DESPE-TE [ISABEL] é uma criação ENSEMBLE - SOCIEDADE DE ACTORES, numa coprodução com a Casa das Artes de Famalicão e estreia neste teatro municipal nos dias 10, 11 e 12 de junho, às 20h30.
Trata-se de mais um espetáculo enquadrado com os 20 anos da Casa das Artes de Famalicão data que, assinale-se, se comemora precisamente amanhã, dia 01 de junho de 2021.
Apresentação:
"A minha mãe seduziu um homem com tanto sucesso que ele alterou a história constitucional deste país. Conseguiu evitar ir para a cama com o meu pai durante quatro anos. Quando, finalmente, baixou as cuecas, perdeu tudo. A cabeça incluída."
Isabel I foi a única mulher solteira que alguma vez governou a Inglaterra. E reinou durante quarenta e quatro anos. O poder é um jogo e ela percebeu isso melhor do que ninguém.
Estreada no Teatro Sam Whanamaker no Shakespeare's Globe, em Londres, em 2019, esta peça reflecte sobre os modos e meios que as mulheres no poder são obrigadas a usar para resistirem à pressão masculina e conseguirem sobreviver num mundo que é fundamentalmente hostil com elas e os seus corpos.
Mais do que pretender ser uma peça histórica, Despe-te [Isabel] lança um olhar eloquente e intelectualmente ágil a temas contemporâneos sob um prisma histórico.
“Todo o mundo é um palco,
E todo o homem e mulher, não mais que atores”, William Shakespeare
Vir ao mundo divina, filha de reis, herdeira de tronos; sobreviver, à luz de velas que mal espantam a escuridão, à execução da mãe; assistir ao desmoronar da linha de sucessão à sua frente, abrindo-se-lhe o caminho até à coroa como que por intervenção dos céus; ser coroada depois de duas vezes encarcerada, à morte tendo escapado pela força do génio; ver o mundo todo conquistado e ela, sozinha, lá no alto, vitoriosa, e, ainda assim, que lhe seja repetido, uma e outra vez, por palavras e gestos: não passas de uma mulher.
Não havia de ter homem, de ter dono, nem havia de gerar filhos. Não seria o que é suposto uma mulher ser, nem muito menos faria o que é aconselhável uma mulher fazer. Sobraria apenas a rainha que os séculos batizaram como virgem, pois à história é-lhe difícil distinguir a pessoa do género. Virgem. A que não teve sexo. Sim, não o teve, mas não falamos do ato. Isabel foi simplesmente Isabel.
O poder é um jogo de espelhos e o seu exercício, que tão simplesmente nos aproximemos ou distanciemos do nosso reflexo. E, quanto mais longe, mais difuso ele se torna. Consequentemente, mais poderoso, porque menos claro, menos suscetível de se deixar prender e fixar. Aqui, neste espetáculo, a alegoria transubstancia-se na cena. No espelho gigante, que vemos bailar por si pelo palco fora, Isabel não se deixa definir pela imagem que supomos ver refletida. Joga o jogo, apenas. Afasta-se e aproxima-se. E não há aqui homens para ver projetados, tão somente personagens masculinas que atrizes interpretam. Despindo-as dos corpos varonis, sobra apenas a ideia do homem, a ideia do conquistador sexual e político que insiste em querer ver de Isabel um reflexo que o assegure na sua própria condição. Um reflexo que não o assuste. Reduzido a personagem, o homem, assim entendido, revela-se apenas uma imagem possível, entre muitas. Uma interpretação, entre muitas, do que é ser-se homem. E, quando confiada a mulheres, essa mesma interpretação revela-se em toda a sua fragilidade.
Que se dispa Isabel, é o que o título lhe pede. E ela assim o faz. Mas estará quem o pede, o espectador anónimo que imaginamos que o peça, preparado para contemplar a nudez da rainha?
(Pedro Galiza)
Equipa:
Tradução e encenação - Pedro Galiza
Música e desenho de som - Ricardo Pinto
Desenho de luz - Rui Monteiro
Figurinos - Bernardo Monteiro
Espaço cénico – Pedro Galiza
Vídeo – João Pedro Fonseca
Assistente de encenação – Inês Simões Pereira
Assistência ao desenho de luz – Tiago Silva
Assistência à produção – Sara Pacheco e Mariana Vilaça
Interpretação: Emília Silvestre, Ana Pinheiro, Filomena Gigante e Margarida Carvalho
A história…
Monarca inglesa, nascida em 1533 e falecida em 1603, Isabel I era filha de Henrique VIII e Ana Bolena, a sua segunda esposa. Teve uma infância conturbada, como conturbada era a vida política inglesa do momento, tendo chegado a estar presa e em perigo de morte. Sucedendo a Maria Tudor, ascendeu ao trono em 1558. O seu reinado duraria quatro décadas e meia, e viria a constituir um dos períodos mais marcantes da História inglesa.
Depois de anos de confrontos violentos, em que o país corria riscos constantes de eclosão de uma guerra civil, Isabel I empenhou-se em conseguir a pacificação interna. O esmorecimento dos ódios e conflitos religiosos foi uma condição fundamental para a emergência do poderio inglês no plano internacional. Na época isabelina assistiu-se ao desenvolvimento comercial do país, mas também ao florescimento da cultura. Homens como Francis Drake e Walter Raleigh dedicaram-se à exploração geográfica dos territórios recentemente descobertos. Edmund Spenser, na poesia, William Shakespeare e Christopher Marlowe, no drama, deixaram-nos obras de enorme valor. Francis Bacon e William Gilbert, entre muitos outros, dedicaram-se à filosofia e à investigação científica.
Isabel I nunca casou. Não deixando descendência, foi a última soberana inglesa da casa Tudor. Sucedeu-lhe o seu primo Jaime Stuart, o rei Jaime VI da Escócia, tornado Jaime I de Inglaterra, que deu, início à dinastia Stuart.
A saga de terror de sucesso ‘The Conjuring’ regressa ao grande ecrã a 3 de junho
PATRICK WILSON E VERA FORMIGA ESTÃO DE VOLTA COMO INVESTIGADORES PARANORMAIS EM ‘THE CONJURING 3: A OBRA DO DIABO’
‘The Conjuring 3: A Obra do Diabo’, é o novo capítulo de ‘The Conjuring´, o mais popular e aguardado franchise de terror, e traz-nos um dos casos reais mais arrepiantes e sensacionais dos arquivos dos investigadores paranormais americanos Ed e Lorraine Warren. O filme volta a contar no elenco com Patrick Wilson e Vera Formiga e chega aos cinemas 3 de junho.
