A DOIS, companhia dirigida por Ivo Alexandre e Anabela Faustino, apresenta A CANTORA CARECA de Eugène Ionesco na Boutique da Cultura de 7 a 18 de Setembro (3ª a 6ª às 19h00 e Sáb. às 16h00 e às 19h00).
A interpretação é de Anabela Faustino, Anna Leppänen, David Esteves, Diana Lara, Ivo Alexandre e João Reixa, e a encenação é de Ivo Alexandre.
A CANTORA CARECA de Eugène Ionesco
7 a 18 de Setembro na Boutique da Cultura, Lisboa
Encenação: Ivo Alexandre Interpretação: Anabela Faustino, Anna Leppänen, David Esteves, Diana Lara, Ivo Alexandre e João Reixa Tradução: Joaquim Pena e Tiago da Câmara Pereira Cenografia: João Ribeiro Figurinos: Ana Simão Desenho de Luz: Janaina Gonçalves Construção e montagem do cenário: Francisco Silva Gestão: Tiago da Câmara Pereira Comunicação: Joana Pajuelo Uma produção DOIS
Estrutura apoiada pela República Portuguesa- Cultura/ Direção Geral das Artes
O Festival Terras sem Sombra apresenta no Lagar do Marmelo, Figueira dos Cavaleiros, (4 de Setembro, 21h30), um recital de piano por Laurence Aliganga. A programação, para além da grande música, contempla elementos patrimoniais emblemáticos deste território do Baixo Alentejo, numa apelativa conjugação de modernidade e tradição.
Os destaques do Festival para o fim-de-semana de 4 e 5 de Setembro para o concelho de Ferreira do Alentejo são:
Recital por Laurence Aliganga (piano): “Um Pouco de Música Nocturna: Sonatas, Quase-Sonatas e Algo Mais”, espectáculo gratuito, ao ar livre, no cenário único do Lagar do Marmelo, obra de Ricardo Bak Gordon
A cestaria tradicional da freguesia de Odivelas: conhecer uma arte que se tornou elemento identitário da comunidade
A Lagoa dos Patos: descobrir um refúgio na peneplanície para a avifauna dos ecossistemas lagunares
Este festival de conversas vai decorrer entre os dias 14 e 17 de setembro, 100% online e gratuito, e realiza-se simultaneamente em Portugal e no Brasil, promovendo conversas que inspirem novas perspetivas e ideias para a criação de um mundo mais humano.
O festival digital conta com quatro “palcos”, mais de 200 dinamizadores – entre empresários, artistas, executivos, académicos, parceiros e jovens inspiradores - e mais de 80 horas de conteúdo, entre workshops, debates e reflexões que querem simplificar os temas mais complexos da sociedade.
Pode consultar os comunicados de imprensa aqui e aqui , bem como em anexo.
Pode ainda consultar o site e as redes sociais nos seguintes links:
A etimologia do apelido Castro remete para castelo, construção fortificada. É precisamente um território confinado e claustrofóbico, o de uma casa-país, o que Nuno Cardoso nos convida a habitar em Castro (1598), do poeta António Ferreira. Na sua leitura do drama histórico/lenda/mito dos amores de Pedro e Inês, Nuno Cardoso desvenda-lhe a modernidade e densidade intrínsecas, veladas pela poesia da linguagem e pela elocução.
Desafio surge no âmbito do lançamento dos novos Portos “Tails of the Unexpected” e visa dar visibilidade à criação artística e jovens artistas
A Cockburn’s, uma das casas líder do setor do vinho do Porto, detida pela Symington Family Estates, acaba de lançar um concurso de street art, em colaboração com a marca de tinta Montana Colors, com vista a promover a criação artística. Os artistas selecionados serão desafiados a pintar o exterior de um edifício em Vila Nova de Gaia (perto do Cockburn’s Port Lodge). A iniciativa surge no âmbito do lançamento dos novos Portos “Tails of the Unexpected” – marcados pelo grafismo dos rótulos e packaging irreverente –, que vão ao encontro do posicionamento da Cockburn’s: uma marca de vinho do Porto arrojada que pretende cativar públicos mais jovens.
Os interessados em participar no desafio, intitulado The Cockburn’s & Montana Colors Porto Unexpected Street Art Competition, devem enviar as suas informações pessoais e portfólio para streetart@cockburns.com até ao dia 7 de setembro. No total serão selecionados doze artistas. Cada um vai ter direito a 100 euros em material Montana para preparar a sua criação, que deverá ser inspirada no Douro, Porto, Vila Nova de Gaia ou no vinho do Porto. Os participantes têm de ter mais de 18 anos.
O concurso irá decorrer durante o dia 18 de setembro. As criações vão ser avaliadas por um júri composto por grandes nomes do mundo da street art portuguesa – Contra, Fedor e Frederico Draw – e ainda por um representante da Symington. No final, artistas, visitantes e curiosos podem deslocar-se ao terraço das caves da Cockburn’s para mais um evento inesperado. Num ambiente descontraído e irreverente, o momento irá misturar vários tipos de arte: os cocktails da nova gama “Tails of the Unexpected”, a fogueira da cozinha do Belos Aires e a atuação do DJ João Dinis. A iniciativa arranca às 18h00 com o DJ Set.
Sobre a Symington Family Estates
Os Symington, de ascendência escocesa, inglesa e portuguesa, são produtores de vinho do Porto no norte de Portugal, desde 1882. Há cinco gerações que conjugam a sua paixão de produzir vinhos, em especial vinhos do Porto, de elevada qualidade com o seu forte compromisso com a região e as suas pessoas. Hoje, dez membros da família Symington trabalham nas suas quatro famosas casas de vinho do Porto – Graham’s, Cockburn’s, Dow’s e Warre’s –, bem como nos seus projetos de vinhos do Douro: Quinta do Vesúvio, Quinta do Ataíde, Altano, Prats & Symington (Chryseia) e, o seu mais recente, Quinta da Fonte Souto, no Alto Alentejo. A Symington Family Estates é um dos principais produtores de Portos premium e a família é a principal proprietária de vinhas no Douro, com 26 quintas a perfazer 2.420 hectares, dos quais 1.114 de vinha. As vinhas são geridas sob princípios de sustentabilidade, sendo que 130 hectares têm certificação biológica – a maior área de vinha biológica no Douro. A família tem efetuado investimentos significativos em I&D na viticultura, para adaptação às alterações climáticas, e promove um ambicioso plano de sustentabilidade denominado ‘Missão 2025’, que integra um conjunto de metas. Em 2019, a empresa alcançou a certificação B Corporation, tornando-se na primeira empresa de vinhos em Portugal a dar este importante passo, juntando-se a uma comunidade global empresarial auditada segundo os mais elevados padrões de responsabilidade social e ambiental, com o compromisso de usar o negócio como uma força para o bem.
SHAWN MENDES E DOJA CAT: HÁ MAIS ESTRELAS CONFIRMADAS NO PALCO DOS MTV VMAS 2021
E não fica por aqui! Além de Shawn Mendes e Doja Cat, também Chlöe e Twenty One Pilots se juntam ao lineup dos MTV VMAs 2021, que vão para o ar no dia 12 de setembro.
Justin Bieber e Megan Thee Stallion lideram as nomeações da noite que vai homenagear os Foo Fighters com o Global Icon Award.
Votações a decorreraqui. Conteúdo multimédia disponívelaqui. Promoaqui.
