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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Hangar reabre com a exposição The Skull of the Haunted Snail de Andreia Santana

INAUGURAÇÃO: 25 de setembro, sexta-feira, 15h às 20h

Até 21 de novembro, quarta a sábado, 15h às 19h

Rua Damasceno Monteiro 12, Lisboa

Andreia Santana_2020_The Skull of the Haunted Snai

 

 

O Hangar – Centro de Investigação Artística, reabre a 25 de setembro o programa regular do espaço de exposições em Lisboa com o projeto The Skull of the Haunted Snail da artista Andreia Santana, com curadoria de Bruno Leitão. Em 2021, estão programadas itinerâncias da exposição na ESAD de Caldas da Rainha e na Biblioteca José Saramago da ESTG /ESSLei em Leiria.

 

The Skull of the Haunted Snail resulta da investigação da artista Andreia Santana sobre as “Casas da Alma”, artefactos encontrados em túmulos do Antigo Egipto. Estas “Casas da Alma”, moldadas em argila, replicavam formas habitacionais e eram utilizadas como tabuleiros para oferendas de alimentos aos mortos. É sobre a condição do artefacto, simultaneamente entendido enquanto ecossistema, abrigo e interface que permite o desenvolvimento de outros seres – sejam pragas, bactérias ou fungos –, que a artista se debruça.

 

A exposição no Hangar consiste numa instalação de esculturas em vidro, criadas por Santana na Marinha Grande especificamente para este projeto, e propõe aos visitantes pensarem os artefactos como forças contemporâneas em constante mutação. Descontextualizados da sua função histórica e de classificações museológicas, estes objetos passam a albergar e a prolongar outros tipos de existência no futuro, permitindo novas possibilidades de entendimento da história, da cultura e da coexistência interespécies.

 

Em The Skull of the Haunted Snail, Santana estabelece um contraponto entre as “Casas da Alma”, a metáfora utilizada pelo filósofo Ludwig Wittgenstein, elaborada através de uma armadilha de vidro para moscas, e o “fazer-com” presente na sympoiesis da investigadora Donna Haraway, para explorar “novas formas interseccionais de solidariedade”. O novo projeto da artista vem assim sustentar a sua crença de que “artefactos, objetos, lugares, seres vivos e entidades – e, consequentemente, a própria história – devem ser vistos como material potencialmente animado e vivo que possui uma essência espiritual distinta (exatamente como os egípcios os viam), em prejuízo de um olhar estagnado sobre conhecimentos obsoletos e objetos conservados num vácuo interpretativo”.

 

Em 2016, Andreia Santana realizou uma residência artística no Hangar, no âmbito do programa Triangle Network, uma rede global de artistas e organizações que apoia o intercâmbio cultural. O atual projeto surge “da relação de continuidade e conhecimento mútuo que o programa do espaço – que conjuga residências, exposições, investigação e ações participativas –, tem vindo a propiciar”, sublinha Bruno Leitão, curador e co-fundador do Hangar, juntamente com a artista Mónica de Miranda.

 

A exposição estará patente até 21 de novembro de 2020 e pode ser visitada no Hangar de quarta a sábado, entre as 15h e as 19h. A admissão no espaço é livre, mas encontra-se limitada a 5 pessoas e é obrigatório o uso de máscara facial.

 

Em março de 2021, inicia-se o programa de itinerâncias de The Skull of the Haunted Snail, desenvolvido em parceria com o Instituto Politécnico de Leiria. A primeira apresentação será na sala de exposições da Biblioteca da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, onde Andreia Santana se formou em Artes Plásticas, e a segunda na Biblioteca José Saramago do ESTG/ESSLei, em Leiria.