‘The Conjuring 3: A Obra do Diabo’ é um dos mais sensacionais casos dos arquivos do casal americano Ed e Lorraine Warren que investigou ocorrências paranormais nos anos 70. O filme releva uma arrepiante história de terror, homicídio e de uma entidade malévola que chocou até os experientes investigadores de atividades paranormais: a luta pela alma de um jovem rapaz, levando-os para além de algo que nunca tinham visto. Pela primeira vez na história dos Estados Unidos da América, um suspeito de homicídio declara estar possuído por um demónio para se defender.
Os atores Vera Farmiga e Patrick Wilson voltam a assumir os papéis de Lorraine e Ed Warren, sob a realização de Michael Chaves (‘A Maldição Da Mulher Que Chora’). O filme conta ainda no elenco com Ruari O’Connor (da série ‘The Spanish Princess’ da Starz), Sarah Catherine Hook (da série ‘Monsterland’ da Hulu) e Julian Hilliard (‘Penny Dreadful: City of Angels’ e ‘A Maldição da Hill House’).
Este é o sétimo filme do universo ‘The Conjuring’, o maior franchise de terror da história, que já fez mais de $1.8 biliões de dólares em todo o mundo. Inclui os dois primeiros filmes ‘The Conjuring’, e ainda ‘Annabelle’, ‘Annabelle: A Criação do Mal’, ‘The Nun - A Freira Maldita’ e ‘Annabelle 3: O Regresso A Casa’.
The Conjuring 3: A Obra do Diabo estreia a 3 de junho nos cinemas, nos formatos IMAX, 2D, 4DX e XVision.
Sinopse
Com Vera Farmiga e Patrick Wilson, ‘The Conjuring 3: A Obra do Diabo’ é o 7º filme do universo ‘The Conjuring’ e revela a arrepiante história de terror, homicídio e de uma entidade malévola que chocou até os experientes investigadores de atividades paranormais, Ed e Lorraine Warren. Este é um dos mais sensacionais casos dos seus arquivos, que começa com a luta pela alma de um jovem rapaz, levando-os para além de algo que nunca tinham visto. Pela primeira vez na história dos Estados Unidos da América, um suspeito de homicídio declara estar possuído por um demónio para se defender.
«Queremos sempre algo que não existe. Nunca nos satisfazemos com o que é. É esse
o nosso erro, mas não há como evitá-lo. Está na nossa natureza. Deitamos as nossas vidas fora assim, mas não há outra maneira de as tornar nossas.»
Dimítris Dimitriádis, A Circularidade do Quadrado
A Circularidade do Quadrado
De Dimítris Dimitriádis
Artistas Unidos
Coprodução Centro Cultural de Belém/Teatro Nacional São João/Artistas Unidos
CCB > 17 a 20 junho no Pequeno Auditório
dias 17, 18 e 19 às 19h00 e dia 20 às 16h00
Teatro da Politécnica > 23 junho a 17 julho às 19h00
Ficha artística
Texto Dimítris Dimitriádis
Tradução José António Costa Ideias
Com Hugo Tourita, Antónia Terrinha, Inês Pereira, Pedro Caeiro, Nuno Pardal, Simon Frankel, Bruno Vicente, Nuno Gonçalo Rodrigues e Vânia Rodrigues
Cenografia e figurinos Rita Lopes Alves
Luz Pedro Domingos
Encenação Jorge Silva Melo
M/16 anos
A Circularidade que o dramaturgo dedica «àqueles que vivem» é uma equação erótica de paixão e desespero que apresenta onze pessoas de diferentes géneros, gerações e preferências sexuais que partilham uma necessidade irresistível: ser amadas. A Circularidade do Quadrado expressa a inevitabilidade da nossa existência quando empurra os seus heróis para o limite, colocando-os a incendiar-se e matar-se mutuamente apenas para ressuscitá-los um pouco depois com uma única e partilhada esperança: que talvez desta vez encontrem o amor.
Teatro contemporâneo revela-se em Guimarães de 2 a 11 de junho com várias estreias absolutas
Democracia, solidão, ficção, catástrofe, entretenimento, distopia e poder emergem nos palcos dos Festivais Gil Vicente
O teatro contemporâneo manifesta-se em Guimarães entre 2 e 11 de junho, sempre às 19h30, irradiando a sua luz pelos palcos do Centro Cultual Vila Flor (CCVF) e do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG). Estimulada por “formas de imaginar o fim para lançar outros começos”, a edição de 2021 dos Festivais Gil Vicente (FGV) dá protagonismo às novas gerações e à valorização de novas dramaturgias, apresentando criações da autoria de SillySeason, de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça, de Miguel Castro Caldas, António Alvarenga e Sónia Barbosa, de Lígia Soares, da mala voadora e de Tiago Lima, várias delas em estreia absoluta. O programa completo e os respetivos bilhetes e assinaturas para assistir aos FGV 2021 encontram-se disponíveis em aoficina.pt.
Tudo começa “Fora de Campo” com o coletivo SillySeason. A 2 de junho, no CCVF, esta peça inspirada no universo de “Casa de Bonecas”, do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, recupera os mecanismos das séries televisivas mais comuns, para discursar sobre poder e emancipação. Somos assim expostos à desmontagem do tempo e do espaço através de um dispositivo resgatado ao mundo – a tecnologia audiovisual – que nos impõe a necessidade de decidir onde fixar a atenção, possibilitando ao público vaguear pela construção de um imaginário que dialoga, em permanência, com os acontecimentos em palco. Criada e dirigida por Cátia Tomé, Ivo Saraiva e Silva, Ricardo Teixeira, “Fora de Campo” conta com uma equipa de intérpretes onde constam Ana Moreira, Cátia Tomé, Érica Rodrigues, Ivo Saraiva e Silva, Ricardo Teixeira, Sérgio de Brito e Vítor Silva Costa.