Lisboa, 26 de agosto de 2021 – A MTV acaba de confirmar mais quatro performers confirmados nos MTV VMAs 2021, um dos mais esperados eventos do ano que será transmitido em direto e para todo o mundo no dia 12 de setembro. Por cá, esta emissão ficará a cargo da MTV Portugal, é claro, nesse domingo à noite a partir das 23:30 com o pré-show, seguindo-se a gala às 01:00.
Shawn Mendes, Doja Cat, Chlöe e Twenty One Pilots vão assim subir ao palco e oferecer performances explosivas a partir do Barclays Center, em Nova Iorque, juntando-se à recheada lista de artistas já confirmados entre as atuações da noite: Camila Cabello, Lil Nas X, LORDE, Machine Gun Kelly e Olivia Rodrigo.
Chlöe fará a sua estreia a solo com a apresentação em TV do seu primeiro single Have Mercy, que fará parte do seu próximo álbum. Sendo uma das duas integrantes da dupla Chlöe x Halle, artistas MTV PUSH em 2018, foi uma das estrelas que, no ano passado, apimentaram o pré-show com uma performance única de Ungodly Hour.
Doja Cat vai levar novamente o seu poder de mega-estrela aos MTV VMAs, após uma atuação do outro mundo em 2020 com o mash-up inesquecível de Say So e Like That, ano em que também venceu o seu primeiro Moon Person na categoria PUSH Best New Artist. Este ano, é esperado que a fasquia seja elevada a outro nível, com uma performance que vai ficar na retina, além da possibilidade de arrecadar cinco prémios, incluindo Video of the Year e Artist of the Year.
É um veterano dos VMAs que continua a oferecer momentos imperdíveis e dispensa apresentações: Shawn Mendes está de volta a este icónico palco depois de, em 2019, ter presenteado os fãs com o seu enorme hit de sucesso If I Can’t Have You e o picante dueto com Camila Cabello, Señorita. Este ano, o vencedor já em dose dupla dos MTV VMAs fará uma apresentação totalmente nova do seu mais recente single – Summer of Love –, procurando também levar para casa o troféu de Best Pop.
Remonta a 2015 a estreia juntamente com A$AP Rocky. Agora, os Twenty One Pilots vão voltar aos MTV VMAs para mandar a casa abaixo com o seu single de sucesso Saturday e, ao mesmo tempo, competir pelo seu terceiro Moon Person por Best Alternative.
Quem também não deixará de marcar presença entre o alinhamento de super-estrelas no palco dos MTV VMAs são os Foo Fighters, os homenageados da noite com o Global Icon Award e que também se encontram nomeados em três categorias numa corrida liderada por Justin Bieber (sete), Megan Thee Stallion (seis) e por Billie Eilish, BTS, Doja Cat, Drake, Giveon, Lil Nas X e Olivia Rodrigo (com cinco cada).
Mas, como quem decide é o público, as votações já se encontram abertas em vma.mtv.com e vão decorrer até ao dia 3 de setembro, sexta-feira. Aqui, os fãs globais poderão selecionar os seus artistas favoritas em 14 categorias de género neutro, incluindo Video of the Year, Artist of the Year, Best Collaboration. A votação para Best New Artist, apresentada através do Facebook, permanecerá ativa durante o espetáculo no dia 13 de setembro de 2021. As nomeações para as categorias de social media, incluindo Best Group e Song of Summer serão anunciadas posteriormente.
Ao longo dos próximos dias, a MTV vai anunciar todos os detalhes adicionais e informações sobre a gala e, para não perder pitada, o melhor mesmo é seguir @MTVPortugal e @VMAs nas redes sociais para ficar a par de todas as novidades dos #VMAs.
Bruce Gillmer e Jess Ignjatovic, cofundador do Den of Thieves, são os Executive Producers dos MTV VMAs 2021. Barb Bialkowski é Co-Executive Producer. Alicia Portugal e Jackie Barba são as Executives in Charge of Production. Wendy Plaut é a Executive in Charge of Celebrity Talent. Lisa Lauricella é a Music Talent Executive.
O muito antecipado "The Night House" de David Bruckner com Rebecca Hall é o filme de encerramento.
7 dias, mais de 70 filmes, programação para os mais novos, conversas e reflexões sobre vários aspectos do cinema de género nacional e internacional. Eis a programação completa da edição de 2021 do MOTELX, de 7 a 13 de Setembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa.
Começou a contagem decrescente para a 15.ª edição do MOTELX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa. De 7 a 13 de Setembro, todos os caminhos vão dar ao Cinema São Jorge para celebrar mais um momento em que o terror é sinónimo de comunhão. Com a programação completa, o MOTELX sublinha o seu ADN e, de olhos postos no futuro, mostra o que de melhor se faz no cinema de terror e como se pode transfigurar ao cruzar-se com outras expressões artísticas.
Depois de conhecido o filme de arranque do festival, “The Green Knight” de David Lowery, no dia 7, na sessão de encerramento, vai poder assistir-se a “The Night House” de David Bruckner. A longa-metragem do realizador norte-americano conta a história de uma viúva que tenta ultrapassar o suicídio do marido, no lago junto à casa de sonho que construíram juntos. Enquanto procura dar significado à sua vida, é atormentada por visões perturbadoras e pela sensação que existe um mistério ainda maior por descobrir.
Na secção Serviço de Quarto, aos títulos já revelados como “Black Medusa” e “Violation”, juntam-se películas oriundas de países forasteiros ao género: “Sweetie, You Won’t Believe It” de Ernar Nurgaliev (Cazaquistão), “Three” de Pak Ruslan (Cazaquistão, Coreia do Sul e Uzbequistão) e o thriller de terror ecológico “Gaia” de Jaco Bouwer (África do Sul). Esta secção ganha ainda mais relevo com a exibição de “The Night” do iraniano Kourosh Ahari. Integralmente falado na língua persa, é o primeiro filme de produção norte-americana estreado no Irão desde os anos 70. Outras produções em destaque são “Mad God”, a animação feita projecto de vida de Phil Tippett, um dos especialistas em efeitos visuais mais premiado dos Óscares (“Star Wars”, “Robocop”, entre outros), cuja estreia aconteceu no Festival Locarno, durante este ano; “Willy’s Wonderland” de Kevin Lewis, com a interpretação da maior estrela do cinema de género, Nicolas Cage; “Fukushima 50” de Setsurô Wakamatsu, sobre o desastre nuclear naquela central localizada na ilha japonesa de Honshu, em 2011; e o cinema experimental de “After Blue” do francês Bertrand Mandico.
Aos slashers do anunciado e expectante programa “Fúria Assassina - Mulheres Serial Killer”, que tem por missão desconstruir o estereótipo da representação masculina nos filmes de terror, junta-se agora “Office Killer” (1997) de Cindy Sherman. Esta é a única obra cinematográfica da artista norte-americana e relata a história de uma mulher que começa por assassinar os seus colegas de trabalho homens, guardando os cadáveres na cave de casa. Tem ainda a particularidade de criar uma ligação com as imagens produzidas por si e, à semelhança dos auto-retratos que a tornaram mundialmente famosa, a personagem principal, interpretada por Carol Kane, faz lembrar a própria Cindy Sherman.
Outro destaque incontornável vai para “In the Earth” do inglês Ben Wheatley, incluído na habitual Competição de Longas Europeias, que, nesta edição do MOTELX, apresenta 8 filmes de 7 países: Espanha, França (com duas películas), Reino Unido, País de Gales, Itália, Suécia e Portugal - com o já anunciado “Um Fio de Baba Escarlate” de Carlos Conceição.
