Finalmente, é chegado o dia do lançamento do novo álbum discográfico dos Deftones: o tão esperado “Ohms” está agora disponível ao público. O álbum é assinado por Terry Date, produtor que trabalhou com o grupo em Around the Fur, White Pony e homónimo. “Ohms” é o disco sucessor de Gore (2016) e, através dos singles “Ohms” e “Génesis” entretanto já disponibilizados, é perceptível que o caminho escolhido pela banda remete para a sonoridade do seu passado, como era de se esperar pela parceria com o produtor Date. Chino Moreno já teceu comentários sobre o novo álbum de estúdio dos Deftones e reforçou a necessidade da banda continuar a desafiar-se criativamente: “Há pequenas coisas que tentámos fazer e que têm o objectivo de separação com o que já foi feito no passado”.
Chino Moreno refere que “Ohms” é um álbum inequivocamente Deftones, pois a banda continua a expandir-se e a construir com base nas suas raízes e no seu próprio ADN. «Escrever e formatar uma canção não é difícil. Mas penso que é mais ou menos tentar não cair nessas fórmulas e apenas repetir as coisas que se fizeram no passado. Mesmo antes de fazermos isto, a cada entrevista que eu dava, perguntavam-me: ‘Como é que é o novo disco? Parece-te o White Pony? Será que soa assim?’ Acho que não. Acho que se tivesse de escolher um disco, provavelmente poderia encontrar um que soasse mais parecido. Obviamente, vai haver elementos. Penso que ainda somos nós, e a minha voz continua a ser a minha voz. Todos nós temos as nossas próprias características. Penso que quando se ouve uma canção dos Deftones, pode dizer-se que somos nós, mas a ideia é expandir o que fizemos no passado, para que isso possa ser um desafio». O vocalista afirmou também que os Deftones não tentaram reinventar-se completamente em “Ohms”, mas sublinha: «Há pequenas coisas que eu penso que tentámos fazer para o separar do que fizemos no passado. Esses são os desafios, e com cada registo essa parte fica um pouco mais difícil. Quanto mais coisas se tem no paladar, mais fácil é repetir algumas dessas coisas. Portanto, a ideia é tentar chegar a outro paladar aqui e ali, e sacar coisas de diferentes influências».
Deftones marcam presença no North Music Festival, concretamente no dia 21 de Maio de 2021, onde, claro está, incluirão a apresentação do novo álbum no seu espetáculo.
Desde cedo que o conhecido ator Rob Riggle tem um espírito explorador e a sua ânsia por aventura chegou mesmo a levá-lo aos fuzileiros. Agora Rob, juntamente com a sua equipa de especialistas, está pronto para explorar o mundo e desvendar algumas das maiores lendas e mistérios do planeta…não importa o quão "desqualificado" ele possa ser. Destemido, Riggle enfrentará grandes desafios - desde viajar para a Escócia em busca do Santo Graal, até procurar vestígios da cidade perdida e experimentar novas iguarias em sítios muito especiais.
PESCA RADICAL: O LEGADO DE HARRIS
A partir de sábado, 12 de setembro, às 21:00
O Capitão Phil Harris era uma lenda no Mar de Bering, onde passou décadas a pescar nas geladas e ameaçadoras águas ao largo da costa de Dutch Harbour no Alasca. Capitaneou o Cornelia Marie durante mais de 20 anos e após a sua trágica morte, o filho Josh Harris tomou conta do negócio da família, juntamente com o seu sócio. Agora, a descoberta de misteriosos mapas de pesca havaianos rabiscados pela mão do Capitão Phil impeliu Josh a dar início a uma viagem até ao Havai, para saber mais sobre o tempo que o seu falecido pai passou ali a pescar. Para compreender melhor a pesca havaiana, a dupla conta com a ajuda de Jeff Silva, um dos melhores pescadores comerciais da ilha, na interpretação os mapas de Phil e na aprendizagem da desafiante pescaria.
À PESCA DE OURO (T9)
A partir de domingo, 13 de setembro, às 21:00
Em Nome, no Alasca, começa o verão e os mineiros estão desejosos de descobrir o novo ouro trazido pelo degelo. Mas com as temperaturas sempre altas, têm que encontrar novas estratégias. Enquanto Ken tenta agarrar-se ao seu reino, Shawn está “inundado” de assuntos legais e burocracias, resultantes de um mau negócio. Impossibilitado de usar o seu equipamento, tem como missão reunir 400 mil dólares de forma a conseguir aceder novamente ao Christine. Mas, apesar das probabilidades estarem contra ele, não desiste de lutar. Entretanto, Emily e os Kelly querem expandir as suas operações, e Elaine mostra quem manda quando se encarrega do negócio do pai enquanto este está fora.
