Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Retiro de mindfulness no Convento da Arrábida | 16 e 17 Outubro

oficinas mindfulness.jpg

 

Parar durante um fim-de-semana e desfrutar de dois dias no cenário idílico do Convento da Arrábida, sem as exigências e o ritmo frenético do dia-a-dia, é a sugestão do Museu do Oriente com o retiro de mindfulness que se realiza nos dias 16 e 17 de Outubro.

 

Especialmente relevante para quem já pratica regularmente o mindfulness, ou para qualquer pessoa que queira desfrutar dos benefícios da meditação em silêncio, reduzindo assim o stress e o modo “piloto automático” do quotidiano, este workshop é composto por um período de introdução, seguindo-se períodos de silêncio que possibilitam a reflexão e imersão de algumas das práticas.

 

Ao longo do retiro, os participantes irão contactar com várias práticas de meditação mindfulness, compaixão e silêncio, que vão ajudar a abrandar o ritmo diário, praticar a aceitação, reduzir os níveis de ansiedade e de stress e aprofundar a prática e o conhecimento do mindfulness.

 

Para quem procura aprofundar os conhecimentos sobre esta prática, o Museu do Oriente organiza, até ao final do ano, Oficinas de Mindfulness realizadas em formato online e dedicadas a trabalhar temas específicos, como a ansiedade, hábitos de sono, gratidão, entre outros. Tratam-se de sessões de prática de meditação mindfulness para sustentar um estilo de vida pleno e consciente, a cada momento.

 

Ambas as iniciativas são orientadas por Mário Rodrigues, membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses, especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e com especialidade avançada em Neuropsicologia. É instrutor do programa de Mindfulness Based Stress Reduction (MBSR), estando certificado pela University of San Diego, School of Medicine. É ainda instrutor do programa de Mindfulness Based Cognitive Therapy (MBCT), com formação pelo Centre for Mindfulness Research and Practice, University of Bangor.

 

Retiro de Mindfulness no Convento da Arrábida

16 e 17 de Outubro

Início: sábado, 10.00

Final: domingo, 16.00

Participantes: mín. 12, máx. 16

Preço:

Em quarto single, sem transporte: 185 € | com transporte: 200 €

Em quarto duplo, sem transporte: 165 € | com transporte: 180 €

Os preços incluem estadia e refeições durante os dias do evento. O transporte é disponibilizado com saída e chegada ao Museu do Oriente.

Inscrições: cursos.conferencias@foriente.pt

 

Oficinas de Mindfulness (online)

6 e 21 de Outubro, 4 e 18 de Novembro, 2 e 18 de Dezembro

Horário: 18.30-20.00

Participantes: mín. 10, máx. 25

Preço: 10 €/ sessão

Mais informações: foriente.pt

 

André Carvalho antecipa disco Lost In Translation a editar dia 15 de Outubro com novo single "Karelu"

 

ANDRÉ CARVALHO ANTECIPA DISCO LOST IN TRANSLATION A EDITAR DIA 15 DE OUTUBRO COM NOVO SINGLE “KARELU”

 

14 de Outubro/ Galeria Zé dos Bois, Lisboa

15 de Outubro/ Casa da Cultura de Setúbal

16 de Outubro/ Casa da Música do Porto

17 de Outubro/ Salão Brazil, Coimbra

 

“Traduzir o intraduzível através de música que escrevi para o meu novo trio”. É desta forma que o contrabaixista e compositor André Carvalho define o seu novo álbum Lost in Translation.

 

SINGLE “KARELU”

 

"A marca deixada na pele por se usar algo apertado", alguém sabe uma palavra que descreva esta ideia? Pois bem, também André Carvalho, contrabaixista e compositor, não sabia. A verdade é que, apesar de não haver uma palavra em Português para esta ideia, não significa que não exista numa outra língua. Por incrível que pareça, em Tulu, língua falada na Índia, existe uma palavra para este conceito - "Karelu". É justamente sobre este tipo de palavras ditas intraduzíveis que André Carvalho se inspirou para escrever um novo ciclo de música que intitulou Lost in Translation. No conjunto de temas que perfazem Lost in Translation podemos encontrar "Karelu", o segundo single do seu novo álbum.

