As criaturas mais fascinantes e perigosas que pisaram a Terra estão prestes a invadir o canal Cinemundo. Aos sábados, de 9 a 30 de Outubro, deixa-te cair nas garras do ‘Especial Jurassic Park’ e entrega-te a esta saga repleta de ação e tensão sem limites. Às 20:50, começa o teu braço-de-ferro com a Natureza numa odisseia jurássica.
Parabéns Ryan Reynolds
Sábado, 23 de Outubro, a partir das 15:40
Outubro é o mês de Ryan Reynolds. Sábado, dia 23, o canal Cinemundo comemora os seus 45 anos com uma dupla de ficção científica protagonizada pela estrela canadiana. Preparado para celebrar este aniversário com um especial à altura de um grande talento?
Especial Halloween: Os Ícones do Cinema de Terror
Domingo, 31 de Outubro, a partir das 22:30
Na noite mais sombria do ano, o terror paira no canal Cinemundo. No dia 31 de outubro, a partir das 18:40, fecha a porta a doces e travessuras, senta-te no sofá e sente cada arrepio de uma maratona tenebrosa. No Especial Halloween vais encontrar três grandes ícones do cinema que prometem longas insónias: Freddy Krueger, Michael Myers e Hannibal Lecter.
Nome do Especial
Data
Hora
Título Original
Título Português
Especial Jurassic Park
sáb 09/10/2021
20:50
Jurassic Park
Jurassic Park - Parque Jurássico
sáb 16/10/2021
20:50
The Lost World: Jurassic Park
O Mundo Perdido: Jurassic Park
sáb 23/10/2021
20:50
Jurassic Park III
Jurassic Park III
sáb 30/10/2021
20:50
Jurassic World
Mundo Jurássico
Parabéns Ryan Reynolds
sáb 23/10/2021
15:40
R.I.P.D.
R.I.P.D. - Agentes do Outro Mundo
17:20
Life
Vida Inteligente
Especial Halloween: Os Ícones do Cinema de Terror
dom 31/10/2021
22:30
A Nightmare on Elm Street
Pesadelo em Elm Street
00:00
Halloween
Halloween
01:50
Hannibal
Hannibal
Estreias
Don Jon
Terça, 5 de Outubro, 22:50
Jon é um homem dedicado à família, aos amigos e à igreja, que desenvolve expectativas irrealistas sobre as relações por ver muita pornografia. O seu objetivo é encontrar a felicidade e a intimidade com o seu potencial verdadeiro amor.
A Dívida
Sexta, 8 de Outubro, 22:30
Em 1965, três agentes da Mossad vão a Berlim Leste tentar apanhar um importante criminoso de guerra nazi. Trinta anos depois, os efeitos dessa missão regressam para os perseguir.
Destinados ao Amor
Terça, 19 de Outubro, 21:10
Molly tem uma pequena loja de guloseimas e Joel trabalha para uma empresa gigante de doces que ameaça fechar-lhe o negócio. Mesmo assim, isso não os impede de se apaixonarem, juntarem-se, separarem-se e reconciliarem-se outra vez, com muitas peripécias pelo meio.
#FicaEmCasa
Quinta, 21 de Outubro, 22:30
Dois anos após o início da pandemia de Covid-19, um grupo de amigos faz uma festa online cheia de jogos, bebida e droga. Depois de tomarem ecstasy, as coisas começam a correr mal e as suas casas tornam-se muito mais aterrorizantes do que o mundo lá fora…
Guia para um Final Feliz
Domingo, 24 de Outubro, 22:00
Após um período de recuperação numa instituição de saúde mental, Pat Solitano volta para casa dos pais e tenta reconciliar-se com a ex-mulher. Só que tudo se torna mais difícil quando conhece Tiffany, uma vizinha com muitos problemas por resolver, que o convence a participar num concurso de dança.
Fruitvale Station - A Última Paragem
Sexta, 29 de Outubro, 22:45
A história verídica e fatídica de Oscar Grant III, um jovem de 22 anos que se cruza com amigos, inimigos, família e estranhos no último dia de 2008, na Califórnia, numa sucessão de eventos que o levam à estação ferroviária de Fruitvale.