ED STAFFORD: DUELO IMPOSSÍVEL (T2)
A partir de segunda-feira, 14 de setembro, às 21:00
O explorador, Ed Strafford vai até ao interior da China para enfrentar os melhores sobreviventes do planeta, que tentam escapar aos ambientes mais hostis do país. Em cada episódio, Ed enfrenta um oponente diferente e igualmente qualificado, naquilo que se revelam ser jornadas cheias de perigo e aventura. Desde os grandes penhascos às florestas de bambu de Bashan, até às montanhas e cascatas da província de Yunnan, Strafford é capaz de sobreviver a quase tudo, tal como os seus extraordinários oponentes. Onde a velocidade é crucial para a sua sobrevivência, quem será o primeiro a escapar destas paisagens letais num país com alguns dos climas mais extremos do mundo?
ENGENHARIA IMPOSSÍVEL (T5)
A partir de quarta-feira, 16 de setembro, às 21:00
Por trás de todas as obras (aparentemente) impossíveis da engenharia moderna, há um grupo de heróis que foram pioneiros em novas técnicas de construção, assumiram riscos em materiais não testados e revolucionaram seu campo. Esta série é uma homenagem às suas conquistas, que destaca a genialidade dos recursos técnicos, materiais e humanos.
G.A.S. EXTREME CUSTOMS
A partir de quinta-feira, 17 de setembro, às 21:00
A loja de carros número 1 dos EUA, a Galpin Auto Sports, deixa as câmaras entrarem na sua oficina e revela-nos toda a ação que decorre nos bastidores. A lendária loja, conhecida pelas suas construções vai mostrar-nos como fazem restaurações históricas a construções futuristas. Cada episódio tem como protagonistas Beau, Dave e "Mad" Mike, que descobrem carros únicos para reconstruir. Ao longo do percurso, eles encontram pessoas e lugares que acabam por tornar a sua construção ímpar. No fim de cada projeto, a equipa arrisca e coloca os carros nas pistas mais difíceis, desafinado os seus limites.
ENGENHARIA ABANDONADA (T4)
A partir de sexta-feira, 25 de setembro, às 21:00
As histórias fascinantes que estão por trás de algumas das estruturas mais extraordinárias do mundo. Arrogância política, erros monumentais ou luta de egos? Porque alguns destes projetos brilhantes estão agora em ruínas? Quando se leva a cabo um trabalho de engenharia de grandes dimensões, a esperança de que vá perdurar no tempo e maravilhar gerações, mas nem sempre assim é.
Aqui, ouvimos relatos históricos destas obras ambiciosas que, no presente, são apenas imagens fantasmagóricas do que seria suposto. Castelos, fortalezas, cidades ou parques temáticos são algumas destas megaconstruções abandonadas em diferentes lugares do mundo!
Espetáculo conta com texto e encenação de Tiago Correia e estreia-se amanhã, às 21h30, no Teatro Municipal da Guarda
Só. Desanimado. Incompreendido. Assim se encontra um rapaz, que se vê perante a impossibilidade de se mover após um acidente. Mas como é que ele foi ali parar? Alma, espetáculo que se estreia amanhã, no Grande Auditório do Teatro Municipal da Guarda, propõe uma reflexão sobre a perda, o luto, a solidão, a importância e o papel da família, a violência do primeiro amor, as grandes amizades, a transmissão de valores entre gerações. Com texto original de Tiago Correia – distinguido pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), em 2018, com o Grande Prémio de Teatro Português – a produção própria da estrutura A Turma ganha agora vida pelas mãos de um jovem elenco. O espetáculo sobe amanhã ao palco, às 21h30, para uma récita única.
É por entre desabafos, silêncios, gritos e omissões que a verdade é desvendada. A “linguagem tão coloquial quanto poética” aliada à “autenticidade surpreendente” das personagens de Alma convida à vivência de um período especialmente conturbado da vida do jovem. As visitas do amigo, da namorada e de uma desconhecida vão revelar a verdade sobre as relações, colocar à prova a confiança na amizade e no amor e questionar a futilidade do novo mundo contemporâneo, tão propenso a relações virtuais e ambíguas.
