Ao longo de 25 anos, Pat Postiglione, dono de uma memória fotográfica, trabalhou como detetive em Nashville, nos EUA, investigando centenas de homicídios que nunca poderá esquecer. Graças à sua prodigiosa memória, todos os detalhes das vidas das vítimas ficaram gravados na sua mente. Em certos casos, as memórias ainda hoje assombram a sua existência, mas também se revelam uma fantástica ferramenta de combate ao crime.
‘Deadly Recall’ está de volta para uma nova temporada onde os espetadores vão poder acompanhar Pat e o seu fantástico dom, enquanto os familiares das vítimas clamam por justiça. Uma original série do ID onde os casos investigados por Pat ganham uma nova dimensão, graças às suas capacidades únicas.
A estreia da nova temporada de ‘Deadly Recall’, a não perder, domingo, 4 de agosto, às 22:00h, no ID, o canal de crime real exclusivo da NOS (posição 74).
Editora anuncia datas para a edição da obra de José Afonso
Nesta Segunda-Feira, 2 de Agosto de 2021, que marca o 92º aniversário de José Afonso, a Lusitanian Music anuncia as datas de lançamento dos três primeiros álbuns das novas edições fonográficas de José Afonso.
Estas edições, que serão lançadas sob o novo selo Mais 5, estarão disponíveis em formato CD e nas plataformas digitais a 1 de Outubro para o álbum Cantares do Andarilho - dia internacional da música, seguido de Contos Velhos Rumos Novos a 29 de Outubro e de Traz Outro Amigo Também a 26 de Novembro. Os LP’s (vinil) dos três álbuns serão editados a 26 de Novembro em consequência dos atrasos globais no fabrico deste formato. Os três álbuns encontram-se já disponíveis em pré-venda no site FNAC.pt, sendo que o próximo ciclo editorial continuará em 2022.
Para Nuno Saraiva, label manager da Mais 5 "é uma honra indescritível trabalhar naquilo que contamos venham a ser as edições definitivas da obra de José Afonso, para mim a voz mais importante na história da música portuguesa. Depois, do lado humano e orgânico deste empreendimento, contar com várias pessoas incríveis, chaves neste processo, desde o Alain Vachier que acompanhou o artista na estrada em tantas aventuras, ao José Santa-Bárbara, autor das capas fantásticas destes discos históricos e que está a colaborar com o nosso designer, João Morais... enfim: contamos restituir a música de José Afonso a Portugal, aos portugueses e a todo o mundo, começando este ano por estes três álbuns."
O projeto prevê também uma sequência de edições de singles nas plataformas digitais que irão anteceder a edição de cada álbum, de forma a divulgar as canções de José Afonso junto de novos públicos. A Mais 5 é distribuída pela One Level:UP Distribution, a primeira empresa de distribuição digital nacional, associada à MERLIN Network e à AMAEI - Associação de Músicos Artistas e Editoras Independentes.
‘UMA FAMÍLIA DE DOIDOS’ É A COMÉDIA FRANCESA DESTE VERÃO!
A comédia francesa realizada por Jean-Patrick Benes chega aos cinemas nacionais esta quinta-feira, dia 5 de agosto e promete animar o verão ao pôr em perspetiva o papel de cada elemento da família Morel.
Os Morel são uma família normal, com um pai (Franck Dubosc – ‘Assim Não Vais Longe’ e ‘Astérix nos Jogos Olímpicos’), uma mãe (Alexandra Lamy – ‘Assim Não Vais Longe’ e ‘Escolhe Tu!’) e três filhos: a Chacha uma menina de 6 anos, o Léo, o adolescente, e Valentine a irmã mais velha. Como todas as famílias com adolescentes e crianças os Morel vivem no meio de constate euforia e stress.
Quando acordam num hotel, durante as suas férias, apercebem-se que os seus espíritos trocaram de corpos – Chacha está no corpo do pai, o pai está no corpo do Léo, o filho está no corpo da irmã mais velha, a irmã está no corpo da mãe e a mãe está no corpo da filha mais nova. E antes de se conseguirem habituar a esta nova realidade, voltam a trocar.
Nesta alucinante aventura em família, cada um terá de aprender a viver a vida de outra pessoa enquanto tentam arranjar uma solução para regressarem ao próprio corpo, não sem antes passarem por uma série de situações embaraçosas.
‘Uma Família de Doidos’ chega aos cinemas a 5 de agosto.
