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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Jardins Abertos - Edição de Verão

É no verão que o sol atinge o seu ponto máximo no arco do céu, trazendo uma maior intensidade luminosa e o aumento das temperaturas do ar. A 8.ª edição do festival que abre os portões dos jardins de Lisboa convida a passeios e piqueniques sob as sombras frescas das copas das árvores dos jardins da capital.

A inédita Edição de Verão do festival Jardins Abertos irá acontecer ao longo de dois fins de semana consecutivos, nos dias 4/5 e 11/12 de setembro. Além do já habitual formato presencial e virtual, a próxima edição do festival traz uma programação diurna e noturna, que permitirá ver os jardins de Lisboa sob outra luz.

UMA MEMÓRIA FOTOGRÁFICA PRODIGIOSA AO SERVIÇO DA RESOLUÇÃO DE HOMICÍDIOS - DEADLY RECALL ESTREIA QUARTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO, ÀS 22:00H

ESTREIA QUARTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO, ÀS 22:00H

 

 

Ao longo de 25 anos, Pat Postiglione, dono de uma memória fotográfica, trabalhou como detetive em Nashville, nos EUA, investigando centenas de homicídios que nunca poderá esquecer. Graças à sua prodigiosa memória, todos os detalhes das vidas das vítimas ficaram gravados na sua mente. Em certos casos, as memórias ainda hoje assombram a sua existência, mas também se revelam uma fantástica ferramenta de combate ao crime. 

 

‘Deadly Recall’ está de volta para uma nova temporada onde os espetadores vão poder acompanhar Pat e o seu fantástico dom, enquanto os familiares das vítimas clamam por justiça. Uma original série do ID onde os casos investigados por Pat ganham uma nova dimensão, graças às suas capacidades únicas. 

 

A estreia da nova temporada de ‘Deadly Recall’, a não perder, domingo, 4 de agosto, às 22:00h, no ID, o canal de crime real exclusivo da NOS (posição 74). 

 

José Afonso | Editora anuncia datas para a edição da obra de José Afonso

Editora anuncia datas para a edição da obra de José Afonso

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Nesta Segunda-Feira, 2 de Agosto de 2021, que marca o 92º aniversário de José Afonso, a Lusitanian Music anuncia as datas de lançamento dos três primeiros álbuns das novas edições fonográficas de José Afonso

Estas edições, que serão lançadas sob o novo selo Mais 5, estarão disponíveis em formato CD e nas plataformas digitais a 1 de Outubro para o álbum Cantares do Andarilho - dia internacional da música, seguido  de Contos Velhos Rumos Novos a 29 de Outubro e de Traz Outro Amigo Também a 26 de Novembro. Os LP’s (vinil) dos três álbuns serão editados a 26 de Novembro em consequência dos atrasos globais no fabrico deste formato. Os três álbuns  encontram-se já disponíveis em pré-venda no site FNAC.pt, sendo que o próximo ciclo editorial continuará em 2022. 

Para Nuno Saraiva, label manager da Mais 5 "é uma honra indescritível trabalhar naquilo que contamos venham a ser as edições definitivas da obra de José Afonso, para mim a voz mais importante na história da música portuguesa. Depois, do lado humano e orgânico deste empreendimento, contar com várias pessoas incríveis, chaves neste processo, desde o Alain Vachier que acompanhou o artista na estrada em tantas aventuras, ao José Santa-Bárbara, autor das capas fantásticas destes discos históricos e que está a colaborar com o nosso designer, João Morais... enfim: contamos restituir a música de José Afonso a Portugal, aos portugueses e a todo o mundo, começando este ano por estes três álbuns."

O projeto prevê também uma sequência de edições de singles nas plataformas digitais que irão anteceder a edição de cada álbum, de forma a divulgar as canções de José Afonso junto de novos públicos. A Mais 5 é distribuída pela One Level:UP Distribution, a primeira empresa de distribuição digital nacional, associada à MERLIN Network  e à AMAEI - Associação de Músicos Artistas e Editoras Independentes.

Estreia esta semana nos cinemas ‘UMA FAMÍLIA DE DOIDOS’ É A COMÉDIA FRANCESA DESTE VERÃO!

Estreia esta semana nos cinemas

‘UMA FAMÍLIA DE DOIDOS’ É A COMÉDIA FRANCESA DESTE VERÃO!

