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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

SERRALVES_CASA DO CINEMA MANOEL DE OLIVEIRA // DE 23 DE OUT 2020 A 18 ABRIL 2021 // MANOEL OLIVEIRA FOTÓGRAFO

MANOEL DE OLIVEIRA, O CINEASTA FOTÓGRAFO

Entre 1930 e 1950 Manoel de Oliveira desenvolveu, paralelamente ao cinema, um crescente interesse pela fotografia. As mais de cem fotografias que agora se apresentam na exposição Manoel de Oliveira Fotógrafo são uma das grandes surpresas que o arquivo pessoal de Manoel de Oliveira reservava. Guardadas durante várias décadas, na sua maioria inéditas, estas imagens revelam não só uma faceta ignorada do realizador — a sua atividade como fotógrafo —, como lançam novas hipóteses de olhar para a evolução da sua obra cinematográfica.

Esta passagem de Oliveira pela imagem estática é uma etapa determinante do seu percurso como cineasta. Em diálogo tanto com o pictorialismo como com o construtivismo e com as experiências da Bauhaus, as fotografias do realizador participam do mesmo espírito modernista que animou toda a primeira fase da sua produção cinematográfica. Douro, Faina Fluvial (1931), Hulha Branca (1932), Já se fabricam automóveis em Portugal (1938) e Famalicão (1941), são filmes onde o dinamismo do enquadramento e do trabalho da câmara revela, por vezes, o mesmo pendor para a abstração que encontramos nalguns dos primeiros guiões de Oliveira, como Bruma (argumento para um filme) (1931), Ritmos e águas (1931) ou LuzRoda e Miséria (todos eles de 1933). As fotografias inéditas que agora se apresentam constituem um precioso instrumento para compreender melhor o modo como Oliveira passa a assegurar a direção de fotografia dos seus próprios filmes, bem como para contextualizar o rigor de composição e enquadramento que carateriza toda a sua obra cinematográfica.

Se a descoberta destas imagens abre novas perspetivas sobre a produção cinematográfica de Manoel de Oliveira, espera-se que possa contribuir para o exame das intrincadas relações entre imagem estática e imagem em movimento, para a reavaliação crítica do papel dos fotógrafos amadores no debate e circulação internacional de ideias e processos fotográficos, para uma melhor compreensão do jogo tensional entre salonismo e modernismo, bem como para o estudo da fotografia portuguesa dos anos 1940.

 

MANOEL OLIVEIRA FOTÓGRAFO

Tratando-se de uma mostra seletiva, pretendeu-se que esta exposição espelhasse as múltiplas vertentes da pesquisa levada a cabo pelo realizador, tanto em termos de possíveis influências ou da proximidade a escolas e correntes fotográficas, como no que respeita a géneros e temáticas, procurando manter um justo equilíbrio entre a apreciação da fotografia como prática autónoma (e, como tal, válida em si mesma) e a colocação dessas mesmas imagens em ressonância com a produção fílmica do autor.

Do ponto de vista material, uma parte muito significativa das fotografias que agora se expõem são provas originais da época (gelatina de prata com diferentes técnicas de tintagem, impressas sobre uma grande variedade de papéis). Relativamente às restantes, optou-se pela digitalização, tratamento e impressão digital dos negativos sobre papel barita. Pretendeu-se, igualmente, evitar o pastiche e assumir uma diferenciação entre estes dois tipos de imagens, originais e tiragens contemporâneas.

Organizada pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira e comissariada por António Preto, a exposição apresenta cerca de uma centena de fotografias e será acompanhada pela edição de um catálogo, um ciclo de cinema e um programa de conferências.

 

O CATÁLOGO

Além da reprodução das cerca de 100 fotografias a apresentar na exposição, o catálogo incluirá ainda outras imagens produzidas pelo realizador que não entraram na exposição, assim como documentação e ensaios inéditos de autores portugueses e estrangeiros acerca da produção fotográfica de Manoel de Oliveira e da relação destas imagens com a sua obra cinematográfica. A publicação contará com uma introdução geral e uma apresentação da exposição por António Preto, e reunirá textos de Bernardo Pinto de Almeida (ensaísta e professor catedrático da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto), Emília Tavares (conservadora e curadora para a área de Fotografia e Novos Media no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado), Maria do Carmo Serén (coordenadora no Centro Português de Fotografia e investigadora do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto), e do investigador britânico especializado na relações entre cinema e fotografia, David Campany.

