HBO PORTUGAL | DESTAQUES DE 6 A 12 DE SETEMBRO
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Depois do lançamento do álbum “Dança dos Desastrados” em Junho, Miguel Ângelo Quarteto sobe a vários palcos nacionais e internacionais na digressão com o mesmo nome.
O álbum que tem sido aclamado pela crítica vai ser apresentado já no dia 27 de Agosto no evento da Porta-Jazz ao Relento, inserido na Feira do Livro do Porto, nos Jardins do Palácio de Cristal; segue depois para Fiães, em Santa Maria da Feira dia 5 de Setembro. Um concerto que surgiu de uma iniciativa do músico de apresentar o álbum na sua terra natal e que graças ao programa Garantir Cultura vai acontecer num dos locais mais emblemáticos de Fiães, o “Monte das Pedreiras”. Este concerto conta também com o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, da Junta de Freguesia de Fiães e do Círculo de Defesa do Património e Ação Cultural de Fiães.
A digressão “Dança dos Desastrados” continua em Outubro com um concerto no dia 2 em Sevilha no XV Festival Soberao Jazz; dia 3 sobem ao palco do Clube de Tavira; a 4 de Outubro atuam em Faro, no Clube Farense; dia 5 de Outubro vão estar em Setúbal na Associação Musical Capricho Setubalense; no dia 6 vão até Lisboa, à cooperativa artística Penha Sco, através da Robalo (editora independente de jazz criativo); no dia 10 de Outubro vão estar em Paredes de Coura no Ciclo de Polinização.
A digressão conta com o apoio do Programa Garantir Cultura.
Miguel Ângelo Quarteto é um projeto conceituado com músicos de excelência, desde João Guimarães no saxofone alto, Joaquim Rodrigues no piano, Marcos Cavaleiro ou Mário Costa na bateria e Miguel Ângelo no contrabaixo e composição.
O músico conta com uma carreira bastante consolidada no panorama nacional do jazz: em 2016 o álbum “A Vida de X” foi considerado pela revista Jazz.pt, pelo crítico Phil Barnes, na revista All About Jazz e por vários críticos nacionais como um dos melhores discos de Jazz de 2016.
Este ano o álbum “Dança dos Desastrados” foi considerado pela plataforma Bandcamp, um dos melhores dos últimos meses. O crítico Dave Sumner descreve o disco desta forma “Na Dança dos Desastrados, cada nota, cada batida tem uma perspetiva melódica em mente. Isso não é novidade para Miguel Ângelo. O baixista tem o talento de estabelecer diálogos épicos com base na força e fluência das suas declarações melódicas”.
“Dança dos Desastrados” é um álbum baseado em possíveis danças tradicionais, reais ou imaginárias. Esta é a proposta do Quarteto para escutar, sentir e dançar, mesmo para os mais “desastrados”.
19 SETEMBRO – 18H30
Mário Costa, baterista e compositor Vianense apresenta no dia 19 de Setembro no Land Art Festival em Sever do Vouga o seu projeto “Oxy Patina – Circum-Navegação - Solo". Depois da estreia no passado mês de Junho de um novo reportório inspirado na primeira viagem de circum-navegação liderada por Fernão Magalhães, em quarteto (acompanhado por Benoit Delbecq, Bruno Chevillon e Justin Stanton), Mário Costa apresenta-se agora num formato a solo.
Partindo de composições originais, musicando sentimentos que nos poderão atormentar numa extensa viagem confinados numa Nau, como a Angústia, a Saudade ou a Determinação e usando o vocabulário do jazz - a improvisação – Mário Costa navega rumo à sua ilha de sonho: um palco amontoado de instrumentos musicais, com o máximo de timbres disponíveis, desde instrumentos de percussão tradicional portuguesa à bateria, passando pela percussão electrónica. Uma “Circum-Navegação” que une Povos, Tradições e Culturas sem atravessar Continentes e Oceanos, apenas utilizando esta linguagem universal - A Música.