 

 

Andreia Santana (1991, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. Concluiu a licenciatura em Artes Plásticas na ESAD - Escola de Artes e Design de Caldas da Rainha e participou no Programa de Estudos Independentes em Artes Visuais da Maumaus/Lumiar Cité em Lisboa. Desde 2013, tem integrado vários programas de residências artísticas, nomeadamente a Residency Unlimited, em Nova Iorque, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, Panal 360 em Buenos Aires, Mieszkanie Gepperta Residency Gallery na Polónia e Gasworks - Triangle Network no Hangar, em Lisboa. Foi vencedora do Prémio Novo Banco Revelação, nomeada para o Ducato Prize (Itália) e recipiente de várias bolsas incluindo a Fulbright/Fundação Carmona e Costa, Criatório - CMP, Amadeo Souza Cardoso, e Fundação Calouste Gulbenkian, entre outras. A artista expõe regularmente o seu trabalho em Portugal e no estrangeiro, com destaque para as exposições: Hollow Hands no Spazio Leonardo, Generali Milano; The Outcast Manufacturers na Galeria Filomena Soares, em Lisboa; 10000 anos entre Venus e Marte na Galeria Municipal do Porto; Cultivated Memory na Peninsula Gallery, em Nova Iorque; História da Falta no Museu de Arte Contemporânea de Serralves; Ponto de Fuga na Cordoaria Nacional; Ghost of Chance na La Nave, em Madrid; 10 Anos, 10 Artistas, 10 Comissões do MACE na Chiado 8, em Lisboa; Now It Is Light na Galeria da Boavista, em Lisboa; The Lobster Loop na galeria Monitor, em Lisboa.

 

 

PROGRAMA HANGAR | SETEMBRO A DEZEMBRO DE 2020:

 

Exposições

Pedro Barateiro é o artista que sucede Andreia Santana no programa de exposições do Hangar, com a apresentação de um novo projeto individual em novembro.

 

Hangar Online

A plataforma lançada em maio, com o propósito de dar continuidade à programação do Hangar em contexto de pandemia, prossegue com a apresentação de conversas, vídeos e performances. A próxima apresentação, intitulada The Perfect City, acontece no dia 25 de setembro, às 19h, e será centrada no trabalho de vídeo do artista Keith Piper, pioneiro do movimento negro britânico. Também na área do vídeo, seguir-se-á um programa pensado em torno das geografias do Médio Oriente, Norte de África e América do Sul, com curadoria de Omar Berrada e Diana Lima,

A partir de outubro estará disponível na plataforma online uma biblioteca de media com podcasts de conversas com artistas e será iniciado um ciclo com testemunhos de responsáveis pela criação e programação de espaços culturais independentes no Gana, Zimbabué, Marrocos e Irão.

 

Hangar Books

Em outubro, será lançado um novo livro da coleção Atlantica, o título que em 2018 assinalou a criação da editora Hangar, especializada em artes contemporâneas e na epistemologia do sul. O novo livro é dedicado a Moçambique e suas diásporas, tem coordenação de Mónica de Miranda e edição de Ângela Ferreira.

Também em outubro abre no Hangar um centro de documentação que vai disponibilizar, aos sócios do projeto e a investigadores, uma seleção de livros e publicações focadas nas práticas artísticas do sul global. A abertura será assinalada com uma apresentação sobre curadoria no continente africano a cargo de Azu Nwagbogu, o fundador e co-diretor da African Artists' Foundation (AAF).

Para novembro está previsto o lançamento de um novo título – Sebenta Q-Notes –, que edita conversas que aconteceram no Hangar. A primeira edição reúne as transcrições das conversas de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, Grada Kilomba, Irit Rogoff, Luis Camnitzer, Paul Goodwin, Sammy Baloji e Filip de Boeck.

 

Hangar Music

A editora independente, criada pelo Hangar em 2019 com o propósito de estimular a interseção entre a música e as múltiplas formas de expressão artística, vai organizar entre os meses de outubro e dezembro um programa de rádio em parceria com o coletivo artístico sul-africano Chimurenga. A iniciativa insere-se no projeto global Rádio Libertação que investiga as lutas de libertação africanas e, a partir de Lisboa, vai também olhar a realidade das comunidades africanas na cidade.

Em outubro, o músico Chullage abre um novo capítulo do projeto Prétu, intitulado A Luta Continua, com a apresentação de uma série de vídeo-documentos inéditos, realizados em colaboração com a artista Mónica de Miranda, que vai resultar na criação de um videoclipe para o seu novo single.

