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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Agenda semanal Centro Cultural de Belém · 18 a 25 de agosto 2021

FOTO PRINCIPAL Praça dos Heróis_©Filipe Ferre

 

Teatro

Praça dos Heróis, de Thomas Bernhard

Direção artística: David Pereira Bastos

20, 21 e 22 agosto | Sexta-feira a domingo | 19h00 (sexta-feira e sábado) e 16h00 (domingo) | Pequeno Auditório
Coapresentação Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional D. Maria II

 

A 15 de março de 1938, milhares de austríacos aclamavam Adolf Hitler na Heldenplatz, em Viena, celebrando a anexação da Áustria pela Alemanha nazi. Cinquenta anos depois, essa data foi assinalada com a peça de Thomas Bernhard. Hoje, numa altura em que o conservadorismo retrógrado parece confirmar um retrocesso civilizacional, político e social, David Pereira Bastos regressa com um redobrado sentido de urgência a esta Praça dos Heróis.

 

Cinema na Praça CCB

Shut Up and Play the Hits: O Fim dos LCD Soundsystem

Dylan Southern, Will Lovelace

20 agosto | Sexta-feira | 21h30 | Legendas em Português | Praça CCB

 

A 2 de abril de 2011, os LCD Soundsystem deram aquele que foi anunciado na altura como o seu concerto final, no Madison Square Garden. Shut Up And Play The Hits – O Fim dos LCD Soundsystem é tanto uma narrativa cinematográfica que documenta esta atuação única, como também é um retrato íntimo do líder do grupo, James Murphy.

Música na Praça CCB

Luís Severo

21 agosto | Sábado | 21h00 | Praça CCB

 

Um dos cantautores de canções mais consensuais da sua geração, Luís Severo reúne na Praça CCB a sua banda (constituída por Bernardo Álvares, Catarina Branco e Diogo Rodrigues) para apresentar as suas músicas com uma textura tão aprimorada como a que produz em estúdio.

Música

María de Buenos Aires
Ópera de câmara de Astor Piazzolla

22 agosto | Domingo | 19h00 | Grande Auditório

No ano em que se assinalam os 100 anos do nascimento de Astor Piazzolla, o CCB apresenta María de Buenos Aires, um espetáculo teatral/musical — o primeiro no género de ópera-tango de Astor Piazzolla — com libreto de Horacio Ferrer.
O espetáculo segue o fio condutor da vida e morte de María, uma prostituta de Buenos Aires. Com direção musical do argentino Daniel Schvetz, interpretação de Ana Ester Neves, Christian Luján e Guido Lisioli e a participação do bandoneonista Martín Sued.

Fábrica das Artes

Cláudia Gaiolas

Antiprincesas – Juana Azurduy

22 agosto | Domingo | 18h00 | Jardim das Oliveiras | M/3 anos

 

Criado por Cláudia Gaiolas a partir da coleção de livros Antiprincesas, editada pela Tinta da China e pela EGEAC, Antiprincesas é um ciclo de espetáculos sobre mulheres que marcaram a história e que tem lugar todos os domingos do mês de agosto no Jardim das Oliveiras.

Este domingo, o espetáculo é dedicado a Juana Azurduy, uma mulher-mãe-guerreira de origem indígena que lutou por um país melhor e pela independência da Bolívia.

Cozinhas do Mundo – Rússia

A Tapadinha

21 agosto | Sábado | 11h00 | Jardim da Pedra | Entrada livre

 

Todos os sábados o Jardim da Pedra é transformado num palco de showcooking.

Este sábado, fique a conhecer o melhor das iguarias da gastronomia russa neste showcooking realizado pela equipa do restaurante A Tapadinha. Este restaurante, localizado em Alcântara, Lisboa, é especializado na cozinha típica russa.

 

Ar Livre

Yoga + Tai Chi Chuan

21 e 22 agosto | Sábado e domingo | 10h00 | Jardim da Pedra (sábado) e Jardim das Oliveiras (domingo) | Entrada livre

 

Este sábado, venha até ao Jardim da Pedra, pelas 10h00, praticar yoga ao ar livre, sob a orientação do professor Jorge Dauphinet Barros.

