No dia19 de junho, das 14h30 às 17h30, decorrerá na Sala Carmen Dolores do Teatro da Trindade INATEL, uma Masterclass orientada por Diogo Infante. Sob o tema “Sou um Ator”, é uma iniciativa dirigida a estudantes de teatro, cinema e artes performativas, jovens que ambicionam ser atores e a pessoas com interesse no trabalho de ator e nas suas especificidades.
Partindo da sua experiência como ator, encenador e diretor artístico, Diogo infante destaca aspetos fundamentais inerentes ao trabalho do ator, no teatro, no cinema e na televisão. Partilha a sua visão sobre o papel da formação, exemplifica técnicas e competências que permitem enfrentar as exigências do mercado de trabalho, reflete sobre o desenvolvimento de uma individualidade criativa na construção de personagens, sobre a gestão da carreira e a importância da ética profissional.
A Masterclass tem um valor de 35 € e a participação é sujeita a inscrição, através do site (www.teatrotrindade.inatel.pt) ou bilheteira do Trindade.
Diogo Infante, um dos mais reconhecidos atores portugueses, conta com uma carreira com mais de 30 anos. Formou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema, em 1991. Em teatro, foi protagonista em peças como “Espectros” de Henrik Ibsen”, “Sexo, Drogas & Rock n'Roll“ de Eric Bogosian, “Hamlet” de William Shakespeare, “Rei Édipo” de Sófocles, “Cyrano de Bergerac” de Edmond Rostand, “Amadeus” de Peter Shaffer, “Dúvida” de Patrick Shanley, “Plaza Suite” de Neil Simon, “Ode Marítima” de Álvaro de Campos, “Ricardo III” de Shakespeare, entre outros. Estreou-se na encenação com “O Amante” de Harold Pinter, tendo dirigido, entre outros, “Jardim Zoológico de Cristal” de Tennessee Williams, “Casa de Bernarda Alba” de Federico García Lorca, “Laramie” de Moises Kaufman, o musical “Cabaret” com música de John Kander, letras de Fred Ebb e libreto de Joe Masteroff, “Um Elétrico Chamado Desejo” de Tennessee Williams, “O Ano do Pensamento Mágico” de Joan Didion, “Quem tem Medo de Virgínia Woolf?” de Edward Albee, “Deus da Carnificina” de Yasmina Reza e “Chicago” composto por John Kander, com letras de Fred Ebb e libreto de Bob Fosse. Na televisão, participou em inúmeras séries e novelas e foi apresentador dos programas como “ Pátio da Fama” e “Cuidado com a Língua”. No cinema, participou em mais de 20 filmes, dirigido por cineastas como Ana Luísa Guimarães, Jorge Paixão da Costa, Leonel Vieira, George Slouizer, Roselyne Bosch, entre outros. Em 2019, estreou-se na realização, com a curta metragem “Olga Drummond”. Em 2012, foi coordenador do Curso de Formação de Atores da ETIC. Foi Diretor Artístico do Maria Matos Teatro Municipal e do Teatro Nacional D. Maria II. Desde 2017, assumiu funções de Diretor Artístico do Teatro da Trindade INATEL
Baseado em factos reais sobre a Crise dos Mísseis de Cuba
BENEDICT CUMBERBATCH É ‘O ESPIÃO INGLÊS’ EM NOVO THRILLER DA GUERRA FRIA
‘O ESPIÃO INGLÊS’, o novo thriller sobre um dos mais marcantes episódios da Guerra Fria, estreia a 10 de junho nos cinemas nacionais. O filme, realizado pelo britânico Dominic Cooke, teve a sua estreia mundial no Festival de Cinema de Sundance e conta Benedict Cumberbatch no papel principal.
Greville Wynne (Benedict Cumberbatch) era um normal empresário britânico quando Emily, uma agente da CIA, juntamente com o MI6, o convence a desempenhar um papel excecional na Guerra Fria. Em lados opostos da Cortina de Ferro, o empresário britânico e o oficial soviético Oleg Penkovsky vão criar uma parceria secreta e arriscada em plena Crise dos Mísseis de Cuba, criando uma camaradagem inesperada enquanto os dois lutam por evitar um conflito nuclear.
O papel de Wynne e Penkovsky, e a relação que estabeleceram, consta de vários livros de História e inspiraram o argumentista Tom O’Connor (‘O Guarda-Costas e o Assassino’ e ‘Fogo Contra Fogo’) que escreve o enredo de ‘O Espião Inglês’ inspirado em factos verídicos de espionagem russo-americana condimentado com um pouco de ficção aquando da existência de lacunas. Dominic Cooke, com uma longa carreira no teatro e, mais recentemente, em televisão na realização da série ‘The Hollow Crown’ na qual trabalhou com Benedict Cumberbatch, realiza o filme,
Nomeado para Óscar de Melhor Ator por ‘O Jogo da Imitação’, Cumberbatch é Greville Wynne, e o ator Merab Ninidze (‘A Lua de Júpiter’), é Oleg Penkovsky, a quem se junta Rachel Brosnahan, nomeada para dois Globos de Ouro pela série ‘The Marvelous Mrs. Maisel’.
