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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Transferência da programação "Noites no Largo do Pelourinho 2021"

PANDEMIA OBRIGA COMPANHIA CEGADA A TRANSFERIR A HABITUAL PROGRAMAÇÃO DAS "NOITES NO LARGO DO PELOURINHO" PARA TRANSMISSÃO DIGITAL, A PARTIR DO TEIV - TEATRO ESTÚDIO ILDEFONSO VALÉRIO.

Partindo do princípio fundamental que os artistas merecem continuar a trabalhar e das condicionantes que a pandemia coloca a todos os sectores da sociedade, a companhia Cegada vê-se na obrigação de transferir a habitual programação de verão realizada ao ar livre em parceria com o Núcleo de Alverca do Museu Municipal, para transmissão digital a partir do TEIV – Teatro Estúdio Ildefonso Valério, para desta forma evitar o seu cancelamento pelo segundo ano consecutivo.


Perante uma acção cultural que na última edição registou um número médio superior às quatro centenas e meia de participantes por noite, e não havendo condições que permitam a esta entidade artística garantir a sua segurança sanitária neste ano, o cartaz previamente preparado tem assim a sua única hipótese de realização integrando excepcionalmente a programação do Teatro-Estúdio Ildefonso Valério, sendo apresentado em simultâneo para a plateia presencial deste equipamento cultural público, de acordo com as actuais normas de contingência em vigor, e simultaneamente, em directo e ao vivo, na plataforma BOL - Bilheteira On-Line no conceito recentemente criado de TEIV - Palco Virtual, cuja programação pode ser consultada em:

teivpalcovirtual.bol.pt/

A companhia Cegada comunica que as oito sessões deste ciclo eclético de música, abertas por Farra Fanfarra e encerradas por Rogério Charraz, serão realizadas a partir do TEIV - Teatro Estúdio Ildefonso Valério, todos os domingos compreendidos entre 20 de Junho a 8 de Agosto, às 18:00.

A cultura é segura.

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3 sugestões culturais online que dão o pontapé de saída para um fim de semana de emoções

3 sugestões culturais online que dão o pontapé de saída para um fim de semana de emoções

As opções culturais gratuitas estão disponíveis na FLUX TV, plataforma de streaming gratuita

 
Lisboa, 17 de junho de 2021: Para todos os que não querem deixar o sofá este fim de semana, mesmo enquanto aguardam por mais um jogo da Seleção Nacional, a solução passa pela Flux TV, a plataforma de streaming gratuita criada pela Companhia João Garcia Miguel. Recheada de peças e séries para assistir num momento em família, a plataforma deixa 3 sugestões culturais a não perder nos próximos dias, que prometem marcar pontos:
  1. A série “A Vida é Teatro, Mamã” | É uma série para crianças e para todos os adultos que mantêm vivas as crianças dentro de si. Com um tom sempre de comédia, mas com uma leve passagem pela tragédia, cruza o teatro e a vida, na voz de uma personagem irreverente interpretada por Sara Ribeiro. Esta é a sugestão que pretende juntar toda a família no sofá este fim-de semana, num momento de descontração pré-europeu. 
     
  2. “Mundo Interior” | Mundo interior é uma peça que junta o melhor do mundo da dança e do circo, despertando para o silêncio como forma de levar o público a embarcar nesta história, que conta a aventura de um velejador solitário que parte à descoberta de um mundo interior. Uma procura constante que pretende ser um momento de introspecção.

  3. “Romeu e Julieta” | É um clássico que tornará o fim de semana mais especial, ao estar presente na imaginação de todos. A versão disponível na FLUX TV tem uma grande dimensão de atualidade, ao transportar o clássico Shakespeariano para os tempos de hoje: para a sociedade e a cultura portuguesa do século XXI. Sem esquecer o seu cunho trágico, mas simultaneamente romântico, pretende ser um turbilhão de emoções para todos os amantes culturais.
Além destas três produções, a FLUX TV conta com séries, espetáculos de teatro, tanto em direto como gravados, e outros conteúdos 100% portugueses que serão introduzidos continuamente, permitindo que os amantes de teatro possam assistir às suas produções favoritas, em qualquer momento e no conforto de sua casa.

Imagens aqui.
Links para assistir às peças:

METROPOLITANA | Música na Academia > De Londres a Düsseldorf | 2 JUL. 19H | Academia das Ciências de Lisboa

 

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Aos vinte anos de idade, em 1830, Robert Schumann viu uma lesão afetar-lhe a mobilidade dos dedos indicador e médio da mão direita. Caía assim, por terra, uma prometedora carreira de pianista, mas abria-se caminho para a revelação de um dos maiores compositores de sempre... e também para um profundo conhecedor do violoncelo. Foi então que o músico iniciou a aprendizagem deste instrumento, ainda que sem pretensões de se tornar profissional. O Concerto para Violoncelo foi composto duas décadas mais tarde e logo se tornou numa das peças de repertório preferidas dos violoncelistas. É aqui interpretado por Irene Lima, um nome que dispensa apresentações entre nós.
O programa completa-se com duas sinfonias de Joseph Haydn, a terceira e a última das doze Sinfonias de Londres.

