É com música de Wolfgang Amadeus Mozart que a Metropolitana brinda o primeiro mês do ano. Trata-se de um dos compositores mais consensuais de toda a História da Música. Existe, porém, uma enorme variedade no seu extenso legado que passa por vezes despercebida. Encontramos aí obras que se distinguem pela ligeireza expressiva e por uma jovialidade contagiante. Mas também outras em que sobressai a comoção expressiva, por vezes majestáticas. Ainda que possam parecer comportamentos incompatíveis, sempre se sobrepõe uma irrepreensível coerência estilística. É essa, afinal, uma das principais qualidades da música da segunda metade do século XVIII, quando eram exaustivamente exploradas as possibilidades técnicas dos instrumentos, o planeamento formal da partitura, encadeamentos harmónicos complexos e efeitos dramáticos de pendor teatral. Nunca compromete, porém, a fluência do discurso musical que tanto apreciamos e que temos agora a oportunidade de revisitar em três fins de semana seguidos, com sinfonias, concertos e música de câmara do génio de Salzburgo.
Em 1777 Mozart decidiu sair novamente de Salzburgo, dessa vez para viajar até à cidade de Mannheim, onde estava então sediada aquela que seria a melhor orquestra da época, constituída por um conjunto de músicos cuja qualidade permitia implementar as mais modernas técnicas de escrita orquestrais. Apesar de o Concerto para Flauta e Orquestra N.º 1 responder à encomenda de um abastado flautista amador, reflete esse mesmo brilhantismo instrumental. Já a sinfonia Júpiter, transporta-nos até ao verão de 1788, quando o músico compôs as suas últimas três sinfonias num só fôlego. Trata-se de um «tríptico» que termina brilhantemente com esta sinfonia. O mistério que alguns lhe associam transparece na gravidade de largos momentos da partitura, como acontece no primeiro andamento, onde se exalta por vezes o estilo sério da abertura francesa. Tudo prossegue numa bem humorada oposição entre a mais elevada eloquência dramática e uma simplicidade de escrita deslumbrante.
O Testamento de Mozart [Mozart em Janeiro]
Orquestra Metropolitana de Lisboa Nuno Inácio Flauta e Direção Musical
W. A. Mozart Concerto para Flauta e Orquestra N.º 1, KV 313 W. A. Mozart Sinfonia N.º 41, KV 551, Júpiter
Sábado, 16 de janeiro, 11h00, Teatro Thalia BILHETES À VENDA AQUI
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Em 2021, A Oficina – cooperativa cultural vimaranense nascida em 1989 – abre uma nova janela para se mostrar, despertando novos olhares. Próxima do território e em contacto com o mundo, A Oficina organiza, todos os anos, vários eventos na cidade de Guimarães. Assume múltiplas valências e frentes de ação, nomeadamente a gestão e programação de vários equipamentos culturais, a forte e crescente aposta no apoio à criação, entre várias outras iniciativas de formação e sensibilização através das artes. Mas, A Oficina é mais do que isso.
Depois de atingida a marca dos 30 anos (em 2019), A Oficina dá novos sinais de maturidade e contínuo crescimento, sempre acompanhado de vontade, energia e uma constante inquietação no cumprimento do serviço público a que se designa. E alimenta o seu espírito perseverante aplicado no cumprimento de uma missão continuada na linha do tempo e crescentemente alargada no espaço, abraçando Guimarães e acolhendo e cooperando cada vez com maior alcance.
Anualmente são cerca de 300 as atividades culturais que organiza, incluindo espetáculos, grandes eventos, oficinas, formações, entre outras. São mais de 50 escolas e instituições do concelho de Guimarães com quem trabalha, junto de professores e cerca de 5.500 crianças. São cerca de 20 as residências artísticas que apoia todos os anos e que dão origem a outros tantos espetáculos, fruto da aposta na coprodução de novas criações artísticas em Portugal. São cada vez mais as parcerias com várias instituições locais e a integração em diferentes redes regionais, nacionais e internacionais de programação cultural, abrangendo áreas como as artes performativas, o ensino, a música, as artes visuais e a inclusão social. Fundada com o objetivo original de criar uma estrutura capaz de valorizar, promover e divulgar as Artes e os Ofícios Tradicionais de Guimarães, A Oficina continua igualmente a perpetuar a feitura da Cantarinha dos Namorados e do Bordado de Guimarães, produto reconhecido no mercado fruto do projeto de certificação levado a cabo por esta cooperativa.
Este ecossistema assume agora uma nova visibilidade com uma campanha de comunicação institucional apresentada neste mês de janeiro sob o mote “A Oficina é mais do que isso”, a par do lançamento de uma nova Revista com o tema “Outros Futuros: práticas artísticas e sociais, depois de 2020”. Com um novo rumo editorial dedicado à reflexão e ao pensamento, a partir da criação artística, a nova Revista d’A Oficina interroga ideias, desígnios, debates, impasses, crises que fazem o nosso tempo, através de um conjunto de colaborações relevantes em resposta a eixos temáticos nas mais diversas áreas da cultura, da educação, do património. À imediatez privilegia-se o tempo, ao consumo frenético escolhe-se o sabor da leitura demorada.