“A Herdade” e “Variações” são os grandes vencedores dos Prémios Sophia 2020

 

 

Os grandes vencedores da oitava edição dos Prémios Sophia, que decorreu ontem no Casino Estoril, foram as longas-metragens A Herdade, do realizador Tiago Guedes, e Variações, do realizador João Maia. Ambos arrecadaram sete estatuetas.

A Herdade vence os prémios mais importantes de Melhor Filme, Melhor Realizador (Tiago Guedes), Melhor Argumento Original, Melhor Atriz Principal (Sandra Faleiro), Melhor Atriz Secundária (Ana Vilela da Costa), Melhor Montagem e Melhor Direção de Fotografia.

As distinções de Variações aconteceram nas categorias de Melhor Ator Principal e Secundário (Sérgio Praia e Filipe Duarte) e em cinco prémios mais técnicos - Melhor Guarda-Roupa, Melhor Maquilhagem e Cabelos, Melhor Banda Sonora, Melhor Canção Original e Melhor Som.

Fazendo o balanço da cerimónia o Presidente da Academia Portuguesa de Cinema, Paulo Trancoso, salientou “No balanço, a felicidade de se ter vencido «contra ventos e tempestades» e ter dado mais um passo na maturidade da Academia, sempre na homenagem e defesa intransigente do cinema português!“

Durante a gala, animada pelas atrizes Ana Bola e Joana Pais de Brito, foram ainda entregue o prémio Sophia Estudante a Ricardo M. Leite, da Escola Superior de Media Artes e Design e três prémios Sophia Carreira a Alfredo Tropa, António-Pedro Vasconcelos e Fernando Matos Silva. Numa noite atípica, pautada por fortes medidas de controlo sanitário, foram ainda recordados os grandes nomes da Sétima Arte portuguesa que faleceram no último ano, num momento In Memoriam, ao som da guitarra portuguesa.

Conheça aqui a lista completa de premiados

 

HBO PORTUGAL | DESTAQUES DE 21 A 27 DE SETEMBRO

DESTAQUES 
21 a 27 de setembro

Descubra as histórias da HBO Portugal para esta semana!
SEGUNDA-FEIRA, DIA 21
LOVECRAFT COUNTRY - Temporada 1, Episódio 6
 

 



A série de dez episódios conta a história de Atticus Freeman (Jonathan Majors) que se junta à sua amiga Letitia (Jurnee Smollett-Bell) e ao seu tio George (Courtney B. Vance), numa viagem de carro pela América das leis Jim Crow, dos anos 50, à procura do seu pai desaparecido (Michael Kenneth Williams). O que começa como uma viagem transforma-se numa luta para sobreviver e superar os terrores racistas da América branca e os monstros aterrorizantes que poderiam ser arrancados de um livro de Lovecraft. É criada por Misha Green, com produção executiva de Jordan Peele e J.J. Abrams e baseada no romance homónimo de Matt Ruff.
THE VOW - Temporada 1, Episódio 5

 


Catherine acredita que a filha corre perigo e quer que ela volte para casa. Mas, como ela e os ex-membros não conseguem chamar a atenção das autoridades, decidem abordar o New York Times. Ao pesar os prós e os contras, Mark reflete sobre o seu tempo na NXIVM.
TERÇA-FEIRA, DIA 22
ENSLAVED - Temporada 1, Episódio 2

 


Trailer AQUI 
Imagens
 AQUI
Na sua jornada para contar a história do tráfico transatlântico de escravatura, Samuel L. Jackson recruta agora dois jornalistas premiados, Simcha Jacobovici e Afua Hirsch, para seguirem o rasto de humanos escravizados. Como é que se justificam 400 anos de tráfico humano e o assassinato de milhões de pessoas em países africanos? No mundo antigo, a cor não era um critério pelo qual as pessoas se julgavam umas às outras. Então, como é que começou a ideologia do racismo? Jackson envia Jacobovici e Hirsch com a missão de compreenderem o processo que levou os europeus a ver a escravatura não apenas como lucrativa, mas também como racional e justificada. Paralelamente a esta investigação, no Canal da Mancha, os mergulhadores DWP localizam os primeiros vestígios alguma vez encontrados de humanos escravizados. Eles fazem história, recuperando um objeto que esteve enterrado durante 350 anos, a uma profundidade de 350 pés. Este episódio foi filmado em localidades do Gana, Reino Unido e Espanha.
WE ARE WHO WE ARE - Temporada 1, Episódio 2