No domingo, convidamo-lo a juntar-se a nós às 10h00, no Jardim das Oliveiras, para praticar Tai Chi Chuan, com Mafalda Costa da Escola Folha de Bambu.

Videoarte

Loops em Movimento

22 e 23 agosto | Domingo e segunda | 21:30 | Caminho José Saramago | Entrada livre

 

Nos dias 22 e 23 de agosto, o projeto Loops em Movimento chega ao Centro Cultural de Belém, no culminar de uma roadtrip que começa em Madrid no dia 18 do mesmo mês. Loops em Movimento é um programa especial com obras de videoarte de artistas portugueses, exibidos a partir de uma carrinha.
Loops em Movimento retira as obras do ambiente expositivo e leva-as ao encontro da audiência nas ruas e em ambientes públicos. No CCB, este projeto terá lugar no Caminho José Saramago.

Gonçalo M. Tavares

Dicionário de Artistas

 

#46 As mãos, dedicado a Richard Serra

Todas as semanas é disponibilizado nas plataformas digitais do CCB um texto inédito de Gonçalo M. Tavares, com leitura de Ana Zanatti.

Para ler em www.ccb.pt e ouvir no Spotify do CCB.

"O Seu Jardim Interior", guia prático de jardinagem da arquitecta paisagística Ana Manuel Mestre ,editado na próxima semana

 

A Oficina do Livro edita na próxima terça-feira, dia 24 de Agosto, “O Seu Jardim Interior”, livro da arquitecta paisagística Ana Manuel Mestre, um guia prático para ajudar o leitor a escolher e cuidar de plantas, ensinando a dose correta de água, luz e nutrientes a usar… ou seja, ensina a tornar a jardinagem um momento feliz, com a escolha e manutenção de plantas bonitas e saudáveis, de forma fácil e simples.

 Jardineira apaixonada e uma referência nas redes sociais, Ana Manuel Mestre explica como usar as plantas como decoração de interiores e a reutilizar materiais na criação do nosso jardim, contribuindo também para a preservação do ambiente, ao mesmo tempo que embelezamos a casa que habitamos transformando-a num lar.

«Cuidar de plantas é um ato de amor que nunca será inteiramente retribuído, pois elas têm uma forma discreta e silenciosa de nos gratificar que só vamos conseguir entender se as observarmos. Saber olhá-las é a maior virtude que um jardineiro pode ter. Conhecer as plantas, entendê-las e acompanhar o seu crescimento são as principais formas de nos ligarmos a elas…»

Nascida em Évora, Ana Manuel Mestre foi formadora de jardinagem durante oito anos numa instituição de reabilitação de pessoas com problemas de saúde mental. Em “O Seu Jardim Interior” ensina a escolher as melhores plantas, quais as que dão ou não flor, como cuidar delas, quais as espécies de plantas mais procuradas, e como gerir as pragas e doenças mais comuns de forma natural.

Este é o primeiro livro sobre este tema de uma portuguesa especialista no assunto. A obra ideal para os interessados em plantas de interior, amantes da natureza e interessados em DIY (Do It Yourself).

Neta e filha de agricultores, Ana Manuel Mestre passou a maior parte da sua vida no campo e em contacto com a natureza, o que a levou a apaixonar-se pelo mundo das plantas. Com o mestrado em Arquitetura Paisagista, e com experiência em jardinagem, dá formação profissional e dinamiza workshops nesta área há dez anos. Neste momento, trabalha como arquiteta paisagística, em gestão de espaços verdes.

Vídeo-instalação "em busca de Averróis" de João Cristóvão Leitão, de 28 de Setembro a 2 de Outubro, na Galeria Appleton em Lisboa

em busca de Averróis

Vídeo-instalação de João Cristóvão Leitão

 

28 DE SETEMBRO – 2 DE OUTUBRO

GALERIA APPLETON, LISBOA

 

 

 

SINOPSE

 

Imagens do arquivo de família de João Cristóvão Leitão lembram-lhe um texto de Borges. Pouco a pouco, transforma Averróis no seu avô, o seu avô em Borges e Borges em si (João). Neste movimento, torna-se cada vez mais difícil olhar para qualquer um deles sem, também, entrever todos os outros.