A campanha agora lançada pela cooperativa de Guimarães pretende assim estimular cada um e todos os que com ela se cruzem, conferindo novos olhares sobre as oportunidades que regularmente coloca à disposição da comunidade – seja ela a comunidade aberta e interessada no ato de explorar várias e novas expressões artísticas através do consumo cultural, a comunidade artística, os professores que na sua companhia exploram e aprofundam novos caminhos e partilham os seus frutos com alunos e formandos, ou os próprios alunos em si, ao germinar nestes novas janelas de conhecimento e reflexão cultivando uma nova predisposição e sensibilidades artísticas (e humanas) enquanto consumidores e futuros produtores da matéria tão única e ao mesmo tempo plural a que chamamos arte.
Atualmente, A Oficina organiza 5 grandes eventos por ano: GUIdance (fevereiro), Westway LAB (abril), Festivais Gil Vicente (junho), Manta (setembro) e Guimarães Jazz (novembro). Na cidade, faz a Feira de Artesanato e as Festas da Cidade e Gualterianas. É, ainda, responsável pela gestão e programação de diferentes equipamentos culturais na cidade de Guimarães como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), um espaço com programação regular no domínio das artes do espetáculo, composto por dois auditórios, um café concerto e magníficos jardins que dão vida ao Palácio Vila Flor, edifício do século XVIII; o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), uma estrutura dedicada à arte contemporânea que junta peças das três coleções que José de Guimarães reuniu nas últimas cinco décadas – Arte Africana, Arte Pré-Colombiana e Arte Chinesa Antiga –, bem como obras da autoria do artista e de outros artistas contemporâneos; a Casa da Memória (CDMG), um centro de interpretação que expõe e comunica testemunhos materiais e imateriais que contribuem para um melhor conhecimento da cultura, território e história de Guimarães; a Loja Oficina (LO), um espaço de venda de artesanato local onde trabalham, diariamente, as artesãs d’A Oficina que garantem a produção do Bordado de Guimarães e da Cantarinha dos Namorados. A este conjunto de equipamentos, junta-se também o Centro de Criação de Candoso (CCC), uma antiga escola primária, transformada em 2012 num espaço de Residências Artísticas, que tem sido ponto de passagem obrigatório de centenas de artistas nacionais e estrangeiros. Espaço que tem na Black Box da Fábrica Asa uma extensão natural, sendo para aqui encaminhados os espetáculos das companhias em residência artística, na fase final da sua criação. E ainda o Espaço Oficina (EO) – o primeiro espaço habitado pel’A Oficina – que é atualmente um local de encontro de toda a rede criada em torno da companhia Teatro Oficina – criada em 1994 com o objetivo de dotar a cidade de uma estrutura capaz de combater as assimetrias regionais, proporcionando aos cidadãos espaços de formação e fruição cultural na área do teatro –, que inclui os alunos da Licenciatura em Teatro da Universidade do Minho, os participantes das Oficinas do Teatro Oficina, mas também os membros dos Grupos de Teatro de Amadores e os artistas do Gangue de Guimarães.
Mas, A Oficina é (definitivamente) mais do que isso. Através do Mais Três – programa de aprendizagem na área das artes performativas, integrado nas Atividades de Enriquecimento Curricular e de Apoio à Família – e de outros projetos escolares, como o Pergunta ao Tempo e o Lições Iluminadas, A Oficina está presente em mais de 50 escolas do concelho de Guimarães, atingindo um total de cerca de 5.5000 crianças. No âmbito do seu serviço de Educação e Mediação Cultural (EMC), A Oficina organiza, todos os anos, dezenas de espetáculos, conversas, visitas e workshops, nos seus equipamentos culturais, mas também nas escolas e noutras instituições, que apelam à descoberta, à imaginação, à criatividade e ao pensamento crítico. Neste mesmo âmbito, A Oficina também promove formação certificada para professores e demais agentes educativos interessados do território, numa parceria com o Centro de Formação Francisco de Holanda que tem como objetivo aprofundar conteúdos pedagógicos e artísticos, que permitam a construção de novas experiências com os alunos.
A Oficina trabalha igualmente o pensamento. Nos últimos anos, uma série de publicações tem tido o carimbo d’A Oficina. Até hoje, já editou mais de 90 publicações de diferentes temas, das artes visuais à música, passando pelas tradições e o património, onde se destacam os catálogos das exposições do Palácio Vila Flor e do Centro Internacional das Artes José de Guimarães e a revista anual ‘Veduta’ dedicada a pesquisas e projetos sobre o património cultural, que tem tornado visível aquilo que podia ficar na esfera dos especialistas. Centenas de artistas contemporâneos estão representados em mais de 70 exposições que já habitaram o Palácio Vila Flor e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
Entre a memória e o futuro, A Oficina continua a lançar provocações artísticas à cidade, à região e ao país, numa missão cosmopolita de fazer o mundo acontecer em Guimarães, experiência através da qual se podem vislumbrar novos e melhores caminhos para todos.
Revista 1/2021 d’A Oficina disponívelaqui. Vídeo ‘A Oficina é mais do que isso’ disponívelaqui.
Emaoficina.pté possível explorar as vertentes de atuação d'A Oficina e toda a oferta à disposição, sendo este um eixo central que interliga digitalmente os vários espaços, eventos e projetos culturais. Solicitações de entrevista devem ser dirigidos aBruno Barreto.
