se apresenta como um projeto ambicioso e singular, pretendendo, com base na excelência, integrar e potenciar o talento de artistas da região, proporcionando-lhes o contacto com a prática musical orquestral sinfónica. Baseado nos fortes laços criados entre a comunidade e as artes performativas, este projeto visa a criação de uma rede artística de excelência, salvaguardando assim dois fatores fundamentais para o sucesso do projeto: a sustentabilidade e a estabilidade.
Muito há para construir no Centro Cultural Vila Flor, neste equipamento cultural vivo, com funcionamento regular e projeto próprio, de âmbito geográfico regional, nacional e internacional, que assume a missão de cocriar, programar e produzir atividades culturais no domínio das artes do espetáculo, numa natureza de ação designada de serviço público que assume uma grande amplitude e diversificação, trabalhando as várias disciplinas artísticas de forma permanente, com abertura a linhas estéticas muito plurais. Inaugurada a 17 de setembro de 2005, trata-se de um dos pontos centrais da cultura em Guimarães e da atividade d’A Oficina em particular – cooperativa vimaranense dedicada às artes e à cultura com a responsabilidade de gestão e programação de vários equipamentos culturais na cidade berço –, que aqui promove a generalidade dos festivais – como GUIdance, Westway LAB, Festivais Gil Vicente, Manta, Guimarães Jazz – e a programação regular ao longo do ano – contemporânea, internacional e com um foco na nova criação. Dois auditórios, por onde passam sobretudo propostas de teatro e dança contemporânea (para além da música e outras formas artísticas), um Café Concerto, que é palco para a música, e os sempre convidativos jardins que dão nova vida à antiga quinta do Palácio Vila Flor, edifício do século XVIII que é também lugar para momentos expositivos no âmbito das artes visuais.
Centenas de espetáculos depois, o Grande Auditório do CCVF volta assim a vibrar (este sábado) com a voz que participou na sua inauguração, num concerto coproduzido pel’A Oficina e a Câmara Municipal de Guimarães. Sendo a entrada gratuita, os bilhetes deverão ser levantados no dia do espetáculo, durante o horário de funcionamento da bilheteira do Centro Cultural Vila Flor, sendo este levantamento limitado a dois bilhetes por pessoa. O aniversário do CCVF é também marcado por instalações artísticas no exterior, concretamente na fachada em vidro do Pequeno Auditório e na praça coberta, intervencionadas pelo artista Nelson Duarte e pelo coletivo Berru. Por último, mas não menos importante, de relevar o compromisso da organização destas iniciativas quanto ao cumprimento de todas as atuais normas de segurança da Direção Geral da Saúde, de modo a garantir a salvaguarda da saúde e segurança de todos os intervenientes como principal prioridade.