Os êxitos musicais da década de 80 e vários momentos históricos importantes de Portugal e do Mundo são revistos neste espetáculo que pode ser visto no Auditório do Casino Estoril e que conta com Henrique Feist, Diogo Leite, Mariana Pacheco e Valter Mira com interpretações musicais, a quem se junta Nuno Feist, encarregue da direção musical desta produção que segue toda uma linha montada há alguns anos pela produtora para conquistar o público.
As inscrições para profissionais do sector continuam abertas através do site mumimusicas.eu
A Eurocidade Tui-Valença acolhe o encontro profissional de musicas de 9 a 11 de setembro com o concerto inaugural da Orquestra Galego-Portuguesa de Liberação
Dezoito bandas de Portugal e da Galiza na programação musical do MUMI 2021
Dezoito actuações de outras tantas bandas e artistas estão programadas no encontro profissional de musicas MUMI 2021, que acontecerá entre 9 e 11 de setembro em Tui e em Valença. Nove nomes de Portugal e outros nove da Galiza mostraram ao público, profissional e publico geral, a diversidade de propostas musicais que convivem na musica actual. A organização do MUMI 2021 apresentou a programação de showcases numa conferência de imprensa na sexta, dia 30 de julho em Tui. Também avançou, que durante o MUMI, a oferta para profissionais acontecerá na Escola Superior de Ciências Empresariais de Valença sendo que alguns dos concertos abertos ao público terão lugar em Tui, no Passeio da Corredoira e na Praza de San Fernando. A Orquestra Galego-Portuguesa de Liberação estará encarregue de oferecer o concerto de abertura do MUMI 2021 no dia 9 de setembro.
No caso de Portugal, as bandas selecionadas são nove: Barry White Gone Wrong, Cassete Pirata, Conjunto!Evite, emmy Curl, Jorge da Rocha, José Valente, Kaústika, TAKATUM apresenta Ah!Ah!Ah! e The Guit Kune Do.
Familia Caamagno, Magín Blanco e A banda das apertas, Oîma, Os d’Abaixo, O Sonoro Maxín, Pálida, Pulpiño Viascón, Silvia Penide e Xacobe Martínez Antelo Quinteto ficam encarregues dos showcases galegos programados.
O MUMI 2021 fecha desta forma a seleção de artistas e bandas que participarão no encontro profissional ao redor das músicas da Galiza e Portugal de 9 a 11 de setembro na Eurocidade Tui-Valença. Para as bandas portuguesas foi aberta uma convocatoria no final do mês de maio, e que saíram as nove bandas seleccionadas. “A seleção foi difícil mas conseguimos ter no MUMI bandas do norte a sul de Portugal”, destaca José Costa, da organização do encontro. No caso das bandas galegas, a organização recupera os nomes da edição do passado ano, que tevo que ser cancelada pela erupção da pandemia da COVID-19; Diversidade é uma palavra chave na música ao vivo que oferecerá ao MUMI 2021, com mosaicos de bandas e artistas que respondem à riqueza das actuações galegas e portuguesas. Das novas abordagens da música tradicional à electrónica essencial, passando pelo jazz, pelo funk e pelo pop de autor, os dezoito showcases programados recolhem a variada oferta de ambas as margens do Minho. A maioria dos dezoito concertos programados no MUMI estarão também abertos ao público geral.
Emi Candal e José Costa, da equipa organizadora do MUMI, encarregaram-se de apresentar o programa de concertos do encontro numa conferência de imprensa que teve lugar na sexta-feira 30 de julho no Antigo Convento de San Domingos em Tui, actual sede da UNED. Ali tiveram lugar também intervenções do alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro González, do vereador da Cultura de Valença, Mario Rui Oliveira, e do director da Agadic-Xunta de Galicia, Jacobo Sutil. O acto também contou com a participação da conselheira da Cultura de Tui, Sonsoles Vicente Solla.
A Eurocidade Tui-Valença acolhe e patrocina um encontro que, para lá da vertente profissional, abrirá boa parte do programa ao público geral, especialmente no sábado 11 de setembro. Para o alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro, o MUMI nasce com a vantagem de se desenvolver “num espaço transfronteiriço único e urbano onde as fronteiras já não existem na vida quotidiana”. En representação do municipio de Valença, Mario Rui Oliveira destacou o ambicioso projecto e o grande trabalho do pessoal técnico de ambos concelhos”. Também apoiam o MUMI 2021 a Direção Regional de Cultura do Norte e a Agadic-Xunta de Galicia. Jacobo Sutil, director da Agadic, destacou a qualidade dos profissionais da cultura da Galiza e de Portugal, “que estão lutando para criar projectos como este e incrementar a circulação de artistas entre as duas margens do Minho”.