A ação prossegue a 3 de junho, também no CCVF, para nos transportar para o último dia da democracia. E com a sua extinção desaparece também o acesso a qualquer forma de expressão e pensamento livre. Por consequência, este é o último espetáculo que terão oportunidade de ver. Está assim lançado o mote para “Cordyceps”, espetáculo de Eduardo Molina, João Pedro Leal e Marco Mendonça a estrear em absoluto nos FGV 2021, após residência artística em Guimarães, desenvolvido ao abrigo do Programa de Convite à Criação Artística Nacional e lançado pela rede de programação 5 Sentidos, da qual A Oficina é membro fundador. Sem dramatizações sobre o desfecho trágico e inevitável do qual todos faremos parte, o tempo de fruição deste espetáculo terá de ser bem aproveitado e os autores querem que este momento seja uma ocasião feliz, como a despedida de um lugar ao qual nunca regressaremos, onde a política e a ficção, o futuro e o agora, dão origem ao protótipo de uma sociedade distópica.
Assinada e interpretada por Miguel Castro Caldas, António Alvarenga e Sónia Barbosa, “A Fragilidade de Estarmos Juntos” é um espetáculo sobre os dilemas que surgem quando se vive casado com a democracia, aqui apresentado a 4 de junho em estreia absoluta em Guimarães, mais concretamente no CIAJG. Abordando temas absolutamente atuais, complexos e estruturantes do nosso futuro coletivo e individual – a democracia, o liberalismo, o populismo e a (re)ascensão de modelos autoritários – "A Fragilidade de Estarmos Juntos" é uma coprodução d’A Oficina, Cine-Teatro Louletano e Teatro Viriato que pretende refletir sobre a forma como olhamos para a posição do outro e a possibilidade (e riscos) da empatia, tentando perceber as oportunidades de participar nessa geração de possíveis.
Dando um passo em frente rumo à segunda semana desta edição, Lígia Soares apresenta “Memorial” a 9 de junho, pretendendo olhar, retrospetivamente, para o tempo presente. A ela junta-se Sónia Baptista no palco do CIAJG para uma reflexão sobre o facto de sermos reféns do passado que se apossou de nós e nos torna resistentes a uma urgente alteração de referências e comportamentos. Aqui o objetivo não é repetir constantes alertas para o fim dos tempos, para a tragicidade do futuro que nos espera, mas sim imaginar esse ‘depois’ onde o nosso sentido único já se deu como perdido, onde já estamos livres da catástrofe, porque somos a própria catástrofe.
A mala voadora aterra a 10 de junho no palco do CCVF para nos deixar “OFF” numa estimulante viagem sobre o fim. O fim de um ciclo. O fim das nossas vidas, o fim do planeta, o fim de novas ideias, o fim da própria mala voadora. Temas que em 2017 esta companhia teve a ideia de trabalhar em 2020, num espetáculo sobre o fim de tudo, quando este se imaginava mais distante do que agora e com mais garantias de tempo para o inventar. Encenado por Jorge Andrade, com texto a partir de “Dying” de Chris Thorpe, num tempo indefinido que se parece com o nosso, uma mulher lida com o fim. Um espetáculo que se sabe como acaba. E como nada há para inventar temos todo o tempo para festejar. A interpretação de “OFF” e assumida por Andreia Bento, Maria Jorge e David Pereira Bastos.
Depois do fim ou dos vários fins, Tiago Lima aproxima-se para dizer “Ainda estou aqui” no dia 11 de junho, explorando a ideia de devoção ao entretenimento que, associada ao individualismo dos nossos tempos, explica que a solidão pode atingir qualquer um. Este espetáculo, escrito e encenado pelo próprio, é simultaneamente um concerto, contando com interpretação e música ao vivo de Bruno Ambrósio, Débora Umbelino aka Surma, Eduardo Frazão e Rodolfo Major. Este que é o projeto vencedor da última edição da Bolsa Amélia Rey Colaço – iniciativa promovida pel’A Oficina (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), o Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) e o Teatro Viriato (Viseu) – tem nos Festivais Gil Vicente a sua estreia absoluta, após um período de residência artística em Guimarães.
O programa completo desta edição dos FGV encontra-se disponível para consulta nos websites aoficina.pt. ccvf.pt e ciajg.pt, podendo esta informação ser igualmente acompanhada nas respetivas redes sociais. Para assistir aos espetáculos, estão disponíveis bilhetes individuais pelo valor 7,5 euros e assinaturas pelo valor de 30 euros (acesso a todos os espetáculos) ou 15 euros (acesso a 3 espetáculos à escolha).
Nos próximos dias 23, 24 e 25 de Julho, o FIAR/Centro de Artes de Rua, apresenta a 21º edição do FIAR. Com uma regularidade bianual, entre cada FIAR, acontece o microFIAR. 2021 é ano de microFIAR – Fiar o VAZIO.
Serão três dias de programação com teatro, performances, dança, circo contemporâneo, exposições, música, oficinas, instalações e intervenções artísticas que vão acontecer em diversos espaços da vila de Palmela. O microFIAR’21 - Fiar o VAZIO, convida todos - artistas e público - a uma ocupação dos espaços, dos afetos, das ruas e da comunidade.
Nesta edição, para além dos artistas e companhias convidados a apresentarem as suas criações, o FIAR/ Centro de Artes de Rua apresenta as suas criações em progresso, novas adaptações e co-produções.
O FIAR apoia-se na valorização do seu território e da comunidade em que vive, como palco e veículo para o enaltecimento da tradição, olhando sempre para a vanguarda. Procura nas ruas, nos locais para espetáculos convencionais e não-convencionais, que uma vila inteira seja simultaneamente acolhedora e acolhida. Primando pela acessibilidade à cultura nos diferentes vértices: sociais, económicos, ambientais e de mobilidade.
Cada FIAR é programado e artisticamente dirigido sob um conceito. Este ano, depois de reconhecer, apreender e experimentar o ‘Vazio’ que se abateu nas nossas vidas, vilas e comunidades, passámos à exploração desse mesmo espaço. Encontrámos nesse lugar uma existência que apela à transformação, construção, ação e ocupação.
Vamos FIAR o Vazio!
Em Palmela, onde ‘a rua é o palco’.
As entradas são gratuitas, sendo incentivado o donativo, mediante reserva prévia, a partir de 15 de Junho.