 

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A comédia francesa realizada por Jean-Patrick Benes chega aos cinemas nacionais esta quinta-feira, dia 5 de agosto e promete animar o verão ao pôr em perspetiva o papel de cada elemento da família Morel.

 

Os Morel são uma família normal, com um pai (Franck Dubosc – ‘Assim Não Vais Longe’ e ‘Astérix nos Jogos Olímpicos’), uma mãe (Alexandra Lamy – ‘Assim Não Vais Longe’ e ‘Escolhe Tu!’) e três filhos: a Chacha uma menina de 6 anos, o Léo, o adolescente, e Valentine a irmã mais velha. Como todas as famílias com adolescentes e crianças os Morel vivem no meio de constate euforia e stress.

 

Quando acordam num hotel, durante as suas férias, apercebem-se que os seus espíritos trocaram de corpos – Chacha está no corpo do pai, o pai está no corpo do Léo, o filho está no corpo da irmã mais velha, a irmã está no corpo da mãe e a mãe está no corpo da filha mais nova. E antes de se conseguirem habituar a esta nova realidade, voltam a trocar.

 

Nesta alucinante aventura em família, cada um terá de aprender a viver a vida de outra pessoa enquanto tentam arranjar uma solução para regressarem ao próprio corpo, não sem antes passarem por uma série de situações embaraçosas.

 

‘Uma Família de Doidos’ chega aos cinemas a 5 de agosto.

Espetáculos de Agosto | ArtFeist

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Os êxitos musicais da década de 80 e vários momentos históricos importantes de Portugal e do Mundo são revistos neste espetáculo que pode ser visto no Auditório do Casino Estoril e que conta com Henrique Feist, Diogo Leite, Mariana Pacheco e Valter Mira com interpretações musicais, a quem se junta Nuno Feist, encarregue da direção musical desta produção que segue toda uma linha montada há alguns anos pela produtora para conquistar o público. 

Dezoito bandas de Portugal e da Galiza na programação musical do MUMI 2021, de 9 a 11 setembro na Eurocidade Tui-Valença.

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As inscrições para profissionais do sector continuam abertas através do site mumimusicas.eu


A Eurocidade Tui-Valença acolhe o encontro profissional de musicas de 9 a 11 de setembro com o concerto inaugural da Orquestra Galego-Portuguesa de Liberação

Dezoito bandas de Portugal e da Galiza na programação musical do MUMI 2021

 

Dezoito actuações de outras tantas bandas e artistas estão programadas no encontro profissional de musicas MUMI 2021, que acontecerá entre 9 e 11 de setembro em Tui e em Valença. Nove nomes de Portugal e outros nove da Galiza mostraram ao público, profissional e publico geral, a diversidade de propostas musicais que convivem na musica actual. A organização do MUMI 2021 apresentou a programação de showcases numa conferência de imprensa na sexta, dia 30 de julho em Tui. Também avançou, que durante o MUMI, a oferta para profissionais acontecerá na Escola Superior de Ciências Empresariais de Valença sendo que alguns dos concertos abertos ao público terão lugar em Tui, no Passeio da Corredoira e na Praza de San Fernando. A Orquestra Galego-Portuguesa de Liberação estará encarregue de oferecer o concerto de abertura do MUMI 2021 no dia 9 de setembro.

No caso de Portugal, as bandas selecionadas são nove: Barry White Gone Wrong, Cassete Pirata, Conjunto!Evite, emmy Curl, Jorge da Rocha, José Valente, Kaústika, TAKATUM apresenta Ah!Ah!Ah! e The Guit Kune Do. 

Familia Caamagno, Magín Blanco e A banda das apertas, Oîma, Os d’Abaixo, O Sonoro Maxín, Pálida, Pulpiño Viascón, Silvia Penide e Xacobe Martínez Antelo Quinteto ficam encarregues dos showcases galegos programados. 

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O MUMI 2021 fecha desta forma a seleção de artistas e bandas que participarão no encontro profissional ao redor das músicas da Galiza e Portugal de 9 a 11 de setembro na Eurocidade Tui-Valença. Para as bandas portuguesas foi aberta uma convocatoria no final do mês de maio, e  que saíram as nove bandas seleccionadas. “A seleção foi difícil mas conseguimos ter no MUMI bandas do norte a sul de Portugal”, destaca José Costa, da organização do encontro. No caso das bandas galegas, a organização recupera os nomes da edição do passado ano, que tevo que ser cancelada pela erupção da pandemia da COVID-19;  Diversidade é uma palavra chave na música ao vivo que oferecerá ao MUMI 2021, com mosaicos de bandas e artistas que respondem à riqueza das actuações galegas e portuguesas. Das novas abordagens da música tradicional à electrónica essencial, passando pelo jazz, pelo funk e pelo pop de autor, os dezoito showcases programados recolhem a variada oferta de ambas as margens do Minho. A maioria dos dezoito concertos programados no MUMI estarão também abertos ao público geral.