A completar o lote de novidades da 15.ª edição do festival, o documentário sobre Folk Horror, “Woodlands Dark and Days Bewitched: A History of Folk Horror” da escritora para cinema e produtora canadiana Kier-La Janisse, na secção Doc Terror.
A não perder ainda, três debates que abordam algumas das temáticas presentes na edição de 2021 do MOTELX: o painel “Making Genre” - From Concept to Distribution, que junta os produtores Josh C. Waller, Camille Gatin, Elan Gale, Emily Gotto (Shudder/AMC) e Molly Quinn, para discutir o processo geral da criação de filmes de género, no dia 11, às 15h30; o painel Fúria Assassina, moderado pela jornalista Carolina Franco (Gerador), conta com a actriz e realizadora Ana Moreira, a crítica de cinema Inês N. Lourenço, o professor e investigador Jorge Martins Rosa, e o director artístico e programador do festival João Monteiro, também no dia 11, pelas 17h30; e uma conversa com a dupla produtor/realizador portuguesa Tino Navarro e Joaquim Leitão, autores da trilogia inacabada sobre a guerra do Ultramar que, no MOTELX, será representada pelas longas-metragens “Inferno” (1999) e “20,13 Purgatório” (2006), na secção Quarto Perdido, no dia 12, a partir da 17h.
Para garantir o aquecimento necessário para 7 dias de sustos na tela, o Warm-Up acontece de 2 a 4 de Setembro, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com três propostas únicas que marcam a rentrée cultural da cidade. No dia 2, às 21h30, no Convento de São Pedro de Alcântara, “RAPSODO” é uma espectáculo dedicado à palavra, aos contadores de histórias, aos contos, textos e histórias ligados ao universo do terror e do fantástico, conduzido pelos actores consagrados Maria João Luís, José Anjos, Miguel Borges e Vítor Alves da Silva, envolvidos pelo universo sonoro de Noiserv. Por sua vez, no dia 3 (com extensão até 3 de Outubro), das 19h à meia-noite, na Travessa de São Paulo, 5 (Cais do Sodré), oportunidade única de assistir à primeira e surpreendente incursão do cineasta Edgar Pêra no mundo da pintura. Em “Vizões do Ego - Uma Encenação Pictórica de Edgar Pêra”, as suas telas inéditas serão dramatizadas pelo desenho de luz de Rui Monteiro e pela banda sonora de Artur Cyaneto. A fechar o Warm-Up, no dia 4, às 21h30, a clássica e habitual sessão de cinema ao ar livre, no Largo Trindade Coelho, com a comédia de terror “Bubba Ho-Tep” (2002) de Don Cascarelli. Bruce Campbell no papel de Elvis Presley e Ossie Davis de “John F. Kennedy” enfrentam uma múmia egípcia que se apodera das almas dos utentes de um lar de idosos. Todas as actividades são de entrada livre - mediante inscrição prévia para o geral@motelx.org - e respeitam as recomendações da DGS.
Os bilhetes estarão à venda na Ticketline a partir da próxima semana.
Na noite de abertura do X BB Blues Fest, sobe ao palco do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, o grupo Dixieland, da Banda da Armada. Este espetáculo, no dia 23 de setembro, a partir das 21:30h, tem entrada gratuita, mediante reserva antecipada na Bilheteira do Fórum Cultural (a partir de 8 de setembro).
Com concertos em que predomina o improviso espontâneo, Dixieland interpreta um estilo musical originário do blues e jazz, do princípio do século XX, com origem na cidade de New Orleans. A formação do grupo Dixieland da Banda da Armada é composta por seis músicos, sendo os instrumentos presentes neste agrupamento o clarinete, saxofone, trompete, trombone, sousafone e bateria.
Tail Dragger e Richard Ray Farrell no dia 24 de setembro
Na décima edição, o BB Blues Fest surge com um novo palco, no recinto do Mercado Mensal, na Avenida Marginal da Moita, que permite a realização dos concertos com toda a segurança, no que respeita à prevenção da COVID-19. Renovado, mas com mesma qualidade musical a que o público já está habituado, o BB Blues Fest tem já como nomes confirmados, para dia 24 de setembro, a partir das 21:00h, a lenda do blues de Chicago Tail Dragger e o nomeado para os Blues Music Awards de 2021, Richard Ray Farrell.
Tail Dragger, um dos mais aclamados nomes dos blues, tem quatro discos gravados: Crawling Kingsnake (1996), American People (1998), Live at Rooster’s Lounge (2009) e Longtime Friends in the Blues (2012). Com 80 anos, este norte-americano, do Arkansas, tem como uma das suas influências o “mestre” Howlin’ Wolf.
Richard Ray Farrell esteve nomeado, em 2021, para os Blues Music Awards, para melhor álbum acústico com “Three Pints of Gin”. Apresenta-se no BB Blues Fest com a sua recente formação blues e rock ‘n’ roll, um quarteto pleno de energia em palco. Richard tocou, gravou e integrou digressões com muitos nomes maiores do blues nos últimos 45 anos (Jerry Portnoy, RL Burnside, Lousiana Red, Big Jack Johnson, entre outros). Junta-se neste projeto com Troy Nahumko, na guitarra. A secção rítmica fica a cargo dos irmãos Sérgio e Pablo Barez, de Madrid.
Rick Estrin & The Nightcats e The Black Mamba no dia 25 de setembro
Liderados pelo multifacetado e verdadeiro showman Rick Estrin, os Nightcats misturam o humor e a diversão com o genuíno Blues. Estes norte-americanos, multipremiados nesta última década, ganharam também o Blues Music Award de Banda do Ano em 2018. A banda combina o talento de Rick, virtuoso da harmónica e vocalista/ entertainer, o magistral guitarrista Kid Andersen, o teclista feiticeiro Lorenzo Ferrel e o criativo baterista Derrick Martin. No BB Blues Fest vêm apresentar o seu novo álbum “Contemporary”, o quarto lançado com o selo da Alligator Records. Influenciados e respeitando os clássicos com quem tocaram (Muddy Waters, Lowell Fulson, Z.Z. Hill, Eddie Taylor, Little Charlie Baty) fazem, contudo, do seu estilo inventivo e originais canções a sua imagem de marca.
Muito acarinhados pelo público do BB Blues Fest onde tiveram uma atuação memorável em 2017, os The Black Mamba regressam quatro anos depois ao BB Blues Fest. Desde a sua passagem pelo BB Blues Fest, lançaram o terceiro álbum de originais “The Mamba King” (2018) que se juntou aos já anteriormente consagrados: “The Black Mamba” (2012) e “Dirty Little Brother” (2014), este com participações de Áurea e António Zambujo, entre outros. 2019 marcou o ínicio da Good Times Tour, comemorativa de dez anos da banda. 2021 fica marcado pela vitória no Festival da Canção da RTP e pela prestação na final do Eurovision Song Contest, onde foram aclamados pela crítica e público internacional. Carregados de uma sonoridade marcada pela soul e toda a música negra, os The Black Mamba sobem ao palco do BB Blues Fest num concerto muito aguardado, confessando a sua paixão pelo Blues.
Passe de dois dias (24 e 25 de setembro) – 30 euros
Passe diário para dia 24 ou dia 25 – 20 euros
De referir que a 3 de outubro, a partir das 15:00h, o tradicional Blues Pic-Nic tem lugar no Parque José Afonso, na Baixa da Banheira. Neste dia, o BB Blues Fest tem entrada gratuita mediante reserva antecipada em https://bbbluesportugal.com/. Os nomes para o Blues Pic-Nic serão divulgados em breve.
