Atenção fãs da série The Crown: vem aí o romance histórico mais apaixonante do ano.
Um romance histórico sobre o casamento mais duradouro da monarquia, a história de amor entre a Rainha Isabel II e o Príncipe Filipe, que completariam 75 anos de casados em 2022.
Flora Harding agarra-nos e leva-nos numa máquina do tempo até 1943, em pleno Castelo de Windsor. O enredo acompanha o namoro e noivado até ao dia do casamento, a 20 de novembro de 1947.
Uma obra destinada aos fãs da série The Crown, da Netflix, que relata com mais detalhe o início desta relação antes da coroação.
Data de publicação: 15 de setembro | PVP - 17,90€.
A Editorial Presença publica, a 15 de setembro, o livro que os fãs da série The Crown, da Netflix, não podem perder. Antes da Coroa, de Flora Harding, é um romance histórico sobre a relação entre a Rainha Isabel II e o Príncipe Filipe, desde o início do namoro até ao dia do seu casamento. Casaram em 1947, cinco anos antes de Isabel II ser coroada Rainha de Inglaterra, e estiveram juntos até ao falecimento do Príncipe Filipe, em abril deste ano.
Ela é uma jovem princesa, herdeira ao trono real do Reino Unido, ele é um capitão da Marinha Real, e membro da família real grega no exílio. Ela foi educada para ser a futura Rainha de Inglaterra, ele representa o risco que ela foi ensinada a evitar. O que começou como um amor proibido sobreviveu aos segredos reais e às desconfianças da coroa, culminando no casamento mais duradouro da monarquia.
Esta obra, repleta de episódios fascinantes, permite-nos conhecer as pessoas que estão por detrás dos governantes e as circunstâncias que lhes conferem maior humanidade, através de uma intensiva pesquisa levada a cabo pela autora.
A MAGICSHOT em conjunto com o Município de Aveiro volta a promover aquele que se tornou o maior evento de gaming e tecnologia do norte: a área gaming do Techdays Aveiro 2021, com entrada gratuita e que volta a abrir portas entre as 10H e as 22:30H nos próximos dias 15, 16 e 17 de Outubro no Aveiro Expo.
Com mais de 5.000m2 de evento, a edição deste ano volta a encher um pavilhão com as mais recentes novidades dos videojogos, torneios de esports, personalidades do digital, clubes de desportos eletrónicos, cosplay, simulação automóvel, retro gaming, realidade virtual e muito mais!
A proposta do evento acompanha o crescimento das edições anteriores, oferecendo várias áreas de experiência exclusivas no local, assim como várias atividades desenhadas para quem está a participar a partir de casa, através de uma transmissão contínua e interativa promovida pela organização.
Embora os detalhes ainda sejam poucos, a MAGICSHOT continuará a divulgar durante os próximos dias todas as novidades deste evento que vem novamente celebrar e juntar a comunidade de videojogos nacional.
O Blog Cultura de Borla em parceria com a YELLOW STAR COMPANY tem bilhetes para a peça OS MONÓLOGOS DA VAGINA, dia 14 e 15 de Setembro às 21h no Teatro Politeama em Lisboa aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:
enviem um e-mail com para culturadeborla@sapo.pt a frase "Eu quero ir ver OS MONÓLOGOS DA VAGINA com o Cultura de Borla".
Partihem o post do passatempo no facebook no seu perfil pessoal de forma pública nomeando três amigos na partilha;
Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.
Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.
Os Monólogos da Vagina estão de volta a Lisboa.
Com estreia marcada para dia 7 de Setembro no Teatro POLITEAMA de Domingo a Quarta às 21h00.
Sinopse:
Os monólogos da vagina são compostos por vários pequenos textos/monólogos. Cada um deles lida com a experiência feminina, abordando assuntos como sexo, prostituição, imagem corporal, amor, estupro, menstruação, mutilação genital feminina, masturbação, nascimento, orgasmo, os vários nomes comuns para a vagina ou simplesmente como uma parte física do corpo feminino. Um tema recorrente em toda a peça é a vagina como uma ferramenta de capacitação feminina e a personificação máxima da individualidade.