Sinopse:
THE COURIER é um thriller de espionagem da vida real, a história de um modesto empresário britânico Greville Wynne (Benedict Cumberbatch) recrutado para um dos maiores conflitos internacionais da história. A pedido do MI-6 do Reino Unido e de um agente da CIA (Rachel Brosnahan), ele forma uma parceria secreta e perigosa com o oficial soviético Oleg Penkovsky (Merab Ninidze) em um esforço para fornecer inteligência crucial necessária para prevenir um confronto nuclear e neutralizar o Crise dos mísseis de Cuba.
A MagicShot Gaming Network, em parceria com o Oeiras Valley, apresenta o MagicShot Oeiras Gaming Show o primeiro evento de gaming e esports do ano.
O evento decorrerá nos dias 29 e 30 de maio, das 10h00 às 22h30, no Centro de Congressos do Taguspark, com entrada livre e conta com a PcComponentes como main sponsor.
A oportunidade de se voltar a viver um evento de gaming e esports ao vivo, cumprindo todas as normas de segurança, chegou. O MagicShot Oeiras Gaming Show incluirá várias áreas como gaming e esports, música, dança, desporto e cinema ao ar livre.
O público poderá ainda conhecer e interagir com as mais recentes novidades da tecnologia, videojogos e anime.
Serão mais de 10.000m2 repletos de entretenimento indoor e outdoor divididos por três setores.
O Gamers Auditorium é o auditório principal do evento, onde a magia acontece. Apresenta torneios de CS: GO e Valorant com mais de 1000€ em prémios; quizzes Dr. Why; aNvidades de cosplay; DJ sets; giveaways; espetáculos de dança e presença de várias personalidades do mundo dos esports como André “Mucha” Muchagata, Nuno “Bht” Silva, Tomás “Shikai” Sousa e Alexandre ”Archarom” Maia, entre outros.
Já o Experience Hall é a área de experiência do evento onde o público poderá contar com várias aNvidades como torneios de consola e mobile, escape rooms em realidade virtual da Lostroom, clubes de esports, free 2 play, gaming talks, música, workshops de DJ, lojas de merchandising, entre outras surpresas.
E porque o MagicShot Oeiras Gaming Show não acontece só indoor, na People’s Square, o espaço outdoor do evento com mais de 8.000m2, haverá cinema ao ar livre, live DJ sets com o apoio da Academia Internacional de Música Electrónica, aulas de dança com a Jazzy Dance Studios, wrestling e restauração.
O evento conta com a Advnce Sic como media partner e o apoio de marcas como: AOC, Dot.FORCE by INSYS, ASUS ROG, FNAC, World of Gamer, Cinemundo, PRIS Audiovisuais, Alpha Gamer, HBO Portugal, AIMEC, PopStore, Esportzy, Devir, ALTERCOS, FABAMAQ, entre outras.
Para além do evento físico, haverá uma Twitch partnered live stream em tv.magicshot.org onde as pessoas poderão acompanhar todo o evento.
O que têm em comum as identidades queer, feministas e decoloniais? Como é que isso diz respeito a todos e à arte? Como olhar para as obras de Picasso, Bacon, Mendieta, Ângela Ferreira, entre outros, nesta perspetiva?
POP OUT, um podcast do Museu Coleção Berardo, é uma conversa entre Andreia Coutinho (ilustradora e mediadora educativa, licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e Master of the Arts em Ilustração pela Kingston University) e Maribel Mendes Sobreira (arquiteta, curadora e investigadora, mestre e doutoranda em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa).
Cada episódio problematiza os temas apresentados, criando um diálogo em torno da reflexão ou das obras realizadas por alguns artistas presentes na Coleção, na linha temporal do século XX e XXI, desenvolvendo um olhar sobre as suas posições políticas, que muitas vezes são pouco conhecidas.
Álbum de estreia de Inês de Vasconcellos é a 10ª edição da label Museu do Fado Discos Produzido por Ricardo Cruz, AMPLEXO conta com 11 temas originais de uma riqueza lírica e musical pouco comum. Inês de Vasconcellos dá voz às palavras de autores como Vasco Graça Moura, Maria do Rosário Pedreira, Capicua ou Fernando Pinto do Amaral e a composições de mestres como Mário Pacheco, Tiago Machado, Ricardo Cruz ou Edu Mundo. O disco conta ainda com a colaboração de Rogério Charraz, Valter Rolo e Flávio Gil.
