De 12 a 17 de julho, a edição de 2021 do FISP - Festival Internacional de Saxofone de Palmela apresenta-se num formato reinventado, face à pandemia, com novas propostas e uma oferta de programação cultural muito intensa e variada.
24 painéis/mesas redondas, 15 concertos, o VIII Concurso Internacional de Saxofone “Vitor Santos” e um espaço dedicado à investigação científica em torno do saxofone integram o programa do Festival, promovido pelo Quarteto Artemsax, SFH - Sociedade Filarmónica Humanitária e Conservatório Regional de Palmela, com o apoio da Câmara Municipal de Palmela.
Passados quase 16 anos da primeira edição, o FISP continua a afirmar-se como um projeto cultural de serviço público, uma iniciativa única no panorama artístico e pedagógico em Portugal e além-fronteiras e ponto de passagem para as/os amantes do saxofone e da música, recebendo participantes e visitantes dos cinco continentes. O evento contribui ainda para elevar o nível artístico e pedagógico do país, ajudando na formação de mais e melhores ouvintes, através de uma partilha de experiências e saberes entre alguns dos mais prestigiados nomes do saxofone nacional e internacional, professoras/es, estudantes e público.
A Autarquia considera que o FISP é um exemplo de boa prática associativa, com um nível de organização que merece o apoio municipal com vista à sua boa execução, traduzido no Protocolo de Cooperação 2019/2021, que foi celebrado com a SFH. Para além do apoio logístico, da cedência do Cine-Teatro S. João e do apoio à promoção/divulgação do Festival, o Município concede, em 2021, um apoio financeiro no valor de 7.500€.
Consulte a programação completa do FISP e fique a par de todas as novidades em www.fispalmela.com.
tem novo local e novas datas para as próximas atrações:
o evento segue nos dias 16 de julho e 06 de agosto, sextas-feiras, às 19h30, com entrada gratuita (mediante reserva) no ESPAÇO ESPELHO D’ÁGUA, em Belém
O encontro musical de artistas do universo lusófonoque tem Fred Martins como o anfitrião, traz os convidados especias Mário Lúcio, Joana Amendoeira, Nancy Vieira, Rolando Semedo, Mar e Angelo Torres, com presença do público e transmissão via streaming
O ciclo de eventos Ultramarino – Encontros teve estreia memorável no dia 04 de julho, com centenas de espectadores a acompanhar a emissão em direto no canal do YouTube de Fred Martins, no qual ainda encontra-se disponível. A apresentação aconteceu nos jardins do espetacular Camélia Gardens, e Fred Martins contou com um convidado ilustre: Mário Lúcio, um dos nomes mais importantes da cena cultural de Cabo Verde.
As próximas atrações, entretanto, mudaram de data e de local: serão nos dias 16 de julho (com Nancy Vieira e Rolando Semedo) e 06 de agosto, (Joana Amendoeira, Pedro Pascual, Ângelo Torres e Mar), no icónico Espaço Espelho D’Água, em Belém. As apresentações terão entrada gratuita, mediante reservas antecipadas através do email info@espacoespelhodeagua.com , uma vez que os lugares são limitados devido às restrições da pandemia, e novamente serão exibidas via streaming e seguirão disponíveis em formato audiovisual no canal do artista no Youtube.
O cantor, compositor e violonista brasileiro Fred Martins é o anfitrião desta série de concertos Ultramarino - Encontros, que além de interpretarem juntos ou individualmente alguns temas musicais, Fred Martins e seus convidados conversam sobre suas trajetórias e contextualizam suas afinidades musicais e culturais. “Este projecto tem o objectivo de contribuir para promover junto ao público, de forma gratuita e num ambiente especialmente aprazível, a diversidade e a qualidade artística lusófona produzida em território nacional, oferecendo repertório original e de alto nível poético e musical”, afirma o artista.
