Edição especial do Festival Andanças vai decorrer em Campinho, no concelho de Reguengos de Monsaraz
O Festival Andanças vai realizar a primeira edição em Campinho, no concelho de Reguengos de Monsaraz, nos dias 21 e 22 de agosto. Numa parceria da Associação PédeXumbo com a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, com o apoio da União de Freguesias de Campo e de Campinho e da Associação Gente Nova de Campinho, esta edição do festival intitula-se “A Caminhar para o Andanças” e vai decorrer num formato e com a programação adaptada ao contexto de pandemia, limitado a 60 participantes.
O programa propõe no dia 21 de agosto, às 10h, a visita e passeio “Monsaraz e a Rota Megalítica & Comunidade no Andanças” com Isidro Pinto, do Grupo Caminhantes Monsaraz a Caminhar. O almoço será acompanhado pelo Cante Alentejano no Parque de Eventos de Campinho e às 17h realiza-se o passeio “Herdade do Esporão & Dança e Música no Andanças”.
O Parque de Eventos de Campinho recebe também a partir das 21h30 o concerto com os Burricos, um grupo de música tradicional portuguesa baseado nas tradições do planalto Mirandês. A fechar o primeiro dia do festival realiza-se às 23h um passeio noturno no Parque de Merendas de Campinho para observações astronómicas na Reserva Dark Sky Alqueva.
No dia 22 de agosto, às 9h30, decorre o passeio “A Caminhar para o Andanças”, com início no Parque de Merendas de Campinho, seguindo-se pelas 10h30 a conversa “Alqueva (EDIA) & Sustentabilidade no Andanças”, na Sociedade Recreativa Campinhense. A partir das 17h realiza-se a visita “Centro Interpretativo da Olaria de S. Pedro do Corval & Voluntariado no Andanças”, em S. Pedro do Corval. O festival vai encerrar com o concerto do espanhol Sérgio Cobos, às 21h30, no Parque de Eventos de Campinho.
Os participantes nesta edição especial do Andanças terão de apresentar o certificado de vacinação completa, um teste negativo ao covid-19 ou um autoteste realizado pela responsável do Espaço Saúde do Andanças, que estará localizado no Espaço Cultural de Campinho.
MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa
Prémio MOTELX - Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021
Reveladas as 12 curtas-metragens portuguesas que competem pelo maior prémio nacional atribuído a esta categoria, o mais antigo do festival.
Das cerca de 80 submissões recebidas em 2021, são 12 as seleccionadas para disputarem em competição o Prémio MOTELX - Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021, o mais importante prémio do festival.
Comprometido a continuar com a promoção, incentivo e exibição de filmes de terror produzidos em Portugal, o MOTELX reafirma a aposta nesta secção, voltando a oferecer o maior prémio nacional para esta categoria. Pela primeira vez com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Prémio MOTELX - Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021 atribui o valor monetário de 5000€ ao filme vencedor.
Na 15.ª edição do MOTELX, a competição de curtas mostra o que melhor se fez este ano no cinema de terror português, e apresenta 12 propostas bastante diversificadas, tanto em tema como em estilo.
Saúdam-se os regressos de Guilherme Daniel, vencedor de duas edições deste concurso, e de Francisco Lacerda, presença assídua com os seus épicos trash açorianos. Ambos em mudança de registo: Daniel numa narrativa freudiana (“Os Abismos da Alma”) e Lacerda num folk horror literal (“Misericórdia”). O tema família percorre 3 filmes, numa vertente mais melodramática em “Calor” de Jacopo Wassermann, mais fantástico em “Meu Castelo, Minha Casa” de José Mira, e mais psicanalítico em “Sombra” de Raquel Martins. Por sua vez, em formato meta-terror, vai poder assistir-se a “ClassiFicção” de Inês Albuquerque, e a “Final Girl” de Emanuele Bosco. Dos restantes concorrentes destacam-se o survival thriller “Cabra Cega” de Marcos Koe, a paranoia contemporânea de “A Máscara dos Porcos” de Tiago Pimentel, o slasher amnésico “Oblívio” de Ricardo M. Leite, o macabro rural de “O Nosso Reino” de Luís Costa, e, finalmente, uma serial killer idosa na comédia “Por um Punhado de Trocos” de Chico Noras.
À parte da competição nacional, os filmes que disputam o Prémio MOTELX - Melhor Curta de Terror Portuguesa 2021 estão também nomeados para a competição Méliès d’argent - Melhor Curta Europeia 2021. Às 12 curtas nacionais anunciadas, juntam-se mais três nesta competição internacional que distingue os melhores filmes de género europeus. : “O Lobo Solitário” de Filipe Melo; “A Terra do Não Retorno” de Patrick Mendes; e “Sink Away” de Felix Cognard.
A secção microCURTAS, que desafiou realizadores e realizadoras - mais ou menos profissionais - à produção caseira de filmes de terror através de telemóvel, tablet ou webcam está também em plena fase de votação. Os votos podem ser dados até dia 2 de Setembro no canal de YouTube MOTELX (link). As 30 microCURTAS mais votadas vão ser apresentadas durante o festival e um júri irá escolher a vencedora que será exibida na Sessão de Encerramento da edição deste ano.
A 15.ª edição do MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, acontece de 7 a 13 de Setembro, no Cinema São Jorge.
#JúlioCésar é tudo menos uma peça histórica. Poderá ser interpretada como um retrato dos tempos modernos e do contexto político que vivemos atualmente, em Portugal e no mundo.
Apresentado ao público em plena campanha eleitoral, #JúlioCésar desafia o politicamente correto e aborda a sede de poder e a ambição que é precisa para o atingir. O populismo, a utilização das tecnologias e das redes sociais são uns dos motes desta nova produção da Boutique da Cultura.