Mundo Jurássico
Sábado, 30 de Outubro, 20:50
Um novo parque temático cheio de dinossauros clonados, criado no local do “Parque Jurássico” original, prepara como nova atração um sáurio hibrido modificado geneticamente, o Indominus Rex, que consegue fugir do cativeiro e começa a matar tudo o que lhe aparece pela frente.
*Lançamento de livro retrospetivo agendado para dia 18
*Livro foca na mudança como processo de arrumação de ideias e da vida
A artista brasileira Zélia Mendonça encontra-se em residência artística na zet gallery, em Braga, onde apresentará no próximo dia 18 de Setembro, às 18 horas, o livro retrospectivo “Zélia Mendonça_senhora das mudanças”, coordenado por Helena Mendes Pereira, directora e curadora da galeria. A par do lançamento da obra, a artista terá em exposição um conjunto de obras desenvolvidas no âmbito daquela residência artística e apresenta, no dia 25, a exposição individual "IMPÁVIDA ESSÊNCIA", no Fórum Cultural de Cerveira. No mesmo dia, às 21 horas, estará no Espaço Quadras Soltas, na Miguel Bombarda, no Porto, para dar a conhecer o novo livro que tem como mecenas a empresa brasileira MENFE.
Aos 58 anos de idade, em 2015, Zélia Mendonça decidiu mudar, largar a vida de empresária de sucesso e dedicar-se, em exclusivo, à prática artística com que pautava os seus intervalos desde sempre. A busca incessante da mudança é, de resto, uma característica basilar daquela mulher cuja história se faz na procura de novos espaços para morar, novas formas de se reinventar, tendo da mudança um processo de arrumação das ideias e da vida.” Quando a artista me propôs, como título deste livro, este “senhora das mudanças” identifiquei nela uma inquietude que se reflecte também, ao longo destes anos sempre marcada pela produção em séries que se distinguem, não apenas pelas temáticas, mas também pelas tecnologias e materiais de actividade artística”, sublinha Helena Mendes Pereira, curadora da zet gallery e responsável pela coordenação da obra, que reúne textos de curadores e críticos de arte e imagens representativas das obras que Zélia Mendonça criou ao longo da vida.
A obra reflecte um desejo de libertação dos estereótipos e, sobretudo, “das expectativas que se criam sobre a Mulher e sobre a sua condição de matriarca encerrada nas quatro paredes da responsabilidade da manutenção do lar, da harmonia da família, que se acumula com o trabalho, em muitos casos, que nutre o básico de todo o agregado”, assinala, adiantando ainda que “a essa libertação, a artista brasileira associou outra pela escolha primeira dos materiais e tecnologias, tradicionalmente associados ao quotidiano feminino da casa e do lar e à prisão das mulheres que cuidam, sem serem cuidadas, como imposição social mais ou menos transversal ao mundo em que vivemos”.
Zélia Mendonça é o caso daquelas pessoas que esperam o tempo possível para viverem a vida na plenitude da concretização de todos os sonhos. Na expressão artística, recorre a tecnologias e materiais ancestralmente vinculados ao feminino e ao doméstico, como o têxtil ou a cerâmica, e constroem a base plástica e conceptual da sua produção. Na profusão da utilização massiva de rendas e bordados, botões, alfinetes, bijuterias, partes de manequins de vitrine, Zélia Mendonça desenvolveu uma linguagem plástica forte, de paleta rica e de uma complexidade semiótica em que se fundem memórias com um conjunto de preocupações que a artista manifesta, nomeadamente, com o seu país. Aborda temáticas como a da colonização e da exploração do Brasil por terceiros e pelos seus próprios gestores, num tempo conceptual que começa nos Descobrimentos, até à actual catástrofe na Amazónia. Nas indagações pela pintura, plasmou questões de identidade e território, de que se destaca a série recente dedicada à temática dos indígenas. A produção de Zélia Mendonça, diversificada nos suportes, privilegia uma dimensão eminentemente instalativa e participativa, convidando o público a experimentar a pele do outro.