Mário Costa é uma das principais referências do jazz contemporâneo e da bateria em particular. Tem construído um percurso musical notável, com mais de 600 concertos realizados enquanto baterista de artistas como Miguel Araújo, António Zambujo e Ana Moura, com quem já partilhou o palco nas mais conceituadas salas do globo, tais como a Sidney Opera House, Carnegie Hall NYC ou Berlin Philharmonic. Em simultâneo tem integrado ininterruptamente diversas formações de jazz nacionais e colaborado com vários músicos de diferentes gerações, desde João Mortágua ou Hugo Carvalhais a Carlos Bica ou Mário Laginha.
Internacionalmente, é membro do super-grupo revelação do jazz europeu Emile Parisien - Sfumato, que soma já dois registos discográficos na reconhecida editora ACT: “Sfumato” (2016), considerado álbum do ano nos prémios franceses “Victoires du Jazz”, e “Sfumato Live in Marciac” (2018) que consagra em definitivo o baterista português Mário Costa ao lado das maiores figuras do jazz mundial como os lendários Michel Portal, Joachim Kühn e Wynton Marsalis. Entre outros nomes conceituados da cena jazzística internacional, Costa já partilhou o palco com John Taylor, Lionel Loueke, Bruno Chevillon, Daniel Humair, Vincent Peirani, Michael Wollny, Theo Ceccaldi, Liudas Mockunas, Dominique Pifarély, Thomas de Pourquery, Bojan Z, Yaron Herman e o saxofonista inglês Andy Sheppard, ingressando recentemente o seu novo quarteto.
Em 2018, Mário Costa lançou o projecto OXY PATINA (CleanFeed), acompanhado novamente por duas figuras incontornáveis do jazz europeu: Benoît Delbecq, no piano e Marc Ducret na guitarra: a estreia em nome próprio, que para além de inúmeras criticas internacionais, recebeu o máximo das estrelas pela revista Jazz.pt que lhe atribuiu os títulos de “melhor disco do ano” e “músico de jazz nacional do ano”.
O músico está já a preparar o lançamento do seu segundo álbum como líder – OXY PATINA IV - que será apresentado ao público em 2022.
O concerto “OXY PATINA CIRCUM-NAVEGAÇÃO SOLO” conta com o apoio dos Fundos Europeus Portugal 2020 através do Programa Garantir Cultura e Compete 2020.
A 3ª edição do Festival Emergente 2021 vai acontecer nos dias 15 e 16 de Outubro no Capitólio, uma das melhores salas do país e da cidade de Lisboa. Depois da difícil mas desafiante edição de 2020, num só dia e com 8 bandas, este ano o festival volta ao seu modelo original em dois dias, num alinhamento repleto de bandas emergentes.
Um cartaz cheio de talento, em resultado de um Open Call Super Emergentes fortíssimo, em que mais uma vez esta nova geração de músicos superou todas as expectativas e tornou a seleção extremamente difícil: foram selecionadas 11 bandas para o alinhamento e não 8, como estava previsto.
O Emergente faz assim jus à sua principal missão de apoiar a nova geração da música portuguesa, dando-lhe o maior número de oportunidades possível, fazendo-a subir a um palco com excelentes condições técnicas, espaciais e audiovisuais, para que o seu talento possa brilhar em grandes concertos com grandes performances, já uma imagem de marca do festival.
Sabemos que bons músicos se tornam ainda melhores músicos quando têm boas condições para fazer o que melhor sabem. Acreditamos que esse é o maior incentivo que podemos dar a esta nova geração para prosseguirem com os seus sonhos. Àqueles que subirem ao palco em resultado do Open Call, atribuiremos ainda dois prémios: Melhor Concerto Super Emergente (por votação combinada do júri e do público) cujo prémio é a actuação no Festival Rodellus em 2022 e Melhor Projeto Musical (da responsabilidade exclusiva do júri) cujo prémio é a gravação dum EP ou álbum nos Estúdios Camaleão, em Lisboa.
Temos ainda uma curta vida, mas já um enorme lastro de talento que deixou a sua marca na história do festival. E este ano não será diferente. Retomando a ideia da sua edição original, de estabelecer uma linhagem para o indie pop rock nacional e muitas das suas variantes, o cartaz de 2021 combina talentos confirmados pelo público e pela indústria musical e que agora emerge noutras dimensões dos seus percursos artísticos, talentos despontados nos últimos três anos e ainda no processo de definição da sua identidade artística e puros talentos Super Emergentes, acabados de sair de fornadas caseiras e confinados à concentração nos estúdios de música.
