O episódio especial de I’LL BE GONE IN THE DARK já está disponível, na HBO Portugal.
A produção da Story Syndicate faz um ano desde que Joseph James DeAngelo, o assassino de Golden State, confessou ser o culpado.
O episódio especial deI'll BE GONE IN THE DARK realizado, novamente, por Elizabeth Wolff e com produção executiva de Liz Garbus, já está disponível na HBO Portugal. A série documental de seis partes aclamada pela crítica, baseada no best-seller com o mesmo nome, estreou em junho de 2020 e explora a investigação da escritora Michelle McNamara pelo mundo sombrio do violento predador que ela apelidou de "Golden State Killer".
No verão de 2020, o ex-polícia Joseph James DeAngelo, também conhecido como o "Golden State Killer", foi condenado à prisão perpétua pelas 50 violações, roubos e 13 assassinatos que cometeu durante o seu reinado de terror nas décadas de 70 e 80 na Califórnia. Muitos dos sobreviventes e familiares das vítimas que aparecem na série voltaram a encontrar-se para uma audiência pública emocionante, em agosto de 2020, na qual a sentença foi anunciada e onde eles tiveram a oportunidade de expressar a sua dor e raiva, que suportaram por tanto tempo, através de declarações chocantes enquanto vítimas, enfrentando o agressor diretamente pela primeira vez e trazendo um sentido de justiça e resolução para o caso.
A escritora Michelle McNamara foi a chave para manter o caso do "Golden State Killer" vivo e aos olhos do público durante todos estes anos, mas ela faleceu em 2016, antes de poder testemunhar o impacto da sua incansável determinação em procurar justiça para as vítimas. Este poderoso episódio especial fecha um capítulo no trabalho de investigação de McNamara sobre casos não resolvidos e traz à luz outro, destacando o início do fascínio de McNamara, ao longo da vida, com assassinatos não resolvidos. A violação e assassinato de Kathy Lombardo em 1984 em Oak Park, Illinois, cidade natal de McNamara, e a incapacidade das autoridades para resolverem o caso despertaram o interesse de McNamara em investigar casos não resolvidos, levando a uma procura obsessiva do "Golden State Killer". McNamara tinha apenas 14 anos quando Kathy Lombardo foi assassinada não muito longe de onde ela morava, e esse trágico crime, ainda por resolver, mudaria o curso da sua vida.
Este episódio traz novas revelações chocantes no caso Lombardo e apresenta a própria investigação da falecida McNamara sobre a violação e assassinato, que a levou a regressar a Oak Park em 2013 para investigar o local, encontrando rapidamente inconsistências no trabalho policial. Apresentando investigação de arquivo e gravações de voz de McNamara e entrevistas com residentes do atual Oak Park, este episódio destaca o trauma que permanece quando os crimes não são resolvidos, com o trabalho de McNamara a relembrar da importância dos detetives cidadãos que se mantêm persistentes na procura pela verdade.
O episódio especial de I'll BE GONE IN THE DARK já está disponível na HBO Portugal, bem como a temporada original da série.
‘Convolution’, uma pintura em acrílico e tinta sobre tela, inspirada pela pandemia de Covid-19
Elizabeth Casqueiro, pintora portuguesa radicada nos Estados Unidos, foi selecionada para participar na 5º edição da Bienal de Londres de pintura, escultura e fotografia, que entre 1 e 4 de julho reúne na capital britânica 454 trabalhos de artistas de todo o mundo, tendo sido escolhido, entre milhares de obras, um quadro seu de 173x72cm inspirado na actual pandemia de Covid-19.
“O quadro alude à sensação de andar em círculos quando a Covid primeiro apareceu - as notícias eram repetitivas e confusas - e não sabíamos em que direção íamos com a pandemia. No entanto, existia fé na capacidade solucionadora da nossa sociedade industrializada, em conjunto com os poderes curativos da natureza”, revela a pintora que completou os estudos básico e secundário na zona de Lisboa.