Uma comédia satírica — adaptada do texto de William Shakespeare e encenada por Manuel Jerónimo — para ver entre os dias 7 e 17 de setembro, às 21:30h, no Espaço Boutique da Cultura, em Carnide (Lisboa).
ADAPTAÇÃO E ENCENAÇÃO: Manuel Jerónimo
INTERPRETAÇÃO: Alexandra Silva, Ana Marta Kaufmann, Fernanda Paulo, Inês Avelar, Inês Sobreda, Isabel Medeiros, João Borges de Oliveira, Marta Mateus e Serena Tassone
DESENHO DE LUZ: João Rafael da Silva
VIDEO MAPPING: Diogo Almeida
SONOPLASTIA: Paulo Lourenço
FOTOGRAFIA: Patrícia Blázquez
INFORMAÇÕES E RESERVAS: geral@boutiquedacultura.pt / www.boutiquedacultura.org / 926 830 272 / Avenida do Colégio Militar, 1500-187 Lisboa (em frente à Rua Adelaide Cabete/Quinta da Luz)
SINOPSE: Depois de ganhar a batalha eleitoral, Júlio César entra em Roma aclamado pelo povo. Querem que se torne imperador vitalício. Mas há uma forte oposição. Brutus não quer que um único homem governe a nação e predispõe-se a tudo para impedir que Roma se torne uma ditadura. Mas o que fazer quando é o próprio povo que quer perder a liberdade? Pode matar-se aquele que o povo elegeu? Uma adaptação cómica da intemporal peça de Shakespeare, que tem muito a dizer sobre os tempos que vivemos.
A 5ª temporada de The Good Doctor chega em setembro ao AXN
Canal é o primeiro a emitir os novos episódios da série em Portugal
O médico mais famoso do San Jose St. Bonaventure tem regresso marcado ao AXN no dia 28 de setembro, às 22:00. A temporada cinco de The Good Doctor estreia em Portugal 24h depois do grande lançamento nos Estados Unidos e traz-nos novidades e novas personagens que vão mudar o rumo da história.
Depois de muitas dificuldades em relacionar-se, a última temporada trouxe a Shaun grandes passos na sua relação com Lea (Paige Spara). O jovem médico com autismo e síndrome de Savant tem vindo a dar cartas nas suas capacidades de comunicação, a par dos seus extraordinários feitos enquanto cirurgião.
Mas não é só a relação dos protagonistas que fará a história da nova temporada. Os antigos médicos internos Dra. Morgan Reznick e Dr. Alex Park têm mostrado que podem ser bons aliados, enquanto os fãs aguardam ansiosamente por saber como vai ficar o casamento de Dr. Glassman e Debbie.
Sublinhar a pausa, o espaço e a humanidade. É esta a mensagem da campanha que foi desenhada para representar as várias dimensões de Évora que cabem na candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura em 2027.
Évora 2027 – cidade Candidata a Capital Europeia da Cultura lança nova imagem, filme promocional e identidade musical da candidatura. Três objetos que estão ancorados nos principais eixos (imaterialismo, herança cultural e biodiversidade) sobre os quais se organiza a proposta de Évora 2027, que será submetida, a 23 de novembro, para avaliação de um júri internacional.
Quanto à identidade gráfica, “a suprema elegância de ser simples” (Eugénio de Andrade) e a "intangibilidade que o alentejano conserva” (Miguel Torga) são duas breves descrições sobre o Alentejo que inspiraram o processo de criação do estúdio de design de comunicação R2. Um trabalho que traduz uma ideia de simplicidade e de sobriedade das formas, das linhas e das cores, associando a estas perceções, mais uma vez, o espírito da candidatura. Uma identidade que propõe uma narrativa visual, constituída por um logótipo que possibilita múltiplas apropriações e animações, mas também resgata a combinação de cores vivas com texturas e elementos gráficos, figurativos e abstratos, extraídos de materiais tradicionais.
Mensagens como “cheguem mais longe, vejam mais perto” e “levem o nosso vagar a toda a gente, porque toda a gente precisa dele sem saber” são proferidas pela voz que narra o filme promocional produzido pela Playground e realizado por Rui Vieira. O vídeo mostra que a partir deste “território-palco” é possível sonhar com a construção de um futuro feito de coexistência e de partilha e consequentemente com uma Europa mais inspirada por Évora e pelo Alentejo.
Outra das novidades é a peça criada por quatro músicos de Évora, intitulada O Céu do Pastor, para dar corpo à identidade musical de Évora 2027. Segundo os autores, foi “um processo bonito, de escuta, de olhar para dentro, de olhos fechados e pés levantados do chão. Um caminho de reencontro com o [nosso] Alentejo e de descoberta enquanto coletivo.” O Céu do Pastor é da autoria de António Bexiga (aka Tó-Zé Bexiga), António Pinto de Sousa, Mestre André e Dj Sims, com a participação de “Vozes do Imaginário”, com direção de Luís Pereira. Mistura e masterização por Luís Lucena. Disponível para ouvir no início de setembro e a caminho de 2027, nos canais digitais de Évora 2027.
Baseada no bestseller de Sally Rooney, com realização do cineasta irlandês Lenny Abrhamson;
Um drama que conta uma história de amor moderna e requintada;
Baseada no bestseller de Sally Rooney, “Normal People”, que o AMC estreia em televisão linear sábado, 21 de agosto, às 22h10, com um episódio duplo, é um drama de referência para a juventude atual, que conta uma história de amor moderna e requintada.
O Município de Beja em parceria com a agência Lazarus vem apresentar pela primeira vez um festival dedicado aos mais novos e às suas famílias – o Bajú Mini Fest.
O BAJÚ mini Fest pretende manter os vínculos com a cultura popular propondo atividades criativas e manualidades, totalmente distintas umas das outras, que permitirão às crianças fazer acontecer!