15 de Outubro
CHINASKEE & CONVIDADOS (convidados)
GATOR THE ALLIGATOR (convidados)
MIKE VHILES (Open Call)
CONJUNTO JÚLIO (Open Call – escolha do júri)
TOO MANY SUNS (Open Call)
MIKEE SHITE (Open Call – escolha do público)
EVACIGANA (Open Call)
SREYA (convidada)
16 de Outubro
SOLAR CORONA (convidados)
HUMANA TARANJA (Open Call)
LOS CHAPOS (Open Call – escolha do júri)
CAIO (convidado)
APRIL MARMARA (convidada)
BILOBA (Open Call – escolha do júri)
BIA MARIA (convidada)
FALSO NOVE (Open Call)
QUASE NICOLAU (Open Call)
MADALENA PALMEIRIM (Open Call)
Por outro lado, a tentativa de abrir o Open Call a bandas espanholas não resultou, em grande medida pela dificuldade dos tempos que correm em iniciar processos de intercâmbio mais alargados, neste caso ao país vizinho, que implicam contactos e comunicação mais atempada com os parceiros espanhóis. Mas ficaram os contactos estabelecidos para em 2022 nos lançarmos nesta nova aventura, com uma outra mobilidade e maior capacidade de todos.
Abrimos o Open Call para videoclips que teve muito boa adesão para primeira edição, deixando-nos já com vontade de lhe dar continuidade no próximo ano, dadas as propostas que recebemos e que expressam bem o talento que também ao nível da linguagem visual, expansiva das propostas estéticas e conceptuais das bandas e projetos musicais, caracteriza o imaginário e o talento desta nova geração de músicos, realizadores, diretores de fotografia, editores e todos aqueles que trabalham na realização de um videoclip.
A seleção dos 14 vídeos finalistas do concurso que terá a sua fase final de votação durante o decorrer do festival é:
MATEUS VERDE – Animal Celestial
LOS CHAPOS – Another Day At The Firm
DELA MARMY – Not Real
MEMA – Perdi O Norte
JASMIM – Mais Um Verso
DELA MARMY – Old Human
CELSO – Queimar Tempo
YAKUZA – Tunning
THEO – The World Is Not The Same
BONANÇA – Ah Desaparecer
BIRDS ARE INDIE – Our Last Waltz
CONJUNTO!EVITE – Quebra Ossos
PRÍNCIPE DO LUMIAR – Treino
EVACIGANA – Tempo Morto
O melhor vídeo (por votação combinada do público e do júri) e o melhor realizador (da responsabilidade exclusiva do júri) receberão um prémio monetário de 500€.
Finalmente, vamos este ano começar também um ciclo de conversas em torno da música emergente, da juventude e dos desafios que os mais novos enfrentam, nomeadamente ao longo dos seus percursos artísticos como músicos, com vontade acrescida de os ouvir atentamente e, se possível, contribuir para os incentivar a realizar os seus sonhos e os seus objetivos, convocando um painel de convidados que combina a emergência, pertinência e experiência.
O festival volta a ser realizado fisicamente e em Live Streaming (fomos o primeiro festival português a ser integralmente transmitido em Live Streaming), na plataforma Live Stage da Ticketline. A receita do Live Streaming reverterá integralmente para a União Audiovisual, como forma de apoiar aqueles sem os quais os concertos não podem existir e que também nos apoiaram o ano passado.
WORKSHOP DE CALIGRAFIA MODERNA
11 de Setembro | Lisboa
PÚBLICO-ALVO
Profissionais e estudantes de Arte, Design, Comunicação, Arquitectura ou qualquer pessoa que demonstre interesse em caligrafia e lettering.
