The Twist Connection | A pandemia não consegue parar o rock em Portugal
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O ciclo "Café com Filmes", produzido pela Câmara Municipal de Torres Vedras em parceria com o Académico de Torres Vedras, prossegue em 2021. Recorde-se que este ciclo parte da tradição de Torres Vedras na área do cinema, nomeadamente de um passado cineclubista. É objetivo da iniciativa dinamizar um conjunto de atividades à volta do mundo do cinema e vídeo, sobretudo mediante a exibição de filmes que contribuam para a formação de olhares sobre o mundo e a sociedade, para a descodificação da linguagem e para a formação de novos públicos. As próximas sessões a realizar no âmbito do ciclo "Café com Filmes" acontecerão no Teatro-Cine de Torres Vedras. Nelas serão exibidos: o filme O Paraíso, Provavelmente, de Elia Suleiman (14/1, 21h); o documentário O Capital no sec. XXI, de Justin Pemberton (28/1, 21h); o documentário PJ Harvey: a Dog called Money, de Seamus Murphy (4/2, 21h); o documentário No Intenso Agora, de João Moreira Salles (18/2, 21h); curtas metragens de animação, produzidas em diversos países (7/3, 16h30); o filme Lucky, de John Carroll Lynch (11/3, 21h); e o filme-concerto Nosferatu, de F.W. Murnau (26/3, 21h). A participação nestas sessões do ciclo "Café com Filmes" são gratuitas, estando as mesmas limitadas a 136 pessoas. Mais informação sobre o ciclo "Café com Filmes" pode ser obtida na área de agenda do site da Câmara Municipal de Torres Vedras. |
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O início do ano é a altura ideal para aprender um novo hobby. Em Janeiro, o Museu do Oriente sugere um conjunto de workshops, presenciais e online, dedicados às tradições japonesas do temari, sashiko, método konmari e ikebana.
No sábado, dia 9, desafia-se à construção de temari, ou bolas de mão japonesas, num workshop presencial que se realiza ao longo da manhã. Com uma história ancestral, estas bolas de mão japonesas começaram por ser confecionadas com um propósito muito especial: brincadeiras de crianças. Ao longo dos tempos foram assumindo outros fins e significados, mas são, ainda hoje, uma oferta de considerável importância no Japão, prova de grande amizade ou de amor maternal.
Uma arte japonesa para bordar tecidos, ou sashiko, é a sugestão para a manhã de dia 20 de Janeiro. Esta sessão é dedicada à sua forma mais simples, usada tradicionalmente para coser tecidos sobrepostos, como forma de reforçar as peças de roupa contra as intempéries. Para quem quiser aprofundar esta técnica, no dia 29 realiza-se um workshop de sashiko circular, perfeita para quem pretende renovar o guarda-roupa de forma original.
No sábado, 23 de Janeiro, o workshop online “Organização no trabalho: uma carreira de sucesso com o método konmari” ensina a criar um espaço de trabalho harmonioso, organizado e feliz, essencial para quem se encontra em teletrabalho. Este fenómeno mundial de olhar para a casa como uma influência directa da harmonia em todas as áreas da nossa vida, foi criado pela guru japonesa Marie Kondo e conquista adeptos todos os dias. Aprender a viver apenas rodeado de coisas, pessoas e rotinas que nos trazem alegria é o desafio para vivermos uma vida realmente feliz e completa.
Na última semana do mês, dia 26, realiza-se um workshop presencial de Ikebana, a arte japonesa de arranjo floral. Na sua origem, o ikebana era uma espécie de ritual de oferenda feito nos templos budistas do Japão, durante o século VI. Em contraste com os arranjos florais nos países ocidentais, o arranjo floral japonês cria uma harmonia de construção entre linhas, ritmo e cor, em que a simplicidade é altamente valorizada, bem como a existência do vazio (espaço não preenchido). O objectivo deste workshop é que, a partir de elementos naturais, como flores, ramos e plantas, os participantes sejam capazes de criar uma harmonia de formas e linhas no espaço.
Estas são apenas algumas das sugestões do Museu do Oriente para este mês. Mais informações em museudooriente.pt.
Temari – Bolas de Mão Japonesas
Workshop presencial
9 de Janeiro
Horário: 10.00-13.00
Preço: 45 € (materiais incluídos)
M/16 anos
Alinhavos para Bordar – Sashiko Simples
Workshop presencial
20 de Janeiro
Horário: 10.30-12.30
Preço: 25 €
Participantes: máx. 6
M/16 anos
Alinhavos para Bordar – Sashiko Circular
Workshop presencial
29 de Janeiro
Horário: 10.30-12.30
Preço: 25 €
Participantes: máx. 6
M/16 anos
Organização no trabalho: uma carreira de sucesso com o método Konmari
Workshop online
23 de Janeiro
Horário: 10.00-13.00
Preço: 30 €
Participantes: mín. 15
Ikebana com Kenzan
Workshop presencial
26 de Janeiro
Horário: 14.00-16.00
Preço: 65 € (inclui jarra e kensan)
Participantes: máx. 6
Fundada em 1891, a Architectural Record, a mais antiga revista de arquitetura e design dos Estados Unidos, apresenta mensalmente artigos sobre obras e intervenções arquitetónicas que marcam a arquitetura e a paisagem global. Esta revista centenária é hoje considerada a maior referência no registo da história e memória da arquitetura nos últimos 125 anos. Anualmente, os seus editores selecionam projetos dos cinco continentes que se destacam nas suas áreas. Em 2020, o Treetop Walk, no Parque de Serralves, a par de outros sete projetos, é um dos destaques da Architectural Record.