Destacando-se pela aposta num elenco mais jovem, composto por Bernardo Gavina, Inês Filipe, Rafael Ferreira e Telma Cardoso, a peça resulta de uma coprodução com o Teatro Nacional São João e Teatro Virgínia. O espetáculo é para maiores de 14 anos e o preço dos bilhetes é de 5 euros. Em outubro, a peça vai ainda apresentar-se no Theatro Circo, em Braga, entre os dias 9 e 10, e no Teatro Virgínia, em Torres Novas, a 17 de outubro. Alma avança depois para uma digressão nacional, passando por Viana do Castelo (Teatro Sá de Miranda, 14 de novembro), Ponte de Lima (Teatro Diogo Bernardes, 20 de novembro), Porto (Teatro Carlos Alberto, 26 a 29 de novembro) e Caldas da Rainha (Teatro da Rainha, 21 e 22 de maio).
Primeiro autor distinguido pela SPA pelo segundo ano consecutivo
Em 2016, o texto Pela Água foi distinguido com o Grande Prémio de Teatro Português pela SPA. Dois anos depois, na edição seguinte do prémio, Tiago Correia garante novamente o galardão com Alma. O cofundador e diretor artístico da estrutura a Turma, desde 2018, foi distinguido com o Prémio de Melhor Ator no Festival Ver e Fazer Filmes da Capital Europeia da Cultura Guimarães, em 2012. Tiago Correia é responsável pela encenação de espetáculos como História de Amor (Últ. Cap.), de Jean-Luc Lagarce, Do Discurso Amoroso, a partir de Roland Barthes, Gaspar de Peter Handke e A Noite Canta, de Jon Fosse, e mais recentemente, Turismo. O encenador é ainda responsável por vários textos dramáticos (oito peças de teatro, uma média-metragem, dois documentários e três audiowalks).
O Programa Vindimas 2020, iniciativa da Associação das Festas de Palmela – Festa das Vindimas, evoca, este ano, a festa emblemática de Palmela, que não se realizará nos moldes habituais devido ao contexto de pandemia.
Com o mote “Por Amor a Palmela”, celebra-se, deste modo, a essência destes festejos, com 57 anos de história – o vinho, o trabalho da terra que dá origem a néctares tão qualificados e generosos e as gentes que os produzem.
Tendo por base as normas de segurança relativas à saúde pública, a organização recriou algumas das iniciativas que compõem o programa - espectáculos, animação itinerante, provas desportivas, provas de vinho comentadas, sunsets, com o espumante da região em destaque, um curso de iniciação à prova de vinhos, um concerto em formato “drive-in” com Miguel Azevedo ou o Talk Show “A Rainha Não Vem Sozinha”, com Jorge Serafim, Toy e The Peakles, entre outras atividades. Na vertente mais tradicional e simbólica do certame, destaque para a realização da Pisa da Uva e da Benção do 1º Mosto.
O encerramento da Festa da Vindimas acontecerá no dia 27, no Cineteatro S. João, com o espectáculo “Novo TANGO Velho”, pelos Terra.
O Município de Palmela apoia este programa com a atribuição de um comparticipação financeira no valor de 25 mil euros, além do apoio logístico, estimado em 1.500 euros e utilização do Cineteatro S. João e outros equipamentos municipais estimada em 2.050 euros.
O Lisboa na Rua está de regresso, animando a cidade com cinema, música, teatro e dança, mas este ano com um programa um pouco diferente e com algumas regras.
Escolhemos espaços e locais da cidade que permitam manter a devida distância e com acesso limitado para podermos, assim, regressar devagar à cidade, e celebrar a cultura ao ar livre e em segurança, através de uma programação multidisciplinar entre 13 de agosto e 27 de setembro. A entrada é gratuita em todos os eventos, mas sujeita, obrigatoriamente, a inscrição ou levantamento prévio de bilhete.
Abrimos o programa com o Festival Política (que normalmente acontece em abril) no Cinema São Jorge que apresenta propostas variadas durante 4 dias (entre 13 e 16 de agosto), num convite à reflexão sobre a temática do Ambiente e do desenvolvimento sustentável, no ano em que Lisboa é a Capital Verde Europeia.