Apresentação de VIBRA no Theatro Circo dia 16 janeiro
JP Coimbra é-nos mais conhecido por ter sido o mentor de um dos projetos pop com mais sucesso em Portugal, os Mesa, assim como ser colaborador habitual dos Três Tristes Tigres. Contudo, nesta sua primeira aventura a solo, todo o universo pop é retirado para acedermos a um novo classicismo aliado à eletrónica. VIBRA é o nome do álbum.
VIBRA vai ser apresentado no próximo dia 16 de janeiro pelas 19 horas na Sala Principal do Theatro Circo em Braga. Este será o segundo concerto de apresentação sucedendo ao de dia 17 de dezembro na Casa da Música.
Mas o que podemos saber sobre VIBRA? Para JP Coimbra "é música maioritariamente instrumental feita com extrema liberdade, sem pensar em formatos ou condicionantes. No sentido em que procura em cada faixa construir um bolo sonoro coerente, repleto de referências que vão da música eletrónica à clássica."
O objetivo central do VIBRA foi combinar a plasticidade dos espaços públicos e suas inerentes características acústicas, na composição das peças musicais, criando autênticos "retratos sonoros" desses locais.
O projeto foi gravado na Casa da Música do Porto, na Estação de Metro do Marquês, na Fundação de Serralves, no rio subterrâneo “Rio de Vila” por baixo da Rua Mouzinho da Silveira. Todo o processo de gravação foi captado pelo realizador Vasco Mendes e será disponibilizado em formato documentário.
LISBOA Teatro Maria Matos a partir de 14 de Janeiro de Quarta a Domingo
Ensaio Solidário (esgotado): 13 de Janeiro - Receitas revertem a favor da União Audiovisual
Bilhetes já à venda na Ticketline, Fnac, bilheteiras dos teatros e locais habituais.
Sinopse Um grupo de amigos de longa data organiza um jantar. A anfitriã propõe um jogo: cada um deixa o telemóvel sobre a mesa e cada mensagem ou chamada que chega é lida e ouvida por todos, afinal entre amigos não há segredos. Alguém tem algo a esconder? Jogamos? A partir deste momento as surpresas e reviravoltas sucedem-se em espiral. Alternando entre o drama e a comédia, os segredos de cada um serão revelados, no final da noite nada será como dantes e os amigos descobrem que são, afinal, Perfeitos Desconhecidos.
Texto Paolo Genovese Encenação, Tradução e Adaptação Pedro Penim Cenário Joana Sousa Figurinos Joana Barrios Desenho de Luz Luís Duarte Vídeo Joana Linda Assistente de Encenação Bernardo de Lacerda Produção Força de Produção
Com Ana Guiomar, Cláudia Semedo, Filipe Vargas, Jorge Mourato, Martinho Silva, Samuel Alves, Sara Barradas
Como uma cigarra que anuncia a chuva que renova, a banda carioca Ave Máquina lança o clipe de “Cigarra”, como um prenúncio de que a vida vai melhorar. O clipe em animação conta com roteiro e direção de uma fã, Nicole Peixoto, e saiu do papel graças a uma rifa virtual apoiada pelos seguidores do Instagram. Gravada à distância, a música foi produzida com base na apresentação do grupo no Showlivre, com nova mixagem e masterização, além de novos instrumentos como teclado e uma segunda guitarra.
“Escolhemos a música Cigarra como single por ser uma música que representa bem a estética musical do grupo. É uma canção que transita por diversas influências, que vão do rock psicodélico, hard rock, tropicalismo e música nordestina. A letra da canção também se destaca por suas metáforas que transmitem imagens oníricas, mas com um sentido crítico e metafísico.”, explica Rafael Monteiro, baixista e tecladista da Ave Máquina.
O videoclipe de “Cigarra” também representa o amadurecimento da banda. O novo arranjo da canção mostra uma sonoridade apurada, próxima do que os músicos pretendem seguir lançando nos próximos singles em 2021. O baixista e tecladista Rafael conta sobre a decisão pela animação e os desafios da produção:
“O clipe em animação proporciona uma liberdade imagética que dialoga perfeitamente com a ideia de metamorfose e evolução sugerida pela canção. Durante a produção, nosso maior desafio foi conseguir produzir essa faixa mesmo com o distanciamento social.”, analisa Rafael.
O clipe de “Cigarra” contou com roteiro, direção e edição de Nicole Peixoto, que também foi responsável pela capa do single. A música “Cigarra” é uma composição de Fiu, com produção musical e mixagem de Yuri Ribas, e a masterização ficou por conta de Emygdio. A Ave Máquina é uma banda carioca formada por Katia Jorgensen (voz e triângulo), Fiu (voz e bateria), Rafael Monteiro (baixo e teclado) e Yuri Ribas (guitarra). As fotos de divulgação são de Flávio Salgado.
Formada em 2018, a Ave Máquina é uma banda que se autodefine como rock tropicalista. No repertório, os singles "Terra Oca" e "Me Dou Mal", entre outros, que levou o quarteto a tocar em casas importantes na cena carioca, como Audio Rebel, Saloon 79 e Lapa Irish Pub. Em janeiro deste ano, a Ave Máquina se apresentou ao vivo no Showlivre, importante canal de divulgação da música independente. A performance gerou o primeiro álbum da banda, já disponível nos streamings.