 

Este segundo single "Karelu" assenta sobre uma ideia quasi leit motiv que se repete ao longo do desenvolvimento do tema. Uma ideia repetitiva como se tratasse de algo que desse uma certa comichão. Entre essa ideia repetitiva ouviremos vários outros episódios que exploram texturas e improvisações livres. Em "Karelu", para além do trio core formado por José Soares, André Matos e o próprio André Carvalho, ouviremos o convidado especial João Almeida no trompete. O videoclip foi gravado na sessão de gravação por Pedro Caldeira.

 

ÁLBUM LOST IN TRANSLATION

 

André Carvalho lança o seu 4º álbum enquanto líder, inspirado em palavras intraduzíveis.

Segundo o contrabaixista e compositor, após ter tropeçado neste maravilhoso mundo das palavras intraduzíveis, escreveu um novo ciclo de música inspirado em palavras de mais de 10 línguas como o Sueco, Urdu e Wagiman (língua actualmente falada por apenas 2 pessoas no mundo).

 

Ao referir-se a este novo trabalho, André pretende colocar a seguinte pergunta: “Alguma vez quiseram dizer algo mas não encontraram a palavra certa?”. Segundo André, por vezes a palavra está mesmo na ponta da língua mas, outras vezes, simplesmente não existe uma palavra… Ou, pelo menos, na nossa língua. Carvalho continua, dizendo que, por mais fascinante que a língua Portuguesa seja, sempre teve dificuldade em expressar certas ideias usando apenas uma palavra. E, mesmo que soubesse todo o léxico, tem a certeza que este problema persistiria.

 

“Não só queria escrever música inspirada neste universo tão peculiar como também, usar uma instrumentação diferente da que usei nos meus anteriores álbuns. Paralelamente, idealizava um grupo sem bateria, onde o espaço e o respeito pelo silêncio fosse uma constante. E, com vista a perseguir uma sonoridade contemplativa, intimista e ao mesmo tempo crua, algo que imaginava com bastante clarividência, tentei usar elementos colorísticos e texturais, para além dos tradicionais elementos musicais como a melodia, harmonia e ritmo. Com todos estes pressupostos a escolha dos músicos pareceu-me óbvia!”.

 

Assim, a Carvalho junta-se o saxofonista José Soares e o guitarrista André Matos, músicos com quem tem colaborado intensamente nos últimos anos e que formam, assim, o “core” do grupo. Nalguns dos temas, junta-se ao trio o jovem trompetista João Almeida.

 

A busca incessante por novas sonoridades tem levado o contrabaixista a explorar algumas áreas musicais tais como o jazz, a música improvisada, a música experimental e a música contemporânea dita erudita. Por isso, não será de estranhar que coabitem no mesmo álbum composições que exploram diferentes sonoridades, tempos, silêncio, espaço, cores, dinâmicas, texturas e ruídos.

 

Ao falar sobre Lost in Translation, André cita uma icónica frase de Wittgenstein: “os limites da minha língua significam os limites do meu mundo”. André diz realmente acreditar nisto e que, para si, ao aprendermos novas palavras, a nossa consciência se torna mais sensível aos outros, tornamo-nos mais empáticos e o nosso mundo se torna mais rico.

 

O trio apresentará o novo álbum na Galeria Zé dos Bois (Lisboa, 14 de Outubro), Casa da Cultura de Setúbal (15 de Outubro), Casa da Música do Porto (16 de Outubro) e Salão Brazil (Coimbra, 17 de Outubro) e fará uma masterclasse na Universidade Lusíada no dia 11 de Outubro. 

 

O álbum é editado dia 15 de Outubro pela editora americana Outside in Music e conta com os apoios da Fundação GDA, Antena2, Companhia de Actores e do Teatro Municipal Amélia Rey ColaçoGravado, misturado e masterizado pelo engenheiro de som Tiago de Sousa com quem Carvalho trabalhou nalguns dos seus discos anteriores, o artwork foi desenvolvido pela designer Margarida GirãoLost in Translation sucede-se a The Garden of Earthly Delights (Outside in Music, 2019), inspirado no famoso quadro homónimo de Hieronymus Bosch.