Celebramos também a Capital Verde com a estreia de “Outro Olhar”, uma instalação artística da dupla de artistas Luke Egan e Pete Hamilton (do Reino Unido), que se destacou pela sua inovação no panorama internacional de arte urbana e que durante um mês dará vida às árvores um pouco por toda a cidade
Em setembro assinalamos um aniversário muito especial, os 70 anos de Jorge Palma, com um concerto exclusivo que será transmitido online no Facebook da Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC – Cultura na Rua, no dia 12, pelas 21h30. Neste espetáculo, intitulado “70 Voltas ao Sol”, o cantor, compositor e músico estará ao piano, acompanhado por uma pequena orquestra e com Cristina Branco e Dead Combo, como convidados.
Ainda antes, nos primeiros dias de setembro, continuamos a celebrar Amália, dando voz à diva maior do Fado, desta vez no grande ecrã com “Amália no Cinema”, um ciclo de cinema no jardim do Museu de Lisboa - Palácio Pimenta. Quatro filmes protagonizados por Amália e comentados, ao vivo, por vários convidados.
O jardim do Museu de Lisboa, será igualmente palco para o Dançar a Cidade. Um desafio para experimentar vários estilos de dança, ao ar livre e a solo, que se estende ao Palácio Baldaya (em Benfica), todos os domingos de setembro.
Na Estufa Fria apresentamos, especialmente para os mais novos, mais uma das Antiprincesas, dando a conhecer, desta vez, a médica feminista Beatriz Ângelo em histórias dramatizadas com sessões de manhã e à tarde, durante todos os fins de semana também do mês de setembro.
Ainda no âmbito da Capital Verde Europeia, o festival Lisboa Soa (24 a 27 de setembro) ocupará vários locais da cidade com esculturas sonoras, e a comunidade de leitura em espaços verdes Ecotemporâneos instala-se na Quinta da Alfarrobeira (em São Domingos de Benfica), para mais duas sessões à volta dos livros, desta vez protagonizadas por Jorge Silva Melo (29 de agosto) e Gisela João (27 de setembro).
Nesta edição do Lisboa na Rua reservamos música clássica para todos, com a Orquestra Gulbenkian e os seus Solistas a interpretarem obras intemporais em três concertos de entrada gratuita. Continuamos também a aliar a cultura à descoberta de novos lugares e é a isso mesmo que convida a Open House, este ano num novo formato, com um programa de passeios sonoros realizado apenas no exterior.
Entre agosto e setembro o Lisboa na Rua convida ainda a ver Cinema no Estendal, a desfrutar dos festivais Bairro em Festa, FUSO, Lisboa Mágica e Chapéus na Rua ou a ouvir música experimental nas Noites de Verão da Galeria Quadrum (em Alvalade) e também no espaço O’Culto da Ajuda com Formações Extraordinárias.
Este ano a ilustração do programa tem a assinatura de AKA Corleone (alter ego de Pedro Campiche), numa combinação original de cores, personagens e formas que caracterizam este artista visual natural de Lisboa.
Com encenação e interpretação de Maria João Luís e texto de João Monge, “Ermelinda do Rio, Noturno Para Voz e Concertina”, pelo Teatro da Terra, sobe ao palco do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, no dia 26 de setembro, pelas 21:30h.
“Noturno para Voz e Concertina é o subtítulo do testemunho dorido de quem perdeu grande parte da família na maior catástrofe natural em Portugal, desde o terramoto de 1755. As cheias do Tejo a 26 de novembro de 1967, no Ribatejo e arredores de Lisboa, serviram de inspiração para João Monge escrever, na primeira pessoa, um poema narrativo pelos olhos de uma menina e de sua mãe que vivem a tragédia de sobreviver para assistir impotentes ao desaparecimento da sua família, de amigos, de conhecidos. Bastou uma noite de chuva, como tantas outras, para que, de madrugada, o mundo estivesse virado do avesso. “A noite do fim do mundo”, como alguém lhe chamou, 50 anos depois, é ainda hoje uma história mal contada. O Portugal de Salazar não quis que a tragédia falasse da sua real dimensão. Maria João Luís, naquele dia com 4 anos, é uma dessas pessoas que juntamente com o pai, a mãe e irmão, sobreviveram àquela noite de novembro. Ermelinda do Rio é assim um poema vivido por Maria João Luís, que ela própria encena, numa auto expiação dos seus fantasmas que ainda hoje a visitam, de tempos a tempos.