O festival organiza-se em atividades de interior e exterior. No mundo Bajú encontrarão ateliers de beat box ou de guitarra campaniça, bicicletas a energia solar ou karts a pedais, bolas de sabão gigantes ou jogos de puxar pela cabeça, construção de brinquedos ou do tradicional buinho, histórias e performances de encantar e outras de fazer parar o trânsito…. O Bajú conta também com a colaboração de artistas locais que irão partilhar com os mais novos algumas das artes mais antigas de Beja.
O Bajú mini Fest acontece no recentemente inaugurado Logradouro do Centro Unesco num ambiente de grande beleza patrimonial. A entrada para o Festival faz-se pelo Parque Vista Alegre.
Todas as atividades foram pensadas e programadas para serem breves e em formatos reduzidos permitindo uma experiência plena e segura para todos os participantes. Os bilhetes poderão ser adquiridos no Pax Julia - Teatro Municipal.
Dia 5 de setembro // Sessões: das 10h00-12h00; 14h00-16h00; 16h30-18h30 // Preço de bilhete: 5€; Preço bilhete família (4 pessoas): 15€ // bilhetes pagos a partir dos 3 anos
A nova temporada da programação teatral da Casa das Artes de Famalicão arranca, nos dias 17 e 18 de setembro, com “REPLAY / Cão Danado 20 anos”, um espetáculo que aborda a construção da cena, em cena, como avança a produção da peça.
De acordo com a sinopse, no movimento em cena, “as mutações, as falhas, as experiências são em si a representação, conferem o espetáculo e a nossa existência na sua essência transitória. Numa relação de ação-reação, o contexto de pandemia é absorvido pelo processo, em transição e transposição da atualidade para o espaço de cena. ‘Olhar pelo retrovisor’ uma matéria prima de vinte anos de atividade, na procura de relações, interpretações e sentidos na mediação e na exposição ao outro será, em simultâneo, metodologia e estratégia para o abordarmos, nos seus discursos poéticos, metafóricos, visuais e narrativos. Aferir a mensagem, analisar, debater e intuir as melodias que as improvisações sugerem, criar um corpo, uma geografia sonora, visual e narrativa que nos representem neste olhar pelo retrovisor e na confrontação com a imprevisibilidade inerente ao contexto atual. Anões a subir aos ombros dos gigantes num ímpeto arrebatador, na tentativa de assimilar o mundo para além do seu horizonte e do que de premente há no ato de agir”.
“REPLAY / Cão Danado 20 anos” é uma produção Cão Danado em coprodução com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e tem na direção: Sara Barbosa, num texto original de Afonso Cruz, com Leonor Keil no apoio ao movimento. A interpretação é de Diana Sá, com desenho de Luz a cargo de Carin Geada e Nuno Meira e o desenho de Som de Rui Lima e Sérgio. A imagem/fotografia é da autoria de Edgar Alves e a produção de Nuno Eusébio.
O Cão Danado é uma associação cultural sem fins lucrativos criada em 2001 que comemora 20 anos de existência, sediada em Vila Nova de Famalicão desde 2018. Trata-se de uma estrutura de criação e de produção de artes, desenvolvendo trabalho não só na área das artes performativas, mas também nas áreas das artes visuais, música, dança, artes plásticas e cinema em permanente diálogo com outras áreas do conhecimento.
Hoje, dia 19 de agosto, celebra-se o Dia Mundial da Fotografia e para assinalar esta data, a FNAC apresenta várias iniciativas. Entre eventos, partilhas de colaboradores, passatempos, passando ainda por promoções especiais, estas são algumas das sugestões da marca para comemorar o dia da melhor forma.
Neste âmbito, a FNAC irá realizar hoje, em parceria com a Olhares.com, uma conversa com o fotógrafo e formador Tiago Monteiro e que será moderada pelo Expert FNAC Joel Silva. Esta FNAC Talk irá ocorrer pelas 18h30, na página de Youtube da marca.
Nas páginas de Instagram e Facebook da marca vão ser partilhadas fotografias de 6 colaboradores Expert FNAC em fotografia, que mostram que a paixão que os move nesta área também se traduz no seu dia a dia.
Já nas lojas, a FNAC comemora a efeméride com uma promoção especial Dia Mundial da Fotografia ao apresentar 25% de desconto em todas as objetivas e mantendo ainda, os descontos até 700€ em fotografia.
E porque as celebrações não se ficam por aqui, até 31 de agosto, as inscrições para as Maratonas Fotográficas FNAC 2021 estão abertas e convidam todos os amantes de fotografia a percorrer os melhores recantos de Portugal. As provas irão realizar-se em seis regiões do país e este ano terão foco no tema da sustentabilidade. No final de cada maratona serão apurados três vencedores, sendo estes premiados com ofertas incríveis. Pode aceder a mais informações sobre o concurso em https://www.fnac.pt/maratonas-fotograficas.
IN THE SAME BREATHE, um novo documentário da HBO, já está disponível, na HBO PORTUGAL.
Da premiada realizadora Nanfu Wang, é um relato das experiências de pessoas no terreno nos primeiros dias do novo coronavírus e a maneira como dois países lidaram com a sua propagação inicial, desde os primeiros dias do surto em Wuhan, até se alastrar nos Estados Unidos.
IN THE SAME BREATH, um novo documentário da HBO realizado pela premiada cineasta, Nanfu Wang (“One Child Nation”), já está disponível, na HBO Portugal.
IN THE SAME BREATH relata as experiências de pessoas no terreno nos primeiros dias do novo coronavírus e a maneira como dois países lidaram com a sua propagação inicial, desde os primeiros dias do surto em Wuhan, até se alastrar nos Estados Unidos. Realizado com uma abordagem profundamente pessoal por Wang, que nasceu na China e agora vive nos Estados Unidos, o documentário explora a confusão inicial e as campanhas paralelas das autoridades para tentar conter o vírus e moldar a narrativa pública através da desinformação, que teve um impacto devastador nos cidadãos dos dois países.