 

DESCRIÇÃO

 

A presente vídeo-instalação nasce do encontro de João Cristóvão Leitão com imagens do seu arquivo de família. Nele, inúmeras imagens revelam a copresença da criança que foi com um indivíduo que mal chegou a conhecer: o seu avô Aníbal. Ao olhar estes fragmentos de realidade, apercebe-se de que, por mais esforços que faça, é incapaz de lembrar a textura da sua voz. É, então e no repetir deste exercício de resgate invariavelmente fracassado, que descobre, não sem alguma melancolia, que poucas ou nenhumas são as memórias – pessoais, directas e não mediadas – que guarda deste homem, ao qual, segundo lhe dizem, muito se assemelha. Não obstante, quanto maior é a consciência da sua ignorância em relação a este incógnito sujeito, maior é a vontade que em si surge de o tornar familiar e íntimo; maior é a vontade que em si surge de tornar esta figura o centro de toda uma investigação artística.

 

É diante deste paradoxo – o do querer aceder a algo que, à partida, se encontra vedado a quem o procura – que se lembra de Borges e do seu conto A Busca de Averróis (1947). Nele é narrado o momento em que o estudioso árabe muçulmano que cede nome à narrativa borguesiana (1126-1198) – movido pela intenção de comentar a produção literária de Aristóteles – se depara com uma contrariedade filológica impossível de ser ignorada:

 

A pena corria sobre a folha, os argumentos enlaçavam-se, mas uma leve preocupação toldou a felicidade de Averróis. [...] Na véspera, duas palavras duvidosas o detiveram no princípio da Poética. Essas palavras eram tragédia e comédia. [...] ninguém, no âmbito do Islão, atinava com o que queriam dizer.

(Borges, 1947: 603 e 604)

 

Importa referir que a perplexidade sentida por Averróis perante a dificuldade em traduzir tais palavras para o seu idioma, o árabe, foi, historicamente, um facto e não um mero artifício diegético fruto da imaginação de Borges. No entanto, é esta circunstância real que serve de mote não só para, no decorrer da narrativa borguesiana e através dela, se indagar sobre a (im)possibilidade de a essência das coisas poder ser conhecida, mas também para se problematizar essa mesma (im)possibilidade mediante o estabelecer de relações entre a demanda protagonizada por Averróis (o real?, o ficcional?, ambos?) e aquela que é encetada por João Cristóvão Leitão.

 

Se Averróis procura conhecer Aristóteles através das palavras, João Cristóvão Leitão procura conhecer Aníbal Cristóvão através de imagens. Se Averróis procura traduzir um homem de quem o separam 14 séculos, João procura traduzir um homem de quem o separam umas quantas décadas. Se Averróis procura recuperar o significado de termos que remetem para práticas artísticas miméticas que eram, à data, estranhas ao mundo muçulmano, João procura recuperar aquilo que as imagens para as quais olha não têm como revelar.

 

Assim sendo, será Averróis – e, por extensão, o próprio João – capaz de cumprir a tarefa a que se propõe? Será a sua tarefa – e, por extensão, a tarefa de João – exequível? Ou validará Averróis – e, por extensão, todo e qualquer tradutor (seja ele um tradutor de palavras ou, como no seu caso, um tradutor de imagens) – o provérbio italiano Traduttore, Traditor? Talvez ambas as demandas – porque exigem o estilhaçar anacrónico da linearidade temporal que deu origem àquilo que procuram – se encontrem, ontologicamente, fadadas ao fracasso. Porém, “[...] para se estar livre de um erro, acrescentemos, convém tê-lo praticado” (Borges, 1947: 607). Por isso, João toma a liberdade de, pouco a pouco, ir transformando Averróis no seu avô, o seu avô em Borges e Borges em João, preferindo acreditar que é através do erro e da falha que nos aproximamos da essência das coisas; porventura não exactamente da das que procuramos, mas da de outras que, talvez, não soubéssemos que procurávamos.

 

 

BIOGRAFIA JOÃO CRISTÓVÃO LEITÃO

 

Licenciado em Teatro – Dramaturgia (ESTC), mestre em Arte Multimédia – Audiovisuais (FBAUL) e pós-graduado em Curadoria de Arte (FCSH). Actualmente, é doutorando na FBAUL.