Manuela Ferreira, Rita Morais, Tânia Dinis e Gil Mac apresentam novas criações artísticas entre 3 e 4 de julho
O fim de semana de 3 e 4 de julho no Centro Cultural Vila Flor (CCVF), no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e na Casa da Memória de Guimarães (CDMG) dá a conhecer ao público, em primeira mão, a mostra das novas criações do Gangue de Guimarães, desenvolvidas no âmbito do PACT – Plano de Apoio à Criação Territorial, iniciado em 2019/2020 pelo Teatro Oficina. O programa é ocupado por quatro novas criações artísticas da autoria de Manuela Ferreira, Rita Morais, Tânia Dinis e Gil Mac, estando os respetivos bilhetes individuais e assinaturas PACT já disponíveis.
No sábado, dia 3, Manuela Ferreira apropria-se da caixa de palco do Grande Auditório do CCVF para apresentar “Luz”, uma experiência performativa imersiva, que pode ser vivida em três horários distintos: às 11h00, às 16h00 e às 17h30. A dramaturgia desta instalação/performance nasce da desmontagem e releitura dos sistemas cénicos enquanto materiais que escrevem o espaço, o tempo e a narrativa, numa relação estreita e imprevisível com o público. Uma encenadora-dramaturga (Manuela Ferreira), um designer de luz (José Álvaro Correia) e um compositor (Pedro Lima), a que se junta uma cantora lírica (Ana Vieira Leite), propõem-se partilhar um processo de criação que flui entre as artes cénicas e a música, lugar híbrido de encontro, onde se permitem coexistir, tocando-se, divergindo, interrelacionando referentes e multiplicando possibilidades de sentidos.
No mesmo dia, às 19h00, é a vez de Rita Morais levar ao Pequeno Auditório do CCVF o seu mais recente espetáculo. Com interpretação de Diana Sá, Eduardo Breda, Gisela Maria Matos e Miguel Nunes, “Arquivo Presente de Guimarães” começou por ser uma investigação sobre a atividade e comunidade teatral de uma cidade, neste caso a cidade de Guimarães, para se abrir a uma ficção, cujo ponto de partida é o encontro ao jantar entre artistas vimaranenses contemporâneos da área do teatro, num espetáculo que explora simultaneamente a relação entre o passado e o futuro, entre o artista e a sociedade, entre a documentação e a ficção e entre a mesa e o palco.
No domingo, dia 4, às 11h00 e às 15h00, o espaço do Repositório da Casa da Memória de Guimarães recebe Tânia Dinis e os seus “Álbuns de Guerra”, uma criação artística sobre a Guerra Colonial, a partir das imagens e memórias partilhadas por mulheres da zona do Vale do Ave que, ao longo dos 24 meses de serviço militar dos então namorados, noivos ou maridos, materializaram a sua relação amorosa trocando fotografias, aerogramas e cartas. Combinando o carácter ficcional e documental do testemunho, com a presença material da correspondência guardada, estas mulheres são convidadas a reinterpretar as suas memórias e narrativas da Guerra Colonial, imaginando outras histórias, para além daquela que viveram. Mais do que o homem que foi para a guerra, interessa a mulher que ficou à espera e cujos amores de juventude são o fio condutor para uma outra história, mais privada e sensível, sobre este conflito global.
Esta mostra de criações do Gangue de Guimarães termina neste mesmo dia às 17h00, na Black Box do Centro Internacional das Artes José de Guimarães, com a performance “Nkisi”, de Gil Mac. Nesta criação, quatro entidades elementares, recetáculos de forças cósmicas, testam os limites do corpo num desejo transfigurador da matéria. Exploram as possibilidades de transcendência através da ativação mágica do espaço performativo, laboratório de iniciação ritual aos mistérios do invisível. Guiados por dispositivos sónicos robóticos e mutações lumínicas, estes seres desafiam a perceção da realidade. Associada ao espetáculo, foi desenvolvida uma instalação que propõe um confronto hologramático com um nkisi nkondi, uma figura de poder portadora de forças sobrenaturais. Esta proposta estabelece uma relação fantasmagórica entre o espetador e objeto de museu que ganha vida e assombra as relações de dominação colonial a que foi sujeito, revelando e restituindo a sua capacidade mágica.
Os bilhetes para cada um dos espetáculos têm um custo de 5 euros, estando também disponível uma assinatura de acesso às quatro criações pelo valor de 15 euros. Os ingressos e a respetiva informação sobre esta mostra de criações do Gangue de Guimarães encontram-se disponíveis online em aoficina.pt, ccvf.pt, ciajg.pt e casadamemoria.pt. A aquisição física dos bilhetes pode ser realizada nas bilheteiras dos equipamentos culturais geridos pel’A Oficina – Centro Cultural Vila Flor, Casa da Memória de Guimarães, Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Loja Oficina.