Edição bilingue (português/inglês), com cerca de 350 páginas, esta publicação acompanhará a exposição Manoel de Oliveira Fotógrafo

PROGRAMAÇÃO DE CINEMA

Em paralelo à exposição Manoel de Oliveira Fotógrafo, a Casa do Cinema apresentará uma programação de cinema organizada em dois momentos: (1) um primeiro, onde se interrogam as relações entre o cinema e a fotografia, bem como as tensões que se foram perfilando entre imagem fixa e imagem em movimento ao longo da história do cinema; (2) e um segundo, que sonda mudanças de rumo no que respeita à direção de fotografia dos filmes que Manoel de Oliveira realizou até ao final dos anos 1960.

O ciclo Cinema e Fotografia: Visões Espectrais propõe olhar para a história das aproximações e confrontos entre esses dois meios de expressão artística a partir do ponto de vista da morte, usando o filme de Manoel de Oliveira O Estranho Caso de Angélica como ponto de partida. Este programa propõe um percurso pelo modo como a espectralidade fotográfica anima a imagem fixa, antecipando, nesse ponto, o próprio dispositivo cinematográfico. São mais de trinta filmes, de Georges Méliès a Apichatpong Weerasethakul, que põem em causa a estabilidade da imagem parada e nela insuflam o movimento fantasmático do desejo, da transcendência, da fantasia, da memória, do grotesco, da revolta e da própria morte.

Já no ciclo Manoel de Oliveira, Direção de Fotografia: da montagem à duração percorrem-se, cronologicamente, todos os filmes (com exceção, natural, para o desaparecido Miramar, Praia das Rosas) realizados pelo cineasta desde a sua estreia, em 1931 com Douro, Faina Fluvial, até a A Caça, estreado em 1964 – trajetória a que se acrescenta um filme com sua produção, montagem e supervisão, A Propósito da Inauguração de uma Estátua - Porto 1100 anos. Se numa primeira fase, em que quase todos os filmes têm direção de fotografia de António Mendes, Oliveira encara a arte do cinema pelo labor da montagem, quando passa, ele próprio, a encarregar-se da fotografia dos seus filmes, ou seja, a partir de O Pintor e a Cidade, os planos distendem-se, a duração afirma-se e o tempo passa a ser a razão de ser do seu olhar. Através destas cinco sessões, promove-se uma revisitação da fase inicial da carreira de Manoel de Oliveira com o propósito de revelar o processo através do qual o realizador foi construindo a singularidade do seu olhar sobre o cinema e aquilo que o cinema fotografa.

ATIVIDADES PARALELAS

CINEMA

CINEMA E FOTOGRAFIA: VISÕES ESPECTRAIS

FOTO-FANTASMAGORIAS

28 NOV | Sáb | 17h00

O Estranho Caso de Angélica

Manoel de Oliveira | PT, ES, FR, BR | 97 min. | 2010

101, a propòs de Manoel de Oliveira

Luis Miñarro | ES | 20 min. | 2012

 

29 NOV | Dom | 17h00

In Waking Hour

Sara Vanagt, Katrien Vanagt | BE | 18 min. | 2015

Images

Robert Altman | USA | 101 min. | 1972

 

OBSESSÕES FOTOGRÁFICAS

6 DEZ | Dom | 17h00

Le Portrait mystérieux

Georges Méliès | FR | 2 min. | 1903

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Apichatpong Weerasethakul | TH, USA | 5 min. | 1994

The Cameraman

Edward Sedgwick, Buster Keaton | EUA | 78 min. | 1928

 

13 DEZ | Dom | 17h00

Laura

Tânia Dinis | PT | 10 min. | 2017

Zelig

Woody Allen | USA | 79 min. | 1983

 

20 DEZ | Dom | 17h00

Mur 19

Mark Rappaport | EUA | 22 min. | 1966

Anna

Pierre Koralnik | FR | 85 min. | 1967

 