Todos os anos, um novo monólogo é adicionado para destacar uma questão atual que afeta as mulheres em todo o mundo. Em 2003, por exemplo, Ensler, a autora, escreveu um novo monólogo chamado Under the Burqa, sobre o sofrimento das mulheres no Afeganistão sob o domínio dos talibãs. Em 2004, Ensler escreveu um monólogo chamado They Beat the Girl Out of My Boy, isto após entrevistar um grupo de mulheres cuja identidade de género diferia de seu género atribuído à nascença.
No Ciclo “Fernando Pessoa e Outras Pessoas”, a próxima conferência, que decorrerá dia 18 de setembro, às 16h00, na Biblioteca Municipal de Palmela, abordará Agustina Bessa-Luís.
As conferências são moderadas por Ricardo Belo Morais, escritor, investigador literário e técnico de biblioteca na Casa Fernando Pessoa.
Recorde-se que esta iniciativa da Câmara Municipal de Palmela decorre até novembro e integra um total de 8 sessões. Miguel Torga será o autor em destaque na próxima palesta, a 16 de outubro.
Mais informações/inscrições através do email bibliotecas@cm-palmela.pt e telef. 212336632.
Faltam 24 horas para o arranque do Rock in Rio Humanorama, um festival de conversas inclusivo, totalmente digital e gratuito, que se realiza entre os dias 14 e 17 de setembro e que procura abrir espaço a novas perspetivas e visões sobre alguns dos temas mais complexos da sociedade, explorando diferentes aspetos do ser humano, numa das alturas em que cada um precisa, mais do que nunca, de olhar para si, para «nós» e para a sociedade como um todo.
Todos os dias o “Festival de Conversas” termina com uma happy hour, entre as 19h00 e as 19h30, e cada dia terá um artista diferente. A curadoria das apresentações musicais é feita pelo Diretor Artístico do Palco Sunset do Rock in Rio, Zé Ricardo, que formou um line-up focado em diversidade, com múltiplos ritmos e artistas expoentes da música brasileira.
“O Humanorama será um espaço de todos e para todos, carregado de diversidade. Como o evento é para qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo, escolhemos artistas que contam histórias de diversidade e suas vivências através da música e de estilos totalmente diferentes que passam pelo pop tecno brega, blues, trap e new soul. São novos talentos que estão ganhando espaço na cena musical brasileira e que carregam consigo uma grande representatividade para o público.” conta Zé Ricardo.
No dia 14 de setembro o artista é Taylan, de 19 anos. Começou a cantar com 14 anos num coro de igreja, e foi aí que começou o seu amor por tudo o que envolvia música. A vida levou-o para caminhos do tráfico, onde se viu obrigado a enterrar os seus sonhos para sobreviver “momento da minha vida que não desejo para ninguém, mas que consegui vencer.” Tayalan pretende construir com a música um caminho que lhe permita estar cada vez mais longe daquele passado sombrio.
No dia 15 de setembro será a vez de Anna Lu subir ao palco da happy hour, e durante meia hora proporcionar momentos animados a todos os presentes. Anna Lu é compositora, autora das próprias canções e decisões artísticas, cantora independente e mulher independente “Uma mulher de negócios no mundo machista da música”. Participou no Rock in Rio 2019, apresentando e cantando na Jam Session By Heineken e está prestes a lançar seu novo EP com músicas inéditas.
A 16 de setembro Romero Ferro será o artista da happy hour. Romero Ferro é uma poderosa voz do panorama pop pernambucano. Consegue fazer a ligação entre elementos da música tropical brasileira, aos timbres icónicos dos anos 80, com batidas envolventes e refrões irresistíveis. A música de Ferro é um convite à liberdade dos corpos, dos relacionamentos, das emoções e experiências. São canções capazes de conectar todos numa mesma sintonia, que faz os corpos se deixarem levar pelo movimento. O seu último álbum já conta com mais de 12 milhões visualizações nas plataformas digitais.