Emi Candal e José Costa, da equipa organizadora do MUMI, encarregaram-se de apresentar o programa de concertos do encontro numa conferência de imprensa que teve lugar na sexta-feira 30 de julho no Antigo Convento de San Domingos em Tui, actual sede da UNED. Ali tiveram lugar também intervenções do alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro González, do vereador da Cultura de Valença, Mario Rui Oliveira, e do director da Agadic-Xunta de Galicia, Jacobo Sutil. O acto também contou com a participação da conselheira da Cultura de Tui, Sonsoles Vicente Solla.

A Eurocidade Tui-Valença acolhe e patrocina um encontro que, para lá da vertente profissional, abrirá boa parte do programa ao público geral, especialmente no sábado 11 de setembro. Para o alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro, o MUMI nasce com a vantagem de se desenvolver “num espaço transfronteiriço único e urbano onde as fronteiras já não existem na vida quotidiana”. En representação do municipio de Valença, Mario Rui Oliveira destacou o ambicioso projecto e o grande trabalho do pessoal técnico de ambos concelhos”. Também apoiam o MUMI 2021 a Direção Regional de Cultura do Norte e a Agadic-Xunta de Galicia. Jacobo Sutil, director da Agadic, destacou a qualidade dos profissionais da cultura da Galiza e de Portugal, “que estão lutando para criar projectos como este e incrementar a circulação de artistas entre as duas margens do Minho”.


Abertura com as familias improvisadoras

Também foi revelado o projecto que abrirá o encontro: a Orquestra Galego-Portuguesa de Liberação. Formado como uma extensão natural da Orquestra Galega de Liberação, sobre a direção de Xacobe Martínez Antelo, numa estreia absoluta no MUMI. A relação entre as familias improvisadoras portuguesas e galegas nunca foi tão intensa e prolífica como nestes últimos anos, e será no MUMI onde acontecerá um dos encontros mais surpreendentes entre estas duas grandes famílias. Com a improvisação como união e a vanguarda como habitat natural, dezasseis dos melhores músicos galegos e portugueses reúnem-se entre o jazz, a música contemporânea, da criação espontânea e da performance. “Esta orquestra estabelece um diálogo em chave de jazz que representa o que quer ser o MUMI no seu conjunto”, sublinhou Emi Candal, da organização do encontro.

Para lá do Martínez Antelo na direção, formam o projecto que se estreia no MUMI 2021: Quiné Teles (batería), LAR Legido (batería), Javier Pereiro (trompete), Gileno Santana (trompete), João Mortagua (saxo alto), Xosé Miguélez (saxo tenor), Diego Alonso (saxo tenor), Andreia Santos (trombone), Rubén Fernández (voz), Mariana Dionisio (voz), Manuel Cebrián (guitarra), Mané Fernandes (guitarra), Elena Vázquez (violino), María José Pámpano (viola), Macarena Montesinos (violoncelo) e Saúl Puga (contrabaixo). 


Inscrições profissionais para o MUMI 2021

A inscrição profissional para o MUMI 2021 está aberta desde principios de junho através da página mumimusicas.eu. O encontro tem o objectivo de criar novos mercados para as músicas galega e portuguesa. Artistas, agências, empresas, profissionais da gestão cultural, responsáveis de programação, jornalistas e público geral, encontram-se em setembro neste evento que quer converter-se na feira musical de referência do oeste peninsular. A organização trabalha numa programação que inclui showcases, conferências e sessões de trabalho conjunto dirigidas a profissionais do sector cultural e musical. Um ponto de partida para a recuperação da actividade musical num contexto de pandemia e construír uma relação estável entre agentes e empresas de Portugal e da Galiza. Destacar o talento criativo de proximidade aos programadores e técnicos de cultura é um dos objectivos principais do MUMI 2021.

MUMi - Músicas no Minho 
 
A feira acontece na Eurocidade de Tui - Valença de 9 a 11 de Setembro de 2021  cuja programação combinará encontros profissionais com atividades abertas ao público.