No dia 16 de julho, no segundo encontro Ultramarino, o arquipélago africano de Cabo Verde volta aos holofotes com a participação do baixista, cantor e compositor Rolando Semedo e da cantora Nancy Vieira. No repertório, as canções “Mimória” e “Águ” (de Semedo), “O Samba de Diz” (Fred/M Diniz) e “Esperança de Mar Azul” (do cabo-verdiano Teófilo Chantre) e “Tu me acostumbraste” (Frank Dominguez).
O anfitrião Fred Martins incluiu no alinhamento canções como “14 anos”, de Paulinho da Viola; “Futuros Amantes”, de Chico Buarque, e “Luz Negra”, de Nelson Cavaquinho, que irão juntar-se no repertório aos seus próprios êxitos e às músicas do seu mais recente álbum, Ultramarino, como “A Filha da Porta-Bandeira”, Fado Crioulo” e “Zona Sul”.
O terceiro e último encontro, no dia 06 de agosto, contará com a fadista portuguesa Joana Amendoeira, o acordeonista e compositor galego Pedro Pascual e o ator são-tomense Ângelo Torres eMar, filha de Torres, que irá interpretar “Noites de São João” (do poema de Alberto Caieiro com música de Fred Martins). Já Joana irá cantar “Entre o Calor e o Frio”, “Viver a Mil” e outras canções de seu recente álbum Na Volta daMaré, cujas composições são todas fruto de uma parceria entre Fred Martins e Tiago Torres da Silva.
“Quero intrometer-me nas letras, na música e na melodia do Fred para preencher o espaço que existe entre as duas margens da África e da América do Sul. No meio das histórias e com as histórias, músicas e contos que podem passar por São Tomé, Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, Portugal, Galiza e Brasil”, afirma o ator Ângelo Torres sobre sua participação no dia 08 de agosto, data de encerramento dos encontros.
Sobre Fred Martins: Destacado entre os artistas de sua geração, o cantor, compositor e guitarrista Fred Martins oferece um repertório tão diverso quanto qualificado e que remete aos emblemáticos compositores brasileiros. Fred acaba de lançar o álbum “Ultramarino”, que reúne canções compostas nos anos que viveu entre Portugal e Espanha e conta com produção musical de Hector Castillo (ganhador de 4 Grammy Awards e colaborador de David Bowie, Björk, Lou Reed e Philip Glass, entre outros). O repertório condensa de forma contemporânea elementos do samba, da bossa nova, do blues e da música ibérica como o fado e o flamenco. Com oito álbuns lançados, suas composições também foram gravadas e executadas por Adriana Calcanhoto, Ney Matogrosso, Maria Rita, Zélia Duncan, MPB4, Joana Amendoeira e Susana Travassos, entre outros. As músicas de Fred Martins fazem parte de bandas sonoras de novelas e séries da Rede Globo e o artista integra o grupo de músicos doespecial Rua das Pretas, da RTP.
SERVIÇO ULTRAMARINO – ENCONTROS Dias 16 de julho e 06 de agosto, sextas-feiras às 19h30 Local: Espaço Espelho D’Água Morada: Avenida Brasília, s/n - entre o Monumento dos Descobrimentos e o Museu de Arte Popular. Telefone: 213 010 510 Site: http://espacoespelhodeagua.com/ Entrada livre, lugares limitados disponíveis por meio de reserva pelo email info@espacoespelhodeagua.com
O público que for ao concerto e optar também por jantar no espaço, poderá usufruir de um desconto de 15% sobre o valor total da factura.
Fred Martins convida Rolando Semedo (cantor, compositor, baixista) e Nancy Vieira (cantora), ambos de Cabo Verde
06 de Agosto (sexta-feira, às 19h30)
Fred Martins convida Angelo Torres (ator são-tomense), Mar (revelação multi talento hispano-portuguesa), Joana Amendoeira (cantora portuguesa) e Pedro Pascual (acordeonista, compositor galego)
O Festival Terras sem Sombra vai estar em Santiago do Cacém (17 e 18 de Julho) com uma programação em que a celebração da vida e do renascimento sobressaem.