O FIAR/Centro de Artes de Rua é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes com o apoio da Câmara Municipal de Palmela.
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Espetáculos com lotação limitada.
O uso de máscara é obrigatório, bem como a manutenção das regras de afastamento social, conforme as indicações em vigor decretadas pela Direção Geral de Saúde.
APOIOS
República Portuguesa – Cultura
DGArtes, Direção Geral das Artes
Câmara Municipal de Palmela
PARCERIAS
Instituto Piaget
Instituto Politécnico de Setúbal - Escola Superior de Educação
Teatro Estúdio Fontenova
Crómia
Casa da Atalaia
Centro Social de Palmela
Cegas Tradições
PARCERIA MEDIA
Antena 1
Antena 2
PROGRAMAÇÃO
23 de Julho (Sexta-Feira)
17h - Sessão de Abertura do Festival.
Local: Pátio da Adega Casa da Atalaia
Duração: 40 m
Class. Etária: todos
18h - Corpo Lúteo, Exposição
Ficha Artística: Ana Telhado com curadoria João Silvério
Sinopse: A exposição de fotografia de Ana Telhado intitulada Corpo Lúteo, na Adega da Casa de Atalaia, desenvolve tópicos centrais da sua obra que derivam de um pensamento antropológico sobre o género feminino. O seu questionamento estribado na metáfora do corpo, como construção polissémica, inspeciona condições de possibilidade da liberdade e da sua progressão independentemente das convenções sociais e dos estereótipos que desta forma condicionam as diversas modalidades da sua humanidade. Estas representações de mulheres, próximas de uma representação clássica entre a figura e o fundo, estão associadas a uma acção determinada que nos propõe uma oposição/contradição: o corpo desnudado e a sua existência projectada, sonhada e indexada sobre modelos convencionais referenciados na indumentária e pelos objectos que simbolizam uma possível libertação. Estes objectos resgatam na memória colectiva a condição da mulher, da sua liberdade e das contradições existenciais a que é sujeita.
Local : Adega da Casa da Atalaia
Duração da Exposição : todo o evento
Class. Etária : todos
20h30 - Peça para Intervalos, Teatro
Ficha Artística: Autoria, Encenação: Bruno Humberto e Rui de Almeida Paiva; Intérpretes e Co-Criação: Celestino Pinto, Bruno Humberto, Isadora Alves e Sandra Rosado; Música: Philippe Lenzini; Cenografia: João Ferro Martins; Operação Técnica: Gonçalo Alegria; Registo e Edição de Vídeo: Pedro Paiva; Produção: Maria João Santos/ Pacatodisseia
Sinopse: Uma performance/conferência sobre o uso do intervalo ao longo da história do Homem e da história do teatro (pausa.) Um projeto de apropriação de experiências pessoais inacabadas que, ao longo da vida, vão ressoando como um constante impasse (pausa.) Uma peça tomada de assalto por muitos intervalos habitados por um homem, Celestino Pinto, que se coloca em cena com um objetivo concreto: preencher o tempo entre os actos de um espectáculo, testando, deste modo, a possibilidade de adiar uma morte (pausa longa.) Em Peça para Intervalos, a quinta colaboração para teatro entre Rui de Almeida Paiva e Bruno Humberto, investiga-se a argamassa da própria natureza ilusória do tempo no teatro, do entreter a partir da tradição oral e performática, e das implicações, em cada ser humano, da existência de um último intervalo sempiterno, que com um forte poder de sucção aspira tudo o que o rodeia, tornando-se, ele próprio, na peça central (pausa concreta.)
Projecto financiado pela República Portuguesa – Ministério da Cultura/ Direcção-Geral das Artes.
Local : Miradouro da Encosta do Castelo
Duração : 60 m
Class. Etária: m/6
24 de Julho (Sábado)
11h/ 14h - A Grande Viagem do Pequeno Mi, Oficina de Dança, Música, Leitura e Ilustração
Ficha Artística: Criação: Madalena Victorino, Co-criação e interpretação: Ana Raquel e Beatriz Marques Dias; Livros: A grande viagem do pequeno Mi de Sandro William Junqueira e Rachel Caiano, Labirinto de Regina Guimarães e João Alves, OH! de Josse Goffin.
Sinopse: Em cima de uma grande mesa, uma bailarina dança e uma música canta e toca. O público, sentado à volta, observa as duas de perto. Elas dançam, cantam e tocam para que este decifre como são e de onde vêm os seus passos, os seus gestos, a sua figura em movimento. Como se juntam aspectos do que as artistas vêem no momento em que dançam e tocam para um grupo de adultos e crianças, com os micro movimentos, olhares e poses do público enquanto observa? Mi, neste caso, é uma abreviação de micro movimento. Ou seja, a fonte que sustenta todo o espectáculo. Um espectáculo sobre o poder da imaginação inspirado na obra de Sandro William Junqueira com ilustrações de Rachel Caiano.
Local: Parque Venâncio Ribeiro da Costa
Duração: 60 m cada sessão
Class. Etária: m/6
Teaser:
16h - Trans(h)umância, Performance
Ficha Artística: Direcção artística: Ângelo Castanheira, Eduardo Dias; Criação: Colectiva; Elenco: Ana Freitas, Ângelo Castanheira, António Paixão, Daniel Morgado, David Valente, Eduardo Dias, João Dias; Texto: Bertold Bretch; Fotografia de Capa: António Osório/ Cine Clube De Avanca; Fotografia de cena: Mário Abreu/ www.toquesdeluz.com; Vídeo: Miguel Estima; Produção executiva: Kopinxas, Companhia de Teatro.
Sinopse: Entende-se por transumância o deslocamento sazonal dos rebanhos para locais que oferecem melhores condições durante determinada parte do ano. A performance é ancorada num conceito de constante procura, é um cruzamento metafórico entre as singularidades do homem e de um rebanho. Temos um pastor e um rebanho. Os transumantes são personagens de executivos, a imagem estereotipada do indivíduo que usa fato preto e mala executiva. O pastoreio é orientado e mestrado pela personagem de um pastor. (imagem tradicional de um pastor). A performance é no seu todo um jogo simbólico que deixa em aberto diferentes leituras do mesmo objeto, as imagens criadas transportam facilmente para um universo contrastante entre o mundo rural e o mundo urbano ou para o capitalismo como forma de transumância. A performance tem um registo de deambulação com pequenos apontamentos fixos, os quais procuram uma exploração dos diversos espaços físicos que a rua nos oferece.