A realizadora Wang celebrou o Ano Novo Chinês na sua cidade natal, a cerca de 320 quilómetros de Wuhan e estava de regresso aos Estados Unidos no momento em que as primeiras notícias sobre um novo e perigoso coronavírus começaram a surgir. A trabalhar nos EUA, o país adotivo de Wang, ouve relatos preocupantes vindos da região através dos meios de comunicação social e contrata repórteres de imagem locais, em Wuhan, para capturar os primeiros dias dos efeitos do vírus na cidade. Wang gravou testemunhos de áudio angustiantes de familiares na China que perderam entes queridos e traçou o perfil de várias famílias em Wuhan, que lutaram para aceitar a rapidez com que o vírus se apoderou da sua cidade e afetou um sistema de saúde despreparado e sobrecarregado - um prenúncio do que iria em breve acontecer nos EUA.
Com relatos emocionais em primeira mão de médicos, pacientes e familiares enlutados, e imagens surpreendentes de Wuhan e dos Estados Unidos, IN THE SAME BREATH é uma ilustração reveladora da devastação que resultou de erros oficiais na contenção da infeção e do fenómeno generalizado de desinformação nos meios de comunicação social, ao mesmo tempo em que se destaca a força e a resiliência das pessoas que arriscaram tudo para comunicar a verdade.
O documentário aclamado pela crítica teve a sua estreia mundial como Opening Night film (Estreias) no Festival de Cinema de Sundance de 2021 e foi premiado em vários festivais de prestígio, como o SXSW (vencedor do Prémio do Público), Hot Docs Film Festival, Festival Internacional de Cinema de Seattle, Festival Internacional de Cinema de São Francisco, Full Frame, Noite de Abertura do MoMA Doc Fortnight, entre outros.
Vencedora do prémio MacArthur Genius Grant em 2020, Nanfu Wang é uma realizadora chinesa premiada que mora nos Estados Unidos. Os seus documentários incluem o vencedor do Prémio IDA para Realizadores Emergentes, "Hooligan Sparrow"; o vencedor do Prémio Especial do Júri do SXSW, "I Am Another You"; e o vencedor do Grande Prémio do Júri de Sundance “One Child Nation”. Wang é conhecida pela sua narrativa ousada e destemida. Recebeu quatro nomeações aos Emmy®, foi duas vezes nomeada ao OSCAR® e recebeu os prémios Independent Spirit, Peabody, George Polk, Cinema Eye Honor e IDA.
A HBO Documentary Films apresenta IN THE SAME BREATH, produzido pelaMotto Pictures, LittleHorse Crossing The River e Little Lantern Company. Produzido e realizado por Nanfu Wang, conta com produção de Jialing Zhang, Julie Goldman, Christopher Clements e Carolyn Hepburn. Para a HBO, a produtora sénior é Sara Rodriguez e os produtores executivos, Nancy Abraham e Lisa Heller.
No Dia Mundial da Fotografia, e depois de uma suspensão de alguns meses, devida ao confinamento, a Administração do Porto de Lisboa retoma o Desafio de Fotografia"1 porto, 2 margens, 11 municípios, 200Km para fotografar”, convidando a fotografar o Tejo e as suas margens, paisagens e singularidades de toda a zona ribeirinha.
Foi alargado o prazo para entrega de trabalhos até 15 de outubros, reduzida para 16 anos a idade mínima dos participantes e, não menos importante, adicionada uma novidade bastante interessante: prémios para distinguir os melhores trabalhos apresentados!
Foram reforçados os motivos de participação no Desafio de Fotografia"1 porto, 2 margens, 11 municípios, 200Km para fotografar” com a atribuição de prémios para as três melhores fotografias:
1º Prémio - €1.500,00 e foto ampliada e exposta na Gare Marítima de Alcântara; 2º Prémio – €700,00; 3º Prémio - €300,00, escolhidas por um júri nomeado pela APL. As fotografias devem ser enviadas para participação através do endereço: desafio.200km@portodelisboa.pt.
Recorde-se que o Desafio de Fotografia"1 porto, 2 margens, 11 municípios, 200Km para fotografar foi lançado no âmbito do 133º aniversário do Porto de Lisboa, e inicialmente podiam ser submetidos trabalhos até 31 de março de 2021. Devido à pandemia, que desaconselhava a livre circulação das pessoas, a iniciativa foi suspensa, retomando-se agora, com prazo alargado para entrega de fotografias até ao dia 15 de outubro de 2021.
São 200 km de margem e os territórios dos onze municípios que abraçam o estuário do Tejo e confinam com o Porto de Lisboa: Alcochete, Almada, Barreiro, Benavente, Lisboa, Loures, Moita, Montijo, Oeiras, Seixal e Vila Franca de Xira, que estão ao alcance de um clique.
Os participantes terão de identificar sempre os pontos geográficos onde são captadas as imagens e devem ter as dimensões mínimas de 4252 pixels, do lado maior da imagem, com o tamanho de imagem de 300 DPI.
No dia 21 de agosto, a Casa do Capitão vai abrir as 19h as portas da HOUSE OF PONGO na Fábrica do Capitão.
Para além do live act da rainha do kuduro, acompanhada pelo DJ Admiro, Pogo convida Fred Don Altifridi e SAU para duas performamces especiais. A mestre de cerimónias é a modela e actriz Sharam Diniz
FAZUNCHAR A ARTE FAZ A FESTA EM FIGUEIRÓ DOS VINHOS
CONCERTOS DE FRED E AMAURA NO FIM‑DE‑SEMANA DE ENCERRAMENTO
14 a 22 AGOSTO 2021
PROGRAMA MUSICAL:
SEXTA-FEIRA, 20 AGOSTO - FRED SÁBADO, 21 AGOSTO - AMAURA
O FAZUNCHAR,que se assume principalmente como uma experiência de partilha, de encontro e de (re)descoberta entre pessoas, arte e território, está a decorrer em Figueiró dos Vinhos e prolonga-se até ao próximo dia 22 de agosto de 2021.
