SOBRE//ou a apresentação da ideia “A...guardando” é performance cocriada por Cláudia Palma, Filipa Matta, João Ascenso, Lina Ramos e Patrícia Ricardo tendo como ponto de partida o tempo, este como espera na melancolia (passado), como elemento condicionante de desejos (presente) e como expectativa veloz (futuro).
“Aguardem. É agora o momento, e este é o registo do momento.” Laurie Anderson
Abordada a criação num prisma coletivo, foi-nos vital o dissecar a ideia de tempo num formato científico e filosófico, um tempo que se veicula pela subjetividade, pela obrigação, pelo natural que por sua vez se digladia com o social. A relação individual/espacial, foi veículo no repensar das nossas vidas, onde se tornou reveladora a corrida, a expectativa de aguardar o que está por vir e que não chega – como nas personagens de Beckett que se relacionam com um mundo sem encantamento, contudo e sem saber porquê mantêm-se à tona, rompendo com o senso, com a razão. Bebendo dos distintos percursos/linguagens teatrais que cada um dos intervenientes transporta, interessou-nos explorar o tempo como conceito de identidade e de coletivo, desenvolvendo múltiplos entendimentos do significado “relação”. Perante uma contemporaneidade baça, consideramos pertinente levantar questões, de como em pouco tempo tudo aquilo em que acreditávamos é posto em causa, num estalar de dedos. Então como podemos viver o tempo? A espera? Como ultrapassar a angústia de algo que é mais veloz que nós? O racional será explorado como elemento transitório, no decorrer daquele tempo, a consciência será frequentemente desintegrada, inundando o ato com vários agoras em que a incapacidade na tomada de decisão vigorará. O confronto animal estará patente, esboroando ao embater na humanidade. É sabido que faz parte da nossa natureza terminar sempre com o intuito de iniciar, somos insaciáveis. Foi esta dicotomia, o lidar com, que nos serviu de alimento no processo criativo.
A busca de “alimento” levou-nos ao explorar formalmente, em modo laboratório (com uma dramaturgia definida à priori) as relações do eu com o outro e do eu com o espaço em volta, “sendo” em locais que não nos pediam nada, locais em suposto “abandono”, tremendamente cheios. Adquirida a experiência em outdoor, transportámos os materiais recolhidos, nos mais variados formatos, vídeo, escrita, áudio, memória mental e física seguindo assim com os trabalhos num espaço indoor. Portas dentro, munidos de um passado recente, passámos a uma abordagem cénica, no corpo, na relação com o objeto artístico. A premissa será “viver” as performances, em espaços discrepantes, desde locais devolutos a convencionais, todos estarão adaptados ao tempo do lugar, contribuindo desta forma com as suas histórias e substâncias. Em modo registo, para que esteja viva a memória, pode ser acompanhado o desenlace da criação em formato blog, guardando o ido e cumprindo assim a ideia de partilha, no hoje. http://animateatro.blogspot.com/search/label/A...guardando
As exposições estão patentes de 27 de novembro 2020 a 9 de Janeiro de 2021
O Projecto Travessa da Ermida, em Belém, fecha o ano 2020 com a inauguração em simultâneo das exposições “Dioramas”, de José de Guimarães e “A Failed Enterteinment #4 -Aa”, de Mattia Denisse. A primeira reúne na Ermida N. Senhora da Conceição um conjunto de instalações inéditas e peças de arte africana da coleção pessoal de José de Guimarães. A segunda é uma intervenção de Mattia Denisse na porta n.º 11 da Travessa do Marta Pinto, em Belém, na qual o artista constrói um território de mundividência resgatado à patafísica, utilizando pela primeira vez a fotogravura. Ambas são de entrada livre e podem ser visitadas entre o próximo dia 27 de novembro e 9 de Janeiro de 2021.