O BB Blues Fest resulta de uma parceria entre a Associação BB Blues Portugal, a Câmara Municipal da Moita e a União de Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira e tem trazido à vila da Baixa da Banheira os melhores nomes do Blues nacional e internacional. À semelhança de anos anteriores, o BB Blues Fest tem como parceiro na divulgação a Antena 3.
Visando a segurança de todos, o BB Blues Fest irá seguir medidas rigorosas, cumprindo todas as normas da Direção Geral de Saúde e garantindo todas as condições para uma experiência segura.
Dias de espetáculo: Uma hora antes do início do espetáculo ou sessão; encerra aquando do início do espetáculo ou sessão.
Os bilhetes podem ainda ser reservados, através do telefone 210 888 900, no horário de funcionamento da bilheteira. As reservas têm que ser levantadas, no máximo, à véspera do espetáculo/sessão, com um limite de cinco bilhetes por reserva.
Transmissão de concertos sexta-feira, às 21h30, com entrada livre
Dia 3 setembro: Sete Lágrimas
FILIPE FARIA E SÉRGIO PEIXOTO direção artística e voz
PEDRO CASTRO flautas e oboé barroco
DENYS STETSENKO violino barroco
MIGUEL AMARAL guitarra portuguesa
TIAGO MATIAS tiorba, guitarra barroca e guitarra romântica
RUI SILVA Percussão histórica
SOFIA DINIZ Viola da gamba
MÁRIO FRANCO Contrabaixo
Dia 10 setembro:Ensemble Palhetas Duplas
Música para os Reais Fogos de Artifício
FRANCISCO SEQUEIRA direção musical
FRANCISCO LUÍS VIEIRA direção artística
Gravação e streaming de eventos culturais do Centro Cultural de Belém, no âmbito do projeto SAMA2020
No âmbito de uma parceria estabelecida com a Direção-Geral do Património Cultural, o Centro Cultural de Belém continua a levar a sua oferta cultural ao Museus e Monumentos Nacionais de todo o país.
Os Sete Lágrimas são um projeto que se tem afirmado, nacional e internacionalmente, como um dos mais relevantes consorts de Música Antiga e que já nos habituou a crossovers, diálogos e encontros com a arte dos nossos tempos.
«O espaço da lusofonia continua a revelar-se um território tão fértil em expressões interculturais que dão testemunho desse convívio e desafio mútuo multi-seculares entre modelos vindos dos vários continentes, cujos resultados permanecem como práticas vivas nas tradições populares de cada região. O que o Sete Lágrimas nos propõe é uma viagem por repertórios escritos e orais, mais próximos ou mais remotos, de teor ora mais erudito ora mais popular, que reflectem esta vivência de seis séculos de partilhas artísticas intensas num mundo interligado pela primeira vez pelas caravelas portuguesas e marcado no decurso desse tempo longo por luzes e sombras, dores e alegrias, violência e paixão de que a Música dá testemunho.» Rui Vieira Nery, Musicólogo - Universidade Nova de Lisboa/INET-md
O Ensemble Palhetas Duplas, criado em 2005, por iniciativa do oboísta Francisco Luís Vieira, é um conjunto instrumental de sonoridades particularmente homogéneas: oboé, corne inglês, oboé de amor fagote e contrafagote. No CCB apresentam-se com o maestro convidado Francisco Sequeira com um programa que parte da Música para os Reais Fogos de Artifício, de Händel, e abrange ainda obras de Jean-Baptiste Lully, Astor Piazzolla, Henry Purcell e Carlos Seixas.
Estes concertos foram apresentados no Centro Cultural de Belém em 2020, no âmbito da programação “Verão | O Melhor dos Mundos Possíveis”. A sua gravação e transmissão é feita no âmbito da candidatura europeia SAMA / Portugal 2020, que integra o projeto “CCB – Cidade Digital” e prevê uma parceria com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC),com o objetivo de transmitir gravações de espetáculos do CCB por todo o país e permitir a novos públicos, a fruição digital de espetáculos, em lugares fundamentais da nossa cultura e identidade.
DESCUBRA O NOVO TRAILER E POSTER DO FILME THE KING'S MAN: O INÍCIO.
A 20th Century Studios acaba de lançar um novo trailer e poster de THE KING'S MAN: O INÍCIO, que irá estrear nos cinemas em dezembro.
Enquanto os piores tiranos e criminosos da história se reúnem com o objetivo de planear uma guerra para roubar milhões, um homem vai correr contra o tempo para os deter. Conheça a história por detrás da origem da primeira agência secreta independente em THE KING'S MAN: O INÍCIO.
O filme é realizado por Matthew Vaughn e protagonizado por Ralph Fiennes, Gemma Arterton, Rhys Ifans, Matthew Goode, Tom Hollander, Harris Dickinson, Daniel Brühl, com Djimon Hounsou e Charles Dance.
Matthew Vaughn, David Reid e Adam Bohling são os produtores e Mark Millar, Dave Gibbons, Stephen Marks, Claudia Vaughn e Ralph Fiennes os produtores executivos. THE KING'S MAN: O INÍCIO é baseado na banda desenhada, "The Secret Service", de Mark Millar e Dave Gibbons, a história é de Matthew Vaughn e o argumento de Matthew Vaughn e Karl Gajdusek.
De 13 a 28 de novembro o Alkantara Festival está de regresso à cidade de Lisboa para criar pontes a partir da dança, teatro e performance.
O programa do Alkantara — festival internacional de artes performativas — é apresentado no CCB, Culturgest, Teatro do Bairro Alto, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Nacional D. Maria II e no Espaço Alkantara.
Em outubro anunciamos o programa completo. Até lá segue-nos no Instagram, Facebook e em alkantara.pt, onde encontras os primeiros destaques da edição de 2021.
The Alkantara Festival returns to Lisbon this November. Follow us on Instagram, Facebook, and at alkantara.pt to see some of what we have planned. The full festival line-up will be announced in October — stay tuned for more information about our launch event!
Artistas: CECILIA BENGOLEA (AR) & FRANÇOIS CHAIGNAUD (FR), COLETIVO LOA (PT), GUILLEM MONT DE PALOL (ES) & MIGUEL PEREIRA (PT), INÊS TARTARUGA ÁGUA(PT), JACK SHEEN (UK), MARGHERITA MORGANTIN (IT), PAZ ROJO (ES), ROGÉRIO NUNO COSTA (PT)
O Museu Como Performance regressa a Serralves em setembro para a sua 7ª edição. Mais um passo para a afirmação do lugar da performance no espaço do Museu, mas também para o seu questionamento. Em tempos de negociações dramáticas da presença, derivadas e agudizadas por crises sanitárias, emergências ambientais e por fricções sociopolíticas que somatizam as dores de crescimento dos ideais cosmopolitas à escala global, a performance oferece-se como uma possibilidade e campo de reflexão e experimentação, de encontros e de tensões cuja urgência parece inescapável. Novamente, reúnem-se neste programa um conjunto de artistas e de trabalhos que oferecem uma trama de encontros e cruzamentos disciplinares onde se incluem performance, ações, dança, música e instalação.