Este será o primeiro concerto inserido no ciclo Música na Academia.


2 JUL: DE LONDRES A DÜSSELDORF

J. Haydn Sinfonia N.º 95
R. Schumann Concerto para Violoncelo, Op. 129
J. Haydn Sinfonia N.º 104, Londres

Irene Lima violoncelo
Pedro Amaral maestro

Preçário: 18€ - À venda AQUI
Assinatura dos 3 concertos “Música na Academia”: 45€ - À venda AQUI

 

Teatro Tivoli BBVA e Produtora UAU vestem-se de luto para lutar pela cultura

Teatro Tivoli BBVA e Produtora UAU vestem-se de luto para lutar pela cultura 

 

O Teatro Tivoli BBVA colocou faixas negras nas suas portas como sinal de indignação pela nova norma imposta pelo governo: apresentação obrigatória de teste negativo à entrada nos eventos culturais a partir de 500 espectadores (e 1000 ao ar livre). 

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Ao cabo de 15 meses de esforço pelo contínuo ajustamento às diretrizes para a realização de espetáculos, as salas e os promotores foram durante o dia de ontem surpreendidos pela introdução de uma nova norma: apresentação obrigatória de teste negativo à entrada nos eventos culturais a partir de 500 espectadores (e 1000 ao ar livre). 

Num momento em que as restrições à lotação máxima permitida, de 50%, ainda não foram levantadas; quando o processo de vacinação se encontra a decorrer de forma consistente; e estando o setor cultural a lutar pela sua sobrevivência em condições de extrema dificuldade, a produtora UAU considera esta medida da DGS um contrassenso e totalmente incompreensível. 

A produtora salienta ainda que, segundo os registos oficiais, desde o início da crise pandémica, não há indicação de surgimento de qualquer surto associado a um evento cultural. As salas e os promotores têm sido escrupulosos na manutenção da segurança do público e contam com a colaboração dos espetadores que cumprem com a sua parte e merecem poder continuar a assistir a espetáculos. 

 

Paulo Dias, diretor geral da UAU, refere “Não é aceitável pedir ao público, que adquire um bilhete para um espetáculo por 10, 15 ou 20 euros, que tenha de apresentar um teste prévio com mais um custo associado. Nem se pode pedir aos promotores ou às salas que assumam esse encargo. A cultura é segura, já o demonstrou amplamente, e sente esta medida como um “castigo” que não merece nem pode tolerar.” 

 

“A DGS emitiu ontem uma decisão arbitrária, danosa, que sacrifica injustificadamente um setor que neste momento já está no limite das capacidades. É tirar o último fôlego de ar a quem vive há quase ano e meio de corda ao pescoço. Por tudo isto, o Teatro Tivoli BBVA colocou faixas negras nas suas portas como sinal de indignação pela situação criada pelo governo que durante esta pandemia nunca respeitou os profissionais deste sector.”, acrescenta.  

  

Canal Panda leva Wally a destinos tropicais no arranque do verão

Madagáscar, Bali e Galápagos são os destinos propostos por esta premiada série da Dreamworks

 

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No dia 21 junho, o Wally dá as boas-vindas ao Verão no Canal Pandacom a exibição de três episódios especiais de “Onde Está o Wally?”, dedicados aos destinos tropicais: Madagáscar, Bali e Galápagos, para ver às 9h00, 15h30 e 17h30.

 

Feira do Livro - Solstício das Palavras17 DE JUNHO DE 2021 De 21 a 27 de junho, Beja recebe a primeira edição da FEIRA DO LIVRO - Solstício das Palavras

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De 21 a 27 de junho, Beja recebe a primeira edição da FEIRA DO LIVRO - Solstício das Palavras. Uma semana a celebrar a palavra escrita, lida, dita e cantada.

A Feira do Livro - Solstício das Palavras terá início na segunda-feira, dia 21 de junho, pelas 18h00, data em que se celebra o 147º aniversário (21 de junho de 1874) da Biblioteca Municipal de Beja –José Saramago, no Parque Vista Alegre, com uma sessão protocolar que assinala a abertura da 1ª Edição da Feira do Livro, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Beja, da Diretora Regional de Cultura do Alentejo e o Presidente da ASSESTA – Associação de Escritores do Alentejo, entre outros convidados, seguida do lançamento do livro de Sara Rodi “O Quanto Amei - Fernando Pessoa e as mulheres da sua vida”. A conferência inaugural, ocorrerá às 21h00, no Auditório Centro Unesco com os escritores Pedro Mexia e Miguel-Manso, à conversa com Isabel Lucas.