ALBUNS IMAGINÁRIOS

10 JAN | Dom | 17h00

Le Paris des photographes

François Reichenbach | FR | 13 min. | 1962

O Conquistador Conquistado

Manoel de Oliveira | PT | 10 min. | 2012

Calendar

Atom Egoyan | ARM, CN, GR | 73 min. | 1993

 

17 JAN | Dom | 17h00

Sixty Six

Lewis Klahr | EUA | 90 min. | 2002-2015

 

24 JAN | Dom | 17h00

A caça revoluções

Margarida Rêgo | PT | 11 min. | 2013

Une minute pour une image

Agnès Varda | FR | 26 min. | 1983

Le souvenir d’un avenir

Chris Marker, Yannick Bellon | FR | 42 min. | 2001

 

VISÕES DA MORTE

31 JAN | Dom | 17h00

O Passado e o Presente

Manoel de Oliveira | PT | 116 min. | 1972

 

7 FEV FEB | Dom | 17h00

Cinza

Micael Espinha | PT | 10 min. | 2014

Benilde ou a Virgem-Mãe

Manoel de Oliveira | PT | 112 min. | 1975

 

14 FEV | Dom | 17h00

Rupture

Pierre Étaix, Jean-Claud Carrière | FR | 11 min. | 1961

Os Mortos

Gonçalo Robalo | PT | 30 min. | 2018

A Walsk with Nigel

Louis Henderson | UK | 22 min. | 2010

 

E, NO ENTANTO, MOVE-SE

21 FEV | Dom | 17h00

Rope

Gustztáv Hámos, Katja Pratschke | GR, HU | 28 min. | 2016

Sauve qui peut (la vie)

Jean-Luc Godard | FR, SW, GR, AU | 87 min. | 1980

 

28 FEV | Dom | 17h00

Somebody was trying to kill somebody else

Benjamin Verhoeven | GR | 7 min. | 2014

Blow Out

Brian de Palma | USA | 113 min. | 1981

 

 

MANOEL DE OLIVEIRA

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: DA MONTAGEM À DURAÇÃO

7 MAR | Dom | 17h00

Douro, Faina Fluvial | Hulha Branca | Estátuas de Lisboa | Já Se Fabricam Automóveis em Portugal | Famalicão

PT | 67 min. | 1931-1940

 

14 MAR | Dom | 17h00

Aniki-Bóbó

PT | 68 min. | 1942

 

21 MAR | Dom | 17h00

O Pintor e a Cidade | Vilaverdinho – Uma Aldeia Transmontana

PT | 52 min. | 1956-1964

A Propósito da Inauguração de uma Estátua - Porto 1100 anos

Artur Moura, António Lopes Fernandes, Albino Baganha

PT | 30 min. | 1970

 

28 MAR| Dom | 17h00

O Pão | A Caça | As Pinturas do meu Irmão Júlio | Romance de Vila do Conde| O Poeta Doido, o Vitral e a Santa Morta

PT | 79 min. | 1964-2008

 

4 ABR | Dom | 17h00

Acto da Primavera

PT | 90 min. | 1963

 

VISITAS ORIENTADAS À EXPOSIÇÃO

  • 25 OUT | DOM | 12H00 - António Preto
  • 05 DEZ | SÁB | 17H00 - Maria do Carmo Séren
  • 27 MAR | SÁB | 17H00 - Susana Lourenço Marques

 

CONFERÊNCIAS

  • 18 NOV | QUA | 19h00 - Bernardo Pinto de Almeida
  • 24 FEV | QUA | 19H00 - Emília Tavares
  • 24 MAR | QUA | 19H00 - Sabine Lancelin

 

 

 

Histórias para viver e contar no Museu do Oriente

Oficinas para crianças em Novembro

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Ao sabor das palavras de personagens como deuses e samurais, as histórias da Ásia ganham vida nas oficinas do Museu do Oriente que acontecem em Novembro, aos fins-de-semana, para crianças entre os 5 e os 12 anos.

 

“O menino pêssego – Momotaro” é a lenda japonesa que os mais novos vão ouvir no dia 8 de Novembro, entre as 11.00 e as 12.30, numa oficina que os desafia, com a ajuda dos pais, a recriar os protagonistas em origami, incluindo alguns simpáticos animais como um cão, um macaco ou um faisão.