Os criadores acima nomeados fizeram parte do conjunto de elementos que integraram o Gangue de Guimarães, projeto constituído por artistas de artes performativas (entre encenadores, atores e atrizes, coreógrafos, bailarinos, dramaturgos e também criativos como cenógrafos e figurinistas, músicos que tenham trabalhado em teatro ou dança) cartografados desde 2017 pel’A Oficina através da sua companhia Teatro Oficina, sendo estes provenientes de Guimarães ou com íntima relação com este território, encontrando-se espalhados pela cidade, pelo país e pelo mundo. A todos estes artistas foram feitas convocatórias regulares e exclusivas para oportunidades criativas e profissionais. Para além de abranger o Gangue de Guimarães, o PACT – Plano de Apoio à Criação Territorial estendeu-se igualmente a várias escolas do território vimaranense e a grupos de teatro de amadores.
O Canal Panda anuncia hoje as estrelas que vão marcar presença no concerto de comemoração do seu 25º aniversário, a decorrer no Estádio Municipal Mário Wilson, em Oeiras, nos dias 3, 4 e 5 de Setembro, com três sessões diárias, às 10h00, 15h00 e 18h30.
“Masha e o Urso”, “Porquinha Peppa”, “Super Wings”, “Coelho Simão”, “Ovelha Choné”, “Heidi”, “Pocoyo”, “Ruca”, “Trolls” e “Noddy” são as personagens confirmadas que irão acompanhar a Banda do Panda neste concerto memorável, ao ar livre, onde não faltará música e muita animação.
O All Music Fest vai regressar a Melgaço esta semana. O concerto está marcado para o dia 25, na Casa da Cultura. A atuação dos portugueses Galandum Galundaina abre a nova temporada de espetáculos, cumprindo sempre todos os requisitos indicados pela DGS. O concerto tem início pelas 21h30 e já podem reservar os bilhetes (valor de 8€) na Casa da Cultura ou via telefone 251 410 060.
Nos últimos anos, várias bandas e géneros musicais passaram pela Casa da Cultura, nomeadamente Manuel Fúria, Few Fingers, Hourglass, TT Syndicate, Lince, Zurich Dada, Torcido, Noiserv, Hot Air Walloon ou Fado Violado. Com mais uma edição desta iniciativa, a autarquia pretende enriquecer o programa cultural que oferece, dinamizando também a oferta turística.
25 Junho 2021 - 21h30 Casa da Cultura - Melgaço Galandum Galundaina
Galandum Galundaina faz parte da genealogia de uma região com um património musical e etnográfico único, que durante muito tempo ficou esquecido. Ao longo dos últimos 20 anos o grupo contribuiu para o estudo, preservação e divulgação da identidade cultural das Terras de Miranda, Nordeste Transmontano.
O seu trabalho de investigação e recolha, junto de pessoas mais velhas com conhecimentos rigorosos do legado musical da região, a par da formação académica na área da música, concretizou-se num sentido renovado no modo de entender as sonoridades que desde sempre conheceram. Com a sua música não procuram criar novos significados, mas antes descrever os lugares e a vida; encontrar as raízes que permitem que a cultura se desenvolva.
Para além da edição de quatro álbuns de estúdio e um DVD ao vivo, o trabalho do grupo inclui a padronização da gaita-de-foles mirandesa, a construção de instrumentos tradicionais (usados em concerto), a organização do Festival itinerante de cultura tradicional “L Burro i l Gueiteiro”, bem como a produção e programação de outros festivais/eventos relacionados com a cultura tradicional.
Em palco os quatro elementos apresentam um repertório vocal e instrumental na herança do cancioneiro tradicional das Terras de Miranda, onde as harmonias vocais e o ritmo das percussões nos transportam para um universo atemporal. Das memórias da Sanfona, da Gaita-de-foles Mirandesa, da Flauta pastoril, do Rabel, do Saltério, do Cântaro, do Pandeiro mirandês, do Bombo e da Caixa de Guerra do avô Ventura, nasce uma música que acumula referências, lugares, intensidades, tempos. Para Galandum Galundaina a música não se inventa; reencontra-se.
Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais. Do seu roteiro fazem parte alguns dos mais importantes Festivais de World Music/Folk em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Marrocos, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México e Malásia.
Os “Dominguinhos” de 27 de junho salvam a floresta
A vida na floresta corria bem e todos os animais viviam felizes a comer, brincar e a divertirem-se, depois de terem expulsado o leão. De repente, começaram a perceber que algo estava errado. Havia pouca água no riacho, armadilhas escondidas e as flores não abriam porque as abelhas não transportavam o pólen. Os “Dominguinhos” de 27 de junho do MAR Shopping Algarve são um teatro sobre a floresta e como os animais chamaram de volta o seu Rei Leão.
Agora online, a programação dos “Dominguinhos” continua a animar as manhãs de domingo das crianças que visitem as páginas de Facebook e Instagram do MAR Shopping Algarve, pelas 11h00. O programa das atividades online pretende continuar a proporcionar momentos mágicos, com espaço para a brincadeira e experiências pedagógicas. As crianças ficam bem entregues às suas atividades favoritas de domingo de manhã, e os pais podem descansar ou, se quiserem, inspirar-se nestes vídeos para outras histórias e atividades divertidas para fazer em família.
Regressa entre os dias 4 e 11 de outubro a 17ª edição do FEST – Novos Realizadores | Novo Cinema. O evento, que tem sede na cidade de Espinho, volta a alargar a sua presença às cidades de Porto (Cinema Trindade) e Lisboa (Culturgest), à semelhança do que foi feito em 2020. Pelas três cidades passará uma selecção de filmes da realizadora em foco nesta edição: a catalã Isabel Coixet. De regresso está a secção profissional do festival que promoverá um ciclo de masterclasses orientadas por profissionais de diversas áreas do cinema e audiovisual em formato presencial (no Multimeios de Espinho), com transmissão em simultâneo para o online. Mantêm-se, em sala, as competições principais do festival (Lince de Ouro, Lince de Prata, Grande Prémio Nacional, NEXXT e FESTinha), dedicadas a olhar alguns dos mais interessantes e emergentes nomes do cinema mundial.
Formada em história e com um passado na área da publicidade, Isabel Coixet rapidamente se tornou numa figura singular na cinematografia espanhola, fugindo a muitos dos estereótipos e discursos tradicionais do cinema local. Inequivocamente catalã, é uma pioneira na luta pela paridade de género na indústria cinematográfica, tendo sido uma referência no seu próprio país, não só pelo papelo que teve na abertura de oportunidades para a entrada em cena de um conjunto de novas cineastas, mas também como uma das fundadoras e Presidente Honorária da EWA – European Women’s Audiovisual Network. O seu cinema lida frequentemente com muitos dos conflitos existencialistas mais relevantes dos nossos tempos. O ciclo que o FEST lhe dedica exibirás as longas Ninguém Quer a Noite(2015),A Livraria (2017), Ayer No Termina Nunca (2013), Learning to Drive (2014), A Minha Vida Sem Mim (2003), A Vida Secreta das Palavras(2005) eElegia (2008); e a curta No Es Tan Fria Siberia (2016).
Em paralelo e em formato digital, decorrerá a décima edição do mais relevante fórum de projectos em desenvolvimento em Portugal o FEST - Pitching Forum. O projecto permite que cineastas apresentem os seus projetos a produtores, financiadores, gestores de fundos e investidores de topo, abrindo portas na competitiva industria cinematográfica. A direcção do Pitching Forum está entregue ao agente de talentos Tim Corrie e ao produtor Paul Miller. As inscrições para o FEST - Pitching Forum estão abertas até 30 de julho.
Antes do arranque do evento, será organizado um ciclo de conferências dedicado a debater alguns dos temas mais pertinentes do presente e futuro do cinema à escala global. A terem lugar a 19, 20, 22 e 23 de julho, as conversas ocorrerão online e terão acesso gratuito.
No âmbito do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Câmara Municipal de Setúbal, enquanto Cidade da Criação Artística e do projeto Rota Clandestina sob a direção artística de Renzo Barsotti, Setúbal acolherá no Forum Municipal Luisa Todi o artista italiano Pippo Delbono durante o mês de junho, a partir do dia 17, e até o dia 3 de julho, para o início dos ensaios da nova criação Amore, que irá integrar também artistas portugueses .