Num total de 17 quiosques, 9 são destinados às editoras nacionais (todas representadas), dois locais, Grupo Narrativa de Castro Verde e ASSESTA, um outro quiosque pertencente à Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Baixo Alentejo, CIMBAL e BAD, conta também com um stand dedicado à literatura africana, no âmbito do Plano Local de Integração de Migrantes e três com exposição/venda de artesanato urbano, para além do espaço institucional da CMB/BMB.

O PROGRAMA DA FEIRA decorre em vários espaços - Parque Vista Alegre – Feira do Livro - Centro UNESCO – Lançamento de livros, conferências, exposição e espetáculos - Biblioteca Municipal- exposição - e Pax Júlia com o espetáculo de encerramento do certame. Durante uma semana Beja apresenta um vasto leque de atividades em torno da palavra. Tertúlias com escritores, sessões de autógrafos, espetáculos, exposições, atividades para pais e filhos e feira do imaginário - artesanato urbano.

Por estes dias, serão mais de 10 autores locais e mais de 15 autores nacionais que estarão presentes em Beja participando em sessões de autógrafos, apresentações e várias tertúlias moderadas por Isabel Lucas (jornalista); Ana Daniela Soares (jornalista e escritora); Maria João Costa (jornalista e editora cultural na rádio); Helder Gomes (jornalista) e Filipa Melo (escritora e jornalista).

Luis Osório; António Carlos Cortez e Rita Taborda Duarte; Ricardo Viel e Sérgio Letria sobre José Saramago; Adalberto Alves e Eduardo Ramos (alaúde); Nuno Júdice e José Mário Silva; Maria do Rosário Pedreira e Nuno Camarneiro serão os autores nacionais que celebram a sua vida literária em Beja nas tardes de sábado e domingo no Centro Unesco.

A parceria com a ASSESTA - Associação de Escritores do Alentejo irá permitir encontros com escritores do Alentejo como Isabel Tomé, Dinis Cortes, Francisco do O Pacheco, José Fernando Rosa Mendes ou Vitor Encarnação nos finais de tarde de segunda a sexta-feira no Centro Unesco. No dia 24 às 18h30 no Centro UNESCO, será lançada a 3º edição do PRÉMIO LITERÁRIO JOAQUIM MESTRE, uma parceria da ASSESTA com a Direção Regional de Cultura do Alentejo e a Câmara Municipal de Beja.

Destaque para os “Universos da Poesia” com a participação dos dizedores de poesia Pedro Freitas e Sir Scratch, no sábado, dia 26, pelas 19h00, no Centro UNESCO.

As atividades para pais e filhos “Barrigas cheias de Histórias” acontecem no Centro UNESCO e a Biblioteca Municipal no sábado e domingo de manhã com 6 sessões de mediação leitora com Jorge Serafim, Cláudia Fonseca e Rita Moriés.

A palavra cantada será celebrada com espetáculos musicais, leituras encenadas e contos de terça a sexta no Logradouro do Centro UNESCO e no Sábado, no Pax-Júlia - Teatro Municipal de Beja. Celina da Piedade; Siricaia; Joana Manuel; Cláudia Fonseca; Mafalda Vasques, Ana Rato e Buba Espinho são os nomes de artistas que irão participar nesta festa.

As exposições que estarão patentes, durante os meses de junho e julho, no Centro UNESCO - A palavra não confina, ilustrações de Jorge Serafim e na Biblioteca Municipal - Fábula rasa, ilustrações de Joaquim Rosa e textos de Vítor Encarnação.

A Feira do Livro é uma organização da Câmara Municipal de Beja, em parceria com a ASSESTA - Associação de Escritores do Alentejo que conta com o apoio institucional da Direção Regional de Cultura do Alentejo, e da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

 

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De 21 a 27 de junho

Feira do livro, Feira do imaginário e sessões de autógrafos  – Parque Vista Alegre

Encontros com escritores do Alentejo – Centro UNESCO

Encontros com escritores nacionais – Centro UNESCO

Atividades para pais e filhos – Centro UNESCO e Biblioteca Municipal

Espetáculos – Centro Unesco Logradouro (3ª a 6ª feira) e Pax Júlia (sábado)

Exposições – Centro UNESCO e Biblioteca Municipal (durante o mês de junho e julho)

 

Feira do Livro

Local da Feira: Parque Vista Alegre

Outros Locais: Auditório, Sala de Exposições e Logradouro do Centro UNESCO | Biblioteca Municipal de Beja, José Saramago

Horário:

2ª a 6ª: 18h00-22h00 (Vista Alegre | Centro Unesco)

2ª a 6ª: 10h00 – 22h00 (Biblioteca Municipal)

sábado: 10h00-13h00 | 17h00-22h00 (Vista Alegre | Centro UNESCO)

domingo: 10h00-13h00 | 17h00-20h00 (Vista Alegre | Centro UNESCO)

 

 

Julho traz o regresso de Botched ao Canal E!