Abertura com as familias improvisadoras
Também foi revelado o projecto que abrirá o encontro: a Orquestra Galego-Portuguesa de Liberação. Formado como uma extensão natural da Orquestra Galega de Liberação, sobre a direção de Xacobe Martínez Antelo, numa estreia absoluta no MUMI. A relação entre as familias improvisadoras portuguesas e galegas nunca foi tão intensa e prolífica como nestes últimos anos, e será no MUMI onde acontecerá um dos encontros mais surpreendentes entre estas duas grandes famílias. Com a improvisação como união e a vanguarda como habitat natural, dezasseis dos melhores músicos galegos e portugueses reúnem-se entre o jazz, a música contemporânea, da criação espontânea e da performance. “Esta orquestra estabelece um diálogo em chave de jazz que representa o que quer ser o MUMI no seu conjunto”, sublinhou Emi Candal, da organização do encontro.
Para lá do Martínez Antelo na direção, formam o projecto que se estreia no MUMI 2021: Quiné Teles (batería), LAR Legido (batería), Javier Pereiro (trompete), Gileno Santana (trompete), João Mortagua (saxo alto), Xosé Miguélez (saxo tenor), Diego Alonso (saxo tenor), Andreia Santos (trombone), Rubén Fernández (voz), Mariana Dionisio (voz), Manuel Cebrián (guitarra), Mané Fernandes (guitarra), Elena Vázquez (violino), María José Pámpano (viola), Macarena Montesinos (violoncelo) e Saúl Puga (contrabaixo).
Inscrições profissionais para o MUMI 2021
A inscrição profissional para o MUMI 2021 está aberta desde principios de junho através da página mumimusicas.eu. O encontro tem o objectivo de criar novos mercados para as músicas galega e portuguesa. Artistas, agências, empresas, profissionais da gestão cultural, responsáveis de programação, jornalistas e público geral, encontram-se em setembro neste evento que quer converter-se na feira musical de referência do oeste peninsular. A organização trabalha numa programação que inclui showcases, conferências e sessões de trabalho conjunto dirigidas a profissionais do sector cultural e musical. Um ponto de partida para a recuperação da actividade musical num contexto de pandemia e construír uma relação estável entre agentes e empresas de Portugal e da Galiza. Destacar o talento criativo de proximidade aos programadores e técnicos de cultura é um dos objectivos principais do MUMI 2021.
MUMi - Músicas no Minho
A feira acontece na Eurocidade de Tui - Valença de 9 a 11 de Setembro de 2021 cuja programação combinará encontros profissionais com atividades abertas ao público.
O MUMi é o primeiro mercado profissional de música e cultura organizado pelos dois territórios ibéricos e promovido por uma associação que integra empresas, profissionais e coletivos do sector musical galego e português, com o objetivo de criar uma ponte de ida e volta real e estável para as músicas de ambos os países.
O MUMi - Músicas no Minho irá acontecer nos dias 9, 10 e 11 de Setembro de 2021 na Eurocidade Tui - Valença , mantendo as condições para que as oportunidades e boas práticas entre o sector da música em Portugal e Galiza se concretizem. O encontro reunirá artistas e bandas, promotoras, empresas de management, festivais, editoras, empresas de serviços e produção, etc. para partilhar ideias, criar sinergias sólidas, estabelecer novas redes de contacto e conhecer novas propostas na primeira pessoa.
A feira contará com a programação profissional que incluirá atividades de formação (técnica, jurídica, marketing), speedmeetings (encontros rápidos) entre profissionais do sector, showcases com a seleção de artistas e bandas da Galiza e Portugal, e uma feira sectorial com a presença das empresas das diferentes áreas do sector.
Também haverá concertos abertos ao público geral com a seleção de propostas musicais de diversos estilos e formatos, numa programação que demonstrará os novos valores e as figuras já consagradas em espetáculos multidisciplinares para o público familiar e adulto.
No Discovery, a partir de quarta-feira, 4 de agosto, às 22h55
A temporada de incêndios de 2020 na Califórnia foi catastrófica, com mais de 4,1 milhões de hectares ardidos, 9.400 casas e estruturas destruídas e 33 vidas perdidas. Os homens e mulheres de Cal Fire sacrificaram as suas vidas para proteger os outros e o Discovery vai mostrar tudo, em agosto.
O Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia (Cal Fire) dedica-se à prevenção de incêndios e à proteção das terras selvagens privadas e públicas da Califórnia e foi a principal agência a combater os incêndios florestais históricos que aconteceram em toda a Califórnia no ano passado - os piores da história do estado.
Várias equipas de filmagem foram integradas com os bombeiros na linha da frente da Cal Fire em todo o estado - de Shasta, no Norte, a San Diego, no Sul durante três meses, utilizando tecnologia de ponta, incluindo câmaras de capacete resistentes ao fogo para levar aos espectadores uma perspetiva impressionante sobre as chamas.
Para levar as melhores imagens e a melhor versão dos factos, a equipa que acompanhou estes Bombeiros da Califórnia seguiu um treino de "bandeira vermelha" e foi munida com um equipamento especial de proteção para acompanhar os bombeiros nas linhas de fogo.
Este novo programa dá aos espectadores uma visão em primeira mão de alguns dos incêndios mais destrutivos da Califórnia, incluindo o Apple Fire perto do bairro de Cherry Valley no sul da Califórnia, o Creek Fire na Floresta Nacional da Serra e o El Dorado Fire perto do condado de San Bernardino.
Esta nova série vai mostrar os homens e mulheres que lutam nas linhas da frente e que são os verdadeiros heróis.
‘Bombeiros da Califórnia’, para acompanhar, no Discovery, a partir de quarta-feira, 4 de agosto, às 22h55.
5 e 6 agosto • quinta e sexta • 20h00 • Palco do Grande Auditório
«Numa plataforma cercada por tubos de gás fluorescente, uma pessoa esguia, usando um boné de beisebol, T-shirt amarelo mostarda e um par de calções vermelho brilhante, uma caricatura de si mesmo, levanta-se numa pose de vitória triunfante. (...) e começa o Schuhplattel, as batidas mudam, batidas rítmicas cada vez mais complexas no peito, no estômago e coxas, o bailarino pisa com os ténis, pula e gira. (...) Conant passa 15 minutos em movimentos corporais acrobáticos, dribles como Muhammad Ali, mostra uma variedade de passos e poses complicados do ballet. Conant apresenta o ballet como um treino físico, que os bailarinos têm praticado ironicamente em casa desde a crise, até ao dia em que tudo o que conseguem fazer se torne numa forma de arte visível.»
Eva-Elisabeth Fischer
Süddeutsche Zeitung, 8 de junho de 2020
«It won’t be like this forever» (Não será assim para sempre) – é o que diz a placa que o coreógrafo Moritz Ostruschnjak nos mostra, atravessando o palco, enquanto o fantástico bailarino Daniel Conant executa a sua obra.
TANZANWEISUNGEN, em português, «Instruções de dança», é o seu último trabalho, já estreado durante a pandemia. Pleno de referências autorreflexivas e irónicas, o intérprete leva-nos por um cânone extremamente diverso e exigente de movimento, entre o sapateado, o foot work do box, a street dance, o ballet clássico, num pulsar alucinante de elementos divergentes que se exageram, ironizam e contradizem, como que obedecendo a uma instrução obrigatória que nos leva a um abismo.
Contamos com a vossa colaboração na divulgação deste espetáculo.
O Festival Terras sem Sombra apresenta em Beja, no Teatro Pax Julia (7 de Agosto, 20h, entrada livre mediante reserva), um concerto único em Portugal da orquestra de câmara Musica Florea, que interpreta um programa notável de música barroca checa.
As propostas do Festival incluem ainda uma panorâmica da história da cidade a partir do castelo, o mais destacado monumento da cidade (7 de Agosto, 15h), e uma acção de sensibilização para a salvaguarda da produção artesanal da cal, na freguesia de Trigaches (8 de Agosto, 9h30).
Portugal, França e Espanha são os países com maior representação cinematográfica na Competição Oficial da 27ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela – CineEco. Este ano, o mais antigo festival de cinema ambiental do mundo recebe um número recorde de 93 filmes de mais de 20 países que podem ser vistos entre 9 e 16 de outubro, na Casa Municipal da Cultura de Seia.