OBJECTIVOS E PROGRAMA
"A Arte da Caligrafia ensina-nos a controlar as mãos e estimula a coordenação da vista com a mão." (Umberto Eco)
É na construção da forma das letras que o sentido se dá. O alfabeto caligráfico que cada indivíduo alberga compõe-se de traços subtis que representam um estilo próprio, uma peculiar e evidente marca da sua expressão pessoal. Este workshop tem como objectivo estimular a criatividade e fomentar esta prática que continua a ser primordial na articulação do pensamento.
- Primeiro contacto com a caligrafia: materiais e princípios básicos.
- Exercícios de estruturação da mão caligráfica, com caneta de aparo.
- Utilização de grelhas de suporte. Prática caligráfica através do exemplo e repetição.
- Apelo à criatividade e desenvolvimento de um alfabeto pessoal.
FORMADOR
Nuno Miguel Dias |
Não há melhor forma de fixar a palavra do que escrevê-la e é isso que Nuno Miguel Dias tem vindo a fazer ao longo da sua existência. Licenciado em Relações Internacionais, vertente Língua e Cultura Portuguesas no Mundo, e jornalista durante 15 anos, Nuno Miguel tem registado nas mais variadas publicações portuguesas (Blue Travel, Público, Gin Lovers Magazine, Vogue) as palavras e os sentidos das mesmas, com particular destaque para as áreas das viagens e da gastronomia. A sua habilidade etimológica é proporcional à beleza (kalli) da sua escrita (graphẽ): Caligrafia.
LOCAL
Rua dos Lusíadas, 5, 4F
1300-365 Lisboa
(Alcântara)
HORÁRIO
10h00 às 13h00
VALOR
40 euros
45 euros (caso o formando queira adquirir o kit: caneta, aparo e tinta caligráfica)
VAGAS
5
INSCRIÇÃO
Transferência a ser efectuada para o IBAN PT50 0018 0003 42361758020 93 (Nuno Miguel Nunes Dias) e comprovativo correspondente enviado para o e-mail: antiframe@gmail.com.
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Torres Vedras prepara-se para acolher a quarta edição do Novas Invasões entre os dias 2 e 5 de setembro. O festival evoca a época das Guerras Peninsulares e da construção das Linhas de Torres Vedras, ao mesmo tempo que apresenta uma vasta programação contemporânea em vários pontos da Cidade. O evento foi apresentado na manhã desta segunda-feira, 23 de agosto, no Parque do Choupal, um dos locais onde se irá desenrolar a programação do evento.
“Torres Vedras desempenhou um papel muitíssimo importante na defesa do nosso território durante esse período” afirmou a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, recordando que o ponto de partida do Novas Invasões remonta ao século XIX mas que o festival “faz a ligação entre a nossa história e a contemporaneidade”.
Este ano, o Novas Invasões continua a ter entrada gratuita, sendo necessário, no entanto, apresentar bilhete. O evento terá capacitada limitada e estará dividido em vários recintos, numa edição adaptada aos tempos de pandemia que ainda se vivem.
“A realização desta quarta edição do festival Novas Invasões é, em si, um gesto de resistência e de afirmação do papel insubstituível das artes e da cultura na vida das pessoas e das comunidades” realçou a vereadora da Cultura da Câmara Municipal, Ana Umbelino, enfatizando a importância da realização do evento “nesta fase de transição que estamos a viver.”
Segundo Ana Umbelino, “este festival, à semelhança do que sucedeu nas edições anteriores, toma o espaço público como palco”, com o evento a dividir-se entre o Parque do Choupal, a Praça Alberto Avelino, o Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras, o Mercado Oitocentista, o Convento de Nossa Senhora da Graça e a Tenda Pedagógica.
Além das recriações históricas e da programação contemporânea, o programa do Novas Invasões inclui a primeira edição do Festival de Cinema Documental Máscaras e Mascarados, nos dias 3 e 4 de setembro, no Centro de Artes e Criatividade.
O diretor artístico do festival, João Garcia Miguel, destacou o espetáculo que será apresentado pela companhia alemã Theater Titanick. Trata-se de um espetáculo único que resulta do trabalho desenvolvido com as organizações culturais e criativas do Concelho e que será apresentado ao longo das quatro noites do evento, permitindo uma gestão eficaz do fluxo de espectadores.