"Soberania, Dos Seus Usos e Abusos na Vida Política", de Miguel Morgado, editado na próxima semana pela Dom Quixote

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A  Dom Quixote edita na próxima terça-feira, 22 de Junho, “Soberania, Dos Seus Usos e Abusos na Vida Política”, do professor universitário Miguel Morgado. O antigo assessor de Pedro Passos Coelho e deputado do PSD defende que a soberania é a ideia política mais importante do último milénio e que os seus abusos estão a abrir a porta à desordem.

«A noção de soberania conduz e divide o Ocidente há pelo menos quatrocentos anos. Provavelmente, não há conceito mais central na fundação e articulação do Estado moderno do que o de soberania. E, nessa medida, é preciso concluir que uma parte significativa da nossa história política, e não apenas intelectual, resultou das diferentes apropriações e rejeições da noção de soberania. Por outras palavras, a soberania foi, e continua a ser, um conceito polémico que mobiliza uns contra outros segundo toda a gama de possibilidades de uso político de uma ideia.»

Parte central da trilogia “Princípios de Ordem Política”, que começou em 2010, com a edição de “Autoridade”,  e que culminará com um ensaio sobre o Amor, Miguel Morgado analisa a origem da soberania nas suas  várias vertentes, incluindo na soberania partilhada, reflectindo sobre a experiência da União Europeia.

«A soberania continua a ser a chave do político. A soberania foi o destino do Estado moderno. Foi a sua coroa e o seu oxigénio. Na soberania há algo da vitalidade do político que os seus detractores desconhecem. E há algo da perigosidade do político que os seus proponentes desvalorizam. A soberania pode ser vista como refúgio de segurança ou fonte de ameaça mortal. A soberania é nociva e supérflua, igualitária e hierárquica, moderna e obsoleta, uma arma e uma ilusão. Este livro tenta fazer justiça a detractores e a proponentes da soberania. Aqui, não se hesitará em dar razão a quem a tiver, nem a declarar vitória provisória se uma das partes estiver a levar a melhor. A fasquia é pura e simplesmente demasiado alta para registos de indiferença. O tema é demasiado actual e historicamente importante para discussões distantes. Está ligado a um sem-número de problemas políticos clássicos e outros que insistimos em criar na nossa era. Teremos de seguir esse debate onde nos levar nos seus movimentos livres. Ou, pelo menos, tentaremos acompanhá-lo nalgumas das suas diferentes vagas.»

MIGUEL MORGADO nasceu em Setúbal em 1974. É licenciado em Economia e Mestre e Doutor em Ciência Política. Lecciona actualmente no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Foi Professor Convidado da Universidade de Toronto e ensinou em várias universidades norte-americanas e brasileiras. É autor de vários livros, entre os quais Autoridade (FFMS, 2010), o primeiro da trilogia «Princípios de Ordem Política», de que Soberania, Dos Seus Usos e Abusos na Vida Política constitui o elemento central. Entre 2011 e 2015 foi assessor político do primeiro-ministro, e de 2015 até 2019 deputado à Assembleia da República.

Curtas de Vila do Conde fará retrospetiva da obra de Lynne Ramsay

 

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A retrospetiva sobre a obra da realizadora irlandesa Lynne Ramsay e os 51 filmes que integram as competições internacional e experimental do 29ª Curtas são as novidades anunciadas hoje pelo festival vila-condense. Com novas datas já divulgadas, 16 a 25 de julho, o evento decorrerá no formato normal, com sessões em sala a decorrerem nos horários alargados anunciados para a nova fase do desconfinamento. Assim como em 2020, o Curtas de Vila do Conde reafirma a aposta num formato híbrido que combina as projeções em sala em vários locais do país e exibições VoD, permitindo assim alargar o seu público a nível nacional e internacional.
 