Os documentários em competição versam sobre temáticas multidisciplinares como a atual situação climática, colonialismo tóxico, pandemia e outras doenças, a luta de comunidades pela defesa dos ecossistemas regionais, futuro sustentável, poluição marítima, justiça ambiental, entre outras abordagens. “O CineEco regressa este ano com uma Seleção Oficial pautada pela crescente qualidade dos filmes a concurso, alguns dos quais verdadeiras odes poéticas e visões dramáticas e cortantes da realidade, sempre com uma forte componente de consciencialização e de necessidade da busca por novas soluções e ativismos, que possam garantir a perpetuação da nossa própria existência no futuro próximo”, enfatiza a direção do CineEco Seia.
Na Competição Internacional de Longas-Metragens, uma das mais relevantes do CineEco, entram a concurso 11 documentários. Em “Une fois que tu sais” de Emmanuel Cappellin, o realizador francês lança-nos uma pergunta inquietante: Como podemos seguir a nossa vida sabendo o que nos espera? Este documentário leva-nos a ‘bordo’ de uma odisseia transformadora que toca no mais íntimo do nosso ser face à “inevitabilidade do nosso próprio declínio”. Da Suíça chega “Ostrov - Lost Island” de Svetlana Rodina, uma visão empática e comovente de uma família da ilha de Ostrov, no mar Cáspio, conhecido como o maior lago de água salgada do mundo, que sobrevive da caça ilegal. Com expectativa é também aguardada a exibição do mais recente documentário do reconhecido fotógrafo, realizador e ativista ambiental, Yann Arthus-Bertrand. Depois do aclamado “Home” e do ensaio fotográfico, “Earth From Above”, o realizador francês mostra no CineEco o seu filme mais pessoal em “Legacy, notre héritage”, um retrato vívido sobre as mudanças climáticas, o desenvolvimento sustentável e a preservação da biodiversidade. “Living Water” do realizador e antropólogo Pavel Borecký, fala-nos de uma bomba-relógio ambiental e da história de luta entre beduínos, engenheiros e agricultores pelo “ouro azul”, num dos países mais pobres em termos de recursos de água, a Jordânia. “Douce France” de Geoffrey Couanon, acompanha-nos na investigação inesperada de um grupo de jovens estudantes sobre um polémico parque de lazer que ameaça as quintas perto das suas casas. Um relato apaixonado e vivo de jovens que ousam questionar. A realizadora Venice de Castro Atienza traz ao CineEco “Last Days at SeaReyboy, um menino de 12 anos que mora numa pequena vila isolada de pescadores nas Filipinas. Um documentário sobre o tempo suspenso, no mar, aos olhos de uma criança que tem de ir viver para a cidade. “The Last Hillbilly”, dos realizadores Diane Sara Bouzgarrou e Thomas Jenkoe, transporta-nos pelas vivências de uma família que vive no coração dos montes Apalaches. Com o encerramento das minas de carvão ficam presos ao passado mítico de um mundo que desapareceu. “Ophir”, de Alexandre Berman e Olivier Pollet, conta a história da revolução indígena em Bougainville pela defesa da sua cultura, vida e terra numa das nações mais jovens do mundo, na Papua Nova Guiné. Da realizadora russa Shasha Voronov chega “Mom, I Befriended Ghosts”, documentário sobre uma pequena cidade na Sibéria presa há meses numa quarentena, fruto de uma doença misteriosa provocada pela água que os habitantes bebem. Neste filme, a realizadora imagina a mudança das relações entre as pessoas e a natureza; algum paralelismo com o que temos vivenciado no último ano e meio de pandemia poderá ser, ou não, pura coincidência. Do Canadá chega “Hell or Clean Water” de Cody Westman, um filme sobre um ‘fazedor de mudança’, sobre a poluição marítima e uma luta desigual de um herói-mergulhador pouco provável de Newfoundland e Labrador. “Arica” de Lars Edman e William Johansson Kalén aborda um escândalo em grande escala sobre o ‘colonialismo tóxico’ de um gigante mineiro sueco que chegou a despejar 20 mil toneladas de resíduos perigosos na cidade de Arica, no Norte do Chile, prejudicando a saúde dos seus habitantes. Este documentário relata a história dos sobreviventes que procuraram justiça ao longo de mais de 15 anos.