 

Para além dos habituais cd's, fará pela primeira vez edição em LP e criou algum merchandise alusivo a Lost in Translation, nomeadamente totebags, imans (com algumas das palavras intraduzíveis escolhidas), songbook, posters, postais, sopas de letras (com as palavras incluídas no álbum), lápis e um jogo de memória. Grande parte destes estarão disponíveis nos espectáculos de apresentação, assim como no site de André Carvalho.

 

Biblioteca José Saramago do Politécnico de Leiria acolhe residência artística de dança clássica e contemporânea

“Biblioteca Imaginária - Dança no Património por Inesa Markava” decorre até dia 21 de outubro

Residência artística_Inesa Markava 01.jpg

 

 

 

A Biblioteca José Saramago, sita no campus 2 do Politécnico de Leiria, está ser palco da residência artística “Biblioteca Imaginária - Dança no Património por Inesa Markava”, até ao dia 21 de outubro. Numa lógica de artes performativas com o foco em recursos expressivos da dança clássica e contemporânea, a residência desenvolve-se de uma forma pessoal e artística, numa dinâmica interartes, através de linguagem não verbal do corpo em movimento, dramaturgia do objeto e componente sonoro-musical, explorando o espaço arquitetónico da Biblioteca José Saramago.

«Com esta residência pretendemos desenvolver um projeto performativo que promova o estreitamento de laços entre a comunidade académica e a comunidade civil, através de uma dinâmica coreográfica e interativa aberta a todas as faixas etárias, bem como momentos artísticos subtis e silenciosos que irão atender e envolver os estudantes interessados num momento de pausa e pequena aventura de movimento», explica Inesa Markava, em sintonia com o projeto de literacia e mediação para as artes enquadrado pelo Plano Cultural do Politécnico de Leiria.

O resultado da residência artística será apresentado em dois espetáculos que vão focar as questões de escala, história, espírito da biblioteca e o lado poético da leitura, em que os espectadores e leitores terão a oportunidade de conhecer a Biblioteca José Saramago de uma nova forma, mergulhando no universo de associações e aproximações várias, que farão despertar o imaginário individual através de experiência artística.

Filme de Carlos Conceição premiado no Fantastic Fest

transferir.png

 

Um Fio de Baba Escarlate”, o mais recente filme de Carlos Conceição, foi galardoado com a Menção Especial do Fantastic Fest. O filme esteve a concurso na secção "New Waves" do conceituado festival que se iniciou no passado dia 23 e decorre até 30 de setembro.
 
Produzido pela Mirabilis, "Um Fio de Baba Escarlate" é o regresso de Carlos Conceição à ficção mais tradicional de "Coelho Mau" (Festival de Cannes, 2017) e sucede à longa "Serpentário" (Festival de Berlim, 2019), contando com os colaboradores regulares João Arrais e Matthieu Charneau, bem como com as actrizes Leonor Silveira, Joana Ribeiro e Teresa Madruga. A fotografia é assinada por Vasco Viana.

O Fantastic Fest é o maior festival de cinema do género nos Estados Unidos, especializado em filmes de terror, fantasia, ficção científica e ação.

O documentário de Madonna gravado em Lisboa prepara-se para estrear na MTV Portugal

O DOCUMENTÁRIO DE MADONNA GRAVADO EM LISBOA
PREPARA-SE PARA ESTREAR NA MTV PORTUGAL

Realizado pelo fotógrafo português Ricardo Gomes, o novo documentário da multipremiada artista vai estrear no dia 8 de outubro.

 

image001.png

 

MTV Portugal vai estrear em exclusivo na TV nacional o MADAME X no dia 8 de outubro, às 20:00.

 

Filmado na cidade que Madonna escolheu para viver e que tanto influenciou o seu último álbum, Lisboa, o documentário realizado por Ricardo Gomes, o fotógrafo e videógrafo português que acompanha a artista há mais de dois anos, captura a rara e arrebatadora performance da Madame X Tour deste ícone da pop, concebida para teatros e idolatrizada pelo público que esgotou datas e locais em todo o mundo.