Intenso, poético, vibrante, inquieto, assombroso: estes são alguns dos adjetivos possíveis para o cinema de Lynne Ramsay, um dos nomes mais relevantes do cinema contemporâneo, detentora de uma obra verdadeiramente singular e original. Com uma filmografia ainda pouco extensa, cada um dos filmes desta realizadora nascida em Glasgow é um portento inesquecível, repleto de momentos e imagens que ecoam no tempo e ficam na memória. Como muitos realizadores que passam pelo festival, Ramsay começou a sua carreira nas curtas-metragens, tendo cedo se distinguido: em 1996 a sua primeira curta, Small Deaths, foi galardoada no Festival de Cannes com o Prémio do Júri, o mesmo entregue, em 1998, a Gasman; e em 2000 recebeu o prémio do Júri de Clermont-Ferrand por Kill the Day, a sua terceira obra. As três obras serão incluídas no programa especial que o Curtas lhe dedica, ao lado das quatro longas que trilham caminho para um afirmação do seu cinema, no quadro do culto. Além do inolvidável We Need to Talk About Kevin (Temos de Falar sobre Kevin) – filme que marcou uma geração e joia da coroa de Ramsay –, o festival apresentará as longas Ratcatcher, You Were Never Really Here (Nunca Estiveste Aqui) e Morvern Callar (O Romance de Morven Callar). Com uma apetência especial para contar histórias de personagens densas e por tema como a morte, o trauma e a relação com o luto, os seus filmes assinam a visão particular com que Ramsay aborda o cinema e a sua procura incessante pela não repetição e a reinvenção da sua própria linguagem.

Mantendo o corpo competitivo habitual, que reúne anualmente alguns dos nomes mais reconhecidos da curta-metragem a nível mundial e exibe simultaneamente obras de cineastas emergentes, o 29º Curtas organizará 13 sessões, 9 da Competição Internacional e 4 da Experimental, com 51 títulos oriundos de 24 países, numa seleção que volta a cruzar o documentário, a ficção e a animação. Em destaque, na Competição Internacional, os regressos de Ana Elena Tejera (New Voices 2020), Virpi Suutari, Georges Schwizgebel, Bárbara Wagner e Benjamin de Burca e Guy Maddin. Palavra especial também para a as estreias nacionais de David, curta realizada por Zachary Woods, conhecido pela interpretação de Gabe Lewis na comédia The Office da NBC, e protagonizada pelo comediante Will Ferrel; Night for Day, de Emily Wardill, obra que tem como eixo central um conjunto de entrevistas a Isabel do Carmo, revolucionária da resistência contra o regime fascista em Portugal; e Quattro Strade, de Alice Rohrwacher, um diário impressionista sobre a vida durante o primeiro confinamento geral em Itália. No campo da Competição Experimental, marcam presença no Curtas 6 filmes portugueses, realizados por Sandro AguilarLúcia PranchaPedro MaiaMargarida AlbinoKate Saragaço-Gomes e Helena Gouveia Monteiro. Regressam a Vila do Conde: Rosa BarbaChristoph GirardetMatthias MuellerMorgan Quaintance e Peter Tscherkassky, todos eles vencedores de prémios em edições passadas do festival. 

A programação final do festival será revelada no decurso dos próximos meses, assim como os detalhes sobre a compra de bilhetes. O 29º Curtas Vila do Conde tem o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde, do Ministério da Cultura, do Instituto do Cinema e Audiovisual e de vários parceiros imprescindíveis à realização do festival.

 

​PROGRAMA COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
 

 

A Love Song In Spanish, Ana Elena Tejera, França/Panamá, 2021, DOC, 24'
A Questo Punto
, Pablo Cotten, Joseph Rozé, França, 2021, FIC, 26'
Aninsri Daeng (Red Aninsri; Or, Tiptoeing On The Still Trembling Berlin Wall)
, Ratchapoom Boonbunchachoke, Tailândia, 2020, FIC, 30'
Bestia
, Hugo Covarrubias, Chile, 2021, ANI, 16'
Buried News
, Bill Morrison, EUA, 2021, DOC, 12'
Comme Un Fleuve
, Sandra Desmazières, França/Canadá, 2020, ANI, 15'
Condition D'élévation
, Isabelle Prim, França, 2020, FIC/DOC, 20'
Dans Le Silence D'une Mer Abyssale
, Juliette Klinke, Bélgica, 2021, DOC, 19'
Das Massaker Von Anröchte (The Massacre Of Anroechte)
, Hannah Dörr, Alemanha, 2021, FIC, 60'
Das Spiel (The Game)
, Roman Hodel, Suíça, 2020, DOC, 17'
David
, Zachary Woods, EUA, 2020, FIC, 11'
Delenda Carthago
, Guillaume Orignac, França, 2021, FIC, 39'
Farrucas
, Ian de la Rosa, Espanha/EUA, 2021, FIC, 17'
I Gotta Look Good For The Apocalypse
, Ayce Kartal, Turquia/França, 2021, DOC/ANI, 6'
Kansanradio - Runonlaulajien Maa (A People's Radio - Ballads From A Wooded Country)
, Virpi Suutari, Finlândia, 2021, DOC, 27'
L'enfant Salamandre
, Théo Dégen, Bélgica, 2020, FIC, 26'
Le Journal De Darwin
, Georges Schwizgebel, Suíça, 2020, ANI, 9'
Le Roi David
, Lila Pinell, França, 2021, FIC, 41'
Los Ladrillos
, Tito Montero, Espanha, 2020, DOC, 19'
Motorway 65
, Evi Kalogiropoulou, Grécia, 2020, FIC, 15'
Night For Day
, Emily Wardill, Portugal/Áustria, 2020, FIC/DOC, 47'
Noir-Soleil
, Marie Larrivé, França, 2021, ANI, 20'
On N'est Pas Animaux
, Noé Debré, França, 2021, FIC, 16'
One Hundred Steps
, Barbara Wagner, Benjamin de Burca, Alemanha, 2021, DOC, 31'
Quattro Strade
, Alice Rohrwacher, Itália, 2021, DOC, 8'
Ronde De Nuit
, Julien Regnard, França/Bélgica, 2021, ANI, 12'
The Rabbit Hunters
, Guy Maddin, Evan Johnson, Galen Johnson, Canadá, 2020, FIC, 9'
Vo
, Nicolas Gourault, França, 2021, DOC, 20'
We Have One Heart
, Katarzyna Warzecha, Polónia, 2020, DOC/ANI, 11'
Xia Wu Guo Qu Le Yi Ban (Day Is Done)
, Zhang Dalei, China, 2020, FIC, 24'
Zonder Meer
, Meltse Van Coillie, Bélgica, 2020, FIC, 14'''