Texto: João Monge | Encenação: Maria João Luís | Com Maria João Luís e os músicos Miguel Leiria Pereira, Sofia Pires e Sofia Queiroz Ôre-ibir | Música para três contrabaixos: José Peixoto | Cenografia: José Carretas | Desenho de luz: Pedro Domingos | Produção executiva: Rita Costa | Assistência de encenação e design gráfico: Clarisse Ricardo | Pintura do cartaz: Soledad Lagruta | Fotografia de cena: Vitorino Coragem | Assistência de produção: Filipe Gomes | Direção de produção: Pedro Domingos | Produção: Teatro da Terra 2019.
Destinatários: Geral | M/12 anos
Duração: 55 min.
Bilhete: 3,56 euros
Lotação limitada, sendo periodicamente avaliada de acordo com as indicações da DGS.
Reserva de Bilhetes (a partir de 16 de setembro):
Fórum Cultural José Manuel Figueiredo
Rua José Vicente, Baixa da Banheira
Tel. 210888900
Horário da Bilheteira: terça-feira a sábado, das 14:30h às 19:30h. Dias de espetáculo e cinema: uma hora antes do início do espetáculo ou sessão; encerra aquando do início do espetáculo ou sessão.
As reservas têm que ser levantadas até à véspera do espetáculo/sessão, com um limite de cinco bilhetes por reserva.
O Fórum Cultural José Manuel Figueiredo cumpre todas as normas da Direção-Geral de Saúde para o sector da Cultura.
“Criar um filme a partir de uma obra anterior pressupõe sempre um desafio natural de gerir a referência e o afastamento dela.” – explica Luís Costa – “Ainda que não siga formalmente a estrutura narrativa do livro do Valter, "O Nosso Reino" tenta compor uma espécie de poema visual que transporta o peso da obra literária, trabalhando a ideia de um tempo e espaço suspensos através das personagens e do universo que as rodeia.”
Na sua 49ª edição, o festival irá decorrer numa versão mista: presencial e online. O Festival du Nouveau Cinema, é o maior festival de cinema internacional do Quebec e o mais antigo do Canadá, conhecido pela sua programação de qualidade. Mais informações sobre o festival aqui.
Biografia de Luís Costa: Luís Costa nasceu em 1993, no Porto. Em 2014 conclui a Licenciatura de Som e Imagem, na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto. Trabalhou em diversos projectos na área audiovisual, tendo as suas duas curtas-metragens de contexto académico sido reconhecidas em vários festivais nacionais e internacionais. Tem também desenvolvido projectos paralelos de fotografia e videoclips, entre outros. É co-fundador e realizador do projecto Pinehouse Concerts e em 2017 estreou “O Homem Eterno”, onde se destaca o prémio Sophia de melhor curta-metragem documental pela Academia Portuguesa de Cinema.
lotação da sala será restringida às primeiras 20 pessoas que fizerem uma reserva pelo email extensao.cultural@mnmusica.dgpc.pt ou, das 11h às 17h, pelo telefone 217710990. APENAS as reservas efectuadas através destes dois contactos serão consideradas válidas. O uso de máscara é obrigatório e garantiremos todas as normas de distanciamento social e higienização do espaço.
Excertos dos recitais serão gravados e apresentados online, no instagram e facebook do museu.
Estas regras seguirão sempre as recomendações da DGS à data dos concertos estando, por isso, sujeitas a alterações de última hora.
PRÓXIMOS CONCERTOS:
QUINTA-FEIRA, 27 DE AGOSTO ÀS 16:00 – 17:00
Entre 1 Sopro - O bilhete do museu dá acesso ao concerto
QUINTA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO DE 2020 ÀS 18:00 – 19:00
A Associação dos Amigos do Museu Nacional da Música apresenta:Recital de guitarra clássica | Yuri Marchese - Bilhete: 5 ♪ | Sócios: 3 ♪
SEXTA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2020 ÀS 17:00 – 18:00
Pianista Fernanda Canaud - Música no Museu - Entrada Livre
SEXTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2020 ÀS 17:00 – 18:00
Trio de Harpas - Música no Museu / XV RioHarpFestival - Entrada Livre
QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2020 ÀS 16:00 – 17:00
Recital de piano | Anne Kaasa - O bilhete do museu dá acesso ao concerto
Entre 1 Sopro é um grupo constituído por três músicos instrumentistas – clarinete, guitarra e percussão – que procura recriar, dentro da sua própria visão musical, um ambiente dirigido principalmente à música lusófona, nomeadamente música popular e tradicional portuguesa, brasileira e luso-africana. Oriundos de diferentes pontos do país – Figueira da Foz, Cadaval e Alcobaça – os músicos interagem a partir de diferentes experiências culturais adquiridas durante o seu percurso musical e artístico.