 

Enquanto criador, funda o colectivo performativo 3.14 (2010-2012) e colabora, desde 2012, com o colectivo SillySeason. Desenvolve projectos instalativos e de vídeo arte, os quais foram exibidos a nível internacional (Áustria, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Inglaterra, Irlanda, Itália, Peru, Portugal e Sérvia) e premiados (Menção Especial VIDEOFORMES – 3è festival international d’arts numériques; Prémio do Público – FUSO: Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa; Prémio do Júri/Aquisição FUSO – Fundação EDP; Prémio Jovem Realizador – Fundação INATEL; Grande Prémio LOOPS.LISBOA/TDI/Museu Nacional de Arte Contemporânea). É representado pela plataforma Heure Exquise: Centre International pour les Arts Vidéo. Colabora com: Rabbit Hole (2014), Magma Collective (2014), Marta Ribeiro/VIDEOLOTION (2015-2017), Elmano Sancho (2015), Ana Jezabel e António Torres (2017), Daniel Gorjão/Teatro do Vão (2017), João Pedro Fonseca (2017), Rodrigo Pereira (2018), Diego Bragà (2020) e Rodrigo Teixeira (2021).

 

LINKS

 

https://joaocristovaoleitao.com

https://www.facebook.com/joaocristovaoleitao

https://www.instagram.com/joao_cristovao_leitao/

 

FICHA TÉCNICA

 

CONCEPÇÃO & DIRECÇÃO ARTÍSTICA

João Cristóvão Leitão

 

TEXTOS (A PARTIR DE)

Jorge Luis Borges

 

PRODUÇÃO

Marta Sousa Ribeiro

 

APOIO À CRIAÇÃO

André Silva Santos e João Estevens

 

IMAGEM

João Cristóvão Leitão, Marta Sousa Ribeiro, Miguel Leitão

 

MONTAGEM

João Cristóvão Leitão

 

ASSISTÊNCIA DE MONTAGEM

Miguel Leitão

 

CAPTAÇÃO DE VOZ-OFF & MISTURA DE SOM

Francisco Duque (Estúdio Camaleão)

 

SONOPLASTIA

João M. Santos

 

PÓS-PRODUÇÃO DE IMAGEM E VFX

Miguel Leitão

 

GRAFISMO

Marta Sousa Ribeiro

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Raquel Lains

 

GESTÃO FINANCEIRA

Teatro do Vão

 

APOIOS

Appleton, Centro de Inovação da Mouraria – Câmara Municipal de Lisboa, Centro Nacional de Cultura, Estúdio Camaleão, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, República Portuguesa – Cultura/Direcção Geral das Artes e VIDEOLOTION

Concerto Inaugural da Temporada 2021/2022 - 10 de setembro na Aula Magna

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A programação da Temporada 2021/2022 da Metropolitana inicia entre amigos de longa data. Pedro Burmester tocou pela primeira vez com a Orquestra Metropolitana de Lisboa em dezembro de 1992. Mário Laginha fê-lo dois anos mais tarde. Entre si, também os dois pianistas tocam frente a frente desde há mais de duas décadas. Desta vez, juntamos todos no mesmo palco para dar a conhecer a nova versão de uma obra assinada pelo próprio Mário Laginha, a qual teve origem em 2016 enquanto Concerto para Piano e Orquestra, transmudou para Concerto para Dois Pianos, e desabrocha agora num Concerto para Dois Pianos e Orquestra. Sobe de seguida à cena um amigo ancestral. Beethoven compôs a Eroica há mais de duzentos anos… e soa sempre moderna! Há quem garanta que é a melhor sinfonia de todos os tempos. De que melhor maneira poderíamos celebrar todos os Amigos que assistem aos concertos da Metropolitana há já quase 30 Anos?

'Aventura à Flor da Pele' regressa para desafiar até os mais inibidos

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No Discovery, a partir de segunda-feira, 23 de agosto, às 21h00

 

Na última prova à resistência humana, dois sobreviventes, um homem e uma mulher, estão ao abandono num dos ambientes mais hostis do mundo, sem comida, sem água e… sem roupa. Nesta série, pela primeira vez, um casal com capacidades limitadas de sobrevivência tentará enfrentar o desafio de 14 dias dos fãs.