A obra “Zélia Mendonça_senhora das mudanças” é assim “uma proposta de reflexão de uma artista que se atira ao mundo, é o grito de mais uma mulher mas não de uma mulher qualquer, mas de uma daquelas sem medo do fim do mundo, disponível para todas as mudanças e adaptações. É, simultaneamente, pela plasticidade e pelas mensagens que a obra de Zélia Mendonça tem já o seu lugar no nosso tempo, se reveste de actualidade, não negando herança mas perspectivando futuro”, conclui Helena Mendes Pereira.
Naquela que já é uma tradição na vida escolar algarvia, as Autarquias de Loulé e Lagos, através das suas Bibliotecas (Sophia de Mello Breyner Andresen e Júlio Dantas), voltam a juntar-se para lançar mais uma edição - a 16ª - do Concurso Literário Sophia de Mello Breyner Andresen, iniciativa que tem como principal objetivo incentivar para a leitura das obras de Sophia de Mello Breyner Andresen.
O concurso destina-se aos estudantes do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário ou equiparado, da região do Algarve. São admitidos trabalhos de Poesia, Prosa ou Ensaio, em língua portuguesa, e Ilustração (originais e inéditos até à data da decisão final), que incidam sobre a obra literária de Sophia, devendo os mesmos indicar a obra original sobre a qual refletem.
Os trabalhos apresentados terão que estar identificados com pseudónimo e ano de escolaridade do aluno. No caso de um autor apresentar mais do que um trabalho a concurso, os pseudónimos devem ser diferentes para cada um deles.
Os trabalhos a concurso devem ser entregues até ao dia 26 de fevereiro de 2022, na Biblioteca Municipal de Loulé ou na Biblioteca Municipal de Lagos.
O júri é constituído por um representante da Câmara Municipal de Loulé, da Câmara Municipal de Lagos, da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, da DGESTE – Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DSR-Algarve) e um autor convidado.
Este concurso tem uma periodicidade anual e a entrega de prémios, que decorre de forma rotativa, acontece nesta edição na Biblioteca de Loulé, a 23 de abril de 2022.
Os prémios são entregues em cartões-oferta a levantar em livrarias locais, nos concelhos de Loulé ou Lagos. O júri atribui quatro prémios a cada nível de escolaridade, dois por categoria - modalidade de Texto (Poesia, Prosa, Ensaio) e modalidade de Ilustração: 1º Prémio: cartão-oferta no valor 400€ + diploma de participação; 2º Prémio: cartão-oferta no valor 200€ + diploma de participação. existe a possibilidade de atribuir menções honrosas: livros + diploma de participação.
Para as escolas frequentadas pelos alunos premiados são oferecidos livros, como contributo às Bibliotecas Escolares.
É de salientar que o Concurso Literário Sophia de Mello Breyner tem-se assumido como um importante veículo de promoção dos hábitos de leitura junto dos estudantes algarvios, bem como do legado de um dos nomes maiores da Literatura Portuguesa.
"Variações" que o Instituto Nacional de Artes do Circo apresenta em estreia absoluta e em co-produção com o Imaginarius – Festival Internacional de Artes de Rua, em Santa Maria da Feira, nos dias 9 (21h00), 10 (22h00) e 11 de Setembro (11h00, 16h00, 22h00), e que volta à cena no dia 16, 18h00, em Arcozelo, no âmbito do Cupula Circus Village Festival.
Todas as apresentações têm entrada gratuita, lotação limitada e inscrição obrigatória, através do preenchimento de formulário próprio disponível em www.imaginarius.pt.
Idealizado por Bruno Machado e Juliana Moura, este espectáculo pretende renovar o conceito de apresentação em tenda de circo em Portugal. Esta é também por isso uma obra de carácter experimental e multidisciplinar que interliga o circo contemporâneo à dança contemporânea e ao teatro mas também a outras experiências psíquicas da mente humana – para a criação de Variações foram utilizadas terapias alternativas como a acupunctura e técnicas ancestrais de meditação, trance e hipnose. Paralelamente à concepção do espectáculo, foi feito um documentário sobre este processo de criação.
