Lisboa dos meus amores" dá mote à nova exposição de arte nacional no coração de Lisboa
A Galeria Welcome to Art, na Embaixada (Príncipe Real), lançou o desafio aos autores Paulo Ossião, Alfredo Luz, Augusto Patrão e Diogo Navarro promovendo a criação de quatro obras em formato tríptico com dimensões consideráveis, que traduzissem na tela a emoção que o título da exposição traduzia em cada um. Nasceram, assim, obras únicas densas de narrativas de Lisboa e dos seus amores que prometem não deixar ninguém indiferente.
Para assinalar o 3° aniversário da galeria – que durante o período de confinamento se reinventou apostando em iniciativas online de caráter solidário e, acima de tudo, de destaque e de divulgação do trabalho de artistas nacionais – a Welcome to Art apresentou esta exposição única e totalmente portuguesa, no dia 3 de dezembro, numa noite de fados no âmbito de uma parceria com o “Fado fora de portas”.
Em vigor de 3 de dezembro a 6 de janeiro, “Lisboa dos meus amores” transmite muito mais do que a sua definição literal, apostando numa seleção de obras que foram criadas propositadamente para esta exposição com estados de espírito e sentimentos sem limitações. “O amor e a arte neste período natalício no enquadramento que estamos a viver vêm trazer-nos um bom motivo para sorrirmos, deixarmo-nos encantar por estas obras, com uma mensagem de motivação e de esperança, que também nos devolve pequenos prazeres que agora apreciamos de outra forma”, refere o CEO da galeria, José Manoel Pereira.
Augusto Patrão
As expressões plásticas do pintor neo-figurativo e surrealista Alfredo Luz, as aguarelas do "mestre dos azuis" Paulo Ossião, a visão e sensibilidade do pintor Augusto Patrão, e a dimensão irreverente e o sonhar acordado que projecta em instantes de luz e cor de Diogo Navarro, aguardam a presença de todo o público, o que vem completar as obras em que todos se empenharam. Estas propostas são direcionadas para verdadeiros amantes de arte, mas também para todos os que são apaixonados por decoração, pela cultura e pelo trabalho de cada um deles.
Pensada de forma apaixonada, a exposição da galeria lisboeta está aberta a todos, diariamente, das 12h às 20h de segunda a sábado, e das 11h às 19h ao domingo, exceto nos períodos definidos pelo estado de emergência.
Todas as regras definidas pela DGS estão salvaguardadas.
[4ª edição realiza-se nos dias 12 e 13 de dezembro]
Teatro Municipal do Porto desafia miúdos e graúdos a seguirem programa online
Durante dois dias, o Foco Famílias Online apresenta espetáculos, uma oficina de dança e teatro e outras atividades que incentivam a interação entre pais e filhos, avós e netos, mesmo que se encontrem em casas diferentes.
Ao contrário das edições anteriores, em que crianças e famílias seriam convidadas a “ocupar” o Teatro Campo Alegre, no Porto, e a realizar um conjunto de atividades que o Teatro Municipal do Porto (TMP) lhes dedica, este ano, devido às medidas de confinamento, o Foco Famílias será online. Assim, nos dias 12 e 13 de dezembro, o site do TMP disponibilizará gratuitamente uma programação especial composta por espetáculos e outras atividades para ver e fazer em família.
Nesta 4ª edição do Foco Famílias, que terá como tema agregador o “tempo”, será possível assistir online à estreia de Lágrimas de Crocodilo, dos Jovens Artistas Associados do TMP, Guilherme de Sousa e Pedro Azevedo, um espetáculo que tem como ponto de partida a exploração do choro fingido ou da birra, uma conhecida estratégia de manipulação emocional aplicada por muitas crianças (e adultos). Destaque também para a peça de teatro Os figos são para quem passa — apresentada em novembro, na Sala de Ensaios do Teatro Rivoli —, uma história contada por Marta Bernardes, com música de José Valente, sobre um urso que resolve esperar, sem arredar pé, que os frutos de uma figueira fiquem maduros e prontos para serem comidos.
A escritora e encenadora Patrícia Portela estreia Boas Memórias, um “projeto iniciado antes de um terço do mundo entrar em quarentena” que procura “despertar em nós um reconhecimento, uma lembrança, uma paisagem há muito esquecida, roubando-nos um sorriso”. Já Joana Magalhães propõe-nos com Haiku “um elogio à preguiça, animal e capital, ambas em vias de extinção”. Para a versão online desta instalação de teatro imersiva foi ainda criada uma linha telefónica para que quem estiver em casa possa ligar e conversar com uma preguiça-gigante de pelúcia rosa. O programa desta edição conta ainda com uma oficina de movimento para toda a família, que será orientada pela dupla de dança e teatro Daniela Cruz e Nuno Preto.
O programa está disponível no site do TMP [www.teatromunicipaldoporto.pt]. Todos os conteúdos são de acesso gratuito e podem ser visualizados em diferentes dispositivos.
“Há Alguém na Terra”, projeto final do mestrado em Som e Imagem da Escola, soma uma interessante carreira no circuito dos festivais
O Porto/Post/Doc acaba de premiar dois filmes da comunidade da Escola das Artes (EA) da Católica. “Há Alguém na Terra” e “A Nossa Terra, O Nosso Altar” foram as duas películas distinguidas na edição deste ano do festival, que fica marcada pela presença de um conjunto significativo de filmes da EA. “Há Alguém na Terra”, de Francisca Magalhães, Joana Tato Borges e Maria Canela – antigas alunas da Escola das Artes – venceu na categoria “Competição Cinema Novo”.
A película, originalmente um projeto final criado no âmbito do mestrado em Som e Imagem da Escola, acompanha a vida de um homem durante um dia, com uma câmara atenta ao ecossistema particular da ilha das Flores, nos Açores. Acrescente-se que o filme soma já uma interessante carreira no circuito dos festivais, tendo valido às autoras presenças no Curtas Vila do Conde e nomeações para os prémios AIP/Cinema 2020 e Sophia Estudante, da Academia Portuguesa de Cinema.
André Guiomar vence Competição Internacional entre autores emergentes
Já André Guiomar – antigo aluno da licenciatura em Som e Imagem da EA – é o grande vencedor do prémio para melhor realizador da “Competição Internacional entre autores emergentes”. “A Nossa Terra, O Nosso Altar” testemunha as últimas rotinas quotidianas dos habitantes do desaparecido bairro do Aleixo. Acrescente-se que o filme – produzido por duas produtoras, a Cimbalino Filmes e a Olhar de Ulisses, fundadas por antigos alunos da Escola das Artes – conta com a colaboração de um conjunto alargado de antigos alunos da Escola. Refira-se, ainda, que o projeto recebeu apoio de produção por parte do Centro de Criatividade Digital da Escola das Artes.
A Universidade Católica Portuguesa é constituída por quatro centros regionais: Braga, Lisboa, Porto e Viseu. No Porto, a Universidade tem um campus que integra oito unidades académicas e sete unidades de investigação onde uma comunidade vibrante de mais de 8.000 mil professores, alunos e colaboradores partilham conhecimento nas áreas das Artes, Bioética, Biotecnologia, Direito, Economia, Educação, Enfermagem, Gestão, Psicologia, Teologia entre outras. Neste momento, a Católica no Porto oferece 13 licenciaturas, 29 mestrados, 11 doutoramentos, 40 pós-graduações, formação avançada e executiva, Teen Academy e programa Universitário Mais Saber. www.porto.ucp.pt