Curadoria: Cristina Grande, Pedro Rocha, Ricardo Nicolau
O Museu como Performance conta com o apoio da Morgan Phoa Family
CECILIA BENGOLEA & FRANÇOIS CHAIGNAUD
“SYLPHIDES”
Os Silfos são seres sobrenaturais, uma invenção da imaginação de seres humanos e psíquicos presos entre mundos (principalmente entre o dos mortos e o dos vivos, mas também o da fantasia e da realidade, o do que é possível e o do que não é ...). Tendo-se tornado uma tendência literária e coreográfica respetivamente nos séculos XVIII e XIX, a figura do silfo ainda aparece nos dias de hoje como um importante enigma na nossa imaginação. Enquanto questionam quão materiais são o corpo e a vida após a morte, bem como a nossa relação com os mortos e os seus corpos terrenos, os silfos lançam dúvidas sobre alguns grandes aspetos mais solidificados do pensamento ocidental: o dualismo, o tempo linear, o racionalismo ...
A meio caminho entre o rito fúnebre e a anfidromia (celebração do nascimento), “Sylphides” parece destinada a ser uma tentativa literal de reencarnação. Por meio de uma abordagem que possibilita vivenciar a suspensão das funções vitais, pretende aceder a uma nova compreensão do nosso corpo e dos seus potenciais aniquilamentos e renascimentos.
Cecilia Bengolea (Buenos Aires, 1979), trabalha com vários media, incluindo performance, vídeo e escultura, usando a dança como uma ferramenta e um meio de empatia radical e troca emocional. Bengolea encara o movimento, a dança e a performance como escultura animada, onde ela própria é objeto e sujeito da sua própria obra. Imbuída de energias simbólicas encontradas na natureza e nas relações empáticas, as suas composições formam-se em torno de ideias do corpo como um médium - tanto individual como coletivo. Bengolea colaborou com artistas de dancehall como Craig Black Eagle, Bombom DHQ, Damion BG e com os artistas Dominique Gonzalez Forster e Jeremy Deller. O trabalho colaborativo com o coreógrafo francês François Chaignaud, “Pâquerette” (2005-2008) e “Sylphides” (2009), ganhou vários prémios, como o Award de la Critique de Paris em 2010 e o Young Artist Prize na Bienal de Gwangju em 2014. Também co-criaram peças para a sua companhia Vlovajob Pru, bem como para o Ballet de Lyon (2013), o Ballet de Lorraine (2014) e Pina Bausch Tanztheater Wuppertal.
François Chaignaud (Rennes, 1983) licenciou-se no Conservatoire National Supérieur de Danse de Paris, em 2003, trabalhando em seguida com, entre outros, os coreógrafos Boris Charmatz, Emmanuelle Huynh, Alain Buffard e Dominique Brun. Criou várias peças performativas usando diferentes formas de dança e voz partindo de diversas inspirações. Na sua obra, vemos a possibilidade de um corpo que se alonga entre a demanda sensual e a força da voz, bem como a convergência de múltiplas referências históricas heterogéneas - da literatura erótica às artes sacras.
Ele também é historiador e publicou, pela PUR, “L'Affaire Berger-Levrault: le féminisme à l’épreuve (1898-1905)”. A sua curiosidade pela história levou-o a iniciar uma série de colaborações artísticas, nomeadamente com a lendária drag queen Rumi Missabu, com o artista de cabaret Jérôme Marin, a artista Marie Caroline Hominal, os estilistas Romain Brau e Charlie Le Mindu, o artista plástico Theo Mercier, o fotógrafo Donatien Veismann, o artista Nino Laisné, a música Marie-Pierre Brébant, entre outros.
Chaignaud colabora estreitamente com Cecilia Bengolea desde 2005.
COLETIVO LOA
“NKISI”
Quatro entidades elementares, recetáculos de forças cósmicas, testam os limites do corpo num desejo transfigurador da matéria. Exploram as possibilidades de transcendência através da ativação mágica do espaço performativo, laboratório de iniciação ritual aos mistérios do invisível. Guiados por dispositivos sónicos robóticos e mutações lumínicas, estes seres desafiam a perceção da realidade. Associada ao espetáculo foi desenvolvida uma instalação que propõe um confronto hologramático com um nkisi nkondi, uma figura de poder portadora de forças sobrenaturais. Esta proposta estabelece uma relação fantasmagórica entre o espetador e objeto de museu que ganha vida e assombra as relações de dominação colonial a que foi sujeito, revelando e restituindo a sua capacidade mágica.
O coletivo LOA reúne músicos, performers, artistas visuais, investigadores e espíritos ancestrais, convocando pensamentos e ações mágicas, que subvertem fronteiras conceptuais estereotipadas e fragmentam narrativas imperialistas. O LOA trabalha a partir de cosmogonias afro-atlânticas propondo disrupções performáticas pós-coloniais que se materializam em espaços de resistência criativa.
Direção Artística: Gil Mac
Intérpretes Criadores: Ana Rita Xavier, Cláudio Vidal, Dori Nigro, Wura Moraes
Música, construção e programação: Tiago Ângelo
Investigação e vídeo: Gonçalo Mota
Desenho de luz: Nuno Patinho
Interatividade: Grandpaslab
Coordenação de produção: Liliana Abreu
Apoio à direção: Rodrigo Malvar
Apoio ao movimento: Vânia Rovisco
Apoio na investigação: Ana Stela Cunha
Apoio figurinos: Mário Calisto
Co-produção: Teatro Oficina e Mafagafa
Apoio residências: Projecto Agit Lab, CRL - Central Elétrica, gnration, Oficinas Do Convento, Sonoscopia Associacão
Apoio: Direção-Geral das Artes
GUILLEM MONT DE PALOL & MIGUEL PEREIRA
“FALSOS AMIGOS”
“Falsos Amigos” é um novo projeto em cocriação de Miguel Pereira com o coreógrafo catalão Guillem Mont de Palol. Partindo da origem etimológica comum de palavras de línguas diferentes, e de como por vezes essa aparente simbiose resulta em conceitos bastante distintos, “Falsos Amigos” posiciona os dois criadores num espaço de contraste entre o que há de semelhante e o que há de diferente entre eles. Entre a língua castelhana e o português são frequentes os chamados falsos amigos, ou seja, palavras com grafia ou pronúncia parecidas, mas que na realidade possuem significados totalmente diferentes ("embaraçada"/"embarazada", por exemplo). Desta correspondência de significados inadequada, baseada numa relação de amizade semântica falsa, Miguel Pereira e Guillem Mont de Palol desenvolvem a sua relação de falsa amizade - uma comédia de enganos a partir da exploração do movimento.
Conceito e Performance: Guillem Mont de Palol e Miguel Pereira
Desenho de Luz: Hugo Coelho - Aldeia da Luz
Produção: O Rumo do Fumo
Co-produção: Teatro Viriato
Parceiros: Citemor, Institut Ramon Llull, La Poderosa, La Caldera, Teatro das Figuras
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian, Novo Negócio/ZDB
Apoio à Criação: Opart, E.P.E./Estúdios Victor Córdon
Residências Artísticas: Citemor, Estúdios Victor Córdon, Festival Sálmon/Graner e Mercat de les Flors, Forum Dança, La Caldera, La Poderosa, O Rumo do Fumo, Novo Negócio/ZDB
“Falsos Amigos” partiu de uma residência artística desenvolvida no âmbito do programa CRUZADOS, de La Poderosa (Barcelona).
Guillem Mont de Palol (Girona, 1978).
Coreógrafo e intérprete, formou-se na SNDO (School for New Dance Development), em Amesterdão (2006). Desde então, tenho vindo a trabalhar em dança contemporânea e performance, tanto a nível nacional como internacional.