Variações tem a sua dramaturgia construída com base em cinco sonhos recorrentes dos próprios intérpretes. Esses universos unem-se a uma consciência colectiva que foi construída durante o processo de criação. A narrativa que atravessa a dramaturgia e une esses universos é inspirada na Viagem de Dante na sua “A Divina Comédia“. O Purgatório é o nosso espaço cénico onde cada um dos personagens vem contar a sua história; excepto ela, a acompanhante de todos os viajantes.
A formação de Bruno Machado passa pelas artes gráficas, artes plásticas, teatro e circo associando a experiência que tem nas diferentes áreas destacando o seu trabalho como intérprete e agora como encenador. Ao longo do seu percurso tem desenvolvido especial interesse sobre o "actor de circo".
Juliana Moura associa o movimento e o circo no seu trabalho como intérprete e agora como encenadora e coreógrafa distingue-se por uma linha de pesquisa do "performer de circo" entre o movimento e o circo.
QUARTA, 1 DE SETEMBRO | 18h - Recital Duo Concêntrico
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SEGUNDA, 13 DE SETEMBRO | 18h - CICLO UM MÚSICO, UM MECENAS: Aapo Häkkinen no cravo Taskin de 1782 (entrada livre)
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SEXTA, 17 DE SETEMBRO, 18h - Quarteto Ibéria
- SEXTA, 24 DE SETEMBRO, 18h - DUO EKLEKTIKA
Bilhetes para os espectáculos mediante reserva prévia: extensao.cultural@mnmusica.dgpc.pt ou, das 11:00 às 17:00, pelo telefone 21 771 09 90. O uso de máscara é obrigatório e estarão garantidas todas as normas de distanciamento social e higienização do espaço, seguindo as regras da DGS à data do evento. Lotação: 50 pessoas.
QUARTA, 1 DE SETEMBRO | 18h
O Museu Nacional da Música e a Associação dos Amigos do Nacional da Música apresentam:
Recital Duo Concêntrico Josefina Alcaide, violino Gonçalo Simões, piano
Bilhete: 5 ♪ | Sócios: 3 ♪ |
Programa
Johannes Brahms (1833 – 1897) Sonata em Sol maior, Op. 78 Vivace ma non troppo Adagio Allegro molto moderato
Óscar da Silva (1870 – 1958) Sonata “Saudade” em Fá menor Allegro com duolo – Allegro molto Andante Scherzo Allegro molto quasi presto ed appasionato
Sinopse A música em Portugal, ao longo do séc. XIX, caracterizou-se pela quase exclusiva ligação à tradição operática italiana. A primeira década do séc. XX marca um ponto de viragem tanto dialética como estilisticamente na nossa música, mudando o foco e o nosso paradigma para os estilos provenientes do Romantismo Germânico e Impressionismo Francês, devido à influência de compositores como José Vianna da Motta, Luís de Freitas Branco e Óscar da Silva, que fizeram parte importante da sua formação nos referidos países. Deste último compositor, a Sonata “Saudade”, escrita em 1906, além de ser claramente a primeira Sonata com perfil totalmente camerístico no repertório nacional para violino e piano, é um claro exemplo da influência do Romantismo Germânico na nossa música, tendo influências directas da escrita de Robert Schumann, Frédéric Chopin, e especialmente da música de Johannes Brahms, com quem relacionamos mais especificamente esta obra. Sendo resultado da influência directa da literatura poética de cada um dos respectivos países dos compositores em questão, ambas as obras possuem uma enorme ligação emocional, procurando um impacto pelo forte carácter lírico que apresentam.