João Garcia Miguel realçou, ainda, o envolvimento de cinco associações locais, que irão apresentar espetáculos no âmbito da programação contemporânea do Novas Invasões.
Com o objetivo de promover o envolvimento da comunidade, o Novas Invasões conta, ainda, com um programa de voluntariado, que já contabiliza 30 inscrições.
De forma a colmatar a ausência de gastronomia no Mercado Oitocentista, os visitantes poderão provar menus de época nos oito restaurantes aderentes. A experiência pode, ainda, ser enriquecida junto do comércio tradicional, que irá proporcionar descontos nos seus produtos e serviços.
Os bilhetes para o Novas Invasões estarão disponíveis online, nos Postos de Turismo de Torres Vedras (Paços do Concelho e Praça da República) e de Santa Cruz, no Museu Municipal Leonel Trindade e no Centro de Artes e Criatividade. Os bilhetes de acesso ao Mercado Oitocentista são distribuídos à entrada do recinto, enquanto a participação nas atividades da Tenda Pedagógica não requer bilhete.
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Inaugurada recentemente, a exposição NASCLEGO, da autoria de Pedro Nascimento, está em evidência no Casino Lisboa. Esta original mostra individual que reúne um conjunto de 11 maquetes de Lego, poderá ser contemplada na Galeria de Arte, localizada na área circundante ao Arena Lounge. A entrada é gratuita.
A exposição NASCLEGO, de Pedro Nascimento, evoca diversos edifícios icónicos e monumentos portugueses, que constituem verdadeiras referências de diversas regiões do território continental, assim como do arquipélago dos Açores. É uma exposição que engloba verdadeiras obras de arte que suscitam o interesse de visitantes de todas as idades. Pedro Nascimento partilha com os visitantes do Casino Lisboa a sua paixão por um dos brinquedos com maior expansão no mundo.
Nascido em Sintra, Pedro Nascimento, o mais novo de sete irmãos, recebeu a sua primeira caixa de Lego quando passou no exame da primeira classe da primária, como um presente da sua tia. A caixa Lego continha apenas peças azuis, todas exactamente com a mesma dimensão, tijolos 2x2.
O Homem tinha, recentemente, chegado à Lua e Pedro Nascimento teve a ideia de construir um foguetão. No Natal ou em qualquer outra ocasião festiva, a sua base de entretenimento foi sempre o Lego e assim continuou até que integrou o Regimento dos Comandos. O Lego teve sempre um papel importante nos anos em que fez parte das Unidades de Tropas Especiais. Foi sempre para ele um escape e uma importante actividade recreativa.
Com o nascimento das suas filhas gémeas, Pedro Nascimento, colocou a sua paixão pelo Lego em pousio, mas cinco anos mais tarde essa paixão renasceu ainda com mais entusiasmo com uma busca incessante de novas ideias que o levaram a dedicar-se à fotografia e ao desenho. Este entusiasmo, que dura há mais de 20 anos, levou-o à construção de dezenas de edifícios e monumentos feitos de Lego.
Os seus projectos actuais consistem em três conjuntos arquitectónicos: O Terreiro do Paço com quase 146 metros quadrados e feito com milhões de peças Lego; a segunda fase da Fundação Champalimaud que conjuntamente com a primeira fase ocupa um espaço de 45 metros quadrados; e uma carpete de Arraiolos típica, com uma superfície de 18 metros quadrados feita com 312 mil peças.
Pedro Nascimento nunca se considerou um fã incondicional do Lego, mas assume que a adição que sente é saudável e ter conseguido o que já fez é para ele uma façanha extraordinária. As suas construções, únicas, são não só o resultado de um talento como artista, mas também uma constante paixão e uma dedicação ao mundo do Lego.
Admite, aliás, que uma das motivações que sente provém dos seus fãs, que participam nos eventos e seguem os seus trabalhos nas redes sociais e a sua maior alegria é ouvir os seus comentários e observações sem que saibam ao certo quem ele é.
A Galeria de Arte do Casino Lisboa acolhe, até 17 de Novembro, a exposição NASCLEGO, da autoria de Pedro Nascimento. A entrada é gratuita.