Local: Largo S. João Baptista
Duração: 45m
Class. Etária: todos
Várias sessões - Ausentes do Alentejo, Grupo Coral de Cante Alentejano
Local: Jardim de S.João (várias sessões)
17h30 - Dançar na Rua, Dança Contemporânea
Ficha Artística: Um espetáculo de Miguel Moreira co-criado com Maria Fonseca, Rui Paixão, Rina Marques, Ricardo Toscano; Objeto de Jorge Rosado em Colaboração com Ricardo Areias e Jorge Moreira; Figurino de Jorge Rosado (Duelo) e Máscara de Dino Alves (Pântano); Fotografia de José Caldeira e Helena Gonçalves; Execução de Cabeleira Jorge Bragada; Construção do objeto Custódio de Castro Lobo & Filhos; Apoio projeto "Impacta" promovido pela Câmara Municipal de Guimarães; Produção Útero em co-produção com CAAA
Sinopse: A Rua, um espaço revolucionário, propício ao encontro com o outro e à reflexão sobre nós mesmos. Nesse vai e vem, num conjunto de amigos ou solitários, a deambular pelas ruas.
Local: Largo Marquês de Pombal
Duração: 4 apresentações de 25/30m cada
Class. Etária: todos
21h – 2OPROS, Circo Contemporâneo
Ficha Artística: Dramaturgia: João Pedro Azul, Direção Artística e Encenação: Branko Potocan, Interpretação: Alejandro Peña, Clara de Almeida Paiva, João Paulo Miranda, Música: João Paulo Miranda, Voz Off: Inês Pucarinho, Desenho de Luz: Alexandre Nobre, Produção: FIAR/Centro de Artes de Rua.
Sinopse: Em 2019, Sopros reflectia sobre as inquietações do artista, enquanto intérprete, perante o seu papel mediador entre a obra e o seu público. Pouco mais de meio ano depois, o impensável aconteceu e as artes performativas viram a sua actividade suspensa, fruto de uma pandemia provocada por um vírus transmissível por um simples sopro. As luzes dos teatros apagaram-se. As salas ficaram vazias e fechadas. A própria vida em suspenso na corda. Desta forma, 2opros, mais do que uma continuação, é uma resposta, uma reacção. Do monólogo interior, de 2019, ao diálogo urgente que se nos impõe, em 2021. É no circo que permanecemos, lugar de risco permanente, metáfora perfeita para a reinvenção. Lugar onde a arte sonha a vida. Onde cada um vê questionado o seu papel na mesma. Onde a celebração é permanente. E sopram os nossos corações pela Dolores de Matos, que um dia sonhou tudo isto.
Nova criação do FIAR/CAR em residência artística em Palmela em Julho.
Local: Largo 5 de Outubro
Duração: 45m
Class. Etária: todos
25 de Julho (Domingo)
11h - Marionetas Musicais, Teatro de Marionetas
Ficha Artística: Criação e Manipulação : Rui Sousa
Sinopse: Estas marionetas musicais representam o início do percurso de Rui Sousa como marionetista, rumando ao ano de 2001, quando se apresentava nas ruas do norte do país, nomeadamente na Rua de Santa Catarina no Porto. Artistas como o Saxofonista Charlie ou os Cariocas Carlão e Beleza, tocavam e dançavam para regalo dos que passavam e formavam um cordão de público enorme, com sorrisos estampados no rosto. Adultos e crianças sempre demonstraram carinho por estes personagens, e Rui Sousa foi criando novos artistas como Aníbal (o mestre de cerimónias), Zé Xerife e Mary Lou, Zafirah, entre outros. Todas estas personagens apresentam uma alegoria, uma fantasia ou uma surpresa, levando o público até um mundo mágico e encantado, proporcionando uma viagem musical pelo Jazz, Samba, Country, Clássica, entre outros estilos de músicas e danças. Miúdos e graúdos são convidados por vezes a dançar sem sair do lugar, ou a bailar sem levantar o rabiote do chão. Este espetáculo tem uma forte interação com o público, ‘roubando’ este da plateia, trazendo-o até cena, sendo parte integrante da performance. Outra vantagem é que os conteúdos apresentados podem ser transformados em animação de rua fixa ou circulante, levando as personagens a deambular entre públicos flutuantes.
Local: Parque Venâncio Ribeiro da Costa
Duração: 40 m
Class. Etária: m/6
14h - Marionetas de Circo
Ficha Artística: Criação e Manipulação: Rui Sousa
Sinopse: Um desfilar de atrações circenses em que cada artista traz o seu truque ou habilidade. Um espetáculo pleno de perícia e humor, com a presença de um malabarista, um contorcionista, uma bailarina, um ciclista, um trapezista, e outros mais artistas. Poderemos ver um sem fim de números clássicos de circo em marionetas de fios, misturados também com outros números mais arrojados como o perigoso faquir, a cadelinha aventureira e o ‘terrível’ esqueleto. É sem dúvida um espetáculo/performance com muita cor e movimento, bem como musicado por bandas sonoras dos melhores circos do mundo, que leva todo um público familiar numa viagem circense ímpar. Este espetáculo foi evoluindo com os anos, desde a sua estreia em 2005, devido à sua interação com o público e o desenvolvimento da técnica. Ao longo dos tempos, as próprias marionetas foram-se renovando, contendo mais habilidades e outros extras. Para além de todo o circuito de eventos nacionais, as Marionetas de Circo já saíram da fronteira rumando até Espanha, Bélgica e Macau.
Local: Parque Venâncio Ribeiro da Costa
Duração: 40 m
Class. Etária: m/6
16h - Ariadne, Fiando e Confiando, Dança/Performance
Ficha Artística: Criação, coreografia, interpretação: Leonor Keil, Cenografia, Figurinos e adereços: Henrique Ralheta, Apoio à dramaturgia: Regina Guimarães, Produção executiva: FIAR/Centro de Artes de Rua.