A merecer toda a atenção, o recital de Carla Caramujo (soprano) e João Paulo Santos (piano) intitulado “Clareiras no Céu: Darius Milhaud, Lili Boulanger, Olivier Messiaen” (Auditório Municipal António Chainho, 17 de Julho, 21h30) promete ser um verdadeiro hino à esperança. A peça central do concerto é “Clairières dans le ciel” de Boulanger, um ciclo de 13 melodias nunca escutado na íntegra em Portugal.
A acção do Património (17 de Julho) levará os participantes às Ruínas de Miróbriga, enquanto que o momento em torno da Salvaguarda da Biodiversidade contará com a visita ao Pinhal do Concelho, espaço com interesse natural, histórico e social.
Os destaques deste fim-de-semana em Santiago do Cacém são:
Carla Caramujo (soprano) e João Paulo Santos (piano) actuam a 17 de Julho (21h30) em Santiago do Cacém, em concerto de entrada gratuita (mediante reserva).
Estreia nacional do ciclo completo das melodias Clairières dans le Ciel, composto por Lili Boulanger sobre poemas de Francis Jammes.
Visita a Miróbriga: eloquente testemunho da ocupação romana no Sudoeste Peninsular.
Biodiversidade: descobrir no Pinhal do Concelho os diferentes povoamentos florestais da charneca.
A série documental de seis partes, CATCH AND KILL: THE PODCAST TAPES, estreia dia 13 de julho, na HBO Portugal.
Os cineastas vencedores do Emmy®, Fenton Bailey e Randy Barbato, são os realizadores e produtores desta série que dá vida ao podcast de sucesso de Ronan Farrow, que expõe os poderes que tentaram silenciar sobreviventes e jornalistas por detrás do brilho de Hollywood.
CATCH AND KILL: THE PODCAST TAPES, da HBO, uma série documental de seis partes de meia hora, realizada pelos vencedores do Emmy®, Fenton Bailey e Randy Barbato ("Carrie Fisher: Wishful Drinking" da HBO), e produzida pela World of Wonder, dá vida às entrevistas íntimas e reveladoras de Ronan Farrow com denunciantes, jornalistas, investigadores particulares e outras fontes, que foram realizadas para o podcast do jornalista vencedor do Prémio Pulitzer e para o seu livro best-seller, "Catch and Kill: Lies, Spies and A Conspiracy to Protect Predators". A série documental estreia com dois episódios consecutivos no dia 13 de julho, na HBO Portugal.
A série explora o podcast e o livro com filmagens nunca antes vistas e novos insights sobre esta história, aprimorada pela conceção criativa de sons e imagens adicionais de documentos, gravações, fotografias, imagens de arquivo e ilustrações marcantes por Fenton Bailey e Randy Barbato. Com novas perspetivas e detalhes - não só sobre o esforço angustiante para expor um predador poderoso, mas sobre o sistema que ajuda a encobrir crimes terríveis até hoje - há revelações que podem surpreender até mesmo aqueles que estão familiarizados com o tema.
CATCH AND KILL: THE PODCAST TAPES começa com a modelo italiana e filipina Ambra Gutierrez que revela a operação policial de alto risco que captou uma confissão assustadora de Harvey Weinstein - e fala do seu plano para preservar as evidências depois das autoridades se terem recusado a processá-las.
No segundo episódio, o veterano repórter do The New Yorker, Ken Auletta, e a escritora do The Hollywood Reporter, Kim Masters, falam sobre as suas buscas de anos para revelar o "segredo" sobre o comportamento de Weinstein e os obstáculos que os impediram.
A Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita, recebe, nos dias 12, 13 e 14 de julho, as filmagens da longa metragem “Toda a Gente Gosta de Jeanne”, da realizadora Céline Devaux, com uma equipa técnica e artística portuguesa e francesa.
Esta produção audiovisual, cuja a rodagem decorre na Moita e em Lisboa, é da responsabilidade da produtora “O Som e a Fúria” e foi classificada pela Lisboa Film Commission como uma obra de “relevante interesse cultural, contribuindo para o desenvolvimento económico local”, ao mesmo tempo que promove e divulga diferentes territórios.