 

O documentário levará os espectadores a uma viagem tão atraente e audaciosa quanto a destemida personagem de MadonnaMadame X, uma agente secreta que viaja pelo mundo, mudando identidades, lutando pela liberdade e trazendo luz a lugares sombrios.

 

Além dos clips do backstage da digressão de Madonna em 2019 e 2020, este filme apresenta um olhar íntimo sobre as batalhas que a artista travou em relação à sua anca e ao seu joelho, que a levaram a cancelar vários espetáculos nos EUA, Reino Unido e Portugal, forçando o final de toda a tour três dias antes da data final, coincidindo também com as restrições impostas pela pandemia de COVID-19. Felizmente, Madonna recuperou totalmente e, recentemente, regressou com uma performance surpresa durante as festividades do Pride de Nova Iorque na Boom Boom Room, em junho.

 

“Partilhar a minha visão com o público global tem sido profundamente significativo para mim. A oportunidade de levar esta mensagem e a arte vibrantes de todos os envolvidos a uma audiência ainda mais ampla chega num momento em que a música é absolutamente necessária para nos lembrar do vínculo sagrado que a humanidade compartilha”, afirma Madonna.

 

“Madonna é, sem dúvida, a maior superestrela mundial, sendo que nunca parou de ultrapassar os seus limites e de moldar a paisagem da cultura pop. Ela e a MTV têm uma história conjunta incrível e estamos muito entusiasmados por continuar a ampliar esta parceria a nível global com a estreia mundial e exclusiva de MADAME X, com streaming na Paramount+, em outubro, e transmissão na MTV”, refere Bruce Gillmer, Chief Content Officer, Music, Paramount+ e President of Music, Music Talent, Programming & Events, ViacomCBS.

 

A virtuosa performance de Madonna em MADAME X celebra o décimo quarto álbum de estúdio, com o mesmo nome, vencedor de sete Grammy Awards, que estreou em primeiro lugar da tabela Billboard 200 e combina novas músicas ao lado de sucessos anteriores e favoritos dos fãs numa jornada dramática incomparável.

 

O álbum, linguisticamente diversificado e inspirado na sua vida imersa nas ricas influência culturais de Lisboa, é uma carta de amor ao multiculturalismo e um testemunho da influência transformadora de Madonna e do respeito pela cultura global, que mereceu elogios por parte do The New York Times, que o classificou como um “espetáculo pop reimaginado para um palco de teatro, combinando a sua música mais recente e apelando a uma consciência política com uma intimidade impressionante”.

 

Madonna é reconhecida universalmente pela sua arte e capacidade de assumir riscos, sendo que MADAME X conta com 48 performers no palco, incluindo os filhos da artista, músicos e dançarinos de tudo o mundo e a Orquestra Batukadeiras, uma orquestra exclusivamente feminina cuja apresentação de Batuka evoca o Batuque, um estilo de música criado pelas mulheres de Cabo Verde.

 

A tour reuniu a aclamação da crítica, dos fãs e dos media, sendo que a Forbes afirmou que “enquanto Madame X, Madonna assume a sua personalidade mais autêntica em palco em muitos anos” e a Billboard descreve-a “no seu melhor, sem remorsos, intransigente, inflexível e em controlo total”. O The Atlantic descreve o seu impacto cultural: “O poder de um show tão bem-sucedido como este é que tem a capacidade de nos transportar diretamente para um espaço cerebral quente, atrevido e diversificado que nos faz acreditar que é correto. Que melhor entretenimento poderia haver do que deixar um evento com a sensação de uma que uma estrela pop pode salvar o mundo?”.

 

O documentário MADAME X foi realizado por Ricardo Gomes, com codireção da SKNX e direção musical de Kevin Antunes, e vai estrear na MTV Portugal no dia 8 de outubro, às 20:00, com repetição nos dias 9 de outubro, às 19:30, e 10 de outubro, às 13:00.