Sinopse: Se alguém, por generosidade poética, te confiar o fio duma meada, terás de responder à confiança com a curiosidade e a coragem necessárias para mapear um labirinto – físico e mental. Assim fez Ariadne mas foi traída por uma alma distraída... Suponhamos que a floresta é o labirinto onde uma reencarnação de Teseu anda perdida. Os espectadores/passeantes responderão ao desafio de se tornarem outras tantas Ariadnes e a busca de Teseu será uma maneira de contar a história ao contrário. Ariadne é a terceira e última mulher da mitologia grega a ser convocada nesta trilogia que Leonor Keil iniciou em 2018 para o FIAR. Cada mulher mitológica desta trilogia encarna a heroína de uma história dramática. As histórias imortais de que elas são protagonistas interessam à artista pela matéria potencial que nelas encontra. Pretende assim, através das figuras míticas, falar da condição da mulher no presente, denunciar os desrespeitos que ainda são vítimas e as desigualdades que ainda as afetam. O elo visual e cenográfico que liga as três narrativas desta trilogia é o fio, no plural ou no singular. Estes fios funcionam simbolicamente como extensões das suas emoções e dos seus poderes.
O fio que transforma (Medusa) - O Fio de Medusa Estreado no Micro FIAR 2019
O fio que engana (Penélope) - Elo e Novelo Estreado no FIAR 2020
O fio que salva (Ariadne) - Ariadne, Fiando e Confiando Estreia no Micro FIAR 2021
Fio de fiar, de confiar, de desfiar, de desafiar, de chefiar, de atrofiar, de hipertrofiar, de porfiar…
Local: Parque Venâncio Ribeiro da Costa
Duração: 40m
Class. Etária: todos
Esculturas sobre a Trilogia criada para o FIAR, consagrada a ícones femininos de carácter mitológico: Medusa, Penélope e Ariadne.
O FIO DE MEDUSA Estreou dia 4 de Agosto 2018.
Sinopse: POR UM FIO. O mito de Medusa é uma história de faca e alguidar, repleta de amores e desamores, ciúmes e vinganças, divindades e poderes mágicos. Apesar de excessiva, a narrativa mitológica encerra elementos ficcionais e cenográficos que mantêm toda a densidade de sentido se vistos a partir da atualidade.A figura de Medusa possui múltiplas facetas. Medusa a Górgona mortal, ao contrário das suas irmãs. Medusa assediada. Medusa abusada. Medusa violada. Medusa punida. Medusa assassinada às ordens da deusa Atenas. Medusa decapitada. Medusa troféu de Perseu... No pequeno espaço das ruínas da igreja de Santa Maria, recriou três momentos do mito de Medusa, convocando para o aqui e agora situações e atitudes, sentimentos e práticas enraizadas no mundo antigo mas identificáveis com conjunturas e condicionalismos que ainda hoje movem comunidades.
ELO E O NOVELO Estreou a 25 de Julho de 2020.
Sinopse: O fiel amor de Penélope tem como adversário o tempo. Ela estica segundos, dribla minutos, dilata a duração dos dias. Obstinando-se nessa sua batota do amor. A impossibilidade de partir e a impossibilidade de regressar. A necessidade, humana em geral e feminina em particular, de transformar a rotina imposta em prazer, a espera em esperança, o projecto em objecto, a obsessão em objectivo, a crença em missão – essa alquimia do metamorfosear o banal em sublime, a manhã, a capacidade de adaptação, o talento para regenerar.
Local: Parque Venâncio da Costa Ribeiro
Duração: todo o dia 24
Class. Etária: todos
Itinerante - Ausentes do Alentejo, Grupo Coral de Cante Alentejano
18h - Baixos e Altos, Circo Contemporâneo
Ficha Artística: Coordenação Artística: Dolores de Matos; Direcção Artística, Espaço Cénico: Branko Potocan; Co-criadores: Carolina Ramos, Rini Luyks, Donatello Brida; Intérpretes: Carolina Ramos, Donatello Brida; Fotografia, Desenho de luz, Som: Alexandre Nobre; Figurinos: Branko Potocan, Dolores de Matos; Produção: FIAR/Centro de Artes de Rua
Sinopse: Esquece as retas. Pensa em círculos, em curvas, em BAIXOS E ALTOS. Assim, as surpresas da vida surpreender-te-ão menos. Pensa em labirintos, em tramas de tecidos, em caminhos, pontos cruzados, montanhas russas, em idas e vindas. Lembra-te da beleza da surpresa e da magnitude do desconhecido. Da emoção de cada passo e da probabilidade fantástica de dar certo ou errado. Mais ainda, reflete sobre a poderosa mudança do conceito de CERTO E ERRADO. Não penses em dados ou estatísticas, considera a vibração, o pulsar das batidas do teu coração. Aceita a queda!
Local: Fontanário do Largo S. João Baptista
Duração: 60 m
Class. Etária: m/3
20h30 - Miranda, Concerto
Ficha Artística: Composição e guitarra: João Miranda, Vocalista: Liliana Bernardo, Vocalista: Rita Rice, Guitarra/Teclas: Telmo Lopes, Bateria: João Sousa
Miranda é um projeto que nasceu em 2011, sendo nessa altura idealizado para ser um projeto de uma só pessoa. Nesse mesmo ano, João conhece Liliana Bernardo e convida-a para fazer parte de Miranda, mudando a sua filosofia: Miranda passou a ser um projeto com vocalistas convidados.
Em Miranda, João compõe as músicas, toca todos os instrumentos e é responsável por todo o trabalho de estúdio (produção/ gravação/ mistura/ masterização) no seu “Attack - Release Studio” situado no Parque Natural da Serra de São Mamede. Um espaço bucólico que, pelo ser carácter particular é, sem dúvida, uma das principais fontes de inspiração para as suas músicas.
Neste projeto, instrumentos como guitarra, bateria ou piano, combinam com elementos orquestrais e eletrónicos, criando atmosferas épicas, fantasiosas e simultaneamente melancólicas. As letras começaram por ser poemas de amigos mas, nos últimos temas, João chamou também a si esta tarefa.