Durante estes três dias de rodagem na Moita, serão rigorosamente cumpridas todas as orientações da Portugal Film Commission para se filmar durante a pandemia, aplicando-se o protocolo de segurança para a COVID-19 da responsabilidade da produtora “O Som e a Fúria”, onde se encontram definidas todas as regras e medidas gerais, desde a testagem prévia e regular de todas as equipas envolvidas até a aplicação de medidas de higiene e segurança em filmagem (transportes, catering, câmara, som, maquilhagem, guarda-roupa, departamento de arte, veículos, etc).
No próximo dia 25 de julho, às 17h00, o GeraJazz, orquestra de jazz da Orquestra Geração, celebra o seu 10º aniversário com um concerto no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.
A orquestra de jazz é composta por 26 elementos e conta com a direção musical de Eduardo Lála. Para celebrar com o GeraJazz estarão os convidados Salvador Sobral, na voz, Mário Laginha, no piano, Ricardo Toscano, no saxofone, e Mário Delgado, na guitarra.
O maestro e professor Eduardo Lála garante que este será um concerto contagiante e com uma energia especial, uma vez que celebram 10 anos de trabalho intenso, que vai muito além da música. Em 10 anos, o núcleo GeraJazz já impactou mais de 120 alunos. A aprendizagem de música, e em especial a de conjunto, ajuda à integração e ao desenvolvimento pessoal dos alunos. Já a musicalidade do jazz oferece novas perspetivas de vida, com alunos a seguirem formações académicas na área.
O GeraJazz surgiu no ano letivo de 2010/2011 no seio da Orquestra Geração e permite alargar o espectro musical, dando abertura para outros percursos musicais.
Trabalham importantes temas do jazz internacional, incluindo arranjos inéditos encomendados para este ensemble. Vários são os músicos de jazz que têm colaborado com o Gerajazz ao longo destes anos em festivais de jazz e diversos concertos.
Ricardo Tê não parou de criar e editar em 2020 e em 2021 mesmo apesar das dificuldades que a pandemia criou. Surge agora o singleDá-me um Tok.
Mas o que nos pode dizerRicardo Têsobre este novo single? "a ideia de fazer este tema foi simples, voltar um pouco ás minhas origens musicais onde a boa vibe está quase sempre presente! Basicamente acho que foi um Upgrade do meu tema `Deixa Fluir que editei há uns anos".
Em termos líricos e de composição, o artista explica-nos que "a letra fala de relações e das consequências dos nossos atos mas a forma como criámos a parte instrumental até parece que está tudo bem.. que na verdade a intenção é mesmo terminar da melhor forma, a dar o TOK! :) O refrão foi para mim a parte mais difícil de realizar, ainda bem que apareceu o meu amigo Bruno ``Bolotas`` para me ajudar a soltar o TOK cá para fora, num serão que foi bem agradável lá em casa!!"
Ricardo Tê, decidiu experimentar para este single Dá-me um Tok uma nova equipa de produtores "... gravei na Panela Record em Odivelas, um espaço com pessoas cheias de boas energias onde gravam muitos dos nossos talentos nacionais e internacionais! Neste tema, tive a felicidade de ter como produtor o DAUS, ajudou-me imenso na produção do tema e isso é evidente no resultado final! Pelo meio, tive também a oportunidade de gravar vozes com o João Barradas, onde nessa sessão tive também o prazer de ter como convidado especial para fazer um MEGA SOLO, o meu amigo Francisco Fernandez! "
O videoclipe de Dá-me um Tok (assim como o próprio nome do single) faz referência e trocadilho com a aplicação Tik Tok que nos leva a querer dançar também. Ricardo Tê explica o porquê "sim, era importante fazer um vídeo simples, fácil de olhar e deixar rolar! A ideia é mesmo passar boa energia tanto na música como no videoclipe. Este, talvez seja o videoclipe e música em que sou mais eu, estou feliz por isso! Em relação à aplicação TIK TOK.. estaria a mentir se não assumisse tal intenção! Acaba por ser um trocadilho mas com a certeza que tanto neste momento como daqui em diante a aplicação tem cada vez mais força e poderá ser interessante para o tema."