Notas Biográficas
Formado em 2017 pela violinista Josefina Alcaide e pelo pianista Gonçalo Simões, o Duo Concêntrico surgiu da vontade de ambos em fazer música de câmara, partilhando e explorando conjuntamente o mesmo “centro” – a Música. Contando já com várias apresentações a nível nacional, destaca-se a estreia internacional realizada em 2019 no Festival Internacional de Música Espanhola de Lèon, em Espanha. O Duo Concêntrico apresenta repertório transversal a várias épocas e estilos, abrangendo obras do Classicismo à actualidade, de Mozart a Freitas Branco, incluindo obras especificamente compostas e dedicadas ao Duo.
Josefina Alcaide, violino Nasceu em 1994 em Setúbal, tendo concluído a Licenciatura em Violino no Conservatório de Amsterdão, sob a orientação dos Profs. Ilya Grubert e Eliot Lawson. Obteve diversos primeiros prémios e outras distinções em Concursos Nacionais e Internacionais, sendo maiores exemplos o Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa e o Concurso Internacional da Cidade do Fundão. Apresenta vasta experiência orquestral, tendo colaborado com instituições como a Orquestra de Jovens da União Europeia, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Klangvereinigung, entre outras. Como solista, realizou vários recitais por todo o país, destacando-se apresentações a solo com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Sinfónica Juvenil e a Orquestra do Norte, e no domínio da música de câmara, com o Duo Concêntrico. Actualmente encontra-se em fase de conclusão do Mestrado em Performance na Universidade de Música e Artes da cidade de Viena, sob a tutela do Prof. Boris Brovtsyn. Josefina Alcaide é artista agenciada pela Artway - Showcase.
Gonçalo Simões, piano Nascido em Setúbal, concluiu com elevadas classificações a Licenciatura em Piano e o Mestrado em Ensino de Música na Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação dos pianistas Olga Prats e Jorge Moyano. Obteve formação complementar com pianistas de elevado prestígio internacional como Artur Pizarro, Jörg Demus, Vitaly Margulis, Luiz de Moura Castro, Helena Sá e Costa, Ralf Nattkemper, Avedis Kouyoumdjian, entre outros. Apresentou-se como solista com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e com a Orquestra do Estágio Instrumental da ESART. Participou como compositor e pianista nas edições de 2019 e 2020 do FilmFest Setúbal. Apresenta-se com regularidade em público em recitais de música de câmara em projectos com o violoncelista Samuel Santos e a soprano Ana Tomás, além do Duo Concêntrico. Exerce actividade docente no Conservatório Regional de Setúbal e na Escola Superior de Artes Aplicadas (Instituto Politécnico de Castelo Branco), encontrando-se presentemente a concluir o Doutoramento em Música e Musicologia na variante de Performance (Piano) na Universidade de Évora.
Johann Sebastian Bach Praeludium und Fuge d-Moll, BWV 851 Praeludium und Fuge f-Moll, BWV 857
Johann Wilhelm Hässler (1747–1822) Fantasie c-Moll, 1776
Johann Friedrich Reichardt (1752–1814) Rondo nach einem Gedicht des Petrarca (1782)
Johann Gottfried Wilhelm Palschau (1741–1815) Sonate F-Dur, c.1775 Adagio – Allegro assai – Affettuoso – Presto
Johann Sebastian Bach Praeludium und Fuge a-Moll, BWV 865 Praeludium und Fuge fis-Moll, BWV 859
Johann Wilhelm Hässler Sonate a-Moll, 1776 Poco allegro – Largo – Presto
SOBRE O CRAVO TASKIN (1782, instrumento musical classificado como Tesouro Nacional):