Pippo Delbono é um dos artistas mais apreciados e representados em toda Europa. A companhia que leva o seu nome nasceu no início dos anos oitenta e ainda está ativa com um núcleo estável de atores, com o auxílio de diferentes colaborações. Uma característica distintiva de suas obras é a participação de pessoas que vêm de situações sociais de marginalização, que se tornaram membros estáveis do grupo de trabalho, dando vida a uma experiência cénica única.
“O título Amor não quer ter nada de retórico, é antes o ponto actual de uma busca que começou há muito tempo. Estamos em continua busca de amor, todos, à procura do Amor: através das muitas vicissitudes dolorosas que a vida nos reserva que se passam a custo, e a conduzir-nos talvez esteja essa tal incansável busca. Quero, então, tentar levar para o teatro algo que comunique esse Amor, tentar sabendo que como ponto de partida escolhemos uma terra como Portugal, tão profundamente caracterizada por um imaginário melancólico, pungente, elegíaco.” Pippo Delbono
Este espetáculo tem como coprodutores associados a Câmara Municipal de Setúbal, São Luiz Teatro Municipal, Lisboa, Pirilampo Artes Lda, Rota Clandestina, Ministerio da Cultura- Direcção Geral Das Artes (Portugal), Fondazione Teatro Metastasio di Prato (Italia), Teatro Coliseo, Buenos Aires, Istituto Italiano di Cultura di Buenos Aires, ItaliaXXI (Argentina), Théâtre de Liège (Bélgica), Les 2 Scènes - Scène Nationale de Besançon (França) com o apoio do Ministero della Cultura (Italia)
No Auditório Municipal - Cinema Charlot decorrerá, paralelamente, o Ciclo Pippo Delbono com a apresentação de 4 registos de vídeo de 4 peças de teatro criadas pelo próprio: Questo Buio Feroce (21 de junho), Dopo la Batlaglia (23 de junho), Orchidee (28 de junho) e Vangelo (30 de junho). A entrada é gratuita com início de cada sessão às 20h00.
17 junho a 4 julho na Fabrica Features da Loja Benetton Chiado
Inaugura hoje a exposição Play Cycle no espaço da Fabrica Features, no último piso da loja Benetton no Chiado, em Lisboa. A exposição é dedicada às famílias e o objetivo é gerar consciência sobre a utilização e desperdício, e promover um consumo mais consciente e sustentável. Assim, é lançada uma pergunta às crianças e aos pais: como podem ajudar a salvar o nosso planeta?
Partindo dos vídeos do designer Rui Tomás e da artista e bióloga Ana Pêgo,já disponíveis online, para pensar em novas utilizações do papel e do plástico, vão acontecer dois ateliers artísticos presenciais e gratuitos que trabalham em torno destes materiais. Fazer uma animação com objetos de plástico apanhados na praia ou um candeeiro com caixas de cartão, são os desafios lançados pelos dois artistas. O atelier do Plástico, com da artista e bióloga marinha Ana Pêgo, será sábado dia 19 de junho, e o Atelier do Papel, com o designer Rui Tomás, no sábado dia 26 de junho.
Atelier Plástico | Ana Pêgo | 19 Junho 10:00-11:30 inscrições aqui 11:30-13:00 inscrições aqui
Atelier Papel | Rui Tomás | 26 Junho 10:00-11:30 inscrições aqui 11:30-13:00 inscrições aqui:
Com duas estreias absolutas e cinco nacionais, o evento conta com 13 espetáculos, que vão passar por quatro cidades da região Norte
O Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous está de regresso às cidades de Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão para a sétima edição. Promovido pelo Teatro da Didascália, o evento, que se realiza entre os dias 19 e 24 de julho, integra um total de 13 espetáculos – dois dos quais estreias absolutas e, ainda, cinco estreias a nível nacional. Às 26 apresentações, de entrada gratuita, somam-se diversas atividades de mediação, que contemplam quatro oficinas de criação dirigidas a todos os públicos, duas masterclasses orientadas para profissionais das artes, uma oficina dirigida a malabaristas e skaters e uma sessão de pitching entre criadores e programadores.