O Casino Lisboa foi distinguido com o certificado “Clean & Safe” do Turismo de Portugal e aderiu ao serviço COVID OUT, Selo de Confiança, Clean Surfaces Safe Places, emitido pelo ISQ.
O Casino Lisboa abre às 14h00 e encerra às 02h00, sendo o acesso livre, mediante apresentação de certificado digital ou teste negativo à covid-19. (São disponibilizados testes gratuitos). A entrada, a partir das 22 horas, é para maiores de 14 anos, e maiores de 10 anos acompanhados pelos pais. Nas áreas de Jogo é para maiores de 18 anos.
A 10 e 11 de setembro, a Fonte Centenária de Águas de Moura volta a ser palco das “Noites na Fonte”, com um conjunto de espetáculos de entrada gratuita.
A iniciativa abre com o espetáculo “Memória no Futuro”, no dia 10, às 21h30, que junta a música e a dança, contando com as participações de Mary Anne, banda vencedora do Warm Up “Março a Partir” - Concurso de Bandas Amadoras do Concelho de Palmela, da Passos e Compassos/DançArte e de Rogélia Santos, da Associação de Festas de S. Pedro da Marateca.
A noite de dia 11 começa com uma Sessão de Contos Populares com António Fontinha, às 21h30, seguindo-se o fado, pela voz de Marco Oliveira, às 22h15.
Os lugares são limitados e as reservas obrigatórias, através do contacto 935 321 218. As “Noites na Fonte” são uma organização conjunta da Câmara Municipal de Palmela, União das Freguesias de Poceirão e Marateca e movimento associativo local.
Programa
10 setembro | 21h30
Memória no Futuro
Concerto com Mary Anne, banda vencedora do Warm Up “Março a Partir” - Concurso de Bandas Amadoras do Concelho de Palmela. Momentos de dança contemporânea, pela Passos e Compassos/DançArte, com direção artística de Sofia Belchior. Participação especial de Rogélia Santos, da Associação de Festas de S. Pedro da Marateca.
11 setembro
21h30
Sessão de Contos Populares com António Fontinha
22h15
Concerto com Marco Oliveira (fado)
Marco Oliveira (voz e guitarra clássica) e Ricardo Parreira (guitarra portuguesa)
18 e 19 de setembro – Vila de Palmela
Município promove torneios medievais e feira franca
A vila de Palmela acolhe, nos dias 18 e 19 de setembro, a realização de torneios medievais e uma feira franca de artesanato. O evento, promovido pelo Município de Palmela, com o objetivo de evocar a Feira Medieval, decorrerá na Alameda D. Nuno Álvares Pereira e na zona adjacente do miradouro, próximo do Castelo.
Sob o contexto histórico da Palmela do século XIV, os espetáculos recriam o ato de um jovem nobre se armar cavaleiro, momento com um significado especial na sociedade da época, constituindo-se como um festim, com torneios e repasto abertos à população. Esta “viagem no tempo” terá, como cenário, o ano de 1330, em que o jovem escudeiro Afonso Gomes, irmão do Comendador de Palmela, Lourenço Gomes Teixeira, é armado cavaleiro e demonstra as suas qualidades num torneio.
Os torneios decorrerão com sessões diárias, às 11h30 e 17h00, enquanto que a feira franca medieval estará aberta entre as 10h00 e as 19h00, com entradas controladas e em segurança, de acordo com as normas da DGS.
Para assistir aos torneios, com entrada gratuita, deverá reservar bilhete até 16 de setembro, através do email turismo@cm-palmela.pt e levantá-lo até 30 minutos antes do espetáculo, na bilheteira do evento.
Acompanhe as atualizações desta iniciativa em www.cm-palmela.pt.
Alice Vieira dispensa apresentações. Aos 78 anos está imparável. Transversal a várias gerações, é uma das escritoras preferidas dos leitores, com vários livros que fazem parte do Plano Nacional de Leitura. “Retratos Contados de Alice Vieira” é o título da exposição que partilha, com os visitantes, um pouco do muito que é a sua vida e obra. A inauguração realiza-se no dia 7 de agosto, às 18 horas, estando a exposição patente até 5 de setembro de 2021 na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, na Ericeira, com entrada gratuita.