Klemente Tsamba vai representar no próximo dia 15 de janeiro, pelas 21h, no Teatro-Cine de Torres Vedras, o teatro Nos Tempos de Gungunhana.
Trata-se de uma peça baseada na tradição oral dos contadores de histórias africanos, onde um único elemento se desdobra em vários personagens e, com a cumplicidade do público, retrata alguns dos episódios mágicos paralelos à vida do célebre rei tribal moçambicano Gungunhana.
"Era uma vez um guerreiro da tribo Tsonga chamado Umbangananamani, que fora em tempos casado com uma linda mulher da tribo Macua, de nome Malice. Não tiveram filhos. Mas tentaram muito". Este é o mote que dá início a uma série de histórias nas quais se relatam aspetos curiosos ligados ao reinado de Gungunhana.
O preço dos bilhetes para se assistir ao teatro Nos Tempos de Gungunhana no Teatro-Cine de Torres Vedras é de cinco euros. As entradas estão limitadas a 136 espetadores.
Ficha Técnica
Criação/Interpretação: Klemente Tsamba Textos originais: Ungulani Ba Ka Khosa Apoio/Assistência criativa: Filipa Figueiredo, Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis Adereços e Figurinos: Klemente Tsamba Fotografia: Margareth Leite e Danilo Ferrara Produção: Carla Margarida Cardoso
2021 inicia-se com uma exposição fotográfica do autor natural de Moreira da Maia
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O Centro Comercial Maia Jardim começa 2021 com um brinde aos seus visitantes, presenteando-os com mais uma exposição a não perder. “Encontro com a Maia” é uma exposição fotográfica da autoria de Luís Filipe Azevedo e estará em exibição na galeria entre os dias 05 a 30 de janeiro, durante o horário de funcionamento do centro.
“Encontro com a Maia” apresenta um conjunto de imagens representativas de locais e eventos da Maia, aliando o aspeto documental da fotografia, registo de um tempo e espaço, ao aspeto artístico e criativo na construção de uma imagem.
Luís Filipe Azevedo é natural de Moreira da Maia, onde vive. É licenciado em Tecnologias de Comunicação Multimédia pelo ISMAI e atualmente desempenha funções no Departamento de Marketing de uma empresa, onde produz conteúdos multimédia. A fotografia surgiu aos 20 anos, como um hobby. Autodidata, com o tempo foi aprendendo e evoluindo, tendo contribuído para isso a formação superior e a experiência profissional.
O Centro Comercial Maia Jardim aposta continuamente numa estratégia de diversificação e de aposta em eventos capazes de trazer aos seus visitantes uma oferta cada vez mais vasta de experiências e produtos únicos e serviços selecionados.
O Banquete é o resultado de um trabalho de cruzamento de obras selecionadas entre o elenco e a direcção do espectáculo, que procura oferecer ao público uma discussão sobre o amor. O texto surge a partir dessa reflexão transposta em monólogos que se cruzam num processo de colagem. No limite é um pleonasmo do título: um banquete entre os actores e o público. Subirá ao palco dia 11 de fevereiro às 20:30H e estará em cena até dia 21.
O BANQUETE
de Miguel Mateus e Luísa Fidalgo
FICHA ARTÍSTICA
DIRECÇÃO Miguel Mateus
COM Alice Ruiz, Catarina Rabaça, José Leite, Luísa Fidalgo, Miguel Mateus e Nuno Nolasco
MÚSICA E ARRANJOS MUSICAIS Ângela Flores Baltazar
CENOGRAFIA Rita Capelo
DESENHO DE LUZ Tasso Adamopoulos
FIGURINOS Miguel Mateus e Rita Capelo
VOZ Beatriz Godinho
ASSISTÊNCIA À DIRECÇÃO João Condeça
VíDEO E IMAGEM Laura Pedrosa e Miguel Mateus
FOTOGRAFIA Alexandra Paramês
PRODUÇÃO Casa Cheia
APOIO Fundação Calouste Gulbenkian
ACOLHIMENTO Centro Cultural Malaposta e Escola de Mulheres (Clube Estefânia)
SINOPSE
Roubámos este título a Platão por nele nos apoiarmos para a construção deste espectáculo, que não deseja ser mais do que um lugar onde se come e se celebra o Amor. É, portanto, um “banquete de amor”. Sabemos que este poderia ser o nome de uma canção dos Santamaria – e talvez seja. (“Here we go!”)
O passado que ainda atormenta as vítimas de crimes no presente retratado nesta série do ID
A partir de terça-feira, 19 de janeiro, às 22:00h
O mal projeta uma sombra que se espalha durante anos e até mesmo décadas, após um crime. Esta série arrepiante revela o impacto real de um crime e como afeta as pessoas envolvidas e as mudanças que se seguem após esse trágico acontecimento. Recorrendo a entrevistas extremamente pessoais, esta série do ID (posição 74 NOS) analisa a forma como um crime altera para sempre as vidas dos envolvidos.
No episódio de estreia de Evil Lives Here – Shadows of Death recuamos até 2011, quando o detetive Christopher Lyons recebe um caso arquivado há 25 anos, esperando resolver um crime que muitos veem como um trágico erro judicial. Uma intrigante investigação para ver dia 19 de janeiro, às 22:00h.