Para cantar convida pessoas para colaborar consigo e com elas trabalha a parte de composição das melodias vocais e interpretação. A primeira convidada para o single de lançamento “Happiness” é Liliana Bernardo. Em Abril de 2019 o single viu, finalmente, a luz do dia! O vídeo de apresentação foi montado por João a partir de imagens do filme The Cosmonaut de Niclas Alcalá que, perante o resultado, disse: “A música do João tem aquela qualidade que é difícil de descrever por palavras mas eu diria que a mais próxima é, talvez, profunda ou sagrada. Entranha-se nos nossos ossos e nunca mais nos abandona. Quando a vi fundir-se com as minhas imagens… deu-me arrepios. Que mais se pode pedir a um artista?”
O segundo tema, “Often a Bird”, lançado em 2020, conta também com a voz de Liliana Bernardo e o videoclip foi realizado pelo João.
Ao vivo, à voz de Liliana Bernardo junta-se a cantora Rita Rice (uma das vozes do The Voice de 2019), o baterista João Sousa (que já trabalhou com nomes como Raquel Tavares, Frankie Chavez e Murdering Tripping Blues) e o guitarrista/ teclista de Portalegre Telmo Lopes.
Os temas de Miranda têm passado regularmente em rádios como a SBSR (Super Bock Super Rock), Antena 3, Rádio Universidade de Coimbra, entre outras. Foi também um dos projetos selecionados para o Festival Termómetro de 2019, organizado por Fernando Alvim.
Seguindo o padrão dos anos 60, Rose Pink Cadilllac atinge o equilíbrio perfeito entre a especificidade e a universalidade - é o clássico tapete vermelho acompanhado de champanhe e do batimento cardíaco, que representa a nova era de Dope Lemon.
Uma inevitável música de casamento, inseparável dos olhos brilhantes e viciantes. O vídeo da música, apresentando o Cadilllac referido no título da música, bem como um grupo de bailarinos, que incorporam o clima glamouroso e gritante da música.
Dope Lemon, também conhecido como Angus Stone, alcançou mais de 350 milhões de streams com os seus dois aclamados álbuns, Smooth Big Cat (2019), que ficou em segundo lugar no TOP de álbuns ARIA, assim como Honey Bones (2016) e o EP Hounds Tooth. Honey Bones, com uma sonoridade mais clássica fez com que Dope Lemon fosse olhado com curiosidade no que se refere à experimentação artística, tornando-se num verdadeiro fenómeno cultural.
Dope Lemon apresentou-se em festivais como Falls Festival, Splendour in the Grass, Groovin ’The Moo, Yours and Owls, Fairgrounds, bem como em tournées onde esgotou a lotação dos espaços, tanto a nível nacional como internacional. No próximo inverno tem previstos uma série de concertos, no The Domain em Sydney.
DOPE LEMON- datas Sexta 2 julho – Winter In The Domain, Sydney
Com caráter presencial e de acordo com todas as normas atuais e recomendações da Direção-Geral da Saúde, o Projeto Triplo D vai realizar a sua conferência intermédia com o tema “Desafios e caminhos: a construção de ambientes inclusivos e participativos”. O evento irá realizar-se no Auditório do Centro Pastoral da Lousã, no dia 16 de junho de 2021, pelas 9h30, e as inscrições já estão abertas.
O Triplo D(Democracia, Demografia e Direitos Humanos) é um projeto da Cáritas Diocesana de Coimbra, que tem como objetivo ativar o fortalecimento da cultura da cidadania ativa e participativa, com vista a um maior envolvimento e consciência dos cidadãos sobre a relação entre os espaços, as pessoas e o seu bem-estar. É financiado pelo Programa Cidadãos Ativ@s (2018-2024), no âmbito do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu - EEA Grants, gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Bissaya Barreto.
Desde 2019, o projeto tem desenvolvido várias atividades, nomeadamente dinamização de sessões de educação/formação e de grupos de discussão escolar e comunitária, procurando educar e fortalecer a cultura da cidadania ativa e participativa de profissionais, agentes comunitários, comunidade educativa, crianças e jovens, adultos em situação de vulnerabilidade e adultos mais velhos (65+).
A conferência intermédia dá continuidade a este trabalho desenvolvido e é destinada à comunidade em geral, profissionais e estudantes. O seu objetivo é criar um espaço de reflexão conjunta sobre o trabalho realizado desde o início do projeto até ao presente e convidar os parceiros e stakeholders a partilharem reflexões e experiências sobre a construção dos direitos humanos, cidadania e participação democrática.
Em breve será partilhado o programa oficial da conferência.Saiba mais sobre o Triplo D na página de Facebook/website do projeto ou nas redes sociais da Cáritas Diocesana de Coimbra.
Descubra os conteúdos da HBO Portugal para o próximo mês!
DIA 04/06
WHY WOMEN KILL - Temporada 2
Do criador Marc Cherry ("Desperate Housewives", "Devious Maids"), a segunda temporada de WHY WOMEN KILL apresenta um novo elenco e uma história que tem lugar em 1949, que vai explorar o significado da beleza, a verdade oculta por trás das aparências, os efeitos de ser ignorada e esquecida pela sociedade e, finalmente, até onde uma mulher é capaz de ir para se sentir finalmente integrada...
DIA 12/06
BETTY - Temporada 2
A série acompanha cinco jovens mulheres num caminho de auto-descoberta tendo como pano de fundo o universo do skate, predominantemente masculino, em Nova Iorque. Na segunda temporada, as cinco protagonistas estão a tornar-se mulheres e a enfrentar todos os desafios que isso acarreta. À medida que vivem as pressões da idade adulta, os seus colegas rapazes começam a intervir e a tornarem-se verdadeiros aliados, formando uma frente unida por um bem maior. Passada no final de 2020, a temporada retrata a pandemia na cidade de Nova Iorque, onde máscaras e atividades ao ar livre são a norma.
DIA 17/06
DAVE - Temporada 2
Dave sabe que está destinado a ser uma estrela do rap - mas a que custo? Com a pressão a crescer enquanto grava o seu álbum de estreia, tem de decidir se irá sacrificar amizades, amor e o seu próprio sentido de identidade para tornar o seu sonho realidade. A comédia de meia hora é baseada na vida do rapper e comediante Dave Burd. A série é produzida pela FX Productions.
GENERA+ION - Temporada 1, Segunda parte
Esta série de meia hora, sombria, mas divertida, acompanha um grupo diversificado de alunos do ensino secundário, cuja exploração da sexualidade moderna testa crenças profundamente enraizadas sobre a vida, o amor e a natureza da família na sua comunidade conservadora.