 

Será que a experiência de desafiar a selva das Filipinas irá uni-los ou afastá-los? Outros desconhecidos fazem equipa para experimentarem a tirania da selva, desde os selvagens e majestosos habitats da África do Sul até à impenetrável selva do México. Os riscos são grandes para cada casal que se debate contra as forças da natureza, contra cada um e contra as suas próprias fraquezas, para ver quem sairá vencedor ou derrotado deste terreno.

 

Que faria se lhe tirassem toda a sua roupa, todos os seus pertences e o deixassem abandonado num lugar selvagem, isolado de qualquer contacto com a civilização, com um completo desconhecido e do sexo oposto? O que para muitos poderia ser um autêntico pesadelo, para os protagonistas de ‘Aventura à Flor da Pele’ é uma forma de se sentirem vivos, de explorar os seus limites e descobrir como tiveram êxito os primeiros habitantes do planeta.

 

Esta nova temporada leva os concorrentes até paragens remotas em condições muito duras que colocarão os “sobreviventes” no limite das suas capacidades.

 

Para ver no Discovery, a partir de segunda-feira, 23 de agosto, às 21h00.

HBO PORTUGAL | NYC EPICENTERS 9/11➔2021½ | ESTREIA DIA 23 DE AGOSTO

 

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NYC EPICENTERS 9/112021½,
um documentário de quatro partes,
que relata a viagem pessoal de Spike Lee por duas décadas de momentos impactantes na vida dos nova-iorquinos, celebrando a cidade, os seus residentes e a sua resiliência,
estreia dia 23 de agosto, na HBO PORTUGAL.

Lisboa, 17 de agosto de 2021 -  NYC EPICENTERS 9/11➔2021½, um documentário de quatro partes produzido e realizado pelo aclamado realizador Spike Lee (“4 Meninas - Uma História Real” da HBO, "When the Levees Broke"), é um relato de momentos difíceis da vida da cidade de Nova Iorque no século XXI, entrelaçando as histórias, memórias e perceções daqueles que foram testemunhas oculares dos maiores desafios de Nova Iorque. NYC EPICENTERS 9/11➔2021½ estreia dia 23 de agosto, na HBO Portugal. 

Lee conduziu mais de 200 entrevistas para o documentário, onde apresenta relatos em primeira mão de residentes de todas as esferas da sociedade, incluindo socorristas, políticos e jornalistas, juntamente com Lee, a sua própria família e amigos, complementados por um rico conjunto de imagens visuais. O cineasta de Nova Iorque utiliza, por excelência, a sua sensibilidade única para criar um mosaico multifacetado da cidade, enquanto lida com alguns dos eventos que mais mudaram a vida nos últimos vinte anos. Começando com a pandemia global a decorrer e a urgência do movimento Black Lives Matter, Lee atravessa o tempo até aos devastadores ataques terroristas de 11 de setembro. Este documentário provocador é uma crónica épica de vida, perda e sobrevivência, no que Lee chama de "a maior cidade na terra de Deus". NYC EPICENTERS 9/11➔2021½ capta o sabor e a alma da cidade de Nova Iorque, explorando a sua resistência e coragem e afirmando a sua capacidade inata de se recuperar, reconstruir e resistir.

Em NYC EPICENTERS 9/11➔2021½, Spike Lee presta homenagem à cidade que o moldou e que inspirou alguns dos seus maiores trabalhos. Como cinéfilo consumado, Lee inclui no documentário cenas de filmes clássicos, para amplificar os seus temas, entrelaçando alguns excertos das suas próprias previsões assustadoras “Não Dês Bronca“ e “Infiltrado”, e intercala cenas de filmes como “Há Lodo no Cais”, “Casablanca” , “Um Dia em Nova Iorque”, juntamente com personalidades culturais como Leonard Bernstein, na sua narrativa.