Na semana seguinte, a 26 de janeiro, também a partir das 22:00h, somos confrontados com um caso ocorrido em 1997, no pitoresco Condado Anne Arundel, em Maryland, em que um detetive herda vários casos arquivados. Assim que começa a investigar cada um, descobre um denominador comum horrível.
Os crimes deixam sempre uma marca naqueles que ficam para trás. Agora, entes queridos, testemunhas e as forças da lei - muitos contando as suas histórias pela primeira vez - refletem como o passado continua a persegui-los no presente nesta série do ID.
A estreia de Evil Lives Here – Shadows of Death, a não perder, terça-feira, 19 de janeiro, às 22:00h, no ID, o canal de crime real exclusivo da NOS (posição 74).
A Direção da Academia Portuguesa de Cinema selecionou o filme “Ordem Moral”, de Mário Barroso, para representar Portugal na edição de 2021 dos Prémios Ariel, como candidato a Melhor Filme Ibero-americano da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas do México.
Com argumento de Carlos Saboga e baseado em factos verídicos, “Ordem Moral” conta a história de Maria Adelaide Coelho da Cunha, proprietária do “Diário de Notícias” e filha do fundador do jornal que, em 1918, foge com o antigo motorista, 26 anos mais novo. Três semanas depois é encontrada e internada no hospício Conde de Ferreira, onde é declarada louca e incapaz por Júlio de Matos, Egas Moniz e Sobral Cid, permitindo ao marido vender o jornal e entregá-lo ao serviço dos poderes que irão instituir a ditadura poucos anos depois.
O elenco é composto por Maria de Medeiros, Marcello Urgeghe, João Pedro Mamede, Albano Jerónimo, João Arrais, Júlia Palha, Sónia Balacó, Ana Padrão, Vera Moura, Dinarte Branco, Rita Martins, Miguel Borges, Jorge Mota, Ana Bustorff e conta ainda com a participação especial dos atores Isabel Ruth, Rui Morisson e Teresa Madruga.
Os prémios Ariel são celebrados desde 1947 com o objetivo de distinguir o melhor do cinema ibero-americano.
“Ordem Moral”, que esteve em competição na 35ª Mostra de Valência – Cinema del Mediterrani, na 43ª Mostra Internacional de Cinema – São PauloInternational Film Festival e ainda na 33ª edição do Tokyo International Film Festival – Tokyo Premiere 2020, estreou nas salas de cinema nacionais a 10 de setembro de 2020.
The Silent Box é esse lugar metafórico onde mergulhamos num mundo próprio de influência Rock, Indie, Blues, Jazz, por vezes metal, onde a música parece metamorfosear-se numa base sobretudo experimental que quer definir o seu próprio rumo. A banda bracarense nasce em 2018 dentro da caixa, mas com uma filosofia fora dela.
Depois de um EP gravado em 2018 e lançado em 2019, o recém lançado single Hold On é a porta de entrada para um álbum promissor, ainda em fase de produção, com lançamento previsto para o final do ano, com o apoio do Poison Studio.
Hold On: Um ensaio sobre saúde mental
Em Hold On há uma linha que transpõe os limites da sanidade mental e é precisamente essa mensagem que o videoclip, com a assinatura da Gearfilms pretende transmitir.
Num exercício que nos leva pelos meandros dos distúrbios camuflados de uma mente em desequilíbrio damos por nós a estabelecer um paralelismo com os desafios que cada ser humano enfrenta e na importância da busca dessa voz interior de descoberta, por vezes de redescoberta, de um mundo interior melhor. Desse equilíbrio que acaba por se tornar na missão de vida de cada um…
As influências Rock dos anos 70/80
O universo da banda gravita em torno de referências intemporais como Led Zeppelin, Pink Floyd, e nomes mais recentes como Artic Monkeys, King Gizzard and the Lizard Wizard e Black Keys. Mas o mais fascinante em The Silent Box é, sem dúvida, o background de influências dos diferentes membros da banda, alguns deles com formação clássica. É nessa interessante fusão musical que The Silent Box se encontra e se redescobre a cada música.
Os rostos da banda
Venceram o concurso de concertos do Avante! E passaram por diversos palcos e eventos do panorama musical nacional. São amigos, de personalidades e áreas completamente distintas entre si, mas trazem em comum a paixão pela música. João Rangel Pereira (voz); Eduardo Semanas (guitarra solo), André Sales (guitarra ritmo), Diogo Soares (baixo), João Oehen (bateria) e André Semanas (teclado) descobriram que o mundo pode ter o formato de uma caixa silenciosa. Esse lugar onde muito em breve veremos nascer uma variedade de estilos e uma composição invulgar que soa a surpresa e a improvável. Uma sonoridade que se entranha sem se estranhar, prova irrefutável de um talento nacional em viagem continua…
Trabalhos de casa, CNB, coreografia Algo_Ritmo, de Xavier Carmo/Henriett Ventura
Trabalhos de casa, da CNB, no TMJB
A Companhia Nacional de Bailado vai estar no Teatro Municipal Joaquim Benite, nos dias 14 e 15 de Janeiro, às 21h, para apresentar Trabalhos de casa, com coreografias de Xavier Carmo/Henriett Ventura e de Miguel Ramalho.