 




Caitlin menstrua pela primeira vez, o que a leva a refletir sobre o conceito de feminilidade. Enquanto isso, a sua relação com o pai torna-se tensa. Ela sai de casa vestida como um rapaz. Fraser segue-a e vê-a interessada por outra rapariga.
THE THIRD DAY - Temporada 1, Episódio 2

 



Atormentado por um sonho perturbador, Sam (Jude Law) acorda e vê-se numa situação comprometedora e, tendo perdido a travessia matinal para regressar ao continente, passa o dia a tentar aprender mais sobre as crenças dos habitantes da ilha. Depois de vários acontecimentos confusos e assustadores que o deixam abalado, Sam planeia rapidamente uma maneira de sair de Osea com Jess (Katherine Waterston), mas é convencido a não fazer nada, enquanto os habitantes da ilha se preparam para uma simulação do seu grande evento. Escrito por Dennis Kelly e realizado por Marc Munden.
QUINTA-FEIRA, DIA 24
AGENTS OF CHAOS - Documentário


Este documentário de duas partes realizado pelo vencedor do Emmy® e de um Óscar®, Alex Gibney ("Going Clear: Scientology and the Prison of Belief", "The Inventor: Out For Blood In Silicon Valley") é o resultado de vários anos de reportagem sobre a interferência russa na eleição de 2016. Com filmagens nunca antes vistas do interior do grupo institucionalizado de trolls russos - que propositadamente espalham polémicas na internet - e vídeos desenterrados das profundezas da web russa, o documentário apresenta um panorama profundo dos planos sofisticados para disseminar a democracia, alertando o público americano, mas também provando que esses “agentes do caos” não eram apenas russos. Eles também foram peças fundamentais nos Estados Unidos que, por meio de suborno, corrupção ou circunstância, promoveram os objetivos de Putin, tendo como alvo um público americano vulnerável e ingénuo.
SEXTA-FEIRA, DIA 25
RAISED BY WOLVES - Temporada 1, Episódios 8, 9 e 10

Projeto de ficção científica que se centra em dois andróides - Mãe e Pai - cuja missão é criar filhos humanos num misterioso planeta virgem. Enquanto a crescente colónia de seres humanos ameaça ser dilacerada por diferenças religiosas, os andróides aprendem que controlar as crenças dos seres humanos é uma tarefa traiçoeira e difícil.
SÁBADO, DIA 26

 

 

 

 

NO MAN'S LAND - Temporada 1, Episódio 2
 

 


Na base curda, Antoine é interrogado por uma oficial da YPJ - Mulheres das Unidades de Proteção - chamada Sarya. Ele não pode provar a sua história e é tratado como um prisioneiro do ISIS. A chegada de Nasser, Iyad e Paul - três jihadistas britânicos - muda dramaticamente o equilíbrio de poder entre o ISIS e os curdos. Com a ajuda dos três britânicos, a base curda onde Antoine está detido é atacada por morteiros, para permitir que o ISIS envie reforços para a região. Sarya e um grupo de voluntários internacionais são enviados para explodir uma ponte estratégica. Antoine é enviado com eles, a caminho da capital curda. No caminho, um dos voluntários reconhece Anna, a irmã de Antoine, numa foto. Ele identifica-a como Shamaran e afirma tê-la visto na Síria. Antoine decide ficar na Síria e procurar Shamaran.
DOMINGO, DIA 27
PÁTRIA - Temporada 1, Episódios 1  e 2
 

 