Na Competição Internacional Curtas-Metragens do CineEco concorrem 45 documentários de vários países, sendo 7 destes filmes produções nacionais, a saber: “Hope”, de Paulo Ferreira; “Mulher como árvore” (coprodução com Galiza, Espanha) de Alejandro Vázquez San Miguel, Carmen Tortosa, Daniela Cajías, Flávio Ferreira e Helder Faria; “#fishingtheplastic” de Marina Lobo; “Estrelinha do Geopark”, de Luís Augusto Fonseca de Araújo; “A última gota – Algarve”, da Almargem - Associação de Defesa do Património Ambiental e Cultural do Algarve; “Entre as abelhas e o pregado”, de Ana Linnea Lidegran Correia; e “Vale do Aurotni”, de Graça Gomes.
Este ano, o cinema ambiental em língua portuguesa volta também a estar em grande destaque na Competição Séries e Reportagens Televisivas que, à semelhança da edição passada, representa mais de metade das obras em competição nesta categoria específica. No total dos filmes em Competição na 27ª edição do CineEco, 39 são documentários portugueses produzidos em 2020 e 2021.
Os programadores deste ano voltam a ser Bruno Manique, ex-Presidente do Centro Portugal Film Commission, Rúben Sevivas, realizador, produtor, formador, ator e programador cultural, e Tiago Alves, jornalista, realizador e locutor de rádio e programador de cinema, apresentador do programa Cinemax na Antena 1 e RTP2. De ressalvar que o CineEco 2021 tem como padrinho oficial o apresentador Júlio Isidro e, como madrinha, a atriz Sofia Alves.
Sobre o CineEco
O CineEco é membro fundador e faz parte da direção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental. O CineEco 2021 é organizado há 26 anos pelo Município de Seia e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas.
A 31.ª edição da Feira Comercial e Agrícola do Poceirão realiza-se no dia 4 de setembro, no Parque Mário Bento.
Este que é um dos principais eventos da região dedicados à agricultura e ao mundo rural viu interrompida, em 2020, a sua história de afirmação da ruralidade deste território e de promoção dos produtos da terra e regressa este ano, num formato adaptado à situação de pandemia.
No interior do pavilhão do Parque Mário Bento, haverá um espaço de exposição e venda de produtos locais e os espetáculos vão decorrer no exterior, com controlo de entradas e lugares instalados de forma a respeitar as regras de distanciamento. Esta edição não contará com os habituais espaços de divertimentos, gastronomia, feira franca e exposições.
O evento é organizado pela Associação da Feira Comercial e Agrícola do Poceirão e conta com os apoios da Câmara Municipal de Palmela e da União das Freguesias de Poceirão e Marateca. O Município atribui um apoio financeiro de 3.500€, para além de apoio logístico e técnico, num reconhecimento do esforço da organização para manter vivo o espírito da Feira.
O programa completo vai estar disponível brevemente.
A esperança de uma segunda oportunidade para mudar de vida
EMILIA CLARKE É A PROTAGONISTA DE ‘ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA’, ESTREIA ESTA SEMANA NOS CINEMAS
Emilia Clarke, nomeada por quatro vezes ao Emmy®, regressa ao grande ecrã no filme de ação ‘Acima de Qualquer Suspeita’. O filme que estreia esta quinta-feira, 5 de agosto, nos cinemas, e é baseado numa obra de Joe Sharkey que conta a história verídica do assassinato de Susan.
Emilia Clarke (da série de TV ‘A Guerra dos Tronos’ e ‘Viver Depois de Ti’), protagoniza Susan Smith, uma jovem toxicodependente que vive com um grupo criminoso e problemático. Susan anseia em mudar de vida, e vê essa chance quando conhece Mark Putnam (Jack Huston – da série de TV ‘Fargo’ e ‘Bem Hur’) um agente do FBI que se muda para a sua cidade para investigar o caso de um grupo violento que assaltava bancos e lhe pede para que trabalhe com ele e se torne sua informadora.
Apesar de serem bem-sucedidos no desfecho do caso, a relação dos dois evolui para um romance que põe em risco as suas vidas. Se por um lado, Susan terá de enfrentar o perigoso grupo com quem vivia e que se sente atraiçoado por esta se relacionar com um agente do FBI, por outro, há que enfrentar a mulher de Mark que se sente magoada pela traição do marido.
‘Acima de Qualquer Suspeita’, realizado por Phillip Noyce (‘O Dador de Memórias’ e ‘Geração Roubada’) estreia nos cinemas nacionais a 5 de agosto.