Colabora com Jorge Dutor (intérprete, cenógrafo e designer de iluminação e figurinos) desde 2008, com quem criou UUUHHH, YO FUI UN HOMBRE LOBO ADOLESCENTE INVENTANDO HORRORES (2009), Y POR QUÉ JOHN CAGE? (2011), #LOSMICRÓFONOS (2013) e o filme THISMOVIE (2013) e GRAND APPLAUSE (2016). Estes trabalhos foram apresentados em vários locais e contextos, tais como: La Casa Encendida (Madrid), Julidans Festival (Amsterdão), Festival Panorama (Rio de Janeiro), Buda Kunstenzentrum (Kortrijk), Antic Teatre Mercat de les Flors (Barcelona), Festival Escena Abierta (Burgos), AltVigo, Short Festival de Teatro (Roma), Royal Exchange Theatre (Manchester), La Alhóndiga (Bilbau), entre outros.
Trabalhou com os coreógrafos Xavier Le Roy (Retrospective, 2012), Mette Ingvartsen (Giant City, 2009; All the way out there, 2010; The Artificial Nature Project, 2012), Frederic Gies (7 thirty in tights, 2013), Vincent Dunoyer (Encore, 2007), Andrea Bozic (Nothing Can Surprise Us, 2008), entre outros.
Desde 2013, é professor convidado de Movement Research na School for New Dance Development.
Miguel Pereira estudou na Escola de Dança do Conservatório Nacional e na Escola Superior de Dança, em Lisboa. Foi bolseiro em Paris, Nova Iorque e em Amesterdão. Como intérprete trabalhou, entre outros, com Filipa Francisco, Francisco Camacho e Vera Mantero. Como criador destaca os trabalhos “Antonio Miguel”, com o qual recebeu o Prémio Revelação José Ribeiro da Fonte do Ministério da Cultura e uma menção honrosa do prémio Acarte/Maria Madalena Azeredo Perdigão (2000), “Notas Para Um Espectáculo Invisível” (2001), Data/Local (2002), “Corpo de Baile” (2005), “Karima meets Lisboa meets Miguel meets Cairo”, uma colaboração com a coreógrafa egípcia Karima Mansour (2006), “Doo” (2008), “Antonio e Miguel”, uma nova colaboração com Antonio Tagliarini (2010), “Op. 49” (2012), “WILDE” (2013) em colaboração com a mala voadora, “Repertório para Cadeiras, Figurinos e Figurantes” (2015) para o Ballet Contemporâneo do Norte, “Peça para Negócio”, “Peça feliz” (2017) “Era um peito só cheio de promessas” (2019), e “Falsos Amigos” (2021), uma colaboração com Guillem Mont de Palol. O seu trabalho tem sido apresentado em toda a Europa, Brasil, Uruguai e Chile, e é professor convidado em diferentes estruturas nacionais e internacionais.
A apresentação de “Falsos Amigos” conta com o apoio de: Mostra Espanha 2021, Ministerio de Cultura y Deporte de España, Embajada de España en Portugal.
INÊS TARTARUGA ÁGUA
“VARIAÇÕES PARA PIÕES N.º 1”
Conceção: Inês Tartaruga Água
Performers e cocriação: Beatriz Bizarro, Inês Tartaruga Água, Rui Fonseca e Xavier Paes
“Variações para Piões” são um conjunto de exercícios que têm como ponto de partida o lançamento do pião e o encontro desse corpo giratório com diversas matérias. Em “Variação n.º 1” explora-se a sonoridade de piões de cerâmica, cujas formas variadas resultam em ressonâncias de timbres e alturas distintas por efeito da rotação contínua do próprio objeto.
Entram em jogo o corpo, matéria e movimento, usando o pião como instrumento que ocupa e se distribui no espaço através de trajetórias aleatórias criando uma dimensão sonora espacializada e composições únicas a cada ato, onde o silêncio e a escuta atenta sublimam momentos de tensão, hipnose e meditação.
Inês Tartaruga Água (Válega, 1994)
Artista multidisciplinar centrada nas questões da ecologia profunda e da biopolítica, exploradora sonora e adepta da filosofia DIY bem como de práticas colaborativas e participativas em espaço público. Participa em exposições colectivas desde 2013, com destaque para a “XIII Bienal Internacional de Cerâmica Artística” (Aveiro, 2017), “Убежище/Suoja/Shelter Festival - Laboratory” (Helsínquia, 2019), «48 часов Новосибирск» (Sibéria, 2019), ou “Soundscapes” (Bahrain, 2019) com o coletivo artístico internacional “Mycelium” (RU, DEN, IT, EUA e PT). Funda com Xavier Paes a galeria OV/ (2021), o coletivo ecologista REFLUXO (2017) e DIES LEXIC (2015), duo de exploração musical. Integra a pseudo banda-falsa “MOSCXS” com sede no Porto.
JACK SHEEN
“CROON HARVEST”
A música de Jack Sheen manifesta uma preocupação em evitar narrativas lineares em favor de formas mais esculturais e ecológicas, muitas vezes usando ideias simples, como a repetição e a estática, enquanto questiona noções mais difusas, como processo, memória e clímax.
“Croon harvest” (2020) centra-se no potencial da voz para criar uma intimidade notável quando no seu estado mais silencioso e não projetado, um estado no qual marcas, grãos e imperfeições ornamentam o som resultante. A peça é composta de pequenos fragmentos de som vocal, com duração de uma respiração, com cada cantor instruído a cantar de uma forma que se assemelhe a um murmúrio ou balbucio, em vez de cantar de forma projetada.
A peça - uma instalação performática espacializada - convida a uma celebração da vacuidade, colocando suaves lamentos vocais em diálogo com gravações lo-fi de silêncio doméstico tomadas pelo grande corpo de cantores que interpretam a obra para criar uma delicada tapeçaria de atividade ritualística, murmúrios suaves e ruído branco.
Para O Museu Como Performance, Sheen apresenta duas versões da obra. Uma na sequência da original e apresentada ao ar livre no Parque de Serralves, e a estreia mundial de uma nova versão que inclui instrumentos de corda a ter lugar na Casa de Serralves.
Composição, direção: Jack Sheen
Interpretação:
Ensemble Vocal Pro Música, dirigido por José Manuel Pinheiro
Gil Fesch (guitarra), Nuno Pinto (guitarra), Hugo Simões (guitarra), Laura Peres (violino), Ana Tedim (violino), Sofia Belo (violino).
Trailer video: Laura Hilliard
Jack Sheen é um compositor e maestro de Manchester.
Trabalha regularmente com reputadas orquestras, ensembles, galerias e artistas em apresentações de concertos e performances operáticas, encomendas, instalações e projetos interdisciplinares. A própria música abrange obras para orquestras, ensembles e solistas, assim como instalações performativas imersivas que dispersam músicos, áudio, filmes e bailarinos em grandes espaços abertos e sem lugares sentados, confundindo as linhas entre composição de longa duração e a escultura. Suas composições recentes frequentemente existem em ambos os formatos.
2021 vê Jack Sheen estrear com a London Symphony Orchestra, London Philharmonic Orchestra, Basel Sinfonietta, Britten Sinfonia e FontanaMIX Ensemble em diversos programas, incluindo estreias de sua própria música, o regresso à Lucerne Festival Academy como maestro, a criação de um nova instalação áudio para a Bienal de Música de Veneza com o Neue Vocalsolisten Stuttgart, uma nova obra de concerto em grande escala e instalação performática para o Octandre Ensemble, o início de uma residência artística na PINK Gallery no centro da cidade de Manchester e a conclusão da bolsa enquanto Carne Fellow no Trinity Laban Conservatoire of Music & Dance, o primeiro compositor a ocupar esta posição.