Esta série de drama conta a história do País Basco ao longo de três décadas, ameaçado pelo terrorismo separatista da ETA, através dos olhos de duas famílias divididas pelo conflito violento. No dia em que a ETA anuncia o abandono de armas, Bittori vai ao cemitério visitar a campa do marido, Txato, morto pelos terroristas, para lhe dizer que decidiu voltar à cidade onde viveram a vida inteira. Conseguirá ela viver com aqueles que a perseguiram antes e depois do ataque que lhe perturbou a vida e a da sua família? Conseguirá ela saber quem era o homem encapuzado que num dia chuvoso lhe matou o marido, quando ele se dirigia para o trabalho de transportes? Por mais que se esconda, a presença de Bittori altera a falsa tranquilidade da cidade, especialmente a da sua vizinha Miren, uma amiga íntima no passado e mãe de Joxe Mari, um terrorista preso e suspeito dos piores receios de Bittori. O que aconteceu entre essas duas mulheres? O que estragou a vida dos seus filhos e maridos, tão unidos no passado? Com as suas lágrimas disfarçadas e convicções inabaláveis, com as suas feridas e a sua força, esta é a história incandescente das suas vidas antes e depois da catástrofe que foi o assassinato.
FILMES - EM DESTAQUE
DIA 25/09
PLANETA DOS MACACOS: A REVOLTA
AS SERVIÇAIS
PLANETA DOS MACACOS
O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN
JUSTIÇA SOLITÁRIA

DIA 27/09
LINHAS DE WELLINGTON
KIDS - EM DESTAQUE
SÉRIES
Dia 25/09
DC SUPER HERO GIRLS - Temporada 1, Novos Episódios

FILMES
Dia 27/09
O FILME LEGO 2

Maia Blues Fest 2020 | Em Setembro a Maia sorri para os Blues... Novamente!

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Nos dias 18, 19 e 20 de setembro, a Câmara Municipal da Maia, através do Pelouro da Cultura, com produção da Trovas Soltas, promove a segunda edição do Maia Blues Fest - Festival Internacional de Blues.

Numa altura em que uma pandemia assola o mundo e que, em Portugal estivemos confinados às nossas casas por mais de 3 meses, é de louvar todas as ações que nos permitam regressar a uma certa normalidade. Um dos aspetos dessa normalidade são os concertos ao vivo e não apenas online.

Enquadrado nas comemorações dos “500 Anos do Foral da Maia”, este evento com acesso gratuito, é mais uma realização que corporiza a estratégia de aproximação dos maiatos à cultura nas suas múltiplas expressões, potenciando a elevação social, a criatividade e multiculturalidade.

Salientamos desde que já, que todas as medidas aconselhadas pela Direção Geral de Saúde foram e serão tomadas em conta durante a duração do Maia Blues Fest - Festival Internacional de Blues. A entrada do evento é livre, mas a lotação do espaço é limitada.

Maia Blues Fest 2020

Dias: 18, 19 e 20 de setembro 2020
Local: auditório exterior do Fórum Maia

18 setembro [sexta-feira]
Peter Storm & The Blues Society
18:00
Veronica Sbergia Blues Quartet
21:30

19 setembro [sábado]
The Dynamite Blues Band
18:00
Velma Powell and Bluedays
21:30

20 setembro [domingo]
The Dixie Boys
16:30

FUNDAÇÃO EUGÉNIO DE ALMEIDA ALARGA O CICLO DE VISITAS GUIADAS AO MOSTEIRO DE SANTA MARIA SCALA COELI

Revelado o grande interesse do público pelo Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli e a enorme adesão ao programa, a Fundação Eugénio de Almeida aumenta o número de visitas guiadas permitindo que mais pessoas conheçam um lugar único, de grande valor histórico e simbólico para a cidade de Évora e para o país, num compromisso de partilha da cultura, do património e de descoberta da espiritualidade cartusiana.

 

O ciclo de visitas decorrerá entre 15 de agosto e 20 de setembro, todos os sábados e domingos. A participação é gratuita mediante inscrição prévia, através do formulário disponibilizado todas as quartas-feiras no siteda Fundação Eugénio de Almeida, que permite a marcação para o fim de semana imediatamente mais próximo.