PROGRAMA COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL
 

 

BaBaki Tadu É, Kate Saragaço-Gomes, Calum MacBeath Morgan, Índia/Dinamarca/Portugal, 2021, DOC, 13'
Berlin Feuer
, Pedro Maia, Portugal/Alemanha, 2021, EXP, 6'
Black Beauty
, Grace Ndiritu, Reino Unido/Bélgica/Espanha, 2021, FIC, 30'
Citadel
, John Smith, Reino Unido, 2020, EXP, 16'
Depth Wish
, Margarida Albino, Portugal, 2021, EXP, 12'
Dissolution Prologue (Extended Version)
, Siegfried Fruhauf, Áustria, 2020, EXP, 6'
Earthearthearth
, Daïchi Saïto, Canadá, 2021, EXP, 30'
Emtza'i Meuchar (Belated Measures)
, Nir Evron, Israel, 2020, DOC, 35'
Flowers Blooming In Our Throats
, Eva Giolo, Bélgica/Itália, 2020, EXP, 9'
Glimpses From A Visit To Orkney In Summer 1995
, Ute Aurand, Reino Unido/Alemanha, 2020, EXP, 5'
Inside The Outset, Evoking A Space Of Passage
, Rosa Barba, Chipre/Alemanha/Itália, 2021, DOC, 31'
Misty Picture
, Christoph Girardet, Matthias Müller, Alemanha, 2021, EXP, 17'
Of This Beguiling Membrane
, Charlotte Pryce, EUA, 2020, EXP, 5'
Purkyně's Dusk
, Helena Gouveia Monteiro, Irlanda/França, 2021, EXP, 9'
Sunrise
, Lúcia Prancha, Portugal, 2021, EXP, 18'
Surviving You, Always
, Morgan Quaintance, Reino Unido, 2020, DOC, 18'
The Detection Of Faint Companions
, Sandro Aguilar, Portugal, 2021, EXP, 9'
Train Again,
 Peter Tscherkassky, Áustria, 2021, EXP, 20'
When Light Is Displaced
, Zaina Bseiso, Palestina/EUA, 2021, DOC, 7'
Who Is Afraid Of Ideology ? Part III Micro Resistencias
, Marwa Arsanios, Alemanha, 2020, DOC, 31'

 

Tradição gastronómica setubalense em livro:Setúbal, Terra de Pescadores

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A gastronomia é considerada como um importante atrativo turístico cultural de um local, de uma região ou mesmo de um país. É neste contexto que surge a publicação da obra “Setúbal, Terra de Pescadores” com texto de Patrícia Borges e fotografia de Nicolas Lemonnier. O livro sobre a tradição gastronómica setubalense, editado pela Câmara Municipal de Setúbal, foi apresentado no dia 31, na Casa da Baía, no âmbito da Semana do Mar e do Pescador.

Neste livro, Patrícia Borges, professora adjunta da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria e autora de diversas publicações relacionadas com a temática da gastronomia do mar, dá a conhecer as melhores receitas com peixe de Setúbal, as suas raízes e histórias, bem como as características das espécies utilizadas.

“Setúbal nasceu à volta do mar e dos pescadores e esta é a nossa uma homenagem a este homens e a todos e todas que trabalham à volta do mar”, acentuou a autora, assim, além das receitas, o livro conta a história de vida dos pescadores de Setúbal, retratados numa vasta reportagem fotográfica de rostos, paisagens, artes de pesca e bairros onde vivem e viveram, e mostra, igualmente, como a cidade se desenvolveu em torno da comunidade piscatória.