Em estúdio, a fadista esteve acompanhada por Luís Guerreiro na guitarra portuguesa, Bernardo Viana e Luís Pontes na viola de fado e Ricardo Cruz no baixo acústico.
AMPLEXO é um abraço envolvente ao universo do Fado nos seus vários matizes, onde cabem também as diversas influências que Inês de Vasconcellos recebeu ao longo do seu percurso musical. Um disco de estreia que nos transporta para o que há de mais etéreo na música, sem perder o contacto com as raízes mais profundas do Fado.
Lançamento 27 Maio . Museu do Fado . Esgotado
Há Fado no Cais 31 JULHO . CCB 19h Presencial / 21h30 Online
FOLIO volta a realizar-se de 14 a 24 de Outubro Festival Literário Internacional de Óbidos terá como tema principal “O Outro”
O FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos volta a realizar-se entre os dias 14 e 24 de Outubro, numa edição que terá como tema “O outro”.
O evento regressa a Óbidos, numa vertente presencial, tendo a organização entendido que estarão reunidas as condições de segurança para a sua realização no último trimestre deste ano. Este será o primeiro evento a ser retomado, no seu formato original, desde que pandemia, causada pela Covid-19, provocou uma paragem abrupta na atividade cultural da vila.
As principais mesas de escritores e sessões do evento estarão concentradas numa tenda na Praça de Santa Maria, com lotação limitada e com emissão de bilhetes (gratuitos), com lugares marcados, para garantir o cumprimento da lotação do espaço. O mesmo acontecerá com o Palco Inatel - tenda dos concertos – localizada na Cerca do Castelo.
O FOLIO vai contar com as seguintes áreas de programação e curadorias: • FOLIO Autores - Ana Sousa Dias e Pedro Sousa • FOLIO Educa - Ana Sofia Godinho • FOLIO Ilustra - Mafalda Milhões • FOLIA - programação a cargo da Fundação Inatel • FOLIO Mais - José Pinho
O FOLIO teve a sua primeira edição em 2015 e passou a ser um evento estratégico, quer no contexto nacional, quer no território de Óbidos.
Oferecendo um programa que incluirá lançamentos de livros, debates, mesas redondas, entrevistas, sessões de autógrafos e conversas, entre escritores e leitores, o FOLIO pretende voltar a trazer à vila aquele dinamismo cultural e turístico que tanto a caracteriza.
Iniciativa decorre entre 26 e 29 de maio, em formato presencial e online
Está de regresso mais uma edição do Festival Ofélia de Teatro e Artes Performativas da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) do Politécnico de Leiria, organizado anualmente pelos estudantes do 2.º ano do curso de Teatro. A edição deste ano é a 10.5, dado não ter sido possível concretizar a 10.ª edição em 2020, devido ao confinamento provocado pela pandemia. O evento arranca na próxima quarta-feira, 26 de maio, e prolonga-se até sábado, dia 29.
O objetivo do Festival Ofélia de Teatro e Artes Performativas é promover o trabalho dos estudantes, assim como fomentar a criação artística intra e inter escolas de artes. Além disso, procura também inovar em conteúdo e forma, explorar toda e qualquer maneira de fazer teatro, atrair um público fiel e colaborar com todos os campos artísticos adjacentes às artes do espetáculo, como luz, som, cenografia, figurino, design, multimédia, gestão e produção cultural, entre outros.
Foram as intercorrências causadas pela pandemia de COVID-19 que suscitaram a temática da edição 10.5: FRAGMENTOS, cada um de nós como partes de um todo. Através das artes performativas, o festival deseja despertar a comunidade para conectar os fragmentos, ora próximos ora distantes, a fim de gerar arte e lembrar o seu valor constante na vida humana. A equipa da organização da edição 10.5 é composta por Ana Teresa Correia, Catarina Brito, Hanne Oliveira, Isabel Santos, Mariana Guerra e Marta Guimarães.
As atividades integradas na programação do evento são gratuitas, abertas ao público e têm lugar tanto nos espaços da ESAD.CR, como em locais da cidade das Caldas da Rainha, nomeadamente o Parque D. Carlos, Céus de Vidro, o Museu Leopoldo de Almeida, o Museu de Cerâmica e o Museu do Hospital Termal. A programação oficial do evento será disponibilizada através das redes sociais do Instagram (@festivalofelia10.5) e Facebook (Festival Ofélia).