Parte basilar da programação de cada edição é a sua parte musical e em 2021 o Fazunchar conta com concertos ao vivo de Fred e Amaura, depois de Miramar (dupla formada por FrankieChavez e Peixe) serem obrigados a cancelar a sua passagem por Figueiró dos Vinhos.
Em comunicado oficial a dupla explica que "um dos elementos da comitiva do grupo Miramar, testou positivo à Covid-19, por esse motivo, e por todas as razões de higiene e saúde pública, vemo-nos obrigados a cancelar o concerto".
Neste contexto a organização do Fazunchar anuncia a artista Amaura para o concerto de dia 21 de agosto, sábado, a acontecer pelas 21H30, "uma artista cuja sonoridade e estética encaixa no programa e no território".
As influências são várias mas o cunho pessoal na escrita e melodia são características que distinguem Amaura, tornando-a uma das vozes mais promissoras da música Soul e R&B feita em Portugal.
Já Fred irá apresentar o resultado da participação no programa de residências artísticas na sexta-feira, dia 20 de agosto, pelas 21H30. O artista encontra-se em Figueiró dos Vinhos desde o início do festival e segundo o próprio o resultado será "bastante inspirado na obra do enorme pintor José Malhoa, um espetáculo baseado em tudo o que vi dele aqui como também da envolvência e das pessoas que conheci".
A restante programação para o fim‑de‑semana de encerramento:
A programação apresenta PINTURAS MURAIS, INSTALAÇÕES, RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS, EXPOSIÇÕES, WORKSHOPS, CONVERSAS, VISITAS GUIADAS, CONCERTOS e claro, o já tradicional PIQUENIQUECOMUNITÁRIO.
Agendadas para este último fim‑de‑semana de programação, teremos de destacar as habituais visitasguiadas pelas obras realizadas ao longo do evento, pela Vila e pelas várias freguesias. Este ano surge uma nova forma de deambulação e reconhecimento do território, a Volta dos Vinhos. A programação culmina depois no piqueniquecomunitário.
A edição 2021 do FAZUNCHAR traz ainda consigo a recuperação parcial de uma tradição, o ‘jornal de cordel’, que irá habitar o centro da Vila e onde residentes e visitantes poderão acompanhar, desta forma absolutamente informal, um pouco ou muito do que se estará a passar durante os 9 dias de agitação que se alastra por todo o território que compõe Figueiró dos Vinhos.
O arranque da nova temporada do Cineteatro Louletano não podia ser melhor: numa altura em que escalam na Europa alguns discursos populistas, o Cineteatro traz uma peça de teatro que versa sobre a democracia, questionando se os fins, afinal, justificam os meios. “Catarina e a beleza de matar fascistas”, de Tiago Rodrigues - o primeiro estrangeiro a dirigir o Festival de Avignon - é uma estreia a sul a 11 de setembro, vinda do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Conta com a participação de Sara Barros Leitão, atriz que ganhou o Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II em 2020.
A estória passa-se em Baleizão, no Alentejo, no seio de uma família que tem uma tradição antiga: matar fascistas. Catarina tem a seus pés a primeira “presa”, mas é incapaz de matar, recusa-se a fazê-lo. Estala o conflito familiar, acompanhado de várias questões. O que é um fascista? Há lugar para a violência na luta por um mundo melhor? Podemos violar as regras da democracia para melhor a defender? Em Lisboa, “Catarina” esgotou a sala.
Entre 11 e 25 de setembro, mas no exterior, em Loulé e em Alte, espaço para mais uma edição do FOME, Festival de Objectos e Marionetas & Outros Comeres, uma parceria Algarve Central dos municípios de Faro, Loulé, Albufeira, Olhão, S. Brás de Alportel e Tavira, com a direção artística da ACTA, Companhia de Teatro do Algarve e o financiamento do CRESC 2020.
Um grande concerto do pianista Júlio Resende, que traz a Loulé, a 12 de setembro, “Júlio Resende Fado Jazz Ensemble”, um álbum que se carateriza, como o nome indica, por uma surpreendente e original combinação entre os dois estilos musicais.
Para além de 9 temas originais, Júlio Resende dá ainda azo à escrita, com uma letra de um fado cantado pela fadista Lina Rodrigues, em “Profecia”: “É um disco livre, em que a guitarra portuguesa e o piano se intersectam, e com o contrabaixo e a bateria tentam aproveitar ao máximo esse novo lugar que descobrem juntos. Passeiam-se. Se é Fado, se é Jazz, não sei, pode ser ambos, mas na realidade não sei, porque quem sabe normalmente não avança. Quem já sabe está parado nesse saber. Prefiro não saber, apenas ir, livre. Como o som”, diz o conceituado pianista português.
A 18, sábado, chega a Loulé o espetáculo do Grupo “Dançando com a Diferença”, que após uma semana intensa de trabalho local com pessoas com deficiência mostrará ao público o que significa incluir dançando, trabalhando com pessoas que muitas vezes se sentem à margem, estimulando nelas novas competências.
No domingo, 19, o CTL recebe “Vandalus”, um dos concertos Al Mutamid, no âmbito da XXI edição deste Festival, que ocorre em vários pontos do Algarve. “Vandalus” explora as semelhanças entre as raízes do flamenco e as músicas tradicionais do Mediterrâneo oriental e Magrebe. Recorde-se que a guitarra flamenca deriva do alaúde árabe e este parentesco torna-se evidente ao longo de todo o espetáculo.