 

No dia 15, “Em conversa com as peças!” as pequenas mentes inquietas vão descobrir o que se esconde por trás de um “Biombo indiscreto”, numa viagem até ao Japão dos séculos XVI e XVII, em que são desafiadas a partir do mundo que lhes é familiar para outras realidades. Durante a sessão são convidadas a parar, observar e perguntar sobre o que mais as intriga, num estímulo à curiosidade, tão característica nos mais novos e base fundamental para a aprendizagem e desenvolvimento do pensamento.

 

“Do camarim ao palco!” é o percurso que pais e filhos vão poder acompanhar na oficina de dia 22 de Novembro, às 11.30. Nesta visita performativa são convidados a entrar num camarim muito especial, de um ator de Ópera Chinesa. Vamos ouvir contar, num relato empolgante na primeira pessoa, do treino exigente que a sua arte requer, e do momento mágico em que, entrando em palco, encarna personagens lendárias, incluindo deuses, imperadores e guerreiros.

 

“Os 7 deuses da felicidade!” protagonizam uma oficina que apresenta os Deuses da Boa Sorte. Na tradição japonesa, Bishamon, Benzaiten, Daikoku, Ebisu, Fukurokyu, Hotei e Jurojin zelam por todos, trazendo segurança, delicadeza, prosperidade, honestidade, longevidade, generosidade e felicidade. Esta oficina dará a conhecê-los, um a um, bem como os seus atributos e personalidade. Com qual deles sentiremos mais afinidade?

 

“O menino pêssego – Momotaro”

Histórias com… origami

8 de Novembro, domingo

Horário: 11.00-12.30

Público-alvo: M/ 5 anos (acompanhados por um adulto)

Preço: 6 €/ participante

Participantes: mín. 8, máx. 10

 

“Biombo indiscreto?”

Em conversa com as peças!

15 de Novembro, domingo

Horário: 11.30-12.00

Público-alvo: M/ 6 anos

Preço: 4,5 €/ participante

Participantes: máx. 10

 

“Do camarim ao palco!”

Visitas performativas

22 de Novembro, domingo

Horário: 11.30-12.30

Público-alvo: M/ 5 anos (acompanhados por um adulto)

Preço: 6 €/ participante

Participantes: máx. 10

 

“Os 7 deuses da felicidade!”

Sábados em Oficina

28 de Novembro, sábado

Horário: 15.00-16.30

Público-alvo: 7-12 anos

Preço: 5 €/ participante

Participantes: mín. 8, máx. 10

 

 

 

www.museudooriente.pt

 

CCB | jazz MÁRIO COSTA apresenta o seu disco Oxy Patina | 31 OUT. Às 21H NO PEQUENO AUDITÓRIO

MÁRIO COSTA

Oxy Patina

31 outubro ▪ sábado ▪ 21h00 ▪ Pequeno Auditório

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Em poucos anos, o baterista e percussionista Mário Costa tornou-se um caso de sucesso no jazz internacional, atuando ao lado de músicos lendários como Michel Portal, Wynton Marsalis e Joachim Kühn, e pertencendo a formações tais como o quinteto da revelação do jazz europeu, Emile Parisien, ou o quarteto do saxofonista britânico Andy Sheppard.

O baterista vem apresentar o seu disco Oxy Patina. Neste concerto, Costa irá tocar ao lado do pianista Benoît Delbecq e do contrabaixista Bruno Chevillon.

 

 

Atualização: DESTAQUES E GRELHAS DISCOVERY CHANNEL :: OUTUBRO 2020

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A MINHA FAMÍLIA VIVE NO ALASCA (T5)

A partir de sábado, 3 de outubro, às 21h

Nos últimos trinta anos que Billy Brown, a sua esposa Ami e os seus sete filhos vivem em Bush, no Alasca, Estados Unidos. Aqui não há rua principal. Não existem carros, nem estradas ou telefones com as últimas teconologias. Esta familia peculiar partilha o seu jardim da frente com alguns dos animais mais perigosos e uma espingarda nunca sai do seu lado. Esta temporada vai contar as aventuras de uma família que cresceu e vive rodeada pela natureza, isolada da civilização, nas profundezas das terras selvagens do Alasca.