No último dia do Rock in Rio Humanorama, a happy hour será da responsabilidade de Simone Mazzer. Simone Mazzer é música para ouvir, para divertir, para transformar, para sorrir, para seguir, para dançar, para cantar. Simone Mazzer é cantora e atriz. O seu trabalho é livre de preconceitos, arrojado, corajoso, atrevido, fala também de corpos excluídos, fora dos padrões, invisíveis, silenciados, agredidos, humilhados, feridos, abandonados, violentados.
Ao longo de quatro dias, o Rock in Rio Humanorama vai ser palco de entretenimento e diálogo entre vozes diversas do Brasil e Portugal, disponibilizando na plataforma do evento (rockinriohumanorama.com) 80 horas de conteúdos live e gravados, traduzidos em linguagem gestual, com foco no desenvolvimento do ser humano.
Além das conversas, o Rock in Rio Humanorama vai também ter uma forte componente prática. Ao longo dos 4 dias do festival o público terá também a oportunidade de participar em workshops, experiências de aprendizagem para um mundo melhor e mais humano. Os workshops são uma forma das pessoas colocarem em prática ativamente alguns dos conceitos abordados durante o evento. O público encontrará diversos conteúdos nos 39 workshops que abordarão os mais diversos temas, entre eles a maternidade nas empresas, criação de novas narrativas, visões de futuro para a vida profissional, confiança criativa, design de conexões, mindfulness, e outros, dinamizados por convidados como a influenciadora Paula Abreu, a Perestroika e a Escola de Criatividade.
Mas todos os momentos do festival são de conteúdo, até o intervalos. Assim, e entre cada sessão e no início de cada dia, os amigos Renan Hanouche e Dante Freitas entram em cena. Os amigos e empresários, fundadores da Gravidade Zero, projeto que procura despertar vidas criativas para desbloquear a inovação em empresas, retirando o melhor de pessoas e organizações, estarão ao vivo durante os quatro dias de evento, comandando esse espetáculo do humano. Além de abrir e encerrar cada dia do festival, a dupla vai receber a plateia virtual durante os intervalos para abordar o tema do dia, e também proporcionar momentos para que os espectadores interajam via chat e, quem sabe, sejam convidados para aparecer numa conversa surpresa.
As inscrições continuam abertas em rockinriohumanorama.com, assim como toda a programação do festival. Prepare-se para este “festival de conversas” e acompanhe todas as novidades no Instagram, Facebook e Linkedin do Rock in Rio Humanorama.
A associação artística Malvada leva ao palco do Teatro-Cine de Torres Vedras no próximo dia 17 de setembro, pelas 21h30, o espetáculo de teatro Revela-me.
De referir que o texto original e a encenação do espetáculo Revela-me partem de um processo de contaminação entre as diferentes atividades e criações no âmbito do projeto artístico homónimo, que se assume como um movimento de ativação de territórios esquecidos e periféricos.
Em Revela-me, ao conceito de Periferia junta-se um espaço de abandono em que se baseia este espetáculo, mais concretamente o antigo Hospital Psiquiátrico dos Canaviais, o qual durante o Estado Novo foi Albergue de Mendicidade, um instrumento da política de promoção da exclusão e do isolamento. Hoje o abandono a que esse espaço está sujeito continua a ser sinal de Periferia, no entanto o esquecimento é também terreno fértil e o vazio surge como expetativa, como prenúncio de uma revelação.
Segundo explica a cocriadora de Revela-me, Ana Luena: “Nas duas visitas que fizemos ao antigo Hospital Psiquiátrico realizou-se um registo fotográfico que o documenta, o torna visível e que serviu o início desta narrativa performativa. Esta criação cénica emerge do interior deste espaço desabitado e interdito que está a ser ocupado por arquivo morto. Pastas enfiadas em sacos de plástico azuis, enormes. Lá dentro arquivos com dados pessoais, listas, enfermidades de pessoas que já morreram ou que ainda estão vivas. Agora todos pertencentes a este lugar.
Poderíamos ser nós encerrados num saco azul, numa cama, num quarto, numa gaveta, numa página, numa fotografia, numa notícia do jornal ou apenas num nome. Encerrados num nome. Esvaziados numa letra.