“Tenho de agradecer aos pescadores, que foram espetaculares, sempre disponíveis a colaborar. Sem eles, nada disto teria sido possível”, referiu Nicolas Lemonnier. As suas fotografias destacam o papel dos homens e mulheres que trabalham no setor da pesca enquanto figuras importantes da comunidade setubalense, evocando os seus rostos como páginas escritas de histórias vividas no rio e no mar.

“Setúbal, Terra de Pescadores” visa também a promoção, divulgação e valorização da gastronomia enquanto património cultural, com preocupações assentes na sustentabilidade das atividades económicas diretamente relacionadas, a pesca, a restauração e a hotelaria.

O receituário apresentado pretende ainda ser um legado para auxílio a futuros chefs locais e nacionais. “Estas receitas resultam de entrevistas realizadas a várias pessoas no Mercado do Livramento e na Lota. Espero que perdurem no tempo”, remata Patrícia Borges.

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TEATRO-CINE DE TORRES VEDRAS ACOLHE O CICLO DE PERFORMANCES "ECLÉTRICA"

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O Teatro-Cine de Torres Vedras acolhe no próximo dia 23 de junho, pelas 21h30, um ciclo de performances que serão apresentadas pela Performact.

Ecléctrica é o nome desse ciclo, o qual, mais que uma simples mostra, procura ser uma partilha, uma forma de energizar uma noite que traz ao palco do Teatro-Cine de Torres Vedras um pouco das várias realidades geradas por professores convidados e alunos no contexto do curso intensivo de intérprete de dança contemporânea da Performact.

De referir que esta entidade foi fundada em 2016, fruto de uma colaboração entre a Ilú - Associação Dança/Teatro de Intervenção Urbana e a sua associação parceira Untamed Productions, sendo que procura formar bailarinos a um nível profissional com um rigoroso plano de ensino orientado para a área da performance no campo da dança contemporânea. A Performact faculta aos estudantes não só a oportunidade de trabalhar as suas próprias capacidades físicas e intelectuais com vários profissionais de renome nacional e internacional, mas também fornece conhecimentos complementares de produção, o que é essencial na formação de um intérprete e na sua perceção daquilo que é um espaço cénico e performativo.

As entradas para se assistir ao ciclo de performances Eclétrica no Teatro-Cine de Torres Vedras são gratuitas.

Sonata for vacuum and H strings, de Juliana Fernandes

Esbatendo a parede entre nós e eles, resta-nos observar como o som da chuva nos persegue sem nos consumir. As expectativas, essas, assombram todos os momentos, em formato 3D na procura dos nossos devaneios mais loucos, íntimos e transparentes. Continuamos a olhar para trás, na procura de sentido, lógica e fio condutor. Contamos os batimentos, nossos e deles. A que velocidade anda o coração?

Conceito e direção: Juliana Fernandes

Intérpretes e cocriadores: Adi Rozen, Celia Morris, Emilio Bagnasco, Gustavo Magalhães, Inbar Aviram, Julie Stamm, Maja Kubalanca, Robin Zimmerman

Assistência coreográfica: Mariana Oliveira

Música: Ulfur, Chick MacGregor, Jerry Herman, Yasunoshin MORITA

 

Empty Chairs, de Jos Baker

Há algo que está em falta, falta alguém. Como lidamos com a ausência... E se não tivéssemos cheiro, nem gosto, nem toque... Empty Chairs é uma colaboração entre Jos Baker e os bailarinos/estudantes da Performact em forma de uma exploração do que acontece quando algo importante nos é retirado.

Conceito e direção: Jos Baker/Trodden dreams

Criação e performance: Celia Morris, Clemence Peytoureau, Diane Gossiome, Emilio Bagnasco, Francisca Rodrigues, Irene Valesano, Jean Loup, Mara Morgado, Mariana Oliveira, Marina Melero, Marzia Magnanini, Maxime Renaud, Suevia Rojo

Assistência coreográfica: Inês Carijó

Aluno assistente: Sebastien Bruneau

Música: JeanLoup, Hildur Gudnadottir, Ben Lucas Boysen, ABBA.

 

Fúrias, de Ricardo Ambrózio

"Escorraçadas do pecado e do sagrado
Habitam agora a mais íntima humildade
Do quotidiano.
São Torneira que se estraga atraso de autocarro
Sopa que transborda na panela
Caneta que se perde aspirador que não aspira
Táxi que não há recibo estraviado
Empurrão cotovelada espera
Burocrático desvario
Sem clamor sem olhar
Sem cabelos eriçados de serpentes
Com as meticulosas mãos do dia-a-dia
Elas nos desfiam Elas são a peculiar maravilha do mundo moderno
Sem rosto e sem máscara
Sem nome e sem sopro
São as hidras de mil cabeças da eficácia que se avaria
Já não perseguem sacrílegos e parricidas
Preferem vítimas inocentes
Que de forma nenhuma as provocaram
Por elas o dia perde seus longos planos lisos
Seu sumo de fruta
Sua fragrância de flor
Seu marinho alvoroço
E o tempo é transformado
Em tarefa e pressa
A contratempo."
Sophia de Mello Breyner Andresen | Ilhas, Págs. 64 e 65 | Texto Editora, 1989

Música: NOTO, ALVA / SAKAMOTO, RYUICHI - Summvs; Kumushki-Andrei Tarkovsky; Alim Qasimov, Hüsnü Şenlendirici, Rauf Islamov, Michel Godard - A Trace of Grace.