Os bailarinos da CNB, Xavier Carmo/Henriett Ventura e Miguel Ramalho, estrearam as suas novas criações no primeiro programa que a Companhia apresentou no período pós-confinamento, em julho no Millennium Festival ao Largo. Fizeram-no num contexto particular, com condicionamentos não habituais e incorporando novas regras que então ditaram as próprias criações.
Estas criações são apresentadas no âmbito do programa Trabalhos de Casa – um espaço que a CNB oferece a criações dos seus bailarinos que manifestam interesse em desenvolver trabalho coreográfico.
ALGO_RITMO O que torna um indivíduo num ser único? Não há duas impressões digitais iguais, mas todos as temos Não há duas retinas oculares iguais, mas todos as temos Não há dois umbigos iguais, mas todos os temos Não há dois A.D.N. iguais, mas todos os temos Não há corpos iguais, mas todos os temos
No espaço – tempo em que o indivíduo se expressa e existe ele é ÚNICO, mas faz parte da HUMANIDADE. Em algo_ritmo, procuramos uma imersão num espaço que não é espaço, num tempo que não é tempo, senão aqueles que lhes quisermos atribuir, e em que o intérprete nele se imprime como ser único e singular, dentro do colectivo que o rodeia. A fórmula de Fibonacci serve de inspiração para este trabalho. A sua sequência, tida por muitos matemáticos como a “impressão divina”, ou a prova de uma inteligência superior, de um grande arquitecto sobre o mundo natural, será o motor para uma outra busca, a de uma impressão Humana. O propósito deste trabalho centra-se na busca de uma impressão própria e singular, única ao indivíduo (intérprete) e sua repercussão física sobre a cena, vista como algo irreproduzível no espaço-tempo, e na pluralidade em que ele se insere. Ninguém foi ou será alguma vez como ele, terá vivido como ele, terá as memórias que ele teve, imaginou o que ele imaginou, ou sentido como ele sentiu. Acima de tudo e do “todo”, vivemos num mundo globalizado onde 7 biliões de seres humanos co-habitam numa esfera cada vez mais pequena, e onde a necessidade do indivíduo se ver como único, nunca foi tão presente.
Xavier Carmo / Henriett Ventura
SYMPHONY OF SORROWS Um leve toque sobre as nossas sensações à margem da realidade humana. Os nossos corpos formam um organismo que vislumbra a imagem do que temos no subconsciente. Um universo dentro de cada corpo tornado música. Como se conseguíssemos ver cada nuance musical enquanto vivemos pequenos momentos que nos são fortemente familiares.
Miguel Ramalho
Trabalhos de casa(Sala Principal, 14 e 15 de Janeiro de 2021, quinta e sexta, às 21h) 1h M/6
ALGO_RITMO Coreografia Xavier Carmo e Henriett Ventura Música original e interpretaçãoCésar Viana Composição musical Sara Ross Desenho de luz Cristina Piedade Intérpretes e co-criadores Anyah Siddall, Inês Moura, Patricia Main, Shiori Midorikawa, Tatiana Grenkov
SYMPHONY OF SORROWS Coreografia e figurinos Miguel Ramalho Música Symphony No.3, Op.36 “Symphony of sorrowful songs”, Henryk Gorecki Composer, Dawn Upshaw (Soprano) And The London Sinfonietta, Conductor David Zinman Desenho de luz Cristina Piedade
Folle Époque, dos SillySeason, chega ao CCB a 16 de janeiro
O espetáculo do coletivo SillySeason que marca o centenário dos Loucos Anos 20, estará em cena em Lisboa de 16 a 19 de janeiro, depois de ter estreado no Teatro Carlos Alberto (TNSJ), no Porto, no final de outubro.
Depois da estreia no Teatro Carlos Alberto, no Porto, no final de outubro, Folle Époque, a mais recente criação do coletivo SillySeason, chega agora a Lisboa. O espetáculo, que celebra o centenário dos Loucos Anos 20, estará em cena no Centro Cultural de Belém de 16 a 19 de janeiro.
Com conceção e direção dos SillySeason (Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva e Ricardo Teixeira) e interpretação dos próprios e de Rodolfo Major, Sara Ribeiro e Teresa Coutinho, Folle Époque propõe uma revisitação dos Loucos Anos 20 à luz dos tempos atuais, de difícil caracterização e ambiguidade.
No espetáculo, os anos 20 do século XX fundem-se a 2020, num jogo de narrativas hipotéticas, que remetem para estes dois tempos (ambos caracterizados pela vertigem de uma catástrofe iminente), colocando-os frente a frente. Partindo do legado histórico dos anos 1920 e dos factos que chegaram até nós, Folle Époque desenvolve-se entre a realidade e a ficção, como num mise en abyme (ou narrativa em abismo). A loucura e os seus excessos espelham o conflito ético-moral da pós-modernidade. Como serão os novos anos 20?
Folle Époque estará em cena no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, de 16 a 19 de janeiro de 2021, sábado e domingo, às 11h, e segunda e terça, às 19h. Seguem-se depois apresentações no Centro Cultural Olido, em São Paulo, em data a anunciar.
Folle Époque é uma criação dos SillySeason com coprodução do Centro Cultural de Belém e do Teatro Nacional São João.