Revela-me constrói-se por camadas de (des)ocultação numa dramaturgia que explora a Periferia na relação com o outro e na cena, o vazio como possibilidade de ser e de encontro, a ruína que somos todos. Um espaço que se abre e se fecha. O decalque de uma parede. Uma vida espalhada aos bocados. É dos corpos dos intérpretes e das caixas seladas que irrompe um discurso fragmentado que alinha histórias, pensamentos, cartas, nomes, vidas, pessoas. Destroços”.
O preço dos bilhetes para se assistir ao teatro Revela-me no Teatro-Cine de Torres Vedras é de cinco euros.
Ficha Técnica
Criação e direção artística: Ana Luena e José Miguel Soares
Fotografia e conceito: José Miguel Soares
Texto original e encenação: Ana Luena
Intérpretes:Nuno Nolasco, Inês Pereira
Desenho de luz: Pedro Correia
Música original:Zé Peps
Design: Joana Areal
Assistente de produção e comunicação: Rita Boavida
Produção: Malvada Associação Artística
Coprodução: Câmara Municipal de Évora - Call Artes à Rua 2020, Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco
Parceiros: Lendias d’Encantar (FITA - Festival Internacional do Alentejo), Teatro-Cine de Torres Vedras, Cães do Mar, Junta de Freguesia de Canaviais, Associação Grupo de Teatro luventuti Virtutis, Associação de Surdos de Évora
Revela-me tem o Apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Coprodução Centro Cultural de Belém, EGEAC/Museu do Fado
CCB • 17 setembro • sexta-feira • Pequeno Auditório
19h (ao vivo) e 21h30 (transmissão online em Ticketline Live Stage)
O trabalho musical de Luís Coelho, com composições originais da sua autoria, assenta em sons da guitarra portuguesa, guitarra clássica, contrabaixo e harpa, apresentando uma paisagem sonora inspirada na música tradicional portuguesa e na música erudita, procurando um equilíbrio na sua fronteira. Edita o seu primeiro álbum – Contos de Cordas, com Salomé Pais Matos na harpa e Carlos Menezes no contrabaixo – pela label Museu do Fado Discos.
«O abandono à guitarra portuguesa levou-me a criar com ela uma relação dialética. Quem se entrega, inebria-se pelo seu timbre e muitas vezes imagina palavras nos sons gemidos ou gritados das suas cordas, como se a própria guitarra nos falasse... O encantamento pode ser tal que nos transporta a um tempo no qual as tradições orais – e os contos – nos faziam olhar para dentro de nós próprios e para o nosso fado.As cordas da guitarra portuguesa têm este encanto do “era uma vez” que nos apaixona e que aqui se documenta através da linguagem intimista dos contos, numa narrativa entre as cordas da guitarra portuguesa, da harpa e do contrabaixo, com alguns apontamentos de viola de fado e sanfona.»
Assim foi o MUMI 2021 na Eurocidade Tui-Valença: o encontro profissional da música portuguesa e galega fortaleceu na internacionalização e nas alianças
Três dias, dezassete showcases, cinco mesas redondas e mais de uma centena de speedmeetings para um evento no que se inscreveram mais de 120 profissionais
A Eurocidade Tui-Valença congregou uma boa parte das empresas e profissionais de Portugal e da Galiza durante os três dias em que se desenvolveu o MUMI 2021. De 9 a 11 de setembro, o Encontro Profissional das Músicas no Minho reuniu mais de 120 profissionais inscritos que participaram em mesas redondas e reuniões nas que se abordaram as possibilidades de colaboração, a profissionalização artística e a internacionalização de projetos. A organização do MUMI 2021 faz um balanço muito positivo desta primeira feira profissional luso-galaica que responde à necessidade de criar um espaço de encontro entre o sector de ambas as margens do Minho.
Três dias, dezassete showcases, cinco mesas redondas e uma centena de speedmeetings para um evento no que se inscreveram mais de 120 profissionais instalados na área profissional na Escola Superior de Ciências Empresariais de Valença. Para a organização do encontro, o MUMI constitue um ponto de partida para a recuperação do sector no contexto da pandemia criando um espaço de encontro para construir unha relação estável entre agentes e empresas galegas e portuguesas. As pessoas inscritas participaram activamente nos speedmeetings que se desenvolveram na área profissional, encontros tão rápidos como intensos que põe em contacto a músicos com programadores e gestores, a profissionais de diferentes pontos geográficos ou a empresas com novos talentos.