Para além dos espetáculos teatrais, performances e a participação das escolas convidadas, como a Universidade do Minho, Universidade de Évora e Escola Superior de Teatro e Cinema, o evento contará com exposições dos estudantes dos outros cursos da ESAD.CR, com trabalhos de desenho, fotografia e pintura, como por exemplo: uma mesa-redonda intitulada "Cenografia Online", via webinar, moderada pelo cenógrafo Henrique Ralheta, com os convidados João Brites, Fernando Ribeiro e Júnior Rodrigues; os workshops presenciais “Ilumina-te”, de som e luz com o técnico superior Daniel Coimbra, e “Improvisação no movimento”, coordenado pelo ator/coreógrafo Miguel Moreira.
O festival prevê ainda a realização de um workshop via webinar, através da plataforma Zoom, intitulado “Interpretando a Canção”, com a cantora e dubladora Kika Tristão e a atriz Karlla Guimarães, numa parceria do Festival Ofélia com a Escola de Artes Faz Assim, escola brasileira especializada em teatro musical.
Tendo em conta o estado atual da cultura, a edição 10.5 decidiu apostar num reforço online, através da transmissão em direto de alguns espetáculos do Festival nas plataformas Youtube e Facebook.
A realização desta edição do Festival Ofélia conta com a colaboração do coletivo artístico LuscoFusco e com o apoio da Junta de Freguesia N. Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, e da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
Espetáculo do Teatro da Didascália olha agora para a paisagem industrial e urbana do território, apresentando-se na Fábrica Sampaio Ferreira
Riba d’Ave é uma vila indissociável da componente industrial que, durante décadas, permitiu o seu desenvolvimento, numa “revolução” que se deu à escala daquele território. A Fábrica Sampaio Ferreira foi o “átomo” instigador de um fenómeno que perdura na memória coletiva. O que resta depois da falência da indústria? Como ficaram as vidas dos operários? Tendo como ponto de partida um espaço vazio que se projeta para o imaginário, o Teatro da Didascália vai procurar responder a estas questões na sua mais recente criação: Paisagem Efémera – industrial e urbana. O primeiro ato do projeto vai estrear-se esta quinta-feira, às 19h00, e tem como palco o espaço da própria fábrica.
Os registos dizem que eram 200 os teares da Fábrica Sampaio Ferreira, a empresa fundada por Narciso Ferreira, em 1896. Foi a primeira empresa têxtil moderna de Vila Nova de Famalicão. O seu marco no território é inquestionável e, mesmo depois de desativada, os ecos do seu legado ainda se fazem sentir por toda a vila: no mercado, no hospital, nas escolas, no cineteatro e até dentro das próprias casas. Na forma como olha para a paisagem industrial e urbana de Riba d’Ave, o Teatro da Didascália procura dar voz aos operários anónimos que permanecem na sombra da história, onde por norma sobressaem apenas os nomes dos grandes empresários.
No espaço onde agora impera o silêncio e o vazio vão projetar-se sons de máquinas, personagens e narrativas imaginárias. Bruno Martins (diretor artístico do Teatro da Didascália), António Júlio, Margarida Gonçalves e Rui Souza, criadores e intérpretes do primeiro ato do Paisagem Efémera – industrial e urbana, vão explorar diferentes elementos que compõem o universo industrial, fazendo da antiga fábrica uma página em branco para escrever o presente.
Desde o som das máquinas do passado em paralelo com a atual ausência de ruído; passando pela representatividade da figura feminina na classe operária da época, através da análise da repetição das tarefas que esta exercia no seu trabalho e depois no lar; sem esquecer a relação emocional que os operários estabeleciam com a fábrica e a vida dos que “perderam a função” depois da falência. A tudo isto, junta-se ainda o processo de transição da ruralidade para a industrialização e a influência que esta mudança aportou em tradições tão simples como os cantares de trabalho. Estes são alguns dos temas abordados pelo espetáculo, que resultam do trabalho de investigação dos quatro criadores.
Um projeto artístico de continuidade
Paisagem Efémera – industrial e urbana vai ainda contar com mais dois atos, que vão ser apresentados nos próximos meses. O foco continuará a ser a paisagem do território ribadavense, espaço que o Teatro da Didascália “tomou” como uma “segunda casa” até ao final do ano. Recorde-se que em 2020, a companhia apresentou o projeto Paisagem Efémera – natural e rural, através do qual deu a conhecer a vila de Joane, incitando uma reflexão sobre as suas consequências sociais, políticas e ambientais da transformação daquele território.
O primeiro ato de Paisagem Efémera – industrial e urbana pode ser visto quinta e sexta-feira, às 19h00, e no sábado, às 11h00, na Fábrica Sampaio Ferreira (Av. Narciso Ferreira 4765, 4765-202 Riba d'Ave), cuja lotação está limitada a 53 lugares. O preço dos bilhetes é de cinco euros.