O MUMi é o primeiro mercado profissional de música e cultura organizado pelos dois territórios ibéricos e promovido por uma associação que integra empresas, profissionais e coletivos do sector musical galego e português, com o objetivo de criar uma ponte de ida e volta real e estável para as músicas de ambos os países.

MUMi - Músicas no Minho irá acontecer nos dias 9, 10 e 11 de Setembro de 2021 na Eurocidade Tui - Valença , mantendo as condições para que as oportunidades e boas práticas entre o sector da música em Portugal e Galiza se concretizem. 
O encontro reunirá artistas e bandas, promotoras, empresas de management, festivais, editoras, empresas de serviços e produção, etc. para partilhar ideias, criar sinergias sólidas, estabelecer novas redes de contacto e conhecer novas propostas na primeira pessoa.

A feira contará com a programação profissional que incluirá atividades de formação (técnica, jurídica, marketing), speedmeetings (encontros rápidos) entre profissionais do sector, showcases com a seleção de artistas e bandas da Galiza e Portugal, e uma feira sectorial com a presença das empresas das diferentes áreas do sector.

Também haverá concertos abertos ao público geral com a seleção de propostas musicais de diversos estilos e formatos, numa programação que demonstrará os novos valores e as figuras já consagradas em espetáculos multidisciplinares para o público familiar e adulto.
 

Junte-se aos 'Bombeiros da Califórnia' e enfrente o fogo através da sua televisão

No Discovery, a partir de quarta-feira, 4 de agosto, às 22h55

 

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A temporada de incêndios de 2020 na Califórnia foi catastrófica, com mais de 4,1 milhões de hectares ardidos, 9.400 casas e estruturas destruídas e 33 vidas perdidas. Os homens e mulheres de Cal Fire sacrificaram as suas vidas para proteger os outros e o Discovery vai mostrar tudo, em agosto. 

 

O Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia (Cal Fire) dedica-se à prevenção de incêndios e à proteção das terras selvagens privadas e públicas da Califórnia e foi a principal agência a combater os incêndios florestais históricos que aconteceram em toda a Califórnia no ano passado - os piores da história do estado.

 

Várias equipas de filmagem foram integradas com os bombeiros na linha da frente da Cal Fire em todo o estado - de Shasta, no Norte, a San Diego, no Sul durante três meses, utilizando tecnologia de ponta, incluindo câmaras de capacete resistentes ao fogo para levar aos espectadores uma perspetiva impressionante sobre as chamas.

 

Para levar as melhores imagens e a melhor versão dos factos, a equipa que acompanhou estes Bombeiros da Califórnia seguiu um treino de "bandeira vermelha" e foi munida com um equipamento especial de proteção para acompanhar os bombeiros nas linhas de fogo.

 

Este novo programa dá aos espectadores uma visão em primeira mão de alguns dos incêndios mais destrutivos da Califórnia, incluindo o Apple Fire perto do bairro de Cherry Valley no sul da Califórnia, o Creek Fire na Floresta Nacional da Serra e o El Dorado Fire perto do condado de San Bernardino.

 

Esta nova série vai mostrar os homens e mulheres que lutam nas linhas da frente e que são os verdadeiros heróis.

 

‘Bombeiros da Califórnia’, para acompanhar, no Discovery, a partir de quarta-feira, 4 de agosto, às 22h55.

 

CCB dança | TANZANWEISUNGEN (it won't be like this forever) de Moritz Ostruschnjak | 5 e 6 agosto às 20h no Palco do Grande Auditório

Coreografia: Moritz Ostruschnjak

Apoio coreográfic:o Daniela Bendini

Dança Daniel Conant

Apoio dramatúrgico Carmen Kovac

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DANÇA NA DESTEMPORADA DO CCB

 

Moritz Ostruschnjak

TANZANWEISUNGEN (it won't be like this forever)

 

5 e 6 agosto • quinta e sexta • 20h00 • Palco do Grande Auditório

 

«Numa plataforma cercada por tubos de gás fluorescente, uma pessoa esguia, usando um boné de beisebol, T-shirt amarelo mostarda e um par de calções vermelho brilhante, uma caricatura de si mesmo, levanta-se numa pose de vitória triunfante. (...) e começa o Schuhplattel, as batidas mudam, batidas rítmicas cada vez mais complexas no peito, no estômago e coxas, o bailarino pisa com os ténis, pula e gira. (...) Conant passa 15 minutos em movimentos corporais acrobáticos, dribles como Muhammad Ali, mostra uma variedade de passos e poses complicados do ballet. Conant apresenta o ballet como um treino físico, que os bailarinos têm praticado ironicamente em casa desde a crise, até ao dia em que tudo o que conseguem fazer se torne numa forma de arte visível.»