Jack é o codiretor do London Contemporary Music Festival (‘o mais aventureiro e ambicioso festival de música nova da capital’, The Guardian; ‘o mais importante festival de Londres’, The Wire) e cofundador da aclamada orquestra LCMF.
A apresentação de “Croon harvest” em Serralves conta com o apoio da British Embassy Lisbon.
MARGHERITA MORGANTIN
“COSMIC SILENCE (Fluorescence)”
“COSMIC SILENCE (Fluorescence)” é um dos momentos de “VIP = Violation of the Pauli exclusion principle, UNDER THE MOUNTAIN, ABOVE THE MOUNTAIN”, um percurso de pesquisa que parte da observação de algumas imagens da física subnuclear e das astro partículas em relação com o imaginário artístico, praticado através da sensibilidade pessoal enquanto uma forma de dados científicos. O título toma emprestado o nome de uma das experiências de física de partículas que vem sendo realizada há anos nos laboratórios subterrâneos Gran Sasso do Istituto Nazionale di Fisica Nucleare sob o maciço Gran Sasso, a cadeia de montanhas no centro da Itália que se torna o centro físico e simbólico da investigação de Margherita Morgantin, graças à sua excecional dupla perspetiva.
VIP é a sigla que denomina a busca experimental por 'átomos impossíveis', cujo aparecimento representaria uma violação do princípio de exclusão de Pauli, ainda considerado um dos pilares de nossa compreensão científica do universo e da matéria. Em VIP, o corpo e a experiência da artista passam a fazer parte das ferramentas científicas utilizadas para a pesquisa de campo.
VIP é articulado entre 2020 e 2021 através de diferentes graus de envolvimento de vários interlocutores e públicos no processamento e apresentação dos seus resultados.
Em “COSMIC SILENCE (Fluorescence)” a tradução direta dos dados da experiência de física nuclear (VIP) em espectros sonoros é realizada em colaboração com a música eletrónica Ilaria Lemmo. A acompanhar, o farfalhar de uma manga de vento e texto.
As experiências conduzidas no âmbito de “COSMIC SILENCE”, atualmente em desenvolvimento, visam aprofundar o estudo dos mecanismos moleculares envolvidos na resposta biológica à radiação ambiental em sistemas modelo, tanto in vitro quanto in vivo, a diferentes níveis da escala filogenética.
Margherita Morgantin é uma artista visual italiana nascida em Veneza que vive e trabalha em Milão. Formou-se em Arquitetura no Departamento de Física Técnica do IUAV pesquisando sistemas de previsão de luz natural. O seu trabalho articula-se por meio de diferentes linguagens, que vão do desenho e instalação à performance, movendo-se por uma linha que liga linguagem, filosofia, matemática e cultura visual. Contato e convivência, observação e imaginação, são os intervalos abertos que caracterizam a obra de Morgantin. Tem participado em exposições coletivas shows e festivais em Itália e noutros países. Projetos recentes dela incluem: “VIP = Violação do princípio de exclusão de Pauli, SOTTO LA MONTAGNA, SOPRA LA MONTAGNA” (2020-21), “Doing Desculturalization” (Museion, Bolzano 2019); “Mi-abito” (Farmacia Wurmkos e Museo del 900, Milão 2019), “BienNolo” (Spazio ex Cova, Milano 2019); “Vetrine di Libertà, La Libreria delle donne di Milano, ieri, oggi” (Fabbrica del Vapore, Milão 2019); “Artworks that ideas can buy” (Arte Fiera/Oplà.Performing Activities, Bologna 2019). Publicações recentes incluem os livros de textos curtos e desenhos “Lo spazio dentro” (com Maddalena Buri) (nottetempo e-pub 2020), “Sotto la montagna Sopra la montagna” (nottetempo 2021). Desde 2013, trabalha como Pawel und Pavel, um projeto colaborativo de escrita e performance com Italo Zuffi. Colaborou com artistas sonoros/visuais e coreógrafos como Michele Di Stefano/mk, Roberta Mosca, Richard Crow, Mattin, Alice Guareschi e com o coletivo filosófico de mulheres Diotima. Ensina anatomia artística, ilustração científica e técnicas de performance na Accademy of Fine Arts em L'Aquila.
“VIP = Violation of the Pauli exclusion principle, SOTTO LA MONTAGNA, SOPRA LA MONTAGNA” é realizado com o apoio do Italian Council (VIII edizione 2020)
Produção: Xing, 2021
PAZ ROJO
“ECLIPSE : MUNDO”
“ECLIPSE: MUNDO” propõe um dispositivo de dissociação audiovisual em que a dança aparece como um vazio, como uma separação, como uma retração e como um abandono, correspondentes à origem etimológica da palavra “eclipse”. Como se fosse uma coreografia interrompida pela sua própria preparação, esta é uma dança que, embora não queira nada, faz alguma coisa. Tendo-se tornado um grave contínuo, uma ruína, um murmúrio, esta dança procura para si um outro ponto de partida, outra forma de voltar a dançar. Esta performance é acompanhada pelo livro “To Dance in the Age of No-Future”, de Paz Rojo, (publicado pela Circadian, Berlim 2019).
Paz Rojo (1974, Madrid).
Durante mais de uma década, Rojo tem pesquisado a produção de dança para além da estrutura da produção capitalista de valor. É doutorada em Filosofia em Belas Artes e em Práticas Performativas e de Media com especialização em coreografia pela Stockholm University of the Arts, Suécia. O seu trabalho tem sido desenvolvido por meio de dispositivos coreográficos, textuais, audiovisuais, curatoriais, coletivos e experimentais. Mais informação em https://www.researchcatalogue.net/view/727172/727185
Apoiado por: Uniarts (Stockholm University of The Arts) Sweden; Naves Matadero – Internacional Center of Live Arts and City Council, Madrid.
A apresentação de “ECLIPSE : MUNDO” conta com o apoio de: Mostra España 2021, Ministerio de Cultura y Deporte de España, Embajada de España en Portugal.
ROGÉRIO NUNO COSTA
“MISSED-EN-ABÎME”
Em 1917, Marcel Duchamp escreve “1917” num urinol virado ao contrário. Em 1919, desenha um bigode no mais importante retrato da história da arte, não o original (ele não é Banksy), nem sequer uma reprodução (a Pop não havia ainda sido inventada), antes um retrato que ele próprio pintou, assim copiando o original e, ao fazê-lo, quase repetindo Melville: I would prefer not to. Em 1921, Man Ray fotografa Duchamp enquanto Rose Sélavy, fechando o ciclo, ou então abrindo o caminho para o desaparecimento do artista por trás do retrato. Um século depois, ainda não sabemos relacionar-nos, histórica ou artisticamente, com a radicalidade de tais gestos, ora descredibilizando-os (ou procurando-lhes novas autorias), ora atribuindo-lhes uma qualquer intransponibilidade ou irresolução histórica. MISSED-EN-ABÎME quer falar sobre um gesto (centenário) que pode ser lido enquanto destruição, revelação, ou simplesmente ostracismo autoimposto, como se fosse impossível fazer seja o que for depois de se ter obliterado (quase) tudo. Duchamp terá passado décadas da sua vida a fazer nada, razão pela qual Enrique Vila-Matas lhe terá dedicado algumas notas no seu romance dos autores-do-não (“Bartleby & Cia.”, 2000): « Uma vez, em Paris, o artista Naum Gabo pergunta a Marcel Duchamp porque havia ele parado de pintar. “Mais que voulez-vous?”, responde Duchamp, levantando os braços no ar. “Je n’ai plus d’idées!” ». A partir deste impasse, e através da ritualização de um isolacionismo queer e sacrificial, MISSED-EN-ABÎME atreve-se a revisitar a negligência de Duchamp, não para lhe atribuir uma solução — « …parce qu’il n’y a pas de problème » —, antes para aceitar o insucesso, o afastamento, a invisibilidade e o esquecimento, quiçá o desaparecimento, não como rituais de vitimização ou opressão autoinfligida, mas enquanto gestos de resistência/sobrevivência.