 

Madame X Tour foi criada e realizada por uma equipa liderada por Madonna que inclui Jamie King como produtor criativo e Megan Lawson enquanto codiretora e coreógrafa principal. Damien Jalet deu uma contribuição criativa e de coreografia adicional, Eyob Yohannes foi a responsável pelo figurino, a direção musical ficou a cargo de Kevin Antunes e a cenografia foi feita por Ric Lipson para a Stufish Entertainment Architects.

 

THE NORTH WATER


Estreia dia 7 de novembro.
 
Esta nova série de drama vai ficar disponível na HBO PORTUGAL.

transferir (17).jpg

THE NORTH WATER, o novo drama fascinante da See-Saw Films, escrita e realizada pelo aclamado cineasta Andrew Haigh, estreia dia 7 de novembro, na HBO Portugal.
 
THE NORTH WATER conta a história de Patrick Sumner, um ex-cirurgião do exército em desgraça que se inscreve como médico do navio "The Volunteer" numa expedição de caça às baleias ao Ártico, em 1859. A bordo, ele conhece o arpoador Henry Drax, um assassino brutal cuja falta de princípios foi moldada para se ajustar à dureza do seu mundo. Na esperança de escapar dos horrores do seu passado, Patrick Sumner encontra-se num mundo dominado por homens, numa jornada malfadada com um psicopata assassino. Em busca de redenção, a sua história torna-se uma dura luta pela sobrevivência no deserto ártico.
 
Grande parte das filmagens aconteceu no norte do arquipélago de Svalbard, com o elenco e a equipa a trabalharem inteiramente no mar, no Oceano Ártico. O grupo viajou até 81 graus a norte para filmar no gelo, o ponto mais a norte onde uma série de drama já foi filmada.
 
Baseada no livro do autor e académico inglês Ian McGuire, que foi nomeado para o Prémio Man Booker, THE NORTH WATER é protagonizada por Colin Farrell no papel do arpoador Henry Drax, Stephen Graham como Brownlee, voluntário do “The Volunteer”, enquanto Tom Courtenay é o proprietário do navio, Baxter. Sam Spruell vai interpretar o papel de Cavendish, o primeiro marinheiro do navio, e Roland Møller, Otto, um arpoador. Peter Mullan aparece no quarto episódio num papel fundamental.
 
THE NORTH WATER é adaptada e realizada por Andrew Haigh e produzida por Kate Ogborn. Os produtores executivos são Jamie Laurenson, Hakan Kousetta, Iain Canning e Emile Sherman da See-Saw Films, Niv Fichman da Rhombus Media e Jo McClellan da BBC. THE NORTH WATER é uma coprodução com a Rhombus Media, com a Pioneer Stillking como fornecedora de serviços de produção na Hungria. A série é distribuída internacionalmente pela BBC Studios.

23.ª edição do encontro de História Turres Veteras

transferir (14).jpg

 

“A Misericórdia: História, Arte e Património” é o tema da 23.ª edição do encontro de História Turres Veteras, o qual se realizará nos dias 15 e 16 de outubro, em Torres Vedras.

Recorde-se que a realização do XXIII Turres Veteras estava prevista para os dias 7 e 8 de maio, tendo sido cancelada devido ao falecimento do anterior presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes.

Decorridos 500 anos sobre a fundação da Misericórdia de Torres Vedras, o Turres Veteras orienta agora o seu olhar para as Misericórdias e a sua multiplicação nas cidades e no mundo, o que aconteceu como resposta ao aumento do número de pobres, num movimento de reforma da religiosidade e da assistência desde o final da Idade Média, em que o claustro foi substituído pela urbe e criaram-se laços de parentesco fictícios entre leigos.

Século a século as Misericórdias foram se instituindo, entrecruzando a história, a arte e o património locais com a história nacional, procurando identificar e interpretar distintas materializações de novas formas de religiosidade, seguindo a imagem de Cristo e Sua Mãe - a Virgem da Misericórdia -, a qual protege sob o seu manto a Humanidade.

O Turres Veteras constitui-se, recorde-se, como um encontro nacional de História de referência, organizado anualmente e focado num tema, o qual tem sido pertinente, não apenas para o estudo da identidade e da memória do concelho de Torres Vedras e da região Oeste, mas também para o da própria História de Portugal e do Mundo.