A edição deste ano fica, ainda, marcada pela apresentação pública do projeto de cooperação europeu Circuslink – desenvolvido pela Archaos (Bienal de Circo de Marselha, França), Festival Dynamo (Dinamarca), Letni Letna (República Checa) e Teatro da Didascália (Portugal) –, no dia 21 de julho, às 15h00, no Jardim do Paço dos Duques, que vem materializar o trabalho de internacionalização que o Festival tem realizado ao longo dos últimos dois anos. Neste âmbito, o Vaudeville acolhe a estreia absoluta de Váld, da companhia sueca Right Way Down, e, também a partir deste projeto, o espetáculo Otus, da companhia portuguesa Oliveira & Bachtler, que irá circular internacionalmente.
Recorde-se que o Vaudeville Rendez-Vous é um festival internacional focado na programação de circo contemporâneo e formas transdisciplinares para o espaço público. Ao longo das várias edições, o evento tem vindo a apostar em propostas artísticas que apontam para a descoberta de novas formas, reinventando os padrões estéticos e técnicos habitualmente associados ao circo. Para a edição de 2021, o Festival distingue Étienne Tribu com uma bolsa de criação, que resultou no espetáculo Là-bas, uma coprodução que terá estreia nacional no evento. Todas as atividades do Festival decorrerão ao ar livre, mas, na edição deste ano, será necessário reservar os bilhetes, de forma a controlar as entradas e a lotação, que será bastante mais reduzida. Aconselha-se a consulta de mais informação nos sites dos municípios de Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão.
Estreias absolutas marcam a sétima edição do Vaudeville
Nesta edição, o Festival Vaudeville Rendez-Vous fica marcado por duas estreias absolutas. Utilizando múltiplos corpos e a desconstrução da técnica convencional de pinos, Váld é uma exploração da transformação do foco individual em algo mais expansivo. Refletindo a força da floresta e a forma como uma única entidade prospera em unidade, a companhia sueca Right Way Down, um coletivo de seis equilibristas, utiliza o equilíbrio como pincel de pintura para se apoiar na destruição, decadência e renascimento. Espelhando a natureza simbiótica da floresta, com as suas raízes entrelaçadas, juntam-se neste espetáculo para criar uma nova forma de equilíbrio. O espetáculo estreia-se de forma absoluta, dando início às apresentações do Festival, no Jardim do Paço dos Duques, em Guimarães, no dia 21 de julho, às 22h00, e no Parque da Devesa – concha acústica, em Vila Nova de Famalicão, a 24 de julho, às 22h00.
Destaque, ainda, para a estreia absoluta de Do you still want to dance with me?, que chega ao Vaudeville pelas “mãos” do INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo em coprodução com o festival. No espetáculo, um grupo de futuros artistas de circo são confrontados com uma realidade diferente. Apesar da perceção que todos temos do circo contemporâneo, do que significa para o artista e daquilo que este permite ao experienciar, há constantemente um início e final diferentes. Como podemos dançar diante de uma guerra invisível? Como nos podemos entusiasmar e envolver com a distância? Como podemos aprender com o medo do outro? Estas são as questões a que 27 corpos, 27 cabeças e 27 corações irão responder. A atuação decorre no Parque da Devesa, em Famalicão, a 22 de julho, às 19h00.
Forte influência francesa entre as estreias nacionais
São cinco os espetáculos de origem francesa e espanhola que se estreiam em território nacional na sétima edição do Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous. Là-bas, trazido pela companhia francesa Compagnie Troubles Champêtres, é um espetáculo de circo contemporâneo que junta a escrita dramática com o circo ao ritmo da roda Cyr. Representa a história de um jovem, que migra do seu país de origem para novas terras e que, através do seu diário, conta ao público os seus sonhos, dúvidas e histórias de amor. Com texto, direção e interpretação de Étienne Tribu – vencedor da bolsa de criação desta edição do festival –, o espetáculo estreia-se a 22 de julho, às 19h00, em Guimarães (Jardim do Paço dos Duques), passando, ainda, pelo Parque da Devesa, em Famalicão, no dia 23 de julho, às 19h00, e pelo Parque Radical, em Barcelos, no dia 24 de julho, às 11h00.