 

Novas datas:

  • 15 de agosto | 8h
  • 16 de agosto | 8h
  • 23 de agosto | 8h
  • 29 de agosto | 8h
  • 30 de agosto | 8h
  • 6 de setembro | 19h
  • 12 de setembro | 8h
  • 13 de setembro | 8h
  • 20 de setembro | 19h

 

Grândola recebe Encontro da Canção de Protesto de 17 a 20 de Setembro

Encontro deste ano é dedicado a José Mário Branco e à temática do exílio

 

 

No âmbito da atividade do OCP - Observatório da Canção de Protesto irá realizar-se em Grândola, entre os dias 17 e 20 de Setembro de 2020, uma nova edição do Encontro da Canção de Protesto, com espectáculos musicais, exposições e documentários dedicados à temática do exílio, e colóquios, sessões testemunhais e de canto livre em que estarão presentes figuras relacionadas com os universos de José Mário Branco e com a canção de protesto.

 

O Encontro iniciará em 17 de Setembro às 21h no Cine Granadeiro com a inauguração da exposição organizada pelo OCP e idealizada para itinerância “Emigração, exílio e canção de protesto”, seguindo-se, às 21h30m, no mesmo local, o espectáculo de leituras encenadas da Associação Artística Andante (Prémio LER+ em 2019) À MARGEM (de uma certa maneira) — O canto do exílio.

 

Na sexta-feira, dia 18 de Setembro às 21h30m Sérgio Godinho e os Assessores irão promover em Grândola, no parque de feiras e exposições, uma viagem musical pela profusa carreira do cantor, compositor, escritor, actor de teatro e cinema, com a recriação de algumas canções que marcaram os discos Os sobreviventes e Pré-Histórias — gravados em 1972 e 1973, respectivamente, quando este se encontrava no exílio em França – e a interpretação de outras, mais ou menos recentes, poeticamente associadas ao conceito de exílio.

 

Sábado, dia 19 de Setembro, o Cine Granadeiro acolherá, entre as 10h e as 13h30m, e as 15h e as 18h, um conjunto de sessões testemunhais dedicadas aos universos de José Mário Branco — protagonizadas por Agnès Pellerin, Alexandre Alves Costa, António Branco, Ana Matos Fernandes (Capicua), Carlos Fragateiro, Domingos Morais, Flávio Almada (LBC Soldjah), Francisco Fanhais, Hélder Costa, João Madeira, Luís Cília, Manuel Deniz Silva, Manuel Pedro Ferreira, Mário Vieira de Carvalho, Nuno Santos (Prétu Chullage), Rita Azevedo Gomes, Rui Cidra, Sérgio Godinho e Tino Flores.

 

Durante a noite, no mesmo espaço, às 21h30m, decorrerá a apresentação de um espectáculo inédito intitulado “Uma mão cheia de vozes na luta”, com a actuação de membros do Grupo de Acção Cultural – Afonso Dias, António Duarte, Carlos Guerreiro, Tino Flores e João Lóio.

 

O Encontro da Canção de Protesto de 2020 encerrar-se-á no domingo, dia 20 de Setembro, no Cine Granadeiro, com o encontro-colóquio “Contra as ditaduras erguer a voz e cantar”, com a participação de alguns membros do Conselho Consultivo do Observatório da Canção de Protesto — Adelino Gomes*, Ana Matos Fernandes (Capicua), Nuno Santos (Prétu Chullage)*, João Carlos Callixto*, José Fortes, Joaquim Vieira, Manuel Freire, Salwa Castelo-Branco*, Viriato Teles*, Soraia Simões de Andrade e Rui Vieira Nery* — e o convidado Alberto Carrillo Linares, a exibição do documentário Les Printemps de L’ Exil — legendado para o propósito —  e a actuação do Coro da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.

 

O Observatório da Canção de Protesto (OCP) é um organismo resultante da parceria entre o Município de Grândola, entidade promotora, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), e Instituto de História Contemporânea (IHC).

Os seus objectivos são o estudo, a salvaguarda e a divulgação do património musical tangível e intangível da canção de protesto produzido durante os séculos XX e XXI, através da realização de iniciativas culturais diversas.

 

A entrada em todas as iniciativas é gratuita mediante reserva antecipada de lugar através do número 269 448 030 e sujeita à lotação da sala.