Yuri Marchese nasceu em Vitória, capital do estado brasileiro do Espirito Santo. Realizou o Mestrado em Música pela Universidade de Aveiro e é Licenciado em Música pela Universidade Estadual de Londrina Paraná, Brasil. Estudou com Paulo Vaz de Carvalho (UA), Fabio Zanon (SP), Inácio Rabaioli (UEL) e Natanael Fonseca. Realizou sua primeira turnê no exterior aos 22 anos e já se apresentou em importantes cidades no Brasil, em Portugal, na Espanha e na República Tcheca. Conquistou diversos prémios, com destaque para o 1º Lugar no IX Concurso Jovens Músicos-Música no Museu (Rio de Janeiro, 2017), 1º Lugar e melhor intérprete de música portuguesa no Concurso Internacional de Guitarra de Leiria (Portugal, 2017), 1º lugar no VII concurso FITO (SP, 2012), 2º lugar no X Concurso Nacional Villa-Lobos (Vitória, 2013), 2º lugar no I Concurso Terras de Santo Estevão (Portugal, 2015), entre outros. Entre 2010 e 2014 foi bolsista do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, São Paulo. Participou de vários festivais e séries internacionais de concerto como o Música no Museu (Rio de Janeiro), Violão no Brincante (São Paulo), Toriba Musical (Campos do Jordão), Festival de Música de Londrina, Série Palcos Musicais, Young Prag Festival (CZ), Festival Ponto de Guitarra (Vila Real), Irmão Violão (Aveiro, Porto e Vila Real) e Zêzere Arts Festival (Tomar). Atua como professor há mais de dez anos priorizando o ensino em regime particular, mas em Portugal colaborou com o Conservatório Regional de Coimbra, Conservatório de Música de Coimbra, Conservatório David de Souza em Figueira da Foz e com a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo. Reside atualmente em Lisboa e iniciará em outubro o doutoramento em Música pela Universidade de Évora.
PROGRAMA:
Fernando Sor (1778 - 1839) - Introdução e Variações sobre um tema de Mozart, Op. 9
Mauro Giuliani (1781 - 1829) - Sonata Op. 15 I. Allegro Spiritoso II. Adagio III. Finale
Francisco Tárrega (1852 - 1909) - Capricho Árabe
Joaquin Turina (1882 - 1949) - Fandanguillo
Manuel Ponce (1852 - 1909) - Sonatina Meridional I. Campo II. Copla III. Fiesta
SEXTA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2020 ÀS 17:00 – 18:00
Pianista Fernanda Canaud - Música no Museu
Entrada livre
Projecto MÚSICA NO MUSEU Organização e direcção: Sérgio da Costa e Silva
Programa
Beethoven, Bach e compositores brasileiros
FERNANDA CANAUD, pianista brasileira, é Doutora em Música pela UNIRIO. Trabalhou na organização e fundação da Escola Superior de Música da Universidade Cândido Mendes (Nova Friburgo) e foi sua primeira diretora de 2001 até 2004. Leccionou piano nas Universidades: UNIRIO (RJ) e UNINCOR em Leopoldina (MG) UCAM (NF). Desde 2000, é professora de piano e música de câmara nos cursos Técnico e Básico da Escola de Música Villa-Lobos (RJ). Paralelamente às suas actividades académicas, actua intensamente como solista, camerista e concertista, sempre interessada na divulgação da música brasileira clássica e popular. Realizou concertos com diversas orquestra brasileiras. No exterior, através do projeto brasileiro Música no