Uma reflexão sobre os principais desafios que os portugueses têm pela frente, “A Senhora e a Ilha” é o título do novo livro do antigo presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, editado pela Casa das Letras, que chegará às livrarias na próxima terça-feira, 11 de Maio.
“Este livro propõe-se a reflectir sobre algumas questões essenciais, decisivas para o nosso futuro. É um romance, torna a leitura mais atractiva e mais leve. Dedico este trabalho a todos os que me ajudaram na vida política e utilizo algumas palavras do falar madeirense”, escreve Alberto João Jardim na introdução sobre esta metáfora em que a ilha fala a Maria Inês, a protagonista, que ouve o que o futuro reserva a si e aos madeirenses.
ALBERTO JOÃO JARDIM nasceu no Funchal em 1943. Licenciou‑se em Direito pela Universidade de Coimbra e é doutor Honoris Causa em Ciências Políticas pela Universidade de S. Cirilio (Itália/Malta). Em 1976, ingressou na Função Pública enquanto director do Centro de Formação Profissional da Madeira. Foi jornalista profissional, director do Jornal da Madeira e é colaborador em vários meios de comunicação social. Co‑fundou, na Madeira, o Partido Social- Democrata. Desempenhou vários cargos políticos na Madeira e a nível nacional e internacional. Foi presidente do Governo Regional da Madeira entre 1978 e 2015 e vice-presidente do Partido Popular Europeu entre 2003 e 2007. Pertence aos corpos sociais de várias IPSS e é presidente não executivo do Instituto Social Democrata da Madeira. Autor de vários livros, publicou em 2017 o livro de memórias Relatório de Combate e no ano seguinte o romance diz “NÃO!
Uma exposição fotográfica retrospetiva do Laboratório de Dança da ESTUFA - Plataforma Cultural vai estar patente de 8 de maio a 27 de junho na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras.
De referir que o Laboratório de Dança da ESTUFA, um projeto de experimentação e criação artística na área da dança contemporânea, tem trazido a Torres Vedras coreógrafos portugueses de renome como Tânia Carvalho, Jonas & Lander, Marina Nabais, Joana Castro, Marco da Silva Ferreira, Clara Andermatt ou Victor Hugo Pontes. Fotógrafos como Vitorino Coragem e José Caldeira contribuíram para um notável registo dos trabalhos apresentados no âmbito daquele laboratório de dança.
Com a co curadoria de João Henriques e Jorge Reis, a exposição Laboratório de Dança: uma retrospetiva pretende assinalar e celebrar a primeira década de atividade da ESTUFA, bem como realçar o contributo do Laboratório de Dança desta associação no panorama artístico nacional.
Organização: ESTUFA - Plataforma Cultural Co produção: Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras Co curadoria: João Henriques e Jorge Reis Coordenação de projeto e produção: Magda Matias Crédito fotográfico: José Caldeira Parceria: Câmara Municipal de Torres Vedras e Teatro-Cine de Torres Vedras
A Terceira Pessoa vai apresentar o seu novo espetáculo - TEKNÉ - no Teatro-Cine de Torres Vedras, no próximo dia 14 de maio, pelas 20h00.
TEKNÉ é um teatro que se desenrola à medida que uma companhia faz a montagem técnica de um espetáculo intitulado O Bananal.
TEKNÉ constitui-se como a continuação do trabalho que Ana Gil, Nuno Leão e Óscar Silva têm criado em torno da experimentação do teatro enquanto lugar de diálogo aberto entre o espetáculo e o público. Um trabalho que se iniciou com o espetáculo The Old Image of Being Loved (2016), a que se seguiu Senso Comum – uma vaga lembrança de um espetáculo (2018). Segundo a estrutura cultural Terceira Pessoa: “Neste terceiro trabalho interessa-nos partir da técnica e do fazer teatral para continuar a pensar e a experimentar aquilo que pode ser o teatro e de como as suas convenções e fronteiras podem estar em constante redefinição”.
Ainda segundo a Terceira Pessoa, “TEKNÉ é um projeto performativo no qual a procura do espetáculo reside na sua montagem e preparação técnica. Tendo como ponto de partida o imaginário de O Fazedor de Teatro de Thomas Bernhard, o espetáculo constitui-se como um dispositivo que propõe o descarnar da experiência do fazer teatral, onde a preparação dos elementos cénicos - luz, objetos, texto, som, figurinos, interpretação, encenação - se assume como objeto de diálogo entre os fazedores de teatro”.
O preço dos bilhetes para se assistir ao espetáculo TEKNÉ no Teatro-Cine de Torres Vedras é de cinco euros.