Imagens

https://drive.google.com/drive/folders/1ulp7jEWIb_ZLit1V5yPJJWLa-QOkZx6e?usp=sharing

 

 

SEMANA DO ESPAÇO

A partir de 4 a 10 de outubro

A Semana Mundial do Espaço está a chegar ao Discovery. Este ano celebra-se de 4 a 10 de outubro e o Discovery tem uma programação especial repleta de séries, programas e documentários, relacionados com o Espaço. A Semana do Espaço vai transportar os espectadores, numa viagem alucinante, que os leverá até outras galáxias, juntamente com astronautas, investigadores, astrofísicos, cientistas e outros experts. Serão muitas as perguntas por responder: “Como é que o espaço contribui para o nosso dia-a-dia?”. Será uma semana inteira dedicada a esta fascinante temática, que terá programas como “#TeamPluto”, “Space X” e também duas novas temporadas de séries já conhecidas do público como “Desmontando o Cosmos”, “História do Universo”. 

Imagens

https://drive.google.com/drive/folders/1xb0d989E3QxcDE1NyKEk35tqeV-UNXux?usp=sharing

 

 

DESMONTAR A HISTÓRIA (T4)

A partir de Segunda-feira, 12 de outubro, às 21h

Como foram construídos os edifícios mais icónicos e históricos do mundo antigo e medieval? Este documentário recorre a deslumbrantes imagens computorizadas para revelar como estas incríveis estruturas foram construídas. Usando pormenores das mais recentes investigações arqueológicas combinadas com tecnologias de RaioX e LiDar, a série vai revelar novas visões sobre os mitos e mistérios por detrás das civilizações antigas e das icónicas megaestruturas que construíram. As misteriosas Linhas Nazca foram gravadas no Deserto de Atacama há mais de mil anos. Mas como e porque é que foram criadas? Porque é que é tão difícil escapar de Alcatraz? Que segredos estão por detrás da múmia mais antiga do mundo? Investigadores analisam estas relíquias históricas notáveis e outras descobertas revolucionárias.

Imagens

https://drive.google.com/drive/folders/1C-2T549Rrty1YiTR1CrE6VYrmEu5y1o0?usp=sharing

 

 

GRANDES RIOS COM JEREMY WADE (T1)

A partir de terça-feira, 13 de outubro, às 21h

Jeremy Wade parte numa aventura de uma vida enquanto explora os mistérios de alguns dos maiores rios da Terra. Seja a fazer canoagem ou a escalar cascatas escorregadias, nada irá parar Jeremy na sua épica jornada. Vai conhecer habitantes locais e pescadores que dependem destes rios, bem como cientistas e ambientalistas que os querem proteger da poluição e dos pescadores furtivos. Os rios têm sido uma fonte de vida durante milhares de anos, desde a pesca à irrigação e preservá-los é a chave para a sobrevivência humana. Do Danúbio ao Ganges, do Yangtze ao Amazonas, Jeremy viaja pelo globo na sua jornada para aprender a história e os desafios que estas artérias vitais enfrentam.

Imagens

https://drive.google.com/drive/folders/1NSJ70kO4-B2HEO03FIdprKAzQbsGRwuw?usp=sharing

 

 

JÓIAS SOBRE RODAS (T16)

A partir de quinta-feira, 22 de outubro, às 21h

Mike Brewer e o multifacetado mecânico Ant Anstead têm como missão encontrar e restaurar carros icónicos que mais tarde vendem na sua oficina em Los Angeles. Nesta série, Mike e Ant viram as suas atenções para um raro Mazdaspeed MX-5 de 2004. Anda tão rápido como se tivesse sido preso a um foguetão, mas é barulhento e precisa desesperadamente de uma renovação estética. Mike vai ainda ressuscitar ainda um Audi S4 Avant de 2001. Este carro será a mistura perfeita de estilo e performance se Ant conseguir arranjar a fuga misteriosa no motor, os problemas na cabine e uma amolgadela na traseira. Estes e outros são apenas alguns dos tesouros que os rapazes encontram nas suas jóias com rodas.