Em Acima de Qualquer Suspeita, Emilia Clarke (nomeada por quatro vezes para um Emmy) é Susan Smith, uma mãe solteira sem recursos que sonha escapar da sua remota vila nos Apalaches. As preces de Susan parecem ter sido escutadas, quando um agente do FBI (Jack Huston), um homem bonito e casado, a recruta como informadora paga, oferecendo-lhe uma saída. Pouco depois, envolvem-se numa relação ilícita, que só pode ter um desfecho desastroso. Baseado em acontecimentos reais.
Rita Brütt, Rita Cruz e Rui Unas juntam-se a Carla Maciel, Filipe Vargas, Martinho Silva e Samuel Alves em Perfeitos Desconhecidos durante o mês de Agosto. O espectáculo continua em cena no Teatro Maria Matos de Quinta a Domingo. Bilhetes estão à venda na Ticketline, bilheteira do teatro e locais habituais.
TODOS TEMOS UMA VIDA SECRETA Um grupo de amigos de longa data organiza um jantar. A anfitriã propõe um jogo: cada um deixa o telemóvel sobre a mesa e cada mensagem ou chamada que chega é lida e ouvida por todos, afinal entre amigos não há segredos. Alguém tem algo a esconder? Jogamos? A partir deste momento as surpresas e reviravoltas sucedem-se em espiral. Alternando entre o drama e a comédia, os segredos de cada um serão revelados, no final da noite nada será como dantes e os amigos descobrem que são, afinal, Perfeitos Desconhecidos.
Texto Paolo Genovese Encenação, Tradução e Adaptação Pedro Penim Cenário Joana Sousa Figurinos Joana Barrios Desenho de Luz Luís Duarte Vídeo Joana Linda Sonoplastia Sandro Esperança Assistente Encenação Bernardo de Lacerda
Com Carla Maciel, Filipe Vargas, Martinho Silva, Rita Brütt, Rita Cruz, Rui Unas e Samuel Alves
TEATRO MARIA MATOS Quinta a Sábado às 20h30 | Domingo às 17h30 Duração: 100m | M12 Bilhetes: 20€ e 16€
Otra Condena, Ophir e Visões do Império são os grandes vencedores da primeira edição do NOMA AZORES – Festival Internacional de Cinema de Direitos Humanos. Ao longo de uma semana foram mais de oitocentos os espectadores que marcaram presença nas sessões e conversas que decorreram no Teatro Micaelense. Números que, para Paulo Mendes, vereador da cultura da Câmara Municipal de Ponta Delgada, a organizadora do festival, lançam “forte alicerce para a continuidade deste projecto”. “Ficou claro que existem todas as condições para fazer do NOMA, um evento de referência no plano nacional e no contexto europeu, criando um espaço a partir dos Atlântico de debate e reflexão dos Direitos Humanos”, continua, acrescentando que “através dos 11 filmes exibidos uma reforçamos a consciencialização das pessoas para a problemática dos Direitos Humanos, passamos a mensagem de que Ponta Delgada se preocupa com a humanidade e reafirmamos a nossa convicção em fazer da cultura um meio de transformação para melhorar as nossas sociedades”.
Decido por um júri composto por cinco figuras independentes do cinema e da fotografia e da acção da social, o NOMA entregou o prémio de melhor filme internacional a Otra Condena, de Juan Manuel Repetto, justificando a sua escolha no: “retrato honesto e humanizador de uma batalha isolada no campo da acção social; pelo cuidado na exposição de personagens muitas vezes relegadas às margens da sociedade e por nos oferecer soluções de futuro onde uma segunda oportunidade é possível sem a ostracização definitiva de alguns dos seus elementos”. Esta competição contou ainda com uma menção honrosa entregue e Ophir, de Olivier Pollet, filme que arrecadou também o Prémio do Público, obtendo a melhor média de votos entre os espectadores do festival.
No plano nacional, ganha Visões do Império, de Joana Pontes. Um filme, que de acordo com o júri, resgata narrativas ignoradas dos cantos escuros da história e constrói novos olhares sobre arquivos pessoais e nacionais; um trabalho de extrema importância neste período em que movimentos racistas e xenófobos começam a ganhar espaço.