Sobre a exposição “Diorama”, de José de Guimarães, a investigadora e curadora Marta Jecu escreve: “o princípio do diorama adotado na arte de José de Guimarães, é uma provocação de lugares-comuns transportados e reforçados pela disciplina da museologia. O que José de Guimarães chama de dioramas não são apenas proto-museus, mas antes anti-museus. Nas suas instalações somos recebidos por um ponto de (des) junção de vários paradigmas museológicos. Podemos pensar nestas instalações como um exemplo tardio do modelo museológico renascentista de gabinete de curiosidades, na medida em que o colecionador José de Guimarães cria o seu universo cumulativo pessoal. De acordo com escolhas subjetivas que resultam de um impulso de saber, essas coleções advêm das suas próprias viagens e esforços científicos. Ao mesmo tempo, essas instalações que são construídas em caixas de transporte internacional funcionam como museus portáteis: o 'objeto de conhecimento' pessoal e heteróclita que se destina a circular no perímetro de um mundo moderno cada vez mais em expansão e em rápida transformação”.
A intervenção «A Failed Entertainment #4 – Aa”, de Mattia Denisse, corresponde ao quarto momento expositivo do projeto curatorial A Failed Entertainment, desenvolvido por Ana Anacleto para o programa De Porta a Porta da Ermida. Em «A Failed Entertainment #4 – Aa”,o artista apresenta uma imagem policromada, construída através de sucessivas camadas, dando seguimento a uma série de desenhos desenvolvidos ao longo do ano de 2020, que têm como denominador comum a utilização de páginas de uma velha enciclopédia como fundo.
De acordo com Ana Anacleto, a intervenção “Aa” referencia o nome atribuído a uma tipologia de lava vulcânica, basáltica, caracterizada morfologicamente pela sua aspereza e composição em blocos quebrados, tendo sido tecnicamente adotado pela Geologia a partir da palavra original havaiana. Este princípio de transposição da linguagem (do som, da palavra) para a caracterização científica de um determinado fenómeno natural e, simultaneamente, a forma como uma imagem pode, tão habilmente, conectar visualmente ideias, pensamentos, conceitos, conectando simultaneamente tempos distintos, é algo que encontramos como recorrente nas propostas do artista. Num universo idiossincrático, extremamente entrecruzado, poliédrico, alimentado de referências às ciências naturais, à filosofia, à mitologia, à ilustração, à antropologia, à história da arte, à literatura (em todas as suas declinações disciplinares) e a tudo o que sobra para lá destas, Mattia Denisse constrói pequenas estórias onde a fantasia, a imaginação e as perceções pessoais têm um papel determinante. Cada imagem, cada diagrama, cada desenho parece assumir-se como uma possível porta de entrada para esse universo”.
A mostra “Dioramas”, de José de Guimarães, está aberta de terça-feira a sábado, entre as 14h00 e as 18h00 e a intervenção «A Failed Entertainment #4 – Aa”, de Mattia Denisse, pode ser visitada diariamente, 24 horas por dia, ambas na Travessa do Marta Pinto, em Belém.
Horário de Funcionamento
3ªfeira a sábado, das 14h00 às 18h00. Encerrado domingo, segunda-feira e feriados.
Na última prova à resistência humana, dois sobreviventes, um homem e uma mulher, estão ao abandono num dos ambientes mais hostis do mundo, sem comida, sem água e... sem roupa. Esta emocionante série acompanha a dupla, à medida que luta para sobreviver durante 21 dias, à procura de comida, abrigo e roupa…onde quer que seja. Os locais são os mais duros de sempre, a começar pela costa do Sul do México com um sol abrasador. Aqui, o casal não só resiste ao escaldante calor e à humidade, como também evita a perigosa vida selvagem existente. Os riscos são grandes e o casal debate-se muitas vezes contra suas próprias fraquezas, para ver quem sairá o vencedor e o derrotado. Estas pessoas orgulham-se de ser fortes, mas será que têm o que é preciso para resistir a estas duras condições?
BOMBEIROS EM AÇÃO (T1)
A partir de quarta-feira, 18 de novembro, às 21h
As corporações de combate a incêndios e de salvamento de Dortmund, Krefeld e Delmenhorst, na Alemanha, são responsáveis pela segurança de mais de meio milhão de pessoas. Para estes heróis, todos os dias são um desafio: desde apagar incêndios até salvar vítimas de acidentes. Esta série repleta de ação, acompanha cenas da vida real de bombeiros alemães, enquanto arriscam as suas vidas diariamente para salvar os outros. As microcâmaras de vigilância instaladas nos uniformes filmam o seu trabalho. Salvar alguém da cobertura de um estádio, ou apagar um incêndio num apartamento de um prédio são algumas das ações emocionantes na vida destes heróis.