31 OUT: Galeria MOVART de arte contemporânea africana inaugura em Lisboa com AIR IHOSVA de Ihosvanny

Galeria MOVART de arte contemporânea africana inaugura em Lisboa

com AIR IHOSVA de Ihosvanny

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Inauguração: 31 de outubro, 16h às 20h

Exposição patente até 10 de dezembro

 

MOVART Lisboa

Rua João Penha, RC 14A

1250-131 Lisboa

movart.co.ao

 

Terça a sexta, 14h – 18h30 

Sábado, 10h – 14h

 

 

A galeria MOVART, estabelecida em Luanda desde 2017, inaugura no dia 31 de outubro, entre as 16h e as 20h, um novo espaço em Lisboa com a exposição AIR IHOSVA do artista Ihosvanny.

 

O projeto nascido em 2015, e que em 2017 se tornou a primeira galeria comercial a surgir em Angola, abre em Portugal com trabalhos inéditos de Ihosvanny, um artista de origem angolana que é representado pela MOVART desde a sua fundação. No programa da galeria sucedem-se as exposições individuais de António Ole, em dezembro, e de Rita GT em Março de 2021.

 

Em AIR IHOSVA, Ihosvanny celebra a vida e as suas formas de resistência no mundo contemporâneo, criando poemas visuais que ganham forma através da pintura e da instalação. No dia 31 de outubro, durante a inauguração da exposição, o artista vai criar um mural no pátio do edifício da galeria e o processo poderá ser acompanhado pelos visitantes.

 

É na paisagem urbana da cidade de Luanda que Ihosvanny encontra habitualmente o seu material de trabalho. AIR IHOSVA amplia a investigação sobre a paisagem e as suas diferentes perspetivas à cidade de Lisboa, onde o artista desenvolveu o atual projeto, no âmbito de uma residência artística. No dia 29 de outubro, a partir das 20h, Ihosvanny realiza um open studio da sua residência no espaço MONO, na Rua Feio Terenas, 31A, em Lisboa.

 

A exposição AIR IHOSVA poderá ser visitada na MOVART até dia 10 de dezembro, de terça a sexta das 14h às 18h30 e aos sábados entre as 14h e as 19h, ou por marcação em qualquer outro horário. A admissão no espaço é livre, mas encontra-se limitada a 5 pessoas e é obrigatório o uso de máscara facial.

 

 

Ihosvanny (Angola,1975) vive e trabalha entre Barcelona e Luanda. É um artista autodidata, que pertence à geração de artista angolanos do período pós-independência de Angola.

Influenciado pelas dinâmicas urbanas das cidades por onde vive ou passa, Ihosvanny representa nas suas obras uma visão única e desfragmentada desses locais, onde explora as experiências do urbanismo em  pintura, fotografia, vídeo e instalação sob forma de apelar aos sentidos do espectador.

Ihosvanny participou conta com a participação em exposições individuais, coletivas e feiras de arte na África do Sul, Angola, Brasil, Cuba, EUA, França, Inglaterra, Itália, Portugal, São Tomé e Príncipe e Uganda. Entre as exposições e contextos em que já expôs, destacam-se: o Museu Judaico (Nova York, 2014); o Museu de Arte da Moderna da Bahia (Salvador, 2012); a 11ª Bienal de Havana (Cuba, 2012); Trienal de Luanda (2010, 2007); e o Pavilhão Africano na 52ª Bienal de Veneza (2007). 

O trabalho do artista está representado em várias coleções institucionais e privadas, entre elas a Fundação Sindika Dokolo, Fundação Elipse e Fundação PLMJ.

 

 

A galeria MOVART e a visibilidade de artistas das diásporas africana e lusófona

 

A MOVART abriu portas em 2017 na Marginal de Luanda, espaço que mantém até hoje, tornando-se a primeira galeria comercial a estabelecer-se em Angola. O projeto foi criado dois anos antes, em 2015, pela mão da então consultora Janire Bilbao, e dedicou-se à apresentação de exposições experimentais e itinerantes, de artistas locais e da diáspora contemporânea africana, na cidade de Luanda e fora desta.

 

A MOVART conta com mais de 40 exposições realizadas em diferentes formatos, desde projetos pop-up a projetos comissariados, que foram apresentadas em Luanda, Lisboa, Paris e Nova Iorque. Estes projetos ocuparam espaços incomuns, como o semiconstruído Maianga Office Park, espaços institucionais, como a Galeria Banco Económico e o Instituto Camões de Luanda, e espaços temporários, como o prédio Palais Castilho em Lisboa.