Voltando ao assunto da aplicação (assim como outras redes sociais ou plataformas), Ricardo Tê tem uma opinião bastante positiva "o TIK TOK essencialmente na pandemia tem sido bonito de se ver, os casais brincam uns com os outros em forma de piada, os filhotes também e acabamos por ocupar um pouco do nosso tempo a rir com o que vimos por lá :)."
Dá-me um Tok já está disponível em todas as plataformas digitais.
Impulsionada por uma parceria com a EARPRO e a SHURE, a Arte Sonora estreia-se no universo dos podcasts. Neste quarto episódio, juntamos Tó Pica e Luís Simões, para falar do recente álbum dos Saturnia, dos Shrine, dos Sacred Sin, de guitarras e amps e dos pioneiros anos do death metal português, no início da década de 90. Que viagem!
No final de Março de 2021, a Arte Sonora e a EARPRO, representante ibérica da prestigiada marca de microfones Shure, promoveram o webinar “SHURE MOTIV: Soluções de Microfones para Streaming & Home Recording”, sobre os diferentes modelos de microfonia digital da gama MOTIV e como são extraordinárias ferramentas para criadores como podcasters, vloggers, músicos ou jornalistas. Ainda podem encontrar o vídeo e áudio desse evento no artigo que lhe dedicámos.
No segundo episódio, entramos num tópico mais prático. Quais os melhores microfones para gravarem os vossos projectos, musicais ou de comunicação. Assunto de “pano para mangas” que procurámos simplificar. O que tentamos fazer também no terceiro episódio, no qual versamos sobre bons microfones de gamas mais económicas e o que é essencial “micar” na vossa sala de ensaios e depois, quando derem o pulo, em pequenas e médias produções, em palcos como o extinto Sabotage, o RCA Club ou mesmo o Musibox e todas as salas desse género.
Depois desses episódios, de certa forma, mais maçudos, convidámos o Luís Simões para nos falar do mais recente álbum dos Saturnia, o qual louvámos na nossa review. Partindo daí, juntou-se à conversa o Tó Pica. Entre ambos, partilham uma carreira em dois dos principais pilares do death metal português, os Shrine e os Sacred Sin.
Recordam o pioneirismo desses tempos em que o metal ainda era algo incompreendido no meio dos estúdios e engenharia de som, ainda que os metaleiros fossem uma comunidade muito mais apaixonada e coesa. por isso se partilham histórias sobre o lendário “Marshall da Célia”, sobre a chegada de uma carrinha de tintas, sobrelotada com headbangers à boleia, a Pernelhas (pequena localidade nos arredores de Leiria), e sobre a carrinha do Costa, essa ambulância, na sua função original, que transportou metade da cena heavy e do underground luso por todo o país naqueles anos, hoje reformada…
Mas ambos falam também sem rodeios das suas carreiras e de como, a certa altura, os espartilhos estéticos do metal os afastaram da cena e, curiosamente, os fez regressar. Simões assume a sua incompreensão e a injustiça na saída dos Blasted Mechanism, dos anos selvagens em que foi roadie dos Ena Pá 2000 e como gravou o mais recente LP dos Sacred Sin, “Grotesque Destructo Art” (2017), deixando ainda no ar que o futuro está aberto para os Shrine (sim, já ouvimos essa anteriormente, seu malandro). Tó Pica, fala-nos do seu trabalho a solo, do disco que está a preparar com a sua histórica banda e ofereceu-nos a ESTREIA EXCLUSIVA de um single para vindouro álbum semi-acústico, a lindíssima balada pós-grunge, “My Sun”.
A terceira temporada da famosa série de comédia “Miracle Workers”, leva os protagonistas Daniel Radcliffe, Steve Buscemi, Geraldine Viswanathan, Karan Soni e Jon Bass para o Velho Oeste americano.