Ficha Artística e Técnica
Um espetáculo de Ana Gil, Nuno Leão, Óscar Silva com Ana Gil, Nuno Leão, Óscar Silva, Pedro Fonseca, Rui M. Silva, Vera Kalantrupmann
Dramaturgia e Texto_ Ricardo B. Marques
Desenho de luz_ pedro fonseca/colectivo,ac
Desenho de som_ miguel garcia/colectivo,ac
Construção de espaço cénico_ criação coletiva
Fotografia e Vídeo do processo_ Nuno Leão, Tiago Moura
Produção executiva_ Bruno Esteves
Produção_ Terceira Pessoa
Financiamento_ Direção Geral das Artes / República Portuguesa-Cultura, Câmara Municipal de Castelo Branco, Teatro Municipal da Guarda, Teatro-Cine de Torres Vedras
Residência de Criação_ Fábrica da Criatividade de Castelo Branco
Dezenas de espetáculos itinerantes em espaços inusitados e históricos na Serra da Estrela
O primeiro concerto “Concerto do Dia da Europa” acontece a 9 de maio, na Sé Catedral da Guarda com a Orquestra Filarmónica Portuguesa conduzida pelo maestro Osvaldo Ferreira e com a soprano Raquel Camarinha. Até novembro, os 15 municípios da Serra da Estrela e ainda os municípios de Foz Côa e Aguiar da Beira recebem vários concertos e músicos, entre os quaisJúlio Resende, Rui Massena, Valéria Carvalho e IAN (finalistas do festival da canção RTP). Vão ainda estrear no CIMfonia as obras das compositoras Fátima Fonte e Ana Seara.
O CIMfonia é o primeiro grande evento de 2021 integrado nos projetos "Festival Cultural da Serra da Estrela, das Beiras e da Raia Histórica", que visam promover a itinerância cultural no território, dando assim continuidade à iniciativa “Cultura em Rede das Beiras e Serra da Estrela”, criada entre 15 municípios e a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE).
“O Concerto do Dia da Europa” acontece já no próximo dia 9 de maio (domingo), na Sé Catedral da Guarda, sob a batuta do maestro e curador do CIMfonia, Osvaldo Ferreira, e com a participação da soprano Raquel Camarinha. Mas até novembro, todo o território será ‘palco’ para vários concertos icónicos em espaços inusitados e de elevado valor patrimonial, que integram o Festival Cultural da Serra da Estrela, das Beiras e da Raia Histórica – em castelos, ruínas romanas, num parque, num pelourinho, num povoado pré-histórico.
Serão vários os músicos e artistas convidados a atuarem nos 15 municípios que compõem a CIM-BSE e nos dois municípios convidados, Vila Nova de Foz Côa e Aguiar da Beira. De destacar as obras de Fátima Fonte e Ana Seara, encomendadas para o CIMfonia, e também a criação de obras que resultam da interação entre os artistas Rui Massena, IAN, Filipe Raposo, Júlio Resende e jovens músicos da bandas filarmónicas e escolas de música da região. Os artistas, a população local e as associações “são decisivos para criarmos uma primeira edição de sucesso do CIMfonia esperamos assim que esta e outras iniciativas estimulem novas ideias e a desejada transformação para as futuras gerações”, justifica o maestro e curador do CIMfonia, Osvaldo Ferreira. Sob a égide do “apelo do interior”, esta iniciativa pretende “através das artes, criar laços orgânicos com a terra, com o passado, na tentativa de proporcionar a melhoria da qualidade de vida nesta região”, concretiza Osvaldo Ferreira.
Depois da estreia do CIMfonia a 9 de maio na Guarda, no dia 28 de maio o Toy Ensemblevisita o Castelo de Trancoso com os “Autos das Barcas de Gil Vicente”; a 10 de junho, em Gouveia, atuam João Barradas e o Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfónica de Gouveia; a 20 de junho Belmonte recebe DrummingGrupo de Percussão; a 26 de junho, Pinhel conta com a prestação de Júlio Resende, Valéria Carvalho e solistas das Bandas Filarmónicas de Pinhele Pínzio; a 6 de julho em Figueira de Castelo Rodrigo e dia 30 de julho, em Celorico da Beira, será a vez do concerto do Toy Ensemble; a 31 de julho no Fundão atuam Les Secrets des Roys. No mês de agosto a IAN e a Filarmónica de Manteigas marca presença dia 13 em Manteigas; dia 27 em Fornos de Algodres sobem ao palco do CIMfoniaFilipe Raposo e Rita Maria; dia 28 no Pelourinho de Aguiar da Beira atua Valéria Carvalho. O mês de setembro terá os seguintes concertos: Covilhã recebe dia 4 o maestro Rui Massenaa solono piano; Mêda a 9, Sabugal a 10 e Seia a 11 e dia 12 em Foz Côa do mesmo mês terão em palco a Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa. O último concerto desta iniciativa acontecerá no dia 21 de novembro em Almeida com a atuação do Rare Folk.
O CIMfonia é o culminar de todo um trabalho de cooperação e de construção de sinergias entre 15 Municípios e a CIM-BSE numa estratégia clara de afirmação cultural, de visibilidade e notoriedade externa do território e de divulgação de todo o seu potencial turístico e económico constante do projeto geral "Festival Cultural da Serra da Estrela, das Beiras e da Raia Histórica".
O CIMfonia está diretamente associado à candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027 e ao compromisso conjunto assumido por 18 parceiros: a CIM-BSE, os 15 Municípios da região das Beiras e Serra da Estrela e ainda os Municípios de Vila Nova de Foz Côa e de Aguiar da Beira na implementação de uma estratégia e plano de ação que contribua para fortalecer o posicionamento da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura.
Os Festivais “Cultural da Serra da Estrela”, “Cultural das Beiras” e “Cultural da Raia Histórica” são cofinanciados pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.