Enquanto cidadão de Brooklyn, um bairro atingido particularmente pela crise do COVID-19, Lee começa o seu documentário de quatro partes com uma crónica aprofundada da pandemia que devastou a sua cidade natal, falando com médicos, profissionais de saúde, socorristas e familiares das vítimas e ouvindo testemunhos emocionantes e dolorosos. Não apenas insistindo no número devastador da doença e no trauma deixado como rasto, Lee revela histórias de solidariedade quando os nova-iorquinos se reúnem para apoiar os médicos e enfermeiros na linha da frente.

NYC EPICENTERS 9/11➔2021½ relata também as manifestações que ocorreram na cidade de Nova Iorque em apoio ao movimento Black Lives Matter e a agitação civil e brutalidade policial que se seguiu, ouvindo ativistas, foto-jornalistas e repórteres que testemunharam em primeira mão os confrontos violentos com a polícia. Warriors in the Garden, um grupo de ativistas dedicado ao protesto não violento, fala sobre os seus esforços para conter a opressão sistémica e eliminar a discriminação racial, no meio de raiva e frustrações reprimidas. Olhando para trás, num ano politicamente carregado, o documentário viaja até Washington D.C. para ouvir em primeira mão os representantes de Nova Iorque e outros representantes que estavam dentro, ou perto do Capitólio, durante a insurreição de 6 de janeiro. Lee muda então o foco do documentário de um ataque à democracia americana, para os eventos que alteraram a vida a 11 de setembro de 2001, tecendo uma imagem ferozmente vívida daquele dia, enquanto se desdobrava para os nova-iorquinos no local e os primeiros respondentes que correram para o local. Detalhando o dia e as consequências de muitas perspetivas diferentes, são ouvidos sobreviventes, familiares, bombeiros, líderes políticos e trabalhadores da linha da frente que ajudaram na limpeza e capitães de bombeiros e balsas que participaram da sub-relatada evacuação marítima, em que quase meio milhão de pessoas foram resgatadas da ponta sul de Manhattan e enviadas para um local seguro.

Contribuindo com as suas opiniões e perceções para NYC EPICENTERS 9/11➔2021½ , o documentário é um coro de vozes que reflete a diversidade da própria cidade. Os entrevistados incluem Jon Stewart, Rosie Perez, Jeffrey Wright, John Turturro; os políticos Chuck Schumer, Bill De Blasio, Alexandria Ocasio-Cortez, Ron Kim, Mondaire Jones, Stacey Plaskett, Ritchie Torres, Muriel Bowser; profissionais médicos Dr. Anthony Fauci, Dr. Ian Lipkin, Dr. Fritz Francois; membros do Departamento de Bombeiros de Nova Iorque; operadores de máquinas do Ground Zero; engenheiros, arquitetos, jornalistas e repórteres.

Com a visão singular e o olhar ao estilo de Spike LeeNYC EPICENTERS 9/11➔2021½ é um documentário que desafia e provoca, ao investigar e refletir sobre eventos históricos. Com um grande peso emocional e bastante provocador, o documentário é um testemunho profundo do impacto duradouro e complicado desses momentos históricos e acima de tudo, é uma homenagem imponente à cidade de Nova Iorque e aos seus residentes.

HBO Documentary Films apresenta uma produção da 40 Acres and a MuleNYC EPICENTERS 9/11➔2021½, realizado e produzido por Spike Lee. Com Felipe Vara De Rey e Kerwin Devonish como diretores de fotografia; Adam Gough como editor; composição musical original de Terence Blanchard; co-produção de Jason Sokoloff; Judy Aley como produtora de arquivos. Para a HBO: Sara Rodriguez como produtora e Nancy Abraham e Lisa Heller como produtoras executivas.

DESTAQUES E GRELHAS DISCOVERY CHANNEL \\ TLC \\ Setembro 2021

A8, EMERGÊNCIA NA AUTO-ESTRADA (T4)

A partir de sábado, 4 de setembro, às 22h55

Esta temporada marca o passo seguinte numa série que mostra os acontecimentos do dia-a-dia nas principais estradas alemãs. Cada episódio apresenta cinco histórias separadas, todas elas ambientadas ao longo do 505º quilómetro do Autobahn 8 da Alemanha, que seguem de perto o trabalho dos "heróis da faixa de emergência".