IRON RESURRECTION (T4)
A partir de quinta-feira, 19 de novembro, às 21h
O mestre fabricante de metais Joe Martin e a sua equipa procuram no interior do Texas, andam constantemente à procura de carros e motas destruídos e enferrujados e acabam por transformá-los em autênticas obras-primas que vendem pelo melhor preço. Nesta temporada, a equipa de artesãos enfrenta a difícil tarefa de tentar meter um antigo jogador de futebol de 1,95 cm no habitáculo de um Chevy C10 de 1967. Além disso, eles são profissionais a personalizar o interior e exterior, mas será que vão corresponder às suas expectativas?
A FEBRE DO OURO (T11)
A partir de domingo, 22 de novembro, às 21h
A viver na imensidão de Yukon, um grupo de ambiciosos mineiros está numa busca incessante por ouro. Nesta temporada, é o tudo ou nada para Rick que precisa de ganhar dinheiro, se não é ele quem pode acabar morto. Além disso, Parker está preparado para esta ser a sua maior temporada de sempre. Os desafios que se avizinham são vários, com as equipas a terem de fazer um trabalho extenuante durante horas a fio, para manter as máquinas a funcionar devidamente. O sucesso ou o fracasso dependem das amizades que consigam fazer na comunidade, se quiserem ter a oportunidade de agarrar todo aquele ouro.
“100 Days Wild” são uma série de documentários que acompanham Jennifer e Andrew (especialistas em sobrevivência) que vão receber novos membros na sua comunidade nómada. Saiba como é que estes se vão adaptar à vida de caçadores no rio Tanana, no Alasca.
Novo Single #Agradeço a Deus Todos os Dias de John Streets
“Agradeço a Deus todos os dias“ é o quinto single de John Streets, com letra e melodia de sua autoria e uma vez mais em parceria com Caesar Barbosa. Mais um tema sobre o amor, e que fala das vicissitudes da vida e da força que todos temos de ter para superar as dificuldades. A vida tem altos e baixos, devemos sempre agarrar com força o que temos e agradecer pela nossa vida. Agradecer é imperativo para o autor que deste modo, escolheu para nome deste seu single “Agradeço a Deus Todos os dias”.
João Ruasnasceu em Lisboa no ano de 1983. Família de origens Minhota (Ponte de Lima e Viana do Castelo) é o filho mais novo de três e o único com ligação à música. Desde muito cedo iniciou as aulas de piano. Na sua adolescência escreveu muitos poemas de amor.
O nome artístico de John Streets surgiu numa fase em que só escrevia e compunha em Inglês. Aos 27 anos foi viver para o Rio de Janeiro e por lá ficou até aos seus 32 anos. No Brasil conheceu o artista Pedro Freitas Branco (Pedro e os Apóstolos) e Alexandre Reis (Alexandre meu Rei) mantendo parcerias na composição e produção. O Brasil foi uma grande escola de vida. A ida de Portugal para o Brasil, deixou marcas, amigos e recordações que não voltariam a ser iguais, “Achamos que voltamos no mesmo dia que saímos, mas a verdade é bem outra”.
Ao deixar o Rio de Janeiro e de regresso a Lisboa com a mala cheia de ideias, John Streets manteve o nome artístico e começou a compor, desta vez em português. Conheceu o Caesar Barbosa (Guitarrista de Elite, compositor e ser humano de coração grande) da banda “Cidade Negra” que é o seu produtor, assim como Ramon Galarza (excelente músico , produtor e um ser humano muito divertido e de coração cheio).
John Streets é criativo, romântico e melódico. Considera-se um compositor de mão cheia, empreendedor e gosta de desafios. Adora música folk, acústica, country e rock clássico.
Acredita que as pessoas que nos rodeiam são parte de nós e que nos transformam. É graças a elas que John Streets está disponível para ser ouvido, dando a conhecer a sua música. Agradece a todos por isso, principalmente à sua família.