Este tipo de encontros conformam a identidade do MUMI 2021 cujo objetivo principal é estabelecer um novo cenário para este tipo de inter relações e intercâmbios. Os profissionais inscritos tiveram a oportunidade de assistir em mesas redondas que recolheram as incertezas do sector, muitas delas agravadas pelo contexto pandémico. Os direitos dos artistas, a situação atual das salas de concertos fechados há um ano e meio e o seu papel fundamental na promoção artística, o associativismo como estratégia, o papel dos patrocínios culturais e a relação dos festivais com o território foram os temas das palestras que tiveram lugar na quinta 9 e na sexta 10 de setembro. Entre as bandas que protagonizaram os showcases dirigidos exclusivamente a profissionais estiveram os portuguesas José Valente, Jorge da Rocha e emmy Curl, e os galegos Oîma, Pálida e Xacobe Martínez Antelo Quinteto.
Para além de toda a programação dirigida ao público profissional, a organização do MUMI 2021 teve claro desde um primeiro momento a necessária projeção pública do evento com a inclusão de actividades e concertos para a cidadania em geral. Familia Caamagno, Magín Blanco e A banda das apertas, O Sonoro Maxín, , Pulpiño Viascón, Silvia Penide, Barry White Gone Wrong, Cassete Pirata, Conjunto!Evite, KÁUSTIKA, TAKATUM e The Guit Kune Do foram as bandas que se apresentaram em espaços como o Teatro Municipal e as ruas de Tui. O falecimentodo ex presidente português Jorge Sampaio e a declaração de luto oficial em Portugal, provocou que a actividade aberta prevista para Valença se mudassepara Tui no sábado 11 de setembro.
A Eurocidade: aposta no MUMI
O MUMI 2021 foi palco da estreia absoluta da Orquestra Galego-Portuguesa de Liberação, dirigida por Xacobe Martínez Antelo, e que foi o concerto de abertura no Teatro Municipal de Tui. Uma orquestra composta por 16 músicos galegos e portugueses que, à volta da improvisação, deliciou ao público do MUMI que encheu o teatro na noite inaugural. Uma experiência única que simbolizava em cima do palco e através dos instrumentos, a filosofia do Encontro Profissional das Músicas no Minho. Também foi especial o encontro no palco, para o concerto de encerramento, de dois dos grandes nomes da música, considerados embaixadores da cultura galega e portuguesa, como são Uxía e a banda de Terras de Miranda, Galandum Galundaina.
A organização do MUMI, um projeto que vinha a ser pensado há uns anos por um grupo de empresas culturais de Portugal e da Galiza, expressou de maneira especial o seu agradecimento aos concelhos da Eurocidade, Tui-Valença, que a través do projeto Unicidade patrocinam o encontro. Ambos concelhos mostraram-se sempre convencidos de que a Eurocidade Tui-Valença, um dos poucos espaços trans-fronteiriços na Europa de carácter urbano, pela sua necessidade de horizontes comuns, era o território adequado para um projeto como o MUMI. Ambas as instituições entendem que as implicações sociais e económicas da actividade cultural e, mais concretamente, da música, estão gerando bem-estar e progresso na Eurocidade. A organização do MUMI 2021 concluí que esta primeira edição foi muito positiva, realçando a criação de alianças estratégicas, fundamentais no momento no que vivemos.
V2: no palco da Segunda Guerra Mundial, os nazis têm um míssil pronto a atingir Londres em cinco minutos.
Novo thriller histórico de Robert Harris nas livrarias a 15 de setembro
Considerado um dos melhores escritores de ficção histórica, Robert Harris leva-nos para o palco da Segunda Guerra Mundial enquanto Hitler tenta desesperadamente evitar a derrota.
Uma narrativa muito visual, com um ritmo alucinante - a ação decorre em cinco dias bastante intensos.
Considerado Best Historical Fiction Book of the Year (2020) pelo Sunday Times, é bestseller no Reino Unido.
Data de publicação: 15 de setembro | PVP - 16,90€.