Museu, apresentou recitais de piano em Paris, Amsterdão, Todi, Londres, Leeds, Lisboa, Alcobaça, Coimbra, Madrid, Bilbao, Bogotá e diversas cidades dos EUA. Tem 8 CD lançados, por diversas editoras, entre os quais três pela editora Biscoito Fino, além da Obra completa para violoncelo e piano de Radamés Gnattali, pela editora Rádio MEC/ IMS. Em 2016 lançou um DVD nos Estados Unidos pela editora Majestic Mews (EUA): gravação de um recital ao vivo em Las Vegas, com repertório de Música clássica brasileira. Tem extenso material publicado em vídeo na sua página Fernanda Canaud do YouTube. Em 2012, recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Cultural Carlos Gomes (SP, 2012). Além de suas atividades como mestre e intérprete, desde Abril de 2017 que actua como directora artística do Projecto de concertos “Domingos Clássicos Internacionais” da Sala Municipal Baden Powell – Rio de Janeiro. Em 2018 fez a sua estreia no cinema, tocando na banda sonora da longa metragem ANTES QUE EU ME ESQUEÇA, de Tiago Arakilian (filme premiado em diversos Festivais Internacionais, com música original de Caio Márcio Santos). Em 2019, após uma bem sucedida digressão pela Europa e Líbano, com o projecto MÚSICA NO MUSEU, estabelece-se em Portugal, como pianista acompanhadora e professora da Escola Profissional de Artes da Covilhã - EPABI. Em Julho de 2020, realizou quatro apresentações de concertos clássicos pedagógicos para as famílias nos JARDINS DA COVILHÃ, com o apoio da Câmara Municipal.
SEXTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRO DE 2020 ÀS 17:00 – 18:00
Trio de Harpas - Música no Museu / XV RioHarpFestival
Entrada Livre
Projecto MÚSICA NO MUSEU Organização e direcção: Sergio da Costa e Silva e colaboração do XV RioHarpFestival
Trio de Harpas de CLAIRE LE FUR, FLORENCE VIGNER e ALESSANDRA MAGRINI
PROGRAMA
Haendel, Vivaldi, Bach, Gretry, Tchaikovky
CLAIRE LE FUR: harpa Trabalhou na École Normale de Musique de Paris com Micheline KAHN, Marie-Claire JAMET e Catherine MICHEL: em 1983, para obter o diploma de melhor desempenho (por unanimidade com parabéns do júri) e, em 1984, o diploma de Música de Câmara, o mais alto de Concertist. Trabalhou simultaneamente com Lily LASKINE e Elisabeth FONTAN-BINOCHE em Nice. Desde 1993 que organiza o "Harp Days no Caribe e na Guiana", a cada ano reunindo diferentes artistas em torno deste instrumento. Participou como harpista clássica em muitos recitais e concertos de música de câmara, por todo o mundo. Gosta de misturar a harpa com disciplinas artísticas de origens muito diferentes (cinema, teatro, poesia, etc.).
FLORENCE VIGNER: harpa Tem tido profícua convivência com outras culturas musicais, tocando com intérpretes tradicionais de origens diversas: bretões, irlandeses, sul-americanos, africanos, etc. Em 2007, ingressou no grupo Riituya Shamani, cujas composições são povoadas por sons inspirados nas culturas actuais e ancestrais, onde harpas, percussão e vozes abrem as portas para um universo onírico. Toca em ensembles de música de câmara, harpa, música antiga ou tradicional e trabalha compositores contemporâneos.