Passada em 1844, MIRACLE WORKERS: OREGON TRAIL acompanha um padre idealista de uma pequena cidade (Radcliffe), que se junta a um fugitivo procurado (Buscemi) e a uma esposa aventureira (Viswanathan), para liderar um grupo até ao Oeste pelo Oregon Trail, através de uma paisagem americana que, tal como hoje, é repleta de promessas e perigos.
Produzida pela Broadway Video, conta com Dan Mirk e Robert Padnick como showrunners. “Contar uma história inteiramente nova com este elenco muito talentoso em cada temporada é um sonho tornado realidade”, disseram Dan Mirk e Robert Padnick.
Criada por Simon Rich, MIRACLE WORKERS conta com produção executiva de Lorne Michaels, Andrew Singer e Katy Jenson da Michaels’ Broadway Video, juntamente com Daniel Radcliffe, Steve Buscemi, Dan Mirk e Robert Padnick.
10 de julho – Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola
Canções Heroicas e poesia do Neo-Realismo, nos 75 anos de Marchas, Danças e Canções de Fernando Lopes-Graça
No âmbito da atividade do Observatório da Canção de Protesto (OCP)* irá realizar-se em Grândola, na Biblioteca e Arquivo do Município, em 10 de julho (data condicionada, naturalmente, pela evolução da Covid-19), um conjunto de iniciativas dedicadas às Canções Heroicas e à poesia do Neo-Realismo, no quadro das comemorações dos 75 anos sobre a publicação de Marchas, Danças e Canções, de Fernando Lopes-Graça, com poemas de Armindo Rodrigues, Arquimedes da Silva Santos, Carlos de Oliveira, Edmundo Bettencourt, João José Cochofel, Joaquim Namorado, José Ferreira Monte, José Gomes Ferreira e Mário Dionísio.
As atividades irão iniciar às 17h30, com a realização de um colóquio designado As Canções Heroicas e a Poesia do Neo-Realismo, protagonizado por João Madeira, Manuel Deniz Silva, Pedro Lamares e Teresa Cascudo, também responsável pela sua moderação.
Seguir-se-á, às 19h00, a apresentação de um espectáculo poético e musical inédito intitulado Qualquer coisa que está para acontecer, protagonizado por Pedro Lamares e Rui David.
As atividades terminam após a actuação do Coro Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música de Lisboa, que irá iniciar às 22h.
A entrada é gratuita mediante reserva antecipada de lugar através do 269 448 246 | 032 e sujeita à lotação do espaço.
O colóquio será transmitido também, através do sitio em rede OCPROTESTO.ORG
*Observatório da Canção de Protesto
O Observatório da Canção de Protesto (OCP) é um organismo resultante da parceria entre o Município de Grândola, entidade promotora, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), e Instituto de História Contemporânea (IHC).
Os seus objectivos são o estudo, a salvaguarda e a divulgação do património musical tangível e intangível da canção de protesto produzido durante os séculos XX e XXI, através da realização de iniciativas culturais diversas.
O evento está marcado para os dias 9 e 10 de julho.
Em paralelo, entre 26 de junho e 10 de julho, o Centro Comercial recebe ainda uma exposição de guitarras improváveis.
Nos dias 9 e 10 de julho, o ArrábidaShopping vai transformar-se no palco de vários artistas. O Centro Comercial, juntamente com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a Fundação Casa da Música, irá receber um concerto especial e de entrada livre na Praceta Exterior Norte: o Arrábida Sinfónica. A 5ª edição do evento integra a iniciativa “Cultura no Centro”, o projeto da Sonae Sierra para apoiar artistas e entidades culturais de todo o País através dos centros geridos pelo grupo.
A programação do Arrábida Sinfónica no ArrábidaShopping começa com “A Minha Companhia de Ópera” — projeto da Casa da Música com escolas do concelho de Vila Nova de Gaia —, a 9 de julho, sexta-feira, às 21h. No dia 10, às 22h, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música apresenta-se sob a direção musical do venezuelano Carlos Izcaray, elogiado pela imprensa internacional como inspirador ede uma enorme sensibilidade.