«A onda de choque levantou-a do chão e atirou-a contra a parede do quarto. Ela ficou estendida de lado, mais ou menos consciente, sem fôlego, mas estranhamente calma. Compreendera com toda a clareza o que os tinha atingido.»
No seu mais recente livro, o escritor britânico Robert Harris leva-nos até 1944 onde, numa tentativa desesperada para evitar a derrota, Hitler ordena o fabrico de dez mil V2: a arma mais sofisticada do mundo capaz de disparar uma ogiva de uma tonelada que viaja a três vezes a velocidade do som. Nesta obra de ficção histórica, a ação desenvolve-se ao longo de apenas cinco dias, entre os bombardeamentos de Londres e a resposta imediata dos Aliados.
Baseado em factos reais, mas com personagens fictícias, este romance decorre a um ritmo alucinante e centra a ação numa guerra invisível, nas sombras, entre um engenheiro de mísseis alemão, Rudi Graf, e uma espia inglesa, Kay. Como irá esta ex-atriz anular este programa de mísseis nazi?
Considerado pelo jornal britânico Sunday Times como «melhor livro de ficção histórica do ano», V2 foi escrito em contexto do confinamento imposto pela pandemia e chega às livrarias portuguesas a 15 de setembro pela Editorial Presença.
A montagem é uma ferramenta expressiva da linguagem. Através da associação de ideias, descrições e elementos, é possível apresentar ao leitor ou ao espectador de uma obra um conjunto de sensações e intuições sobre o que lhe é dado a ver.
No cinema a montagem assume-se como a sua “linguagem secreta”. É um elemento presente na expressão cinematográfica antes do som, da cor e do movimento de câmara. Na Literatura, sobretudo nos contextos experimentais, a montagem surge por associação de elementos, de palavras, da construção silábica, sendo uma expressão natural do seu espaço e por consequência do tempo. Como recurso expressivo como pode a montagem ser usada de forma autoral? Sendo o cinema uma forma de expressão com imagens e sons, que pontes existem com a montagem literária? E como evoluiu a literatura com as noções de montagem promovidas com o cinema?
Neste curso de verão procuramos articular estas questões num conjunto de conversas com autores e cineastas que partilharão as suas concepções sobre o uso expressivo da montagem no seu trabalho literário, cinematográfico ou em ambas as valências. Complementando o espírito de partilha e debate é promovida uma oficina de montagem vídeo permitindo aos alunos aprender noções base do trabalho de edição e da criação de um pensamento narrativo.
Este curso de verão será um espaço de confraternização entre autores literários, realizadores e montadores. A formação prática será coordenada por Miguel Mira. O Curso decorrerá ao longo de 4 dias, entre 13 e 17 de Setembro de 2021.
A Igreja de Santiago – Galeria de Arte, em Monsaraz, vai receber de 11 de setembro a 14 de novembro a exposição “Noivas do Caminho”, de Lu Mourelle. Esta mostra pode ser apreciada diariamente entre as 9h30 e as 12h30 e das 14h às 17h30 e integra o ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto, organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz.
As “Noivas do Caminho” são mulheres coloridas, com personalidade forte e cheias de vida. Todas elas habitam o imaginário da artista plástica Lu Mourelle, que promove o casamento entre a arte e o público com obras que chamam a atenção pela originalidade.
A exposição mostra trabalhos inéditos e particularmente criados para a apresentação na Igreja de Santiago. A artista aproveita a ambiência do espaço para exibir personagens enigmáticas, como é habitual na sua trajetória artística. Com o tema relacionado com o matrimónio, Lu Mourelle explora a subtileza feminina estampada nos olhares e trejeitos de figuras carregadas de emoção.
“Acredita-se que toda a noiva é feliz e que está a realizar um sonho. As noivas que encontramos pelo caminho demonstram algo além da pura felicidade: são sábias e independentes, mas também podem ser afetuosas, companheiras e muito mais. Tudo vai depender da outra metade, com quem se partilha esse caminho”, considera Lu Mourelle, que se tem dedicado a pesquisar diferentes maneiras de pintar as mulheres.