Após terem publicado um vasto artigo sobre o Treetop Walk do Parque de Serralves em outubro passado, os editores da Architectural Record selecionam agora este projecto assinado pelo arquiteto Carlos Castanheira, como um dos mais relevantes projetos paisagísticos do mundo, em 2020.
Num texto pontuado por imagens do fotógrafo Fernando Guerra que destacam o diálogo impressionante entre o Treetop Walk e a paisagem densamente arborizada do Parque de Serralves, Carlos Castanheira explica que foi buscar a sua inspiração a essa mesma densidade arbórea. "A ideia já estava no local. Só precisava de a encontrar". Da mesma forma, o arquiteto descreve a sua satisfação por esta estrutura elevada, tirando partido da topografia irregular, permitir a experiência de ver o chão do alto como que transmitindo uma sensação de profundidade em vez de altura. "É quase como se fosse a terra que escapa aos nossos pés”, descreve Carlos Castanheira.
Questionado sobre o desafio de construir uma estrutura destas dimensões e complexidade numa zona verde tão densa, Castanheira realça ter sido "uma operação cirúrgica", não tendo sido derrubadas árvores no local. "Para mim, parece que (…) sempre esteve ali presente", referiu o arquiteto. "E era essa a intenção".
A Architectural Record destacou ainda a intenção de Serralves em explorar o Treetop Walk fundamentalmente como uma ferramenta didática, na esperança de que os visitantes apreendam mais sobre a biodiversidade do parque, a partir de uma perspetiva única.
O Concerto de Ano Novo da Metropolitana é um precioso ramalhete de joias orquestrais que enfeitiçam. Mas quem já assistiu sabe bem que se trata de muito mais do que isso. O estonteio das valsas convoca purificações rituais que recuperaram sentido nas cambalhotas do tempo. A animosidade das marchas enaltece conquistas e conforta a inquietude das dificuldades. O ponteio das polcas expulsa maus agouros e vulnerabilidades, incentiva atitudes determinadas que conduzem à mudança. Os momentos de transição têm uma importância que nem sempre a matemática alcança, pois multiplicam-se nas bolsas da esperança e da vontade. Por isso, são assinalados em todo o mundo com a aparente futilidade dos brindes, dos cumprimentos e das borbulhas do espumante. Celebramos, enterramos o passado – mas nem todo o passado, porque ao olharmos para trás caminhamos em frente, renovamos compromissos. Um dos compromissos que se propõe aqui celebrar é, precisamente, o da Música, cujo valor se calcula todos os dias na escuta de cada um de nós. Neste início de 2021, ela traz um sorriso. E há tantas formas de sorrir!
Sexta-feira, 1 de janeiro, 11h00, Grande Auditório do Centro Cultural de Belém
Sábado, 2 de janeiro, 11h00, Auditório Municipal Augusto Cabrita, Barreiro
Sexta-feira, 8 de janeiro, 20h00, CNEMA, Santarém
Domingo, 10 de janeiro, 16h00, Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal
G. Rossini Abertura da ópera L’Italiana in Algeri
J. Strauss II Polca rápida Expresso, Op. 311
J. Strauss I Galope Chinês, Op. 20
J. Strauss II Polca rápida Sangue Ligeiro, Op. 319
J. Strauss II Polca francesa Postillon d’amour, Op. 317
J. Strauss II Polca Ana, Op. 117
P. I. Tchaikovsky 3 peças da suíte do bailado O Quebra-Nozes, Op. 71
F. Mendelssohn Scherzo da suíte Sonho de uma Noite de Verão, Op. 61
F. Mendelssohn 3.º and. do Concerto para Violino e Orquestra, Op. 64 (*)
J. Strauss II Nova Polca Pizzicato, Op. 449
H. C. Lumbye Galope O Comboio A Vapor de Copenhaga
J. Strauss II Perpetuum mobile, Op. 257
J. Strauss II Polca Comboio do Prazer, Op. 281
J. Strauss II Polca Tritsch-Tratsch, Op. 214
Ana Pereira violino *
Sebastian Perłowski maestro
Carta, a mais recente criação de Mónica Calle, tem estreia marcada na Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II a 14 de janeiro, onde ficará em cena até dia 24 do mesmo mês.
Em Carta, Mónica Calle continua a perguntar-se: como é que se continua? Como é que se resiste e se supera, individual e coletivamente? E como é que, nesse processo, é possível resgatar a alegria e o prazer? Partindo de uma sinfonia tocada ao vivo, a criadora junta em palco um grupo de atrizes e músicas profissionais, para refletirem consigo sobre estas e outras questões, embarcando num lugar de questionamento que surge do corpo, das suas
limitações e capacidades, ou do seu poder.
Este espetáculo insere-se num processo de pesquisa que tem acompanhado Mónica Calle nos últimos 7 anos, intitulado Ensaio para uma cartografia, a partir do qual a artista tem vindo a trabalhar o olhar do teatro, da música e da dança clássica. Em 2017, inserido neste trabalho, Calle estreou Ensaio para uma cartografia na Sala Estúdio do D. Maria II, espetáculo que foi reposto no ano seguinte, depois de três semanas de apresentações esgotadas. Agora, cerca de 4 anos depois, apresenta-nos Carta, um espetáculo que dá continuidade a este processo e que estará em cena na Sala Garrett de 14 a 24 de janeiro.