O projeto, subintitulado “Psicobiografia de um Herói Perdedor (1917-1921)”, contempla um dispositivo tripartido (performance/instalação, livro e filme) pensado para o espaço do museu de arte contemporânea, assim concluindo um percurso investigativo em torno da tríade Arte-História-Solidão realizado por Rogério Nuno Costa em colaboração com artistas e pensadores de Portugal e da Finlândia.
Criação, Direção, Edição e Performance: Rogério Nuno Costa
Produção: Inês Carvalho e Lemos
Dispositivo Cénico: Luís Lázaro Matos
Desenho de Luz & Direção Técnica: Kristian Palmu
Arte Sonora: Niko Skorpio
Dramaturgia de Movimento: Pie Kär
Design Gráfico: Jani Nummela
Workshop e Apoio Dramatúrgico: Colectivo FACA (Andreia Coutinho e Maribel Sobreira)
Fotografia de Cena: Miguel Refresco
Rogério Nuno Costa (Amares, 1978).
Performer, investigador, professor e escritor, desenvolve trabalho artístico transdisciplinar. Vive e trabalha entre Portugal e a Finlândia. Apresenta espetáculos, performances, conferências e textos ensaísticos que exploram os campos do teatro, dança, artes visuais e literatura. Com formação académica em Comunicação Social, História da Arte Contemporânea e Cultura Contemporânea & Novas Tecnologias, desenvolve atualmente investigação em Visual Cultures, Curating and Contemporary Art na Aalto University (Finlândia) e no Grupo de Investigação em Estudos Performativos da Universidade do Minho. Como intérprete, co-criador e colaborador artístico, trabalhou com Mariana Tengner Barros, Patrícia Portela, Teatro Praga, Sónia Baptista, Lúcia Sigalho, Teresa Prima, Joclécio Azevedo, Susana Mendes Silva, entre outros. Colaborador assíduo da companhia Estrutura. Faz curadoria para projetos artísticos e educacionais. Professor Assistente Convidado na licenciatura em Teatro da Universidade do Minho (Guimarães). Leccionou na Escola Superior de Artes e Design (Caldas da Rainha) e ArtEZ University of the Arts (Arnhem). Trabalha com vários artistas na condição de coordenador editorial e dramaturgo. Dirige o projeto documental do Ballet Contemporâneo do Norte, estrutura na qual é artista associado. Desde 1999, o seu trabalho já foi apresentado em Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Croácia, Finlândia, Roménia e Canadá.
Entre 13 e 28 de novembro] Alkantara Festival regressa em novembro para ser “ponte” de encontros em Lisboa Edição de 2021 do Festival de artes performativas reforça natureza internacional e de experimentação. Nacera Belaza, Faustin Linyekula, Sonya Lindfors e Ali Chahrour são alguns dos nomes em destaque. É sob a ideia de partilha e de reflexão que se apresenta a edição do Alkantara Festival em 2021, que decorrerá de 13 a 28 de novembro, em Lisboa. Durante duas semanas, vários projetos artísticos vão circular entre o Espaço Alkantara e as salas dos habituais parceiros do festival, como o Centro Cultural de Belém, a Culturgest, o São Luiz Teatro Municipal, o Teatro do Bairro Alto e o Teatro Nacional D. Maria II. Composta por dança, teatro e performances, a programação do festival promete abordar alguns dos principais temas da atualidade e ser a cada momento um ponto de encontro, de confronto e de experimentação. O festival arranca com História(s) do Teatro II (Histoire(s) du Théâtre II), do bailarino e coreógrafo congolês Faustin Linyekula, que assinala o seu regresso a Portugal. O espetáculo — que se estreou no Festival de Avignon, em 2019 — é apresentado, em estreia nacional, nos dias 13 e 14 de novembro, na Culturgest. Recorde-se que Linyekula é já um nome conhecido do público da capital, onde foi o artista convidado da Bienal Artista na Cidade 2016. Entre as estreias nacionais, o Alkantara Festival conta, também, com A Onda (L’Onde - 19 de novembro, no São Luiz Teatro Municipal), a mais recente criação da coreógrafa franco-argelina Nacera Belaza; o projeto da artista finlandesa Sonya Lindfors sobre a Negritude, Cosmic Latte (26, 27 e 28 de novembro, no Teatro do Bairro Alto), e CUTLASS SPRING (25 e 26 de novembro, no São Luiz Teatro Municipal), uma performance com assinatura da canadiana Dana Michel, que é também “uma etnografia da compreensão sexual e uma arqueologia do desejo.” O criador de Beirute, Ali Chahrour, que se apresenta pela primeira vez em Portugal, é outro dos nomes em destaque na edição deste ano. Traz ao festival Contado pela minha mãe, um relato familiar que tem como pano de fundo vários temas e acontecimentos relacionados com a sociedade libanesa. A obra é apresentada, em estreia nacional, a 24 e 25 de novembro, no Teatro Nacional D. Maria II. Relativamente às criações nacionais, o festival apresenta, entre outros projetos, VelhⒶs (27 e 28 de novembro, São Luiz Teatro Municipal), do coreógrafo Francisco Camacho. A peça, que se estreou em 2019, tem como foco questões relacionadas com o envelhecimento da sociedade e dos seus efeitos no seio da comunidade artística. Como complemento ao espetáculo, será organizado um programa especial de quatro dias intitulado “Dança sem idade”, que inclui a realização do simpósio “Sensibilização para outros corpos” e atividades práticas para profissionais da dança com mais de 40 anos de idade. A programação do Alkantara Festival 2021 só será revelada na íntegra em outubro, no Espaço Alkantara, em Lisboa. Todas as informações úteis encontram-se disponíveis no site do festival: https://alkantara.pt/
Até dia 12 de setembro, a marca está presente nas feiras de Lisboa e do Porto
As Feiras do Livro de Lisboa e do Porto arrancam esta semana e, até dia 12 de setembro, a FNAC convida os apaixonados pela leitura a visitar os stands recheados de obras literárias maioritariamente em inglês e francês. Além de promoções imperdíveis, a marca contará com a apresentação do conto do vencedor de escrita do programa Novos Talentos FNAC 2021.
Durante estes dias, a marca expõe uma vasta seleção de obras literárias publicadas essencialmente em inglês e francês. Adicionalmente, a FNAC disponibiliza uma lista de livros do dia em destaque, com um desconto até 40%, tanto no stand de Lisboa e do Porto, como nas lojas e em fnac.pt.
E porque as promoções não ficam por aqui, na Hora H da Feira do Livro de Lisboa, a FNAC oferece uma seleção de livros com 50% de desconto. Este momento acontecerá entre as 21h e as 22h, de segunda a quinta-feira (exceto nos primeiro e último dias da feira).
Com lugar marcado no stand do Parque Eduardo VII, existirá um evento para apresentação do conto “Susana”, integrado no livro Novos Talentos FNAC 2021 e escrito pelo vencedor da categoria Escrita da última edição, Pedro Antunes Valente. A ocasião está agendada para dia 10 de setembro às 18h30, contando com a moderação de Conceição Garcia, jurada do concurso.