Nas últimas 4 edições do Arrábida Sinfónica, o Centro Comercial já recebeu mais de 500 músicos, 4 maestros e 400 técnicos. Além disso, impactou mais de 17 mil visitantes.
Para Tomás Furtado, diretor do ArrábidaShopping, “o apoio à cultura tem feito sempre parte do caminho do Centro, tornando-se ainda mais relevante num ano em que o setor está tão abalado devido à pandemia”. Refere ainda que “o concerto significa também um reforço da vontade do ArrábidaShopping em dar palco aos artistas locais e não só”.
A entrada é livre, mas requer o levantamento de pulseira no balcão de informações do Centro Comercial, no Piso 0, a partir de 3 de julho. O evento vai decorrer com a plateia sentada, obrigatoriedade de usar máscara e garante o cumprimento de todas as medidas de segurança estipuladas pela Direção-Geral da Saúde e pelo governo.
Há uma exposição de guitarras improváveis para ver no ArrábidaShopping
A agenda cultural do ArrábidaShopping conta com uma exposição de guitarras improváveis, entre os dias 26 de junho e 10 de julho, na Praça Central do Centro Comercial, que está dividida em duas partes: “O Ruído do Silêncio” e “Guitarras do Futuro”. A mostra apresenta esculturas construídas a partir de metais reciclados e de dimensões consideráveis, com assinatura de Zferero, pseudónimo de José Oliveira, autor, provavelmente, de uma das maiores coleções temáticas de arte contemporânea realizadas por um só artista em Portugal.
Esta mostra destaca alguns dos instrumentos musicáveis feitos pelo artista a partir de cortiça. É com o Cork harmonic — compósito desenvolvido por José Oliveira depois de 12 anos de investigação intensa — que o autor construiu mais de 100 protótipos.
TeCA: O Duelo despede-se com conferência sobre vida e obra de Kleist
Evento:Kleist: o(s) sentido(s) da justiça
Local: Teatro Carlos Alberto, Porto
Data: Sábado, 10 de julho
Horário: 20h15
Preço: gratuito, mediante levantamento de bilhete
Prestes a despedir-se do palco do Teatro Carlos Alberto (TeCA), o espetáculo O Duelo termina, no próximo sábado, 10 de julho, com uma conferência sobre a vida e obra de Heinrich von Kleist, autor da novela que dá título à produção encenada por Carlos Pimenta. A iniciativa intitulada Kleist: o(s) sentido(s) da justiça vai levar ao TeCA a filósofa Maria Filomena Molder e os professores José Gomes Pinto e José Bragança de Miranda, conhecedores e investigadores da vasta obra do poeta alemão. O momento, que conta com moderação de Fátima Castro Silva, irá promover a troca de ideias com o público sobre a peça e tem início agendado para as 20h15, após a última récita do espetáculo.
Publicada em 1811, a novela O Duelo relata uma história romântica de recorte policial, passada em finais do século XIV, envolvendo um misterioso assassinato que leva a família von Breysach a recorrer à justiça divina como forma de encerrar a eterna busca pela verdade. A lição, desajustada à época e às leis do seu tempo, chega-nos agora através da interpretação do ator Miguel Loureiro, que dá corpo e alma à adaptação de Maria Filomena Molder. As últimas récitas do espetáculo O Duelo podem ser vistas até sábado, às 19h00. Os bilhetes têm um custo de 10 euros. Já a conferência é de entrada gratuita, mediante o levantamento de bilhete, cuja reserva pode ser feita através do seguinte contacto: 800 10 8675.
O Teatro Nacional São João (TNSJ) é, desde 2007, uma Entidade Pública Empresarial, assumindo ainda a responsabilidade da gestão de mais dois espaços culturais da cidade do Porto: Teatro Carlos Alberto e Mosteiro São Bento da Vitória. O TNSJ é o único membro português na União dos Teatros da Europa (UTE), organização que congrega alguns dos mais importantes teatros públicos do espaço europeu, integrando o Conselho de Administração da entidade.