Em Random, o francês Joel Martí e o espanhol Pablo Molina jogam com a linha que faz a fronteira com o perigo. Equilíbrio, contorção, corda bamba, dança, teatro e diálogos perturbadores criam uma história dificilmente credível. Narrada por este duo “pronto para qualquer coisa”, a performance será apresentada no Parque da Devesa – Cúpula, em Famalicão, no dia 22 de julho, às 22h00, sendo levada ao Jardim do Paço dos Duques, em Guimarães, no dia 23 de julho, às 22h00, e à Praceta Francisco Sá Carneiro, em Barcelos, no dia 24 de julho, às 22h00.
Em Baïna[na], o coletivo francês G. Bistaki volta a aproveitar o espaço público para elaborar um cenário social, sonhador e absurdo do nosso mundo contemporâneo. Vestidos com fatos brancos e armados com pás de neve e milho como alimento para pensamentos, Florent Bergal, Sylvain Cousin, Juve Faury e François Jullot convidam a plateia a participar numa viagem coreográfica e musical surpreendente, complementada com imagens desatualizadas, futuristas ou fantásticas, para dar ao espectador uma visão da nossa sociedade. O uso do malabarismo, drama ou dança, resulta numa linguagem comum que dá origem a situações por vezes loucas e muitas vezes absurdas onde o escárnio e o riso prevalecem. Este circo sem danças, cruzamento entre disciplinas, estreia-se na Praceta Francisco Sá Carneiro, em Barcelos, a 23 de julho, às 22h00, passando, também, pelo Museu D. Diogo de Sousa, em Braga, no dia 24 de julho, às 22h00.
Wake up! junta Contentin Diana e Leonardo Ferreira numa trajetória sem fim, um caminho linear e contínuo e com temporalidades distintas. A performance – que irá decorrer a 24 de julho, às 11h00, no Museu D. Diogo de Sousa (Braga), e no mesmo dia, às 19h00, no Parque da Devesa, em Famalicão – resulta numa comunicação dramática e evolui num sentido gestual e acrobático, numa obsessão distante, congelado no seu espaço-tempo.
Diretamente de França, a Cia Kiaï traz a Portugal Pulse, uma peça com uma coreografia radical que fará o coração bater. O espetáculo decorre num espaço circular de nove metros de diâmetro, que lança os acrobatas para um ballet aéreo. Seis cabeças, 12 braços, 12 pernas sincronizados num transe, que convida o público a ser tocado pela energia bruta da acrobacia, fazendo-os embarcar numa viagem sensorial, onde o odor da transpiração se mistura com o som da respiração e com os corpos que embatem. Pulse será apresentado no Museu D. Diogo de Sousa, em Braga, no dia 22 de julho, às 22h00, com atuação também marcada para 23 de julho, às 22h00, no Parque da Devesa – Cúpula, em Vila Nova de Famalicão.
A programação do Vaudeville fica completa com Roll with it, 3D, Copyleft, Otus, Rizoma e Espera, seis espetáculos apresentados por companhias e artistas com várias influências, nomeadamente nacional, espanhola, inglesa, francesa e norte-americana, que passarão por diferentes espaços urbanos das quatro cidades que compõem o Quadrilátero Cultural – Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão.
Atividades de mediação querem reativar contacto com o público
Paralelamente aos espetáculos, a programação do Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous conta, ainda, com várias atividades de mediação, pensadas tanto para o público em geral, como também para os artistas profissionais que procuram ações de especialização. Ao longo dos quatro dias estão previstas oficinas de criação orientadas por duplas de artistas que irão transformar cada lugar num habitat particular, um workshop intensivo de skate – streets with attitude, masterclasses, uma sessão de pitching e, ainda, a conferência de apresentação do projeto de cooperação europeia Circuslink, uma associação de organismos de programação e difusão de espetáculos de Circo do qual o Teatro da Didascália é cofundador.
Reserva de bilhetes
Barcelos:
- Através dos seguintes contactos: tgv@cm-barcelos.pt ou 253 809 694;
- O levantamento obrigatório de bilhete é efetuado entre 1 hora e 15 minutos antes do início do espetáculo, no local do evento (Praceta Sá Carneiro);
- A lotação é limitada em conformidade com as regras da DGS e as reservas perdem a validade 15 minutos antes do espetáculo.
Braga:
- Através do sitecmbcultura.eventbrite.com ou presencialmente, na Casa dos Crivos (de 13 a 23 de julho, de terça à sábado, das 10h00-12h30 e das 15h00-18h00 – este horário poderá sofrer alterações).