O mineiro veterano, Dave Turin, é um caçador de ouro especializado. Passou anos a trabalhar ao lado de Todd Hoffman, o que lhe valeu o apelido de «Dozer Dave», depois de uma implacável demolição com um buldózer em busca de ouro. Agora, no regresso da série, parte na missão mais ambiciosa até à data, para descobrir ouro nas minas abandonadas da América. Esta temporada arranca com uma mina perdida do Colorado com o mais alto potencial de ouro de sempre. Equipado com uma nova máquina de lavagem de minério de ouro, Dave e a equipa estão determinados a ganhar a temporada, mas a atenção indesejada da comunidade local ameaça parar a exploração mineira antes que comece. À medida que a operação avança, Dave enfrenta notícias familiares devastadoras. É uma temporada única para a equipa de Turin, mas uma coisa é certa: independentemente da dificuldade das condições, ou da dimensão do risco, a equipa não desistirá da sua busca de ouro.
BOMBEIROS DA CALIFÓRNIA (T1)
A partir de quarta-feira, 4 de agosto, às 22h55
Com a Califórnia a enfrentar, a maior parte da temporada, os maiores incêndios destrutivos na história do Estado, é preciso uma equipa especial para combater as chamas quase constantes. O California Department of Forestry and Fire Protection - Cal Fire - dedica-se à prevenção e proteção contra incêndios das terras selvagens da Califórnia e é a principal agência que combate os incêndios florestais. Esta emocionante série acompanha os bombeiros da linha da frente de Cal Fire, à medida que lutam contra o fogo em todo o Estado: de Shasta, no norte, a San Diego, no sul, mobilizando tecnologia de ponta, incluindo câmaras em capacetes resistentes ao fogo, para apresentar uma perspetiva extremamente envolvente sobre as chamas. A série também se dedica em profundidade às histórias por detrás dos heroicos homens e mulheres de Cal Fire que sacrificaram as suas próprias vidas para proteger a dos outros. À medida que combatem estes incêndios catastróficos, os heróis de Cal Fire comprometem-se a fazer tudo o que é possível para manter a segurança dos outros
MISTÉRIOS DA NATUREZA (T1)
A partir de sábado, 7 de agosto, às 18h10
Porque é que uma doninha caminha com as mãos? A natureza é espantosa, mas por vezes é absolutamente bizarra. Nesta nova série, uma equipa de especialistas propôs-se a resolver os mistérios mais peculiares da natureza. Cada episódio apresenta um conteúdo enigmático e surpreendente que nos deixa com dúvidas e perguntas que serão respondidas por uma equipa de peritos. Mas existe mais do que uma resposta para cada um destes mistérios. Os especialistas vão mergulhar na sua sabedoria enquanto exploram as voltas e reviravoltas de diversas teorias. Cada episódio está repleto de factos espantosos que constituem um arquivo de história natural e as respostas nunca serão o que o público assume.
AVENTURA À FLOR DA PELE (T6)
A partir de segunda-feira, 23 de agosto, às 21h00
Na última prova à resistência humana, dois sobreviventes, um homem e uma mulher, estão ao abandono num dos ambientes mais hostis do mundo, sem comida, sem água e.…sem roupa. Nesta série, pela primeira vez, um casal com capacidades limitadas de sobrevivência tentará enfrentar o desafio de 14 dias dos fãs. Será que a experiência de desafiar a selva das Filipinas irá uni-los ou afastá-los? Outros desconhecidos fazem equipa para experimentarem a tirania da selva, desde os selvagens e majestosos habitats da África do Sul até à impenetrável selva do México. Os riscos são grandes para cada casal que se debate contra as forças da natureza, contra cada um e contra as suas próprias fraquezas, para ver quem sairá vencedor ou derrotado deste terreno.
REGRESSO ÀS ORIGENS: O RANCHO RANEY (T1)
A partir de terça-feira, 24 de agosto, às 22h55
Após inúmeros anos a ajudar proprietários principiantes da América a salvar as suas propriedades, Marty Raney está a tentar fazer o seu maior salvamento de sempre: a sua própria propriedade de 40 acres. Esta emocionante série acompanha toda a ação, enquanto toda a família une forças para construir a sua cabana de madeira de sonho num terreno anteriormente inacessível, a 300 metros de um penhasco. Com acesso a recursos que anteriormente não era possível atingir, Marty quer que se torne o perfeito centro familiar equipado com uma estufa, jardim, oficina e cabanas para as crianças. Porém, com apenas seis semanas para concluir o projeto até se fazerem à estrada para salvar os outros, têm um enorme trabalho nas suas mãos e enfrentam uma série de desafios. À medida que correm contra o relógio, combatem as forças da natureza e enfrentam os «penhascos da insanidade». Será que esta equipa de várias gerações pode concluir o novo e melhorado Raney Ranch a tempo?