Artista trocou Alemanha por Portugal há 30 anos por amor à pedra
VOLKER SCHNÜTTGEN COM EXPOSIÇÃO RETROSPETIVA
NA REITORIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
*"Da Pedra: experiências técnico-poéticas de um escultor"
*Exposição tem curadoria da zet gallery e apoio do dstgroup
A exposição retrospectiva "Da Pedra: experiências técnico-poéticas de um escultor", do artista Volker Schnüttgen, marca o arranca da curadoria artística da zet gallery para o ano de 2021. A inaugurar no próximo sábado, dia 9 de janeiro, às 10 horas, na Sala Comum da Reitoria da Universidade do Porto, a exposição é uma homenagem ao artista alemão, que celebra 60 anos de idade e 35 de carreira, a maioria dos quais passados em Portugal, à qual a zet gallery e o dstgroup se associam.
Com curadoria 360º de Helena Mendes Pereira e de Bárbara Forte, da zet gallery, a exposição apresenta ainda conteúdos retrospetivos onde se incluem um livro e um documentário sobre Volker. Estará patente até 27 de fevereiro, podendo ser visitada de segunda a sexta, entre as 10h00 e as 12h30 e das 14h30 às 17h30, e aos sábados das 10h00 às 13h00.
Padrões, Mo-nu-mentos, Tropeços ou Habitat são as séries de trabalhos que estruturam a expografia que apresenta “uma inédita seleção de pequenas esculturas e projetos que refletem essa mesma presença da sua escultura no território comum da cidadania: o espaço público”, adianta Helena Mendes Pereira, diretora e curadora da galeria. Além de escultura, a exposição convida a visitar uma seleção de fotografias e desenhos que recuam aos primeiros anos de trabalho do artista e perseguem a continuidade do binómio experimentação-poesia.
"Da Pedra: experiências técnico-poéticas de um escultor" tem a pretensão de “dar ao autor lugar de destaque na contemporaneidade artística como exemplo de combinação das ferramentas tradicionais da escultura com o sentido da vanguarda e dos limites que a obra de arte ultrapassa 35 de carreira, dos quais 30 passados em Portugal”, sublinha a curadora, propondo “um olhar, no tempo e no espaço, sobre um artista dos nosso afetos, dos nossos dias.”
Volker Schnüttgen nasceu na Alemanha há 60 anos, mas por amor que trocou pátria mãe por Portugal há, precisamente, 30 anos. Terá sido por amor à pedra e pela perspetiva de uma espécie de renovação criativa que viu acontecer no encontro com as pedreiras, nomeadamente, as pedreiras de granito do Norte de Portugal. Através das pedreiras, o artista conheceu o país, começando nas pedreiras de Lioz, em Sintra, do mármore de Vila Viçosa e Estremoz, Viana do Alentejo e Trigaches (Beja), do granito de Monforte (Alto Alentejo) e durante quase 10 anos na pedreira do Sienito na serra de Monchique, onde trabalhou com muita regularidade. Seguiu-se a Beira Alta e finalmente o Minho.
Certo é que a pedra, recurso endógeno e simbolicamente embrionária de começos, acompanha 35 anos do percurso de Volker Schnüttgen, escultor nascido em Attendorn, na Alemanha e que, em 1982, iniciou os seus estudos de escultura e gravura na Universidade de Artes de Bremen. O Mestrado em Multimédia foi já concluído na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em 2008, instituição onde viria a ser docente largos anos.
É também por isso, que a Sala Comum da Reitoria da Universidade do Porto se apresenta como o espaço de celebração da obra de um artista que, num caminho que deambula entre a madeira, os metais e, sempre, a pedra, consegue manter vivo o princípio de exploração e de experimentação de diferentes materiais e tecnologias, nunca perdendo o espaço-tempo da poesia que confere aos objetos mágicos que brotam das suas mãos, resultados de uma nostalgia de pensamento que o leva a situar-se sempre na paisagem de neblina fria das suas origens.
A obra de Volker Schnüttgen marca a cena artística nacional e internacional, muito para lá da bilateralidade que estabelece entre Portugal e Alemanha. Espanha, Suécia, Holanda, Moçambique, EUA ou o Irão são mais alguns dos territórios onde inscreveu as suas narrativas, tanto em obras de arte em espaço público como em coleções particulares e institucionais.
José Teixeira, presidente do conselho de administração do dstgroup, é um dos seus colecionadores mais representativos e é por isso, com naturalidade que o grupo que também nasceu da “pedra” se associa a esta celebração artística em homenagem a Volker Schnüttgen.
Peça centenária ganha uma nova versão, dirigida e concebida por Carlos Pimenta, que vai estar em cena a partir de amanhã
Quem conta um conto, acrescenta um ponto. Nunca um ditado popular fez tanto sentido como este rifão aplicado à obra do russo Anton Tchékhov. No início de 2021, a peça As Três Irmãs, estreada em 1901, em Moscovo, volta a ter uma nova versão, desta vez apresentada pela Ensemble – Sociedade de Actores, num espetáculo que sobe ao palco do Teatro Carlos Alberto (TeCA), entre amanhã e 16 de janeiro.