A 23, quinta-feira, a Companhia Maior apresenta “O Lugar do Canto está Vazio”, peça de dança de Sofia Dias e Vítor Roriz: «O Lugar do Canto está Vazio é um jogo de alternâncias entre o abstrato e o figurativo, o reconhecível e o estranho, o individual e o coletivo, o biográfico e o ficcional. Uma composição de partituras sonoras, gestos que se ligam com palavras, breves narrativas interrompidas por movimentos e objetos que dão lugar a vozes». A peça é interpretada somente por atores séniores, da Companhia Mayor e terá uma programação cultural associada.
Por fim, ainda na área da dança, a fechar o mês, a 30 de setembro, a Companhia de Dança Paulo Ribeiro traz-nos “Last”, com direção e coreografia de São Castro e António M Cabrita, e com música ao vivo do Quarteto de Cordas de Matosinhos. Uma peça que mais do que uma inspiração, aspira à compreensão de Beethoven, num dos seus períodos de composição mais arrojados, já perto do fim da vida “Das ist Musik für eine spätere Zeit” (Isto é música para o futuro). Era assim que o próprio Beethoven respondia perante a incompreensão e incapacidade de aceitação por parte do público, relativamente às suas últimas obras. E essa reação do público não seria despropositada, quando num mesmo andamento de um dos quartetos, o público é confrontado com ritmos, estilos e emoções opostas. Beethoven acrescentava: “Die Kunst verlangt von uns, niemals still zu stehen” (A arte exige que não fiquemos parados). Por esta razão, “Last” é, acima de tudo, o desafio impossível de manter os sentidos inertes, perante uma obra que o próprio compositor nunca chegou a ouvir.
Recorde-se que, apesar da pandemia, o Cineteatro Louletano - que assinala em 2021 os 91 anos de existência, em simultâneo com os 10 anos da reinauguração – tem continuado a apostar numa programação de referência a nível nacional, granjeando o apoio do público e atraindo novos públicos para a fruição cultural, garantindo todas as condições de higiene e segurança e ostentando o selo “Clean&Safe”.
O CTL é uma estrutura cultural no domínio das artes performativas da Câmara Municipal de Loulé, e é um dos promotores da Rede Azul – Rede de Teatros do Algarve e da Rede 5 Sentidos.
A pensar especialmente na população das zonais rurais onde o acesso à atividade cultural é mais limitado, a Câmara Municipal de Loulé/Loulé Film Office promove, entre os dias 12 e 20 de agosto, a iniciativa “Filmes com Estrelas”.
O cartaz, composto exclusivamente por produções portuguesas realizadas nos anos mais recentes, será apresentado em 5 sessões, todas com início marcado para as 21h00 e entrada gratuita.
As sessões terão lugar no espaço público, ao ar livre.
“Filmes com Estrelas” arranca esta quinta-feira, dia 12, no Largo da Igreja de Boliqueime, com “José e Pilar”. O documentário de 2010 do realizador português Miguel Gonçalves Mendes, é uma coprodução entre Portugal, Espanha e Brasil, e acompanha durante dois anos a vida do Prémio Nobel da Literatura, José Saramago, e da sua companheira, Pilar del Rio.
“Snu” é a película que será exibida no edílico cenário da Fonte Pequena, em Alte, no dia 14. A história da polémica relação entre Ebba Merete Seidenfaden (ou Snu Abecassis) a dinamarquesa que veio para Portugal e fundou as Publicações Dom Quixote, e Francisco Sá Carneiro, fundador do PPD-PSD e ex-primeiro-ministro de Portugal. Esta produção conta com as interpretações de Inês Castel-Branco e Pedro Almendra nos papéis principais. Um filme coescrito e realizado por Patrícia Sequeira, e que data de 2019.
Imigração, “bullying” e xenofobia são alguns dos temas retratados em “Gabriel”, um drama de 2019 de Nuno Bernardo, que será exibido a 16 de agosto, na antiga escola primária de Salir. Após a morte da mãe, Gabriel Silva deixa Cabo Verde e viaja para Portugal à procura de Valdo, o pai que não vê desde a infância e que se encontra gravemente doente. A tia e o primo acolhem-no em sua casa, no bairro dos Olivais, em Lisboa. Em pouco tempo, acaba por se ver envolvido com um gangue local liderado por Jorge, dono do clube de boxe e responsável pela organização de combates ilegais. A película é protagonizada pelo ator Igor Regalla.
A escola primária do Ameixial recebe, a 19 de agosto, a comédia “Ladrões de tuta e meia” (2019), do realizador Hugo Araújo. O casal de vigaristas João e Cristiane (Rui Unas e Leonor Seixas) decidem montar um último golpe: enganar um veterano do Ultramar que ganhou 190 milhões de euros na lotaria. Para isso, João faz-se passar pelo filho perdido do vencedor. Só que não são os únicos.
No encerramento desta edição dos “Filmes com Estrelas”, a 20 de agosto, no Largo da Igreja de Querença, será exibida uma das produções nacionais mais mediatizadas dos últimos anos: “Listen”, da realizadora multipremiada Ana Rocha de Sousa e co-produzido pelo ator algarvio Ruben Garcia . Este drama português de 2020 tem como protagonistas Lúcia Moniz e Sophia Myles e baseia-se em factos reais, abordando o drama de um casal português emigrado em Londres, a quem os serviços sociais retiraram os filhos. O filme retrata a luta pela união da família após um erro irreversível. A película arrecadou quatro prémios na 77.ª edição do Festival de Veneza.
“Filmes com Estrelas” é mais uma das apostas do Município de Loulé na sétima arte e tem como media partner Rui Tendinha.
Esta iniciativa irá decorrer respeitando todas as normas e recomendações emanadas da Direção-Geral de Saúde no que respeita à pandemia da COVID-19.
“EM CAMPO | NO LONGE | NO PERTO” é um projeto desenvolvido pela CAMA – Associação Cultural em parceria com o programa DiVAM e a Direção Regional da Cultura do Algarve, dentro da vertente da educação de públicos, de residências artísticas ligadas à investigação e da educação não formal em contexto artístico.