Eva-Elisabeth Fischer

Süddeutsche Zeitung, 8 de junho de 2020

«It won’t be like this forever» (Não será assim para sempre) – é o que diz a placa que o coreógrafo Moritz Ostruschnjak nos mostra, atravessando o palco, enquanto o fantástico bailarino Daniel Conant executa a sua obra.

TANZANWEISUNGEN, em português, «Instruções de dança», é o seu último trabalho, já estreado durante a pandemia. Pleno de referências autorreflexivas e irónicas, o intérprete leva-nos por um cânone extremamente diverso e exigente de movimento, entre o sapateado, o foot work do box, a street dance, o ballet clássico, num pulsar alucinante de elementos divergentes que se exageram, ironizam e contradizem, como que obedecendo a uma instrução obrigatória que nos leva a um abismo.

Contamos com a vossa colaboração na divulgação deste espetáculo.

Beja: Concerto único de música barroca pelo ensemble Musica Florea.

O Festival Terras sem Sombra apresenta em Beja, no Teatro Pax Julia (7 de Agosto, 20h, entrada livre mediante reserva), um concerto único em Portugal da orquestra de câmara Musica Florea, que interpreta um programa notável de música barroca checa.

As propostas do Festival incluem ainda uma panorâmica da história da cidade a partir do castelo, o mais destacado monumento da cidade (7 de Agosto, 15h), e uma acção de sensibilização para a salvaguarda da produção artesanal da cal, na freguesia de Trigaches (8 de Agosto, 9h30).

 

27ª Edição do CineEco com número recorde de filmes em competição

CINEECO 2021: SELECÇÃO OFICIAL 27ª EDIÇÃO
9 a 16 de outubro em Seia, Serra da Estrela

27ª EDIÇÃO DO CINEECO COM NÚMERO RECORDE DE FILMES EM COMPETIÇÃO

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© Une fois que tu sais, Emmanuel Cappellin

 

Portugal, França e Espanha são os países com maior representação cinematográfica na Competição Oficial da 27ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela – CineEco. Este ano, o mais antigo festival de cinema ambiental do mundo recebe um número recorde de 93 filmes de mais de 20 países que podem ser vistos entre 9 e 16 de outubro, na Casa Municipal da Cultura de Seia.

 

Os documentários em competição versam sobre temáticas multidisciplinares como a atual situação climática, colonialismo tóxico, pandemia e outras doenças, a luta de comunidades pela defesa dos ecossistemas regionais, futuro sustentável, poluição marítima, justiça ambiental, entre outras abordagens. “O CineEco regressa este ano com uma Seleção Oficial pautada pela crescente qualidade dos filmes a concurso, alguns dos quais verdadeiras odes poéticas e visões dramáticas e cortantes da realidade, sempre com uma forte componente de consciencialização e de necessidade da busca por novas soluções e ativismos, que possam garantir a perpetuação da nossa própria existência no futuro próximo”, enfatiza a direção do CineEco Seia.

 