O cravo Taskin data de 1782 e foi construído pelo belga Pascal-Joseph Taskin (1723-1793) radicado em Paris, que trabalhou na oficina da família Blanchet, celebrizada por ilustres mestres construtores. Pascal-Joseph Taskin fez parte da Corporação de Construtores e trabalhava para a Casa Real e para o Rei Louis XVI de França. Em 1780, na sua oficina, construíam-se cravos e pianofortes e, apesar da ligação à corte, continuou próspero e imune à Revolução Francesa, até à data da sua morte em 1793. Com a Revolução Francesa foram destruídos muitos bens patrimoniais, entre os quais cravos que pertenciam a membros da nobreza. Aliado a este fator, o aparecimento do piano contribuiu também para o desaparecimento gradual deste tipo de instrumento. Assim, a coleção de cravos de Pascal-Joseph Taskin ficou reduzida a 8 exemplares que estão espalhados por várias partes do mundo, em museus e coleções particulares. O instrumento musical do Museu Nacional da Música tem elevado valor histórico, estético, técnico e material, por ter sido um exemplar construído a pedido do rei francês para o oferecer à sua irmã Marie Clotilde. Concebido de forma luxuosa, é considerado um dos melhores exemplos do trabalho requintado deste grande construtor. É decorado com chinoiserie relevada e policromada de muito boa qualidade. A rosácea de Andreas Ruckers, o tampo harmónico decorado com motivos florais e datado de 1636 e a inscrição «Andre Rukuers Anee 1636» no frontal, remetem partes do instrumento para uma autoria anterior. Designado por ravalement, o reaproveitamento de partes de instrumentos mais antigos de mestres famosos era um procedimento habitual na oficina de Pascal Taskin. Segundo testes dendrocronológicos, cujos resultados foram conhecidos em fevereiro de 2019, a parte da madeira com inscrições Ruckers data de facto do séc. XVII (1625). No entanto, a confirmação da assinatura «Ruckers» requer peritagem, a ser levada a cabo num futuro breve. O Cravo Taskin esteve sempre ligado a figuras relevantes da aristocracia europeia: o rei de França, que fez a encomenda do instrumento, Marie Clotilde, sua irmã, a quem o cravo foi oferecido, o rei Umberto II de Itália, obsequiado pela cidade de Turim com este instrumento musical no seu casamento e, finalmente, a Marquesa de Cadaval, que o recebeu do Rei Umberto II. Os vínculos institucionais reforçam também a sua importância: a Corte Francesa, a Corte da Sardenha (por casamento de Marie Clotilde com o príncipe Carlos Emanuel IV, futuro rei da Sardenha), o Museo Civico di Arte Antica da cidade de Turim (antes de ser seu proprietário Umberto II), a Casa de Sabóia, e o Estado Português, que o adquiriu e classificou como Tesouro Nacional. O processo de restauro deste instrumento foi complexo e minucioso, ao longo do qual se desenvolveu um saudável e constante diálogo entre o museu e vários especialistas: o restaurador Ulrich Weymar foi o autor da intervenção na mecânica do cravo, técnicos de madeira e pintura de empresa de restauro e do Laboratório José de Figueiredo consolidaram a caixa e recuperaram a decoração, e finalmente o restaurador Geert Karman fez a harmonização e um novo jogo de saltarelos. Simultaneamente foram ouvidos investigadores e conhecedores da história do cravo, assim como cravistas. A recuperação do cravo Taskin foi, sem dúvida, uma notícia muito esperada e importante para o património organológico português e mundial. Como reconhecimento por este trabalho multidisciplinar, o Museu Nacional da Música ganhou o Prémio APOM2019 na Categoria Conservação e Restauro.
SOBRE O CRAVISTA: Aapo Häkkinen iniciou a sua educação musical como corista na Catedral de Helsínquia. Começou a tocar cravo aos treze anos, tendo sido aluno de Elina Mustonen e Olli Porthan (órgão) na Academia Sibelius. De 1995 a 1998, estudou com Bob van Asperen no Conservatório Sweelinck de Amsterdão e, de 1996 a 2000, com Pierre Hantaï em Paris, onde foi também orientado e encorajado por Gustav Leonhardt. Após obter o diploma, em 1998, ganhou o segundo prêmio e o prêmio VRT na competição de cravo de Bruges. Recebeu também o prémio especial do Norddeutscher Rundfunk Musikpreis 1997 pelas suas interpretações de repertório italiano.