Tem como base o convite a artistas e outros colaboradores na partilha de processos criativos ou do pensamento e reflexão sobre práticas artísticas com a comunidade, em duas frentes distintas:
• Com o intuito de investigação, no acolhimento de residências artísticas de processos criativos em curso, que se envolvam diretamente com as comunidades na recolha de matéria e trocas de informação para a construção dos objetos artísticos em desenvolvimento;
• Através de práticas de formação e conversas abertas dirigidas à comunidade local com ou sem formação na área artística nos moldes de workshops e masterclasses.
Entre os meses de Agosto e Setembro, a CAMA desenvolve um conjunto de 4 ateliers gratuitos com uma curadoria composta por 4 artistas que atuam em áreas distintas, desenvolvendo cada um uma semana de pesquisa e criação artísticas na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe.
Mais informações através do email producao.cama@gmail.com ou Daniel Matos (+351 910 463 630).
O programa “Cultura em Movimento” continua, em agosto, a animar os espaços públicos do concelho da Moita. Numa parceria entre a Câmara Municipal da Moita, as Juntas de Freguesia e o Movimento Associativo, o programa inclui artes performativas, cinema, música, teatro e muito mais, proporcionando atividades ao ar livre para todos os públicos, ocupando parques, jardins, praças e ruas em todas as freguesias do Município.
“Cultura em Movimento” cumpre todas as normas da Direção-Geral de Saúde para o setor da cultura, devendo ser respeitadas as regras de funcionamento.
Os interessados em participar no “Cultura em Movimento” podem ligar para o T. 964 750 165, no horário de segunda a sexta-feira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h, e efetuar a marcação, no máximo de cinco reservas por pessoa.
Programa
8 agosto | domingo | 19:00h
Espetáculo itinerante com início junto ao Fórum Cultural José Manuel Figueiredo | Baixa da Banheira
Multidisciplinar | Amores na Clandestinidade”, pelo Hotel Europa
Público em geral | M/6 anos | ± 1h e 30 min.
Este espetáculo de teatro documental investiga as relações amorosas que nasceram no seio da luta antifascista em Portugal, analisando como é que as relações foram capazes de sobreviver à perseguição do Estado Novo e, ao mesmo tempo, estiveram na base da sustentabilidade dessa mesma luta política. Muitos destes casais conseguiram ter filhos, manter a sua vida familiar enquanto participavam em ações contra o Estado Novo, perseguições da PIDE, eram informadores, entre outros. Paralelamente, investiga as falsas relações amorosas que foram criadas na clandestinidade para manter as aparências de pessoas que secretamente lutavam contra o fascismo em Portugal.
Ficha técnica e artística | Criação: André Amálio e Tereza Havlíčková | Movimento: Tereza Havlíčková | Criação Musical: Pedro Salvador e Joana Guerra | Com: André Amálio, Pedro Salvador, Joana Guerra, Cheila Lima e Tereza Havlíčková | Desenho de Luz e Direção Técnica: Joaquim Madaíl | Produção: Patrícia Cuan Coprodução: EGEAC | Residência de coprodução: O Espaço do Tempo | Apoio à Residência: LARGO Residências Especial agradecimento: AlmaSã, teatromosca teatro e todos os entrevistados e entrevistadas | Créditos: Rita Fevereiro
14 agosto | sábado | 18:30h
Praia Fluvial do Rosário | Rosário
Música | Juventude à Mostra
Público em geral | M/6 anos | ± 60 min
Em mais uma iniciativa inserida no Mural 18, o Município da Moita opta novamente por destacar os artistas do concelho, desta vez na área da música, com os artistas Primo e Mugsy LTMS.
21 agosto | sábado | 21:00h
Coreto do Rosário | Rosário
Música | Apresentação da Banda Musical do Rosário
Público em geral | M/6 anos | ± 60 min.
Considerada a banda filarmónica do concelho com mais anos de experiência, o Município da Moita desafiou a Banda Musical do Rosário para uma apresentação pública, na qual divulgará este género musical junto da comunidade.
22 agosto | domingo | 18:30h
Exterior da Biblioteca Municipal de Alhos Vedros | Alhos Vedros
Literatura | Apresentação do Livro “Pesadelos Despertos”, de Rúben Martins
Público em geral | M/6 anos | ± 60 min.
Cinco histórias que desafiam a razão, o medo, e o receio de ser humano. A curiosidade, o lado negro de cada um, a sensação de isolamento, seres sombrios e mitológicos que se cruzam connosco e nos fazem viver os piores pesadelos. Locais assombrados há muito esquecidos que guardam histórias nunca antes contadas. Conheça os segredos de TwinFalls, uma cidade onde o mal prevalece à espreita em cada esquina. Tranque as portas e janelas de sua casa, sente-se confortável e mergulhe neste mundo onde os pesadelos não são um sonho, mas sim uma realidade.
28 agosto | sábado | 18:30h
Parque de Merendas de Sarilhos Pequenos | Sarilhos Pequenos
Música | Juventude à Mostra
Público em geral | M/6 anos | ± 60 min.
Em mais uma iniciativa inserida no Mural 18, o Município da Moita opta novamente por destacar os artistas do concelho, desta vez na área da música, com os artistas Dudah e Mancallas.
29 agosto | domingo | 19:00h
Parque Municipal da Moita (junto ao parque infantil) | Moita
Música | Club Makumba
Público em geral | M/6 anos | ± 65 min.
Club Makumba é um dos mais recentes projetos musicais da cena cultural atual. Teve origem na parceria criada entre Tó Trips (Dead Combo, Lulu Blind, entre outros) e João Doce (Wraygunn), a que se juntam agora Gonçalo Prazeres e Gonçalo Leonardo. Club Makumba é um exercício livre, espontâneo, experimental e tribalista. O primeiro disco de Club Makumba abre a janela para uma viagem pelas sonoridades do Mediterrâneo e pela África imaginada, para uma música sem preconceitos e sem fronteiras.