ALESSANDRA MAGRINI: harpa Nascida em Génova, Itália, Alessandra iniciou oss estudos musicais no Conservatório de Música "Nicolo Paganini" de Génova, onde recebeu um Diploma em Harpa. Continuou os estudos musicais em França com as harpistas Catherine Michel (solista de harpa na Ópera de Paris) e Elisabeth Fontan-Binoche, obtendo, com honras, um diploma em Harp Performance no Conservatório de Música de Antibes Paralelamente, formou-se com distinção em Literatura Moderna pela Universidade de Génova. Obteve o primeiro prémio em música de câmara no Conservatório de Paris-Boulogne. Alessandra é especialista no método Suzuki no Instituto Internacional Suzuki de Turim (Itália) e obteve, recentemente, o primeiro prémio no concurso internacional de harpas da Ufam em Paris. Actualmente é chefe de estudos de harpa no Conservatório de Música Grasse, em França. Alessandra colabora regularmente com a Orquestra Filarmónica de MonteCarlo, a Orquestra Filarmónica da Ópera de Nice e com a região de Orchester de Cannes. Gravou dois CDs de música contemporânea (selos Dynamic & Arts) com diferentes conjuntos e participou da gravação das obras-primas de Debussy com a Orchester Philharmonique de Monte Carlo. Actua regularmente como músico de câmara e faz parte do Artemisia Trio com a flautista colombiana Tânia Castro e a violista espanhola Inès Lopez, Toca também num ensemble de harpa e quinteto. Como artista convidada em importantes festivais e temporadas, apresenta-se regularmente na Europa, EUA, Canadá, Líbano, Martinica, Guadalupe, Dominique, China, com destaque para o Festival Mundial de Harpa em Hong Kong em 2017 e o XVII Festival do Rio de Janeiro com o Trio Artemisia. É a directora artística do Festival Internacional de Harpa da Riviera Francesa e membro de um júri regularmente convidado para concursos e conservatórios de música em todo o país. Lecciona aulas de Mestrado em França e na Itália
QUINTA-FEIRA, 24 DE SETEMBRO DE 2020 ÀS 16:00 – 17:00
Recital de piano | Anne Kaasa
O bilhete do museu dá acesso ao concerto.
BEETHOVEN E CHOPIN Anne Kaasa, piano
PROGRAMA
LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827) Sonata em Ré Maior, op. 10, nº 3
Presto Largo e mesto Menuetto, Allegro Rondo, Allegro
FRÉDÉRIC CHOPIN (1810-1849)
Improviso em Sol bemol Maior, op 51 Fantasia-Improviso em Dó sustenido menor, op. 66 Estudo em Mi Maior, op. 10, nº 3 Estudo em Dó sustenido menor, op. 10 nº 4 Polaca-Fantasia em Lá bemol Maior, op. 61
Anne Kaasa, pianista
Pianista norueguesa, radicada em Portugal, Anne Kaasa é caracterizada pela revista musical francesa Le Monde de la Musique como “uma pianista que se destaca no abundante mundo de solistas pela profundidade das suas interpretações, pela fluidez do seu discurso musical e pela delicadeza do seu toucher”.
A sua actividade de solista levou-a a tocar em salas como Wigmore Hall (Londres), Grande Auditório da Fundação Gulbenkian e de CCB (Lisboa), Auditorio Nacional (Madrid), Ateneu Romano (Bucareste), Palácio Sheremetev (S. Petersburgo), Bartók Memorial, Museu Liszt (Budapest) Troldhaugen Grieg Museum (Bergen) e em festivais internacionais como Ljubliana Festival, Nuits pianistiques de Aix-en-Provence, Festival de Maputo, Vestfold Festspillene, Festival da Costa do Estoril, Festival da Madeira, Festival de Coimbra e Dias de Música no CCB.
Apresentou-se como solista com orquestras entre as quais a Orquestra Gulbenkian, Orquestra de la Comunidad de Madrid, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra de Craiowa, Orquestra de Granada, Orquestra de Timisoara, e Orquestra de Câmara de Florença.
Anne Kaasa colaborou com muitos compositores actuais e estreou várias obras dos mesmos, entre os quais: António Pinho Vargas, Philippe Fénelon, Clotilde Rosa, Sérgio Azevedo, Amilcar Vasques Dias, Pedro Faria Gomes, e Kjell Mørk Karlsen. Com a Orquestra Gulbenkian e o Maestro José Ramon Encinar fez a estreia absoluta do Concerto nº 2 para piano e orquestra do compositor francês Philippe Fénelon, que lhe foi dedicado. Estreou também “...von fremden ländler...” para piano solo e orquestra de António Pinho Vargas, com a Orquestra Gulbenkian e o Maestro Yu Feng.
Mantém uma grande actividade de música de câmara, tendo colaborado com imensos músicos, entre os quais os violoncelistas Truls Mørk e Maria José Falcão e os violinistas Arve Tellefsen e Ragnhild Hemsing. É professora de piano na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa.
As suas gravações de obras de Grieg e Ravel para as editoras EMI Classics, Grave e Saphir foram muito elogiadas pela crítica musical internacional. Na área da música contemporânea gravou obras de Clotilde Rosa para La má de Guido e MISO Records. O seu CD Debussy (Saphir 2011) recebeu também excelentes críticas na imprensa musical francesa e na Radio France, inclusive a distinção de 5 Diapasons na prestigiada revista Diapason.