Aapo Häkkinen apresentou-se como solista e maestro na maioria dos países europeus e também em Israel, Japão, China, Coreia, Vietname, EUA, Brasil e México. Gravou para as gravadoras Aeolus, Alba, Avie, Cantus, Deux-Elles, Naxos e Ondine. É frequentemente convidado para a rádio e televisão e tem o seu próprio programa na Classic FM na Finlândia. Além do cravo, Aapo Häkkinen toca regularmente órgão, clavicórdio e pianoforte. Lecciona na Sibelius Academy e em masterclasses internacionais. É Diretor Artístico da Orquestra Barroca de Helsínquia desde 2003.
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SEXTA, 17 DE SETEMBRO, 18h
O Museu Nacional da Música e a Associação dos Amigos do MNM apresentam:
Quarteto Ibéria
Bilhete: 5 ♪ | Sócios: 3 ♪ |
Sobre o quarteto:
O Quarteto Ibéria é um quarteto de cordas constituído por ex-alunos da Academia Nacional Superior de Orquestra e da Escola Superior de Música de Lisboa. Formou-se em Setembro de 2017, tendo estudado sob a tutela dos professores Paul Wakabayashi e Paulo Pacheco e tendo-se apresentado em público em diversas ocasiões, integrando os ciclos de Música de Câmara da Orquestra Metropolitana de Lisboa, Academia Nacional Superior de Orquestra e Teatro Municipal Joaquim Benite.
Teve também a oportunidade de participar em diversas masterclasses com elementos de quartetos de renome internacional, tais como o Quarteto Casals ou o Quarteto Jerusalém e festivais de música, tais como o Verão Clássico no Centro Cultural de Belém.
PROGRAMA:
Antonín Dvořák – Quarteto de Cordas Nº 12, Americano, em Fá maior, Op.96 (1893)
I. Allegro ma non troppo II. Lento III. Molto vivace IV. Finale. Vivace ma non troppo
José Vianna da Motta - Quarteto nº2,Cena nas Montanhas, em Sol maior (1894)
I. Allegro vivace II. Adagio: “Cena nas Montanhas” III. Presto
Variações para violino e guitarra Op. 24 Mauro Giuliani (1781-1829) Tema e Variações Polonaise
Cantabile Nicolo Paganini (1782-1840)
Gymnopedie N.1 Eric Satie (1866 – 1925)
Canarios Gaspar Sanz (1640 - 1710)
Oriental Danza Española N. 2’ Fandango Danza Española N. 3 Enrique Granados (1867 –1916)
Elena Rojas Crocker, violinista e violista d’arco da Venezuela, possui Licenciatura e Mestrado de Música pela Aaron Copland Faculdade Musica de Queens College, Nova Iorque nos Estados Unidos, sob a orientação de Daniel Phillips. Recebeu um Diploma em execução do Conservatório Simón Bolívar na Venezuela. Estudou também com Margaret Pardeee (USA), Kasimier Burek, Eduardo Cedeño, Sergio Celis (Venezuela), e Daniel Paner (USA). Antes de começar os seus estudos em Nova Iorque, Elena Rojas foi membro da Orquestra Sinfónica Simón Bolívar na Venezuela, tendo participado em digressões na Europa, Ásia e nas Américas. Tem tocado recitais e concertos solistas na Venezuela, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Inglaterra e Portugal. No 2006 tocou o seu recital debute na Sala Weill da Carnegie Hall, como uma das vencedoras dos “Special Presentations Awards of Artists International Presentations 33rd Annual Auditions”. Actualmente reside em Portugal, e é professora de violino e orquestra de cordas e IB Music na Escola Americana de Lisboa. Também foi professora de violino e orquestra no Projeto Geração (2010- 2011). Os instrumentos que Elena Rojas usa foram comissionados especialmente ao luthier Edward Maday.
Sándor Mester MS3 é guitarrista profissional, produtor e professor. Realizou cerca de 900 concertos em 24 países: Brasil, EUA, Marrocos, Israel, Hollanda, Finlandia, Itália, Portugal, Sérvia, Ucrânia, Polónia, França, Bélgica, Roménia, República Checa, Eslovénia, Áustria, Hungria, Bulgaria, Eslováquia, Croácia, Noruega, Republica do Kosovo e Macedónia. Organizou inúmeras tournées pelo mundo como solista e produtor de música de câmara. Tem promovido, em diversos países, vários workshops e masterclasses destinados a crianças e jovens músicos profissionais. Sandor Mester gosta de levar a música clássica aos lugares mais improváveis e a sítios onde a cultura e música raramente chegam. Por isso, tem tocado nos mais diversos espaços (desde grandes salas a pequenas igrejas de aldeia, escolas e centros culturais) promovendoa ideia de que a música clássica é e deve ser para todos.