Na Competição Internacional de Longas-Metragens, uma das mais relevantes do CineEco, entram a concurso 11 documentários. Em “Une fois que tu sais” de Emmanuel Cappellin, o realizador francês lança-nos uma pergunta inquietante: Como podemos seguir a nossa vida sabendo o que nos espera? Este documentário leva-nos a ‘bordo’ de uma odisseia transformadora que toca no mais íntimo do nosso ser face à “inevitabilidade do nosso próprio declínio”. Da Suíça chega “Ostrov - Lost Island” de Svetlana Rodina, uma visão empática e comovente de uma família da ilha de Ostrov, no mar Cáspio, conhecido como o maior lago de água salgada do mundo, que sobrevive da caça ilegal. Com expectativa é também aguardada a exibição do mais recente documentário do reconhecido fotógrafo, realizador e ativista ambiental, Yann Arthus-Bertrand. Depois do aclamado “Home” e do ensaio fotográfico, “Earth From Above”, o realizador francês mostra no CineEco o seu filme mais pessoal em “Legacy, notre héritage”, um retrato vívido sobre as mudanças climáticas, o desenvolvimento sustentável e a preservação da biodiversidade. “Living Water” do realizador e antropólogo Pavel Borecký, fala-nos de uma bomba-relógio ambiental e da história de luta entre beduínos, engenheiros e agricultores pelo “ouro azul”, num dos países mais pobres em termos de recursos de água, a Jordânia. “Douce France” de Geoffrey Couanon, acompanha-nos na investigação inesperada de um grupo de jovens estudantes sobre um polémico parque de lazer que ameaça as quintas perto das suas casas. Um relato apaixonado e vivo de jovens que ousam questionar. A realizadora Venice de Castro Atienza traz ao CineEco “Last Days at SeaReyboy, um menino de 12 anos que mora numa pequena vila isolada de pescadores nas Filipinas. Um documentário sobre o tempo suspenso, no mar, aos olhos de uma criança que tem de ir viver para a cidade. The Last Hillbilly”, dos realizadores Diane Sara Bouzgarrou e Thomas Jenkoe, transporta-nos pelas vivências de uma família que vive no coração dos montes Apalaches. Com o encerramento das minas de carvão ficam presos ao passado mítico de um mundo que desapareceu. “Ophir”, de Alexandre Berman e Olivier Pollet, conta a história da revolução indígena em Bougainville pela defesa da sua cultura, vida e terra numa das nações mais jovens do mundo, na Papua Nova Guiné. Da realizadora russa Shasha Voronov chega “Mom, I Befriended Ghosts”, documentário sobre uma pequena cidade na Sibéria presa há meses numa quarentena, fruto de uma doença misteriosa provocada pela água que os habitantes bebem. Neste filme, a realizadora imagina a mudança das relações entre as pessoas e a natureza; algum paralelismo com o que temos vivenciado no último ano e meio de pandemia poderá ser, ou não, pura coincidência. Do Canadá chega “Hell or Clean Water” de Cody Westman, um filme sobre um ‘fazedor de mudança’, sobre a poluição marítima e uma luta desigual de um herói-mergulhador pouco provável de Newfoundland e Labrador. “Arica” de Lars Edman e William Johansson Kalén aborda um escândalo em grande escala sobre o ‘colonialismo tóxico’ de um gigante mineiro sueco que chegou a despejar 20 mil toneladas de resíduos perigosos na cidade de Arica, no Norte do Chile, prejudicando a saúde dos seus habitantes. Este documentário relata a história dos sobreviventes que procuraram justiça ao longo de mais de 15 anos.

 

Na Competição Internacional Curtas-Metragens do CineEco concorrem 45 documentários de vários países, sendo 7 destes filmes produções nacionais, a saber: “Hope”, de Paulo Ferreira; “Mulher como árvore” (coprodução com Galiza, Espanha) de Alejandro Vázquez San Miguel, Carmen Tortosa, Daniela Cajías, Flávio Ferreira e Helder Faria; “#fishingtheplastic” de Marina Lobo; “Estrelinha do Geopark”, de Luís Augusto Fonseca de Araújo; “A última gota – Algarve”, da Almargem - Associação de Defesa do Património Ambiental e Cultural do Algarve; “Entre as abelhas e o pregado”, de Ana Linnea Lidegran Correia; e “Vale do Aurotni”, de Graça Gomes.

 

Este ano, o cinema ambiental em língua portuguesa volta também a estar em grande destaque na Competição Séries e Reportagens Televisivas que, à semelhança da edição passada, representa mais de metade das obras em competição nesta categoria específica.  No total dos filmes em Competição na 27ª edição do CineEco, 39 são documentários portugueses produzidos em 2020 e 2021.

 

Os programadores deste ano voltam a ser Bruno Manique, ex-Presidente do Centro Portugal Film Commission, Rúben Sevivas, realizador, produtor, formador, ator e programador cultural, e Tiago Alves, jornalista, realizador e locutor de rádio e programador de cinema, apresentador do programa Cinemax na Antena 1 e RTP2. De ressalvar que o CineEco 2021 tem como padrinho oficial o apresentador Júlio Isidro e, como madrinha, a atriz Sofia Alves.

 

Sobre o CineEco

O CineEco é membro fundador e faz parte da direção da Green Film Network, uma plataforma de 40 festivais de cinema ambiental. O CineEco 2021 é organizado há 26 anos pelo Município de Seia e conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República e do Departamento de Ambiente das Nações Unidas.