A peça, concebida e dirigida por Carlos Pimenta, representa para o encenador e para a companhia Ensemble um regresso aos textos de Tchékhov, em particular a um dos seus trabalhos que finta o presente e o tempo que passa, mantendo-se hoje tão atual como em 1900, ano em que foi escrito. Nesta versão, Carlos Pimenta explora esta peça centenária através da reconversão do palco num estúdio de gravação, preenchido por um conjunto de atores que grava As Três Irmãs.
O protagonismo é vertido, quase na íntegra, para uma dramaturgia sonora, focada no poder do som, com espaço para o mais eloquente de todos, o silêncio. A peça, próxima do teatro radiofónico, trabalha a dramaturgia de Tchékhov numa leitura cénica justaposta por uma camada dramática com recurso às palavras do escritor russo. Ao espectador cabe imaginar o restante universo de escuta.
“Ativando o dispositivo teatral, procuramos que reconheçam Irina, Macha ou Olga, que talvez nem sequer tenham existido. Mas que importância terá tudo isso? Convocamos, pois, o espectador para um exercício de escuta ativa, para vazios que vai ter de completar. E também lhe dizemos para não se fiar nas imagens. Desta vez, não encaramos o espetáculo como “reino da visão”, como escreveu Debord”, refere o encenador Carlos Pimenta, em discurso direto sobre a sua versão da peça As Três Irmãs.
O espetáculo As Três Irmãs pode ser visto entre amanhã e 16 de janeiro, de quarta a sexta-feira, às 19h00; ao sábado e domingo, às 10h30. No dia 10 de janeiro, o espetáculo terá tradução em Língua Gestual Portuguesa. Já no dia 15 há nova edição da Conversa com o Jorge, que permitirá ao público aproximar-se e interagir com aqueles que fazem o espetáculo em palco. A peça é para maiores de 12 anos e os bilhetes têm um custo de 10 euros.
TEATRO (IN)COMPLETO – Volume I é o novo livro de Carlos J. Pessoa, que reúne as primeiras cinco peças de teatro escritas pelo autor para o Teatro da Garagem.
104ª Criação Teatro da Garagem Coprodução Teatro Nacional São João
TODO O MÊS
Teatro Taborda [TEATRO]
Na idade das fake-news, da adulteração dos factos, da radicalização de posições, do colapso e da miséria, o Teatro da Garagem traz o TARTUFO de Molière à cena, convocando a plenitude do texto, os diálogos e as palavras.
Com a pandemia, Thomas Mendonça deixou de conseguir cumprir as suas rotinas de trabalho – ora pelo estado vegetativo, de pânico, alerta, contingência, ora pelo estado de calamidade ou emergência. Por “morrer” de vazio, começou então a pintar. Preservou-se e aproveitou, recatado, para pintar retratos a acrílico sobre todas as embalagens de gelados, pizzas e cereais que a quarentena lhe providenciou.
O Teatro da Garagem convida jovens criadores das áreas do Teatro e da Dança a submeterem os seus projetos para a edição de 2021 do TRY BETTER, FAIL BETTER - FEST EDITION.
Em breve serão comunicadas todas as informações sobre os requisitos e o período de candidaturas.
TODO O ANO
OFICINA DE TEATRO
ATÉ JUL
qui 10h00 Saber Maior - Universidade Sénior da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
[SERVIÇO EDUCATIVO]
Através da experimentação de metodologias transversais e inclusivas, tenta-se responder aos desafios do futuro, utilizando as práticas criativas e artísticas como ferramenta de aprendizagem acessível a todos.
Em parceria com a IFE – International Faculty for Executives, o E-GARAGEM estende o trabalho de formação através do Teatro e construção de mais e melhor cidadania a outras áreas da sociedade.
A SNBA e o fotógrafo Roberto Santandreu apresentam a partir das 15h00 de 7 de janeiro, na Galeria de Arte Moderna a exposição Fluxos.
Com curadoria do pintor Jaime Silva, Roberto Santandreu apresenta 26 fotografias de grande dimensão (1410x910mm) impressas em papel Canson, dando a ver o invisível, real reduzido, sintetizado, em tampas de esgoto, no chão de várias cidades.
A exposição com entrada livre, estará aberta de segunda a sexta-feira, das 12h00 às 19h00 e aos sábados das 14h00 às 19h00. Encerra aos domingos e dias feriados e respeita as normas emitidas pela DGS e pelo Governo Português, nomeadamente quanto à lotação de espaços interiores e ao uso obrigatório de máscara.
Parte da reputação da tradição musical clássica constrói-se com base nos valores da transcendência estética e de uma doutrina humanista que a razão não alcança. Justifica-se, por isso, que os nomes dos compositores e os títulos das obras se sobreponham frequentemente à mais descontraída experiência de ouvir música no dia a dia, seja pelo simples prazer contemplativo ou por quaisquer motivações de circunstância. Não esquecemos, porém, que, por intermédio das gravações e dos novos formatos que a música ao vivo desbravou recentemente, esse imenso repertório dispensa com facilidade a reverência formal para preencher momentos improváveis das nossas rotinas.
Neste caso, propõe-se um curto ciclo de concertos que convida a despertar com música de câmara de Wolfgang Amadeus Mozart. São trios, quartetos e quintetos que, apesar de terem sido compostos há mais de duzentos anos, mantêm uma frescura que combina na perfeição com um bom café expresso bebido em frias manhãs de inverno.