Para materializar as suas personagens sobre a tela, todas elas imaginárias, a artista recorre ainda às memórias e ao contato com as pessoas que conhece ao longo da vida. Cada pormenor é aproveitado para que as suas mulheres transmitam sentimentos e emoções, mesmo que não sejam pinturas realistas.
Essa identidade temática amadurece ao longo da sua carreira e levou Lu Mourelle a ser especialmente convidada para a 12.ª Bienal de Florença, ocupando um lugar de destaque durante o evento em 2019. Para esta nova exposição, a artista apresenta as suas típicas pinturas em acrílico com mensagens subliminares e recorre à instalação para exibir noivas contemporâneas na Igreja de Santiago.
Exposição coletiva itinerante, organizada e produzida pelaCi.CLO, instala-se no CAE – Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, dando a conhecer a perspetiva de seis artistas sobre seis projetos de sustentabilidade em Portugal. A entrada é gratuita.
30 de agosto de 2021 – Depois de ter sido apresentada na Bienal’21 de Fotografia do Porto, no Fotofestiwal (Polónia) e em Mértola, a exposição itinerante “Sustentar” chega à Figueira da Foz, de 3 de setembro a 10 de outubro. A sala 2 do CAE – Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz acolhe os trabalhos fotográficos e videográficos de seis artistas, que apresentam a sua visão sobre seis iniciativas experimentais na área da sustentabilidade.
Organizada e produzida pela Plataforma Ci.CLO, a exposição coletiva, de acesso gratuito, resulta de um projeto colaborativo entre curadores, artistas e especialistas, bem como residências artísticas em cada território, onde foram ou estão a ser implementados os projetos POCITYF (Câmara Municipal de Évora), Núcleo Museológico do Sal (Câmara Municipal da Figueira da Foz), Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira (Câmara Municipal de Loulé), Transição agroecológica (Câmara Municipal de Mértola), Setúbal Preserva bairros do Grito do Povo e dos Pescadores (Câmara Municipal de Setúbal) e LIFE Montado-Adapt (EDIA).
A exposição integra o trabalho “De Vagar o Mar”, desenvolvido em residência na Figueira da Foz pela artista Maria Oliveira, que cria uma passagem metafórica para o mundo antigo e pré-humano nas salinas, reconhecendo o potencial natural e cultural deste território.
Apresenta também os restantes trabalhos desenvolvidos no âmbito do projeto “Sustentar”, entre os quais o filme “Arte de Sombrear o Sol”, de Evgenia Emets, que acompanha as alterações climáticas, a transição agroecológica e a agricultura sintrópica em Mértola; “Em Plena Luz”, de Elisa Azevedo, que explora a integração de sistemas inovadores de captação de luz solar para tornar a zona histórica de Évora autossustentável do ponto de vista energético; “Hoje, Translúcido”, de Margarida Reis Pereira, desenvolvido através do diálogo com as comunidades dos bairros do Grito do Povo e dos Pescadores; “Geoparque”,de Nuno Barroso, sobre os paradigmas do território do Geoparque Algarvensis através da exploração da multirrealidade em torno da agricultura, energia e atividade turística; e, por fim, “O Leito do Rio”, de Sam Mountford, que se centra nas dimensões culturais, sociais e ecológicas dos Montados ibéricos e na resiliência deste território para mitigar as consequências das alterações climáticas.
A curadoria é de Krzysztof Candrowicz, Pablo Berástegui e Virgílio Ferreira, diretor artístico da Ci.CLO, segundo o qual, “a itinerância da exposição Sustentar sobre os lugares que a inspiram tem uma importância e simbolismo adicional. Queremos contribuir para uma interação entre as pessoas, os projetos e os artistas, buscando nessa troca as reflexões que se pretendem inspirar. Além disso, é importante descentralizarmos a produção e o acesso à arte”.
Depois da Figueira da Foz, a exposição viaja para os restantes municípios parceiros da 1ª edição do projeto “Sustentar”: este ano instala-se em Mourão, de 21 de outubro a 5 de dezembro e, já em 2022, tem passagem por Loulé, de 4 de fevereiro a 5 de março; Évora, de 12 de março a 15 de abril e Setúbal, de 27 de maio a 19 de junho.