Coreógrafo: Ricardo Ambrózio

Intérpretes: Celia Morris, Francisca Rodrigues, Massimiliano Arnone, Suevia Rojo

 

BODY CARRIERS, de Eduardo Toroja

Esta criação com os bailarinos do Performact é uma comunhão energética e física de vocabulários oriundos das primeiras duas peças da companhia Última Vez (de Wim Vandekeybus): What the Body Does Not Remember (1987), descrita como uma “paisagem de combate perigosa”, que recebeu o prestigioso Bessi Award pela sua “confrontação brutal de dança e música” composta por Thierry de Mey e Peter Vermeerch; e Les Porteuses de Mauvaises Nouvelles (1989), “um jogo ritualístico de tentação e desafio”, “de cada vez que a boca se enchia de reações instintivas do perigo dos atores, eles fugiam”.

Coreógrafo: Eduardo Toroja

Intérpretes: Adrien Fried, Alicja Minc, Emma Halom, Irene Valesano, Jean Loup, Marria Nikolaeva, Marina Melero, Massimiliano Arnone, Nicolas Sanchez, Sebastien Bruneau, Suevia Rojo, Surendra Tekale

 

Crédito Fotográfico: Ricardo Ambrózio

 

Programa

#CCBDigital | WALTER DE MARIA em Dicionário de Artistas > textos de GONÇALO M. TAVARES sobre artistas contemporâneos nas plataformas digitais do CCB

#CCBDigital  #CCBPodcasts

 

(#37) Dicionário de Artistas

Terra, dedicado a Walter De Maria

Por Gonçalo M. Tavares

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À quarta-feira, o CCB  disponibiliza um texto inédito de Gonçalo M. Tavares

sobre artistas contemporâneos, com leitura de Ana Zanatti.

Para ler em www.ccb.pte ouvir no spotify do CCB.

A terra é uma obra de arte quando rodeada por matérias técnicas e espirituais. Porque assim é tornada rara, e fica o centro.

Instintiva e desprovida de mecanismos, a terra conhece o abecedário mais antigo. Cresce e muda de forma, de acordo com a vontade efémera do exterior. Mas é firme, paciente. Foi compreendida pelo sol. Sabe que, enquanto a luz do topo for indiferente à excitação que o progresso em ninharias provoca na cidade, ela – a terra – ainda pertence à 1.ª divisão dos elementos, enquanto o homem permanece na 2.ª.

Combinar uma certa indolência da terra com os preços contabilísticos da arte de mercado é uma tarefa bela e má, mas sobretudo irrepetível. Não se trata de vender matéria ao quilo, pelo contrário, na arte admira-se a leveza improvisada. Se um edifício cair é um desastre da engenharia, se voar é a invenção de um bom artista.

Junto à maçã podre que caiu de uma árvore há por vezes mais circulação de ideias no ar que num congresso de homens ilustres que se esqueceram de abrir a janela. O ar e a terra. E etc.

Jo Anna | Cantora e compositora lança 'Trip It' – Liveperformance

 

Jo Anna tem 26 anos e a música corre-lhe nas veias desde que se recorda. Cresceu ao som da soul e do r'n'b, e ao viajar de carro na companhia do pai, entre Lisboa e Porto, acabou por descobrir nomes como John Mayer, Gary Clark Jr. ou Madonna.
 
Daí que compor e escrever as suas próprias canções fosse o passo óbvio e lógico no crescimento musical de Jo Anna, bebendo inspiração na soul clássica, mas devolvendo o que absorveu e aprendeu através de um olhar completamente renovado e muito pessoal.
 
No seguimento do lançamento do seu primeiro EP de originais, intitulado 'Episodes', Jo Anna apresenta agora uma live performance de um dos temas presentes no mesmo, intitulado 'Trip It'. Guiada por uma batida hip hop de cadência lenta, 'Trip It' é uma canção envolvente, que nos fazmergulhar numa deliciosa e sensual atmosfera, guiados pela suavidade da voz de Jo Anna.
 
Neo soul, r'n'b moderno, música pop do presente feita com alma e coração. Jo Anna revela-se como uma das maiores promessas da nova música feita em Portugal.
Com ela, a nossa soul/ alma ficou claramente mais forte.