 

 

MESTRES DO RESTAURO (T14)

A partir de sábado, 4 de setembro, às 11h35

Drew Pritchard, caçador de tesouros dos dias modernos, é um dos principais comerciantes de objetos recuperados arquitetónicos da Grã-Bretanha. Ao viajarem por todo o Reino Unido - e, por vezes, mais além - Drew e o amigo Tee John estão à procura de objetos estranhos e maravilhosos, joias escondidas e tesouros esquecidos. Nesta série, Drew e Tee embarcam na sua própria digressão a França, começando em Paris e depois indo para a idílica paisagem da Normandia. À procura do melhor em antiquários chiques, visitam alguns dos melhores mercados e comerciantes do norte da França, desde a maior feira da ladra e antiguidades da capital, até a um castelo do século XVI, perto de Caen. Vão ainda para as Midlands, onde visitam desde oficinas industriais a deslumbrantes casas de campo, à caça de artigos raros e excecionais. Drew faz o possível e o impossível para encontrar antiguidades originais e raras para comprar e recuperar.

 

PESCA RADICAL (T17)

A partir de sábado, 11 de setembro, às 21h00

Nas profundas gélidas águas do Mar de Bering esconde-se o caranguejo mais lucrativo, mas também mais esquivo, o caranguejo-rei. Os pescadores de caranguejo do Alasca, apesar de terem um dos empregos mais mortíferos do mundo, estão determinados a correr riscos nestas águas hostis, na esperança de uma pesca lucrativa. Nesta temporada, sob a influência de uma pandemia global, metade dos navios de pesca de caranguejo estão parados. Agora, uma oportunidade incomparável e uma ameaça sem precedentes enfrenta os que restam: capturar a quota de toda a frota com metade dos barcos sob pena do Alaska Department of Fish and Game levar à imposição de uma proibição de pesca de caranguejo de três anos. E, com a recuperação da pesca russa e a China a aumentar a sua quota de mercado todos os meses, um fecho de dois anos poderia ser o anúncio de morte do caranguejo americano no mercado global. Nesta temporada, nada está perdido, mas com personalidades fortes e histórias de traição, será que é possível confiar em todos pensando, em primeiro lugar, no bem da frota?

 

KILLERS OF THE COSMOS (T1)

A partir de domingo, 12 de setembro, às 22h55

O Cosmos não é um lugar para os fracos. Buracos negros extremamente maciços, asteroides potencialmente perigosos e supernovas fazem do espaço um lugar maravilhoso, mas também perigoso. Nesta emocionante série, Aidan Gillen olha para o universo sob uma nova perspetiva. De estrelas escuras a rochas assassinas e raios de morte a explosões mortíferas de raios gama, cada um destes fenómenos representa uma ameaça à vida na Terra. Muitos cientistas acreditam que estas maravilhas podem um dia chocar com a Terra. Em cada episódio, Aidan explora a probabilidade desses eventos e os possíveis resultados, além de os especialistas explicarem a ciência por detrás dessa ameaça muito real. Conseguirá esta nova perspetiva mostrar o quão letal e assustador pode ser o universo?

 

GEAR DOGS (T1)

A partir de quinta-feira, 16 de setembro, às 21h00

Nate Boyer, louco por carros e proprietário de um hot rod topo de gama e da oficina restomod Kultured Customs, está na vanguarda de uma revolução automóvel. O novo empreendimento de Nate, The Doghouse, é a sua maior aposta até à data: é uma garagem comunitária aberta a amadores e à mecânica automóvel - a «Dogs» - que procura testar as suas capacidades de construção. E, num gesto único, cede a garagem e a experiência da sua equipa para uma percentagem dos lucros. Nate e o seu grupo trabalham sem parar com os ambiciosos Dogs que trazem os seus carros velhos e sonham em grande no espaço de trabalho partilhado. De um Plymouth Belvedere de 67 e um Jeep Honcho de 80 a um Chevy Nomad de 56, estes homens trabalham em conjunto para criar as melhores viagens personalizadas. Mas, será que Nate consegue equilibrar duas oficinas para fazer da Doghouse um sucesso e criar um novo modelo de negócio para o fabrico de automóveis?