As sessões estão marcadas para 5 e 26 de setembro. Também este mês, o centro comercial vai receber a exposição “Gualterianas”.
O GuimarãeShopping continua empenhado em tornar a arte e cultura mais acessível à sua comunidade e o programa “Viver Guimarães” de setembro no centro comercial é prova disso. Nos dias 5 e 26, primeiro e último domingo do mês, o GuimarãeShopping recebe teatro itinerante para toda a família.
O espetáculo interativo está a cargo do Somnium que conta com quatro atores e um fantoche. Estão marcadas três atuações em ambos os domingos, às 15h00, 17h00 e 19h00. Acontece nos Pisos 0 e 1 do centro comercial.
O espetáculo desenvolve-se em torno de Gnoa, Glum, Gorgo e Glaya, gnomos responsáveis por cuidar e proteger toda a natureza e animais que aqui habitam, com um amigo muito especial, o Plog, que odeia ver lixo no chão. Juntos constituem a Brigada do Lixo, com a missão de fazer do planeta mais feliz.
Além das artes teatrais, o GuimarãeShopping vai receber a exposição “Gualterianas”, a partir de 10 de setembro, no Piso 0 e no Piso 1, que reúne vários trabalhos dos obreiros da Casa da Marcha de Guimarães nos últimos anos, desde o Cruzeiro da Oliveira à Fachada dos Antigos Paços do Concelho. Estas peças únicas podem ser visitadas no centro comercial até ao dia 19 de setembro.
Ambas as ações culturais do GuimarãeShopping para setembro são gratuitas e abertas a todos os visitantes.
Para Miguel Castro, diretor do GuimarãeShopping, “o centro servir de palco para estes artistas, reforça a determinação do GuimarãeShopping em divulgar o melhor que se faz na nossa cidade. Além disso, é mais um passo do centro no sentido de apoiar o setor da cultura e tornar a arte acessível a todos.”
Estas ações fazem parte da iniciativa “Cultura no Centro”, o projeto da Sonae Sierra que tem como objetivo apoiar artistas e entidades nacionais de âmbito cultural. Em 2021, serão realizadas várias atividades e movimentos artísticos nos centros comerciais geridos pelo grupo, de forma a levar a arte e cultura a todos os portugueses, de norte a sul do país.
A primeira atuação no âmbito da “Tocata”, iniciativa por meio da qual se proporcionará fins de tarde musicais no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras, acontecerá no próximo dia 11 de setembro, pelas 18h30, e será levada a cabo pelo projeto Nubrada.
De referir que Nubrada é um projeto de música eletrónica, tribal e étnica de João Bandarra e Pedro Artur. As suas influências centram-se sobretudo na música e nas tradições do Nordeste de Portugal, apresentando poemas originais falados e cantados em língua mirandesa e algumas nuances de sons africanos e sul-americanos.
As entradas para se assistir à referida atuação são gratuitas.
Refira-se que a iniciativa “Tocata” visa a difusão e valorização de projetos musicais portugueses com forte conexão à cultura portuguesa e internacional. Estes fins de tarde musicais pretendem incentivar o regresso do público a eventos, numa altura em que a cultura foi fortemente abalada pela Covid-19.
Pretende-se também com a iniciativa “Tocata” dinamizar o anfiteatro ao ar livre do Centro de Artes e Criatividade (CAC) de Torres Vedras e a Foliateca (cafetaria do CAC), tornando-o num espaço convidativo e familiar para toda a comunidade. É uma iniciativa destinada a toda a população que queira usufruir de um momento relaxante e de descontração.