 

O projeto ganhou visibilidade, apoiou o desenvolvimento de um mercado local e internacional, viabilizou a instalação da galeria num espaço permanente e a participação regular em feiras de arte. “A missão da MOVART é garantir que o mundo conhece a produção de artistas oriundos de países do continente africano e das suas diásporas”, destaca Janire Bilbao, a fundadora e directora da galeria. Desde 2017, a MOVART tem participado regularmente em feiras internacionais, tais como a 1:54 Contemporary African Art Fair (Nova Iorque), Scope International Art Show (Miami Beach), FNB Joburg Art Fair (Joanesburgo), London Art Fair (Londres), AKAA Fair (Paris), ARCOMadrid e ARCOlisboa.

 

“Quando abri a galeria em Luanda sabia que o programa teria de ser focado na internacionalização e na visibilidade dos nossos artistas, que são muitas vezes sub-representados ou até exotizados, no cenário artístico mundial”, prossegue a galerista. Atualmente a MOVART representa IhosvannyKeyezuaKwame SousaMário MacilauRita GT e Thó Simoes, e desenvolve projetos com outros artistas. Com este grupo de artistas e com recurso a diferentes modelos de colaboração, a galeria procura promover a amplitude de atuação, as múltiplas esferas e representações, que hoje enquadram o universo de produção artística das diásporas africana e lusófona.

 

O impacto positivo da participação da galeria na edição de 2019 da ARCOlisboa, no contexto do África em Foco, que teve a curadoria de Paula Nascimento, foi determinante na decisão de Janire Bilbao de investir em Portugal. A MOVART instalou-se em Lisboa em maio de 2019 e tem operado nos formatos pop-up e showroom. O contexto de crise pandémica e a consequente retração económica, não desmotivaram a galerista de inaugurar o seu novo espaço e programa, que passa a articular Lisboa e Luanda.

 

“Esta nova fase da galeria permite para dar continuidade ao nosso trabalho e apoiar os nossos artistas, com abordagens de percurso mais sólidas e integradas. A MOVART Luanda passará a ser uma plataforma mais focada em projetos de residência artística e na descoberta de novos talentos, que depois poderão circular pela galeria de Lisboa e ser apresentados noutros contextos internacionais”, descreve Edna Bettencourt, diretora da MOVART Luanda.

 

No dia 31 de outubro, a MOVART abre portas no número 14A RC, da Rua João Penha, num edifício projetado pelo arquiteto Carrilho da Graça e que está localizado a poucos metros do Jardim das Amoreiras, do Museu da Água e do Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva. O novo espaço vai também ampliar o circuito galerístico Rato-Amoreiras, que integra atualmente a histórica galeria Diferença, a italiana Monitor e a 3+1 Arte Contemporânea.

 

 

A galerista que trocou o direito pela promoção da arte contemporânea no continente africano

 

Janire Bilbao nasceu na cidade de Bilbao, na Espanha. Atualmente, vive e trabalha entre Luanda e Lisboa.

 

Bilbao formou-se em Direito, trabalhou como jornalista e em agências de comunicação e foi, precisamente, a atividade profissional que a levou até Luanda em 2011. Já a viver na capital angolana, trabalhou na organização do Palanca Parade, um projeto de cariz solidário que envolveu a participação de vários artistas locais. Esta experiência deu-lhe a oportunidade de acompanhar o então crescimento da cena artística angolana, de conhecer e estabelecer relações próximas com artistas, sobretudo da geração que emergiu e começou a angariar visibilidade, após a independência de Angola. Foi o trabalho destes artistas e o desejo de projetar os seus discursos no cenário artístico internacional que motivou Bilbao a fundar o projeto MOVART.

 

Em setembro de 2020, Bilbao foi nomeada pela Apollo – The International Art Magazine uma das pessoas mais influentes do continente africano, com menos de 40 anos de idade.

 

 

MOVART Lisboa

Rua João Penha, RC 14A

1250-131 Lisboa

 

MOVART Luanda
Avenida 4 de Fevereiro
Espaço Comercial Baía de Luanda
Luanda – Angola

 

Terça a sexta, 14h – 18h30 

Sábado, 10 – 14h

Encerrado às segundas, domingos e feriados.