DIA 21/06
RICK AND MORTY - Temporada 5
"Rick and Morty" regressa com novos episódios que vão combinar ficção científica, humor, referências da cultura pop, personagens coloridas e situações imprevisíveis. A galardoada série animada de comédia da Adult Swim, acompanha um génio cientista sociopata, que arrasta o seu neto tímido para aventuras insanas e perigosas por todo o universo. Rick Sanchez vive com a família da sua filha, Beth, levando-a constantemente a viagens intergalácticas, assim como ao seu genro Jerry, e aos seus netos, Summer e Morty. Todos os episódios das temporadas 1 a 4 de "Rick and Morty" também vão ficar disponíveis no mesmo dia na HBO Portugal.
DIA 22/06
I'LL BE GONE IN THE DARK - Episódio especial
No verão de 2020, o ex-polícia Joseph James DeAngelo, também conhecido como o "Golden State Killer", foi condenado à prisão perpétua pelas 50 violações, roubos e 13 assassinatos que cometeu durante o seu reinado de terror nas décadas de 70 e 80 na Califórnia. Muitos dos sobreviventes e familiares das vítimas que aparecem na série voltaram a encontrar-se para uma audiência pública emocionante, em agosto de 2020, na qual a sentença foi anunciada e onde eles tiveram a oportunidade de expressar a sua dor e raiva, que suportaram por tanto tempo, através de declarações chocantes enquanto vítimas, enfrentando o agressor diretamente pela primeira vez e trazendo um sentido de justiça e resolução para o caso.
DIA 30/06
THE LEGEND OF THE UNDERGROUND - Documentário
Este documentário oferece um olhar contundente sobre a luta contra a discriminação galopante na Nigéria nos dias de hoje, pelos olhos de vários jovens inconformados e carismáticos que não se conformam e lutam para viver livremente. Através das redes sociais, fama e expressão criativa, desencadeiam um debate cultural que desafia os ideais de conformidade de género e direitos humanos na Nigéria.
FILMES - Em Destaque
DIA 02/06 UMA MULHER NÃO CHORA
DIA 04/06 APPROACHING THE UNKNOWN APANHA-ME SE PUDERES THE CONJURING 2: A EVOCAÇÃO A EVOCAÇÃO
DIA 06/06 CAMINHOS MAGNÉTYKOS
DIA 10/06 A PORTUGUESA A CIDADE BRANCA EM CÂMARA LENTA VIAGEM A LISBOA TODOS OS SONHOS DO MUNDO VIÚVA RICA SOLTEIRA NÃO FICA
DIA 15/06 O PRIMEIRO ENCONTRO INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL INDIANA JONES E A GRANDE CRUZADA OS SALTEADORES DA ARCA PERDIDA INDIANA JONES E O TEMPLO PERDIDO INFERNO FRANKENSTEIN DE MARY SHELLEY O ALFAIATE DO PANAMÁ
DIA 17/06 DE STEPHEN KING - DOUTOR SONO WESTERN STARS
DIA 18/06 CHAMA-ME PELO TEU NOME KINKY BOOTS MARY REILLY TRÓIA TRUMAN SHOW - VIDA EM DIRECTO
DIA 21/06 O MEU BELO SOL INTERIOR
DIA 25/06 ANÓNIMO LARA CROFT: TOMB RAIDER - O BERÇO DA VIDA AMIGOS DO ALHEIO UNDERWORLD: GUERRAS DE SANGUE
KIDS - Em Destaque
SÉRIES Dia 04/06 SPONGE BOB - Temporada 9, Novos episódios HENRY DANGER - Temporada 1, Novos episódios NICKY, RICKY, DICKY & DAWN - Temporada 1, Novos episódios GAME SHAKERS - Temporada 1 BLAZE AND THE MONSTER MACHINES - Temporada 1
Dia 18/06 HEY DUGGEE - Nova série
Dia 25/06 MUSH MUSH E OS MUSHIMELOS - Nova série
FILMES Dia 01/06 OS CROODS
Dia 04/06 HORA DE AVENTURAS: TERRAS DISTANTES - "Obsidiana", Episódio especial
Artista do concelho da Moita Pedro Pinhal pinta mural em Lisboa
O artista do concelho da Moita Pedro Pinhal já terminou a pintura do mural em Lisboa, num dos acessos à ponte pedonal na Calçada de Carriche. Pedro Pinhal foi o artista sorteado para realizar este trabalho em Lisboa no âmbito da iniciativa cultural em rede Mural 18.
O mural, que contou com o apoio da Galeria de Arte Urbana - GAU, da Câmara Municipal de Lisboa e da Câmara Municipal da Moita, aborda temas alusivos ao património natural, identidades e vivências comuns no território da Área Metropolitana de Lisboa, representados por elementos referentes à fauna, flora e figura humana.
O chapim-real e o chapim azul foram os dois elementos escolhidos para representar a fauna. São aves comuns na região de Lisboa e Vale do Tejo e podem ser observadas em parques e jardins de zonas urbanas, como nas serras de Sintra, de Monsanto e da Arrábida e também na zona de Pancas, no Estuário do Tejo.
Para representar a flora foram escolhidas as flores de uma planta exótica mais conhecida pelos nomes comuns “estrelícia” ou “ave-do-paraíso”, presentes em muitos jardins e espaços verdes.
A presença de duas crianças num cenário composto por elementos relativos à fauna e flora pretende não só representar a necessidade de uma conexão com a natureza, mas também representar parte de uma identidade originada pelos movimentos de imigração decorridos ao longo de décadas em diversos territórios da Área Metropolitana de Lisboa. As duas crianças representam, assim, os filhos de uma imigração que, na maioria das vezes, crescem e convivem com diferentes comunidades nos chamados Bairros Sociais, onde a partilha de culturas e costumes surge como forma de inclusão e de afirmação.
Também estão representados elementos inspirados nos padrões de azulejos.
Recorde-se que, através do Mural 18, que resultou de uma candidatura apresentada pela Área Metropolitana de Lisboa e pelos seus 18 municípios, no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa 2020, está a ser desenvolvida uma vasta programação cultural, que une agentes culturais, municípios e cidadãos, em defesa da comunidade artística e do nosso património cultural, imaterial e material.