Ficha artística | Tó Trips: Guitarras | João Doce: Bateria | Gonçalo Prazeres: Saxofone Gonçalo Leonardo: Contrabaixo
Patchwork: A Arquitectura de Jadwiga Grabowska-Hawrylak
Até 18 Setembro — Palácio Sinel de Cordes
Depois da passagem por Nova Iorque, a sede da Trienal de Lisboa recebe a exposição de um dos nomes mais importantes da arquitectura polaca da sua geração, firmando cada vez mais este pólo cultural como espaço de programação dedicado ao pensamento e à prática da cultura arquitectónica contemporânea.
Patchwork: A Arquitectura de Jadwiga Grabowska-Hawrylak apresenta-se no Palácio Sinel de Cordes até 18 de Setembro de 2021.
Esta retrospectiva evidencia não só o extenso e precursor trabalho da arquitecta — pela sua genialidade e afirmação enquanto mulher numa área dominada por homens, — como abre as portas à história de Wrocław, uma cidade que, outrora, foi a maior metrópole dos territórios orientais da Alemanha e que, em 1945, foi concedida à Polónia, com o fim da Segunda Guerra Mundial.
Patchwork revela um importante conjunto de 24 projectos concebidos por Jadwiga Grabowska-Hawrylak entre 1954 e 1993. Entre propostas mais especulativas e outras mais pragmáticas, das quais 12 obras construídas, na exposição pode descobrir-se a obra da arquitecta através de desenhos, fotografias e maquetes, incluindo um modelo com quase seis metros de altura, à escala 1:10, de Manhattan, o enorme e escultural complexo habitacional que se tornou o seu projecto mais emblemático, assim como o símbolo das aspirações daquela cidade polaca.
Apesar das mudanças nas tendências da arquitectura, o patchwork costurado por Grabowska-Hawrylak em Wrocław permanece, até hoje, como uma das suas facetas mais interessantes, e continua a ocupar um lugar importante no imaginário colectivo de quem habita e visita a cidade.
A exposição em Lisboa resulta de uma co-produção com o Museu de Arquitectura de Wrocław, o Instituto Adam Mickiewicz e o Ministério da Cultura e do Património Nacional da República da Polónia. Segundo a curadoria do museu polaco, Michał Duda e Małgorzata Devosges Cuber, a história contada por Jadwiga Grabowska-Hawrylak é “a da mudança de identidade da cidade e da luta contra a mediocridade arquitectónica”. Sobre a mostra, sublinham, “vai provar que a linguagem da excelência arquitectónica é universal e contribuir para uma melhor compreensão da nossa parte do mundo”.
O Palácio Sinel de Cordes recebe assim a sua segunda exposição da temporada de 2021 destacando o trabalho de uma autora incontornável na história da arquitectura da segunda metade do séc. XX mas pouco conhecida em Portugal.
Natural de Tarnawce, uma pequena aldeia na parte oriental da Polónia, Grabowska-Hawrylak (1920—2018) começou a estudar arquitectura em Wrocław no Outono de 1945. Conhecida como a cidade alemã de Breslau até esse ano, tornou-se a capital dos Territórios Recuperados da Polónia após a repartição das zonas de influência entre o Oeste e o Leste decidida na Conferência de Yalta* que determinou o futuro da Europa e do mundo no pós-guerra. É célebre pelos edifícios góticos e barrocos característicos da região da Silésia, mas também pela obra dos primeiros modernistas alemães e pelos projectos imponentes da era comunista. Os remendos da polaca foram essenciais na reconstrução de Wrocław e deram uma nova unidade ao tecido rasgado da cidade.
A sua longa carreira construiu-se durante a segunda metade do século XX e, nesta exposição, os projectos estendem-se entre 1954 e 1993. Da participação no restauro de Wrocław aos desenhos modernistas dos anos 1960/70, passando pela estética pós-modernista adoptada em trabalhos mais tardios, nas décadas de 80 e 90, a obra da arquitecta reflecte as sucessivas mudanças culturais e políticas da Polónia.
O projecto mais emblemático de Jadwiga Grabowska-Hawrylak é o enorme e escultural complexo habitacional em Wrocław, popularmente conhecido como Manhattan (um símbolo das aspirações da urbe, concluído em 1976). No entanto, o seu corpo de trabalho integra também muitos exemplos de design excepcional: escolas dos anos 1950, um edifício maisonette com apartamentos duplex na baixa da cidade e um centro urbano futurista, entre outros.
*Conferência de Yalta [ou Ialta], na Crimeia, reuniu de 4 a 11 de Fevereiro de 1945, Winston Churchill, Franklin Roosevelt e Joseph Stálin [Estaline] para definirem o mapa europeu do pós-guerra, no qual se decidiu que uma parte do território oriental da Alemanha, onde se situava a cidade de Breslau, passaria a ser território polaco. Breslau passou assim a chamar-se Wrocław.
INFORMAÇÃO SOBRE HORÁRIOS E ENTRADA:
Terça a Sexta, 14:00 — 20:00 Sábado, 11:00 — 20:00 Entrada Gratuita Morada: Campo Santa Clara 144-145, 1100-474 Lisboa
COMO CHEGAR:
Autocarros 734 Santa Apolónia ⇌ Martim Moniz, Paragem: Mercado de Santa Clara 712 Santa Apolónia ⇌ Alcântara, Paragem: Campo de Santa Clara
Metro - Linha Azul Paragem: Santa Apolónia (+ autocarro 734 ou 8 min. a pé)
Eléctrico 28 Prazeres ⇌ Martim Moniz Paragem: Voz Operário (+5 min. a pé)