Visitas por marcação.

 

265 Juventude Inquieta - Programação Novembro

Coletivos com Voz

Warm-Up XXI Festival ExpressArte – CAJ Appacdm

 

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>Workshop de Língua Gestual Portuguesa

Hora: 10h00 – 11h30

Local: Sala de Formação da Casa do Largo – Pousada da Juventude

 

  • Festa da Ilustração

Futurando

A exposição é composta por trabalhos elaborados por alunos das escolas: ETIC; Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

IADE - Creative University; Escola Superior de Design IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e Ave

10 de outubro a 28 de novembro

9h às 20h

Auditório da Casa do Largo

 

  • Workshop do Mês

Mete som e treina em casa

Com Marco Silva

7 de novembro às 10h30

Centro Multicultural de Setúbal

Inscrições: https://tinyurl.com/265treinoemcasa

 

  • Workshop do Mês

Primeiros Socorros a Animais Domésticos

Com Enfermeira Veterinária Bárbara Leitão

7 de novembro às 15h00

Casa do Largo

Inscrições: https://tinyurl.com/265socorrosanimais

 

  • Festa da Ilustração

Conversa “Ilustrando Caminhos”

Com Daniel Henriques e Zone Komics

7 de novembro às 16h00

Casa do Largo

 

  • Coletivos com Voz

Lions Clube Setúbal Sado

14 de novembro

Casa do Largo

Workshop Escrita Criativa às 10h30

Palestra sobre Covid-19 às 15h00

Inscrições através de lionsclubesetubalsado@gmail.com

 

  • Quarta do Meio

Aula Aberta sobre Ilustração

Com Silvia Rodrigues

18 de novembro às 21h30

Casa do Largo

Inscrições: https://tinyurl.com/265ilustracao

 

 

>Workshop de Teatro

Hora: 14h00 – 15h30

Local: Centro Multicultural

Formador(es): Inês Mares e Mário Oliveira

 

>Workshop de Dança Inclusiva

Hora: 16h30 – 18h00

Local: Centro Multicultural

Formador(es): Bruno Rodrigues da CIM Companhia de Dança

 

29 de outubro

Casa do Largo e Centro Multicultural de Setúbal

Inscrições: https://tinyurl.com/265warmupcaj

 

Participam, inscrevam-se, partilhem! J

 

SÓ EU ESCAPEI, de Caryl Churchill @ Teatro Aberto

A próxima produção do Teatro Aberto é a peça Só Eu Escapei, de Caryl Churchill, encenação de João Lourenço, com as actrizes Catarina Avelar, Lídia Franco, Márcia Breia e Maria Emília Correia, estreia a 7 de Novembro na Sala Azul do Teatro Aberto. Um texto estranhamente profético do estado do mundo nestes nossos tão estranhos dias, abordando questões climáticas e as consequências devastadoras.

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Sinopse

Quatro mulheres encontram-se no jardim de uma casa a conversar. Conversam sobre o quotidiano, a família, os empregos que tiveram, as mudanças que foram ocorrendo no lugar onde vivem e, também, sobre os seus desejos e medos mais profundos. A placidez dos dias no jardim é entrecortada por visões apocalípticas do futuro do planeta e da humanidade. Como será a vida na terra, assolada pelo fogo, o degelo, a seca, a fome e os desvarios de uma evolução que perdeu de vista a dimensão humana, a preservação das espécies e a beleza da natureza?

Com um olhar atento aos pequenos momentos do dia-a-dia assim como às grandes questões da vida em sociedade, a conceituada autora britânica Caryl Churchill (de quem o Teatro Aberto apresentou Top Girls, em 1993 e Amor e informação, em 2014) propõe em Só eu escapei uma reflexão sobre o estado do mundo à escala global. Lançando um aviso dos perigos das catástrofes recorrentes, lembra que é tempo de mudar modos de ver e agir para que a terra permaneça habitável.

 

FICHA ARTÍSTICA

Versão João Lourenço | Vera San Payo de Lemos
Dramaturgia Vera San Payo de Lemos
Encenação e cenário João Lourenço
Figurinos Ana Paula Rocha
Vídeo João Lourenço | Temper Creative Agency
Com Catarina Avelar | Lídia Franco | Márcia Breia | Maria Emília Correia