Alice Vieira considera a Ericeira como a sua pátria, pelo que é, para o Município de Mafra, uma honra receber esta exposição que marca o início da comemoração dos 60 anos de carreira da escritora.
“Retratos Contados de Alice Vieira” tem curadoria de Nélson Mateus, podendo ser consultada mais informação sobre a exposição em:
https://retratoscontados.pt/retratos-contados-de-alice-vieira/
No contexto desta exposição será também apresentado, durante o mês de agosto, o livro “Diário de uma avó e de um neto, confinados em casa”, escrito por Alice Vieira e Nélson Mateus durante o confinamento. Neste livro, “avó e neto” fazem uma viagem às memórias de Portugal. Depois do sucesso destas crónicas, em alguns órgãos de comunicação social, chega agora ao público a primeira temporada dessas e de outras crónicas, publicadas pela primeira vez. Um livro para as famílias, para os avós lerem com os netos, e que traz para o presente personalidades e situações que jamais devem ser esquecidas.
Neste âmbito, vão ser realizadas sessões de autógrafos e tertúlias na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva, onde os autores partilharão com o público conteúdos do livro. Nessas tertúlias abordarão, ainda, temas como o envelhecimento ativo, a luta contra a solidão e o abandono dos mais velhos, bem como a valorização dos avós.
Alice Vieira e Nélson Mateus estão disponíveis para partilhar com os jornalistas tudo isto e muito mais, mediante agendamento de entrevista, a realizar na Ericeira, junto à exposição.
Integrado no festival Novas Invasões, vai ser apresentada nos dias 2, 3, 4 e 5 de setembro, na Praça Dr. Alberto Avelino e no Parque do Choupal, em Torres Vedras, a performance Dreamworld. Trata-se de um espetáculo encomendado propositadamente para o referido festival à companhia alemã Theater Titanick, tendo como inspiração a cidade de Torres Vedras e a sua história. Para a criação deste espetáculo os diretores daquela companhia, Clair Howells e Uwe Koehler, passaram, em maio, uma semana de residência artística em Torres Vedras, procurando descobrir a cidade e seus arredores. Durante essa residência, estes criadores ficaram impressionados com a forte ligação com os elementos - a água, com o mar próximo; a terra, relacionada com uma rica base agrícola; o vento na serra; e o fogo que antigamente servia para derreter o cobre. O espetáculo Dreamworld utiliza uma série de imagens que começam a ser exibidas na Praça Dr. Alberto Avelino e seguem até ao parque do Choupal. As cenas são curtas e serão repetidas em loops para que o público se possa movimentar pelos caminhos em pequenos grupos. Vindo da Praça Dr. Alberto Avelino, ainda antes de chegar à ponte que faz a ligação ao Choupal, o público deparar-se-á com uma imponente esfera - o Globo. E ao chegar ao Choupal vislumbrará um cenário peculiar: criaturas da terra que se arrastam de debaixo do solo e descobrem o mundo; uma senhora de branco que desliza sobre a relva cantando uma canção de esperança; bailarinos que dançam por entre as sombras das árvores, levados ao frenesi por um vento forte; nas velas de alguns moinhos, imagens de Torres Vedras e dos seus arredores que são projetadas na encosta de uma colina; um coro que canta num leito de espuma; e um poeta que, sentado numa árvore, recita poemas. Dreamworld é uma performance que começa no passado e vislumbra o futuro, questionando como desejamos coexistir. O passado, dominado por guerras e invasões, será retratado por soldados que marcham numa procissão eterna. O presente e o futuro estão ligados aos elementos - terra, vento, água e fogo. De referir que este projeto resulta de uma cooperação intensa entre o Theater Titanick e agentes culturais locais de Torres Vedras. Depois da sua estreia em Torres Vedras com Sonnambulo, em 2019, o Theater Titanick regressa agora a esta cidade com Dreamworld, espetáculo que se constitui como uma declaração de amor à mesma. Esta performance é recomendada para todas as idades e terá início pelas 21h30 (à exceção do dia 5 de setembro, em que se iniciará pelas 20h30). |