Este evento tem como objetivos fundamentais o fomento do estudo e da investigação relativos à História local e regional, assim como a partilha de experiências e de resultados obtidos nas áreas da História da Cultura e Mentalidades e da História da Arte e do Património.

Turres Veteras é, recorde-se, uma iniciativa organizada pelo Município de Torres Vedras e pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a qual conta, este ano, com a parceria do Centro de Formação de Escolas de Torres Vedras e Lourinhã, da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras e do ARTIS – Instituto de História da Arte.

As inscrições para a participação no Turres Veteras, as quais são gratuitas, devem ser efetuadas até 12 de outubro. Os docentes deverão efetuá-las no site do Centro de Formação de Escolas de Torres Vedras e Lourinhã (em: www.cfetvl.net); para o público em geral as inscrições devem ser efetuadas na área de agenda do site da Câmara Municipal de Torres Vedras ou diretamente em: tvedras.pt/turresveteras2021. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo e-mail: museu.rececao@cm-tvedras.pt; ou pelo n.º de telefone: 261 310 485.

 

Programa

 

15 de outubro | sexta-feira

Local: Auditório do Edifício dos Paços do Concelho

14h00 - Receção aos participantes

14h15 - Cerimónia de abertura

14h30 - A arquitetura das Misericórdias
Joana Carvalho Pinto | Artis-FL, Universidade de Lisboa

15h00 - A escultura no âmbito das igrejas da Misericórdia. O caso de Torres Vedras
Fernando Grilo | Artis-FL, Universidade de Lisboa

15h30 - A arte de saber escolher: o valioso espólio pictórico do palácio de Runa, legado pela sua princesa
Vanessa Antunes (via zoom) e Fátima Fernandes | Artis-FL, Universidade de Lisboa e Centro de Apoio Social de Runa, IASFA

16h00 - A Misericórdia de Torres Vedras: breves notas
Célia Reis (via zoom) | FCSH, Universidade Nova de Lisboa

16h30 - Debate

17h00 - Pausa

18h00 - O claustro do Convento da Graça no contexto do projeto de icnografia agostiniana
Lúcia Marinho (via zoom) e Marietta Chikhlaze | Artis-FL, Universidade de Lisboa

18h30 - Debate

 

16 de outubro | sábado

Local: Igreja de Nossa Senhora do Ameal

9h30 - Receção aos participantes 

9h45 - Caminhos da Misericórdia de Torres Vedras
Percurso pedonal pelo património da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, orientado por Célia Reis | FCSH, Universidade Nova de Lisboa

Local: Auditório do Edifício dos Paços do Concelho

11h00 - Pausa

11h15 - A assistência monástica medieval
Pedro Gomes Barbosa | IAH-FL, Universidade de Lisboa

11h45 - A fundação e a estruturação institucional das Misericórdias no século XVI
Isabel Guimarães Sá | Universidade do Minho

12h15 - A consolidação das Misericórdias como instituições de poder no século XVII
Rute Pardal | Universidade de Évora

12h40 - Debate

13h00 - Almoço

14h30 - Crédito e confiança: uma estratégia estrutural das Misericórdias Portuguesas no século XVIII
Inês Amorim | Faculdade de Letras, Universidade do Porto/CITCEM

15h00 - A extinção de Misericórdias no século XIX - o caso de Abiul
Ricardo Pessa de Oliveira | CLEPUL, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa

15h30 - A centralidade assistencial das misericórdias face ao papel supletivo do Estado no século XX
Andreia de Almeida | CEC, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa

16h00 - Debate

16h30 - Pausa

17h00 - A procissão das endoenças
Maria Natália Silva

17h30 - Debate

Local: Igreja da Santa Casa da Misericórdia

18h00 - Concerto Alma Misericordie
Daniel Oliveira

19h00 - Torres Vedras de Honra

Baixa da Banheira: Blues Pic-Nic no Parque José Afonso adiado para 5 de outubro

blues 5 de outubro.jpg

 

Devido à possibilidade de ocorrência de precipitação no domingo, dia 3 de outubro, o Blues Pic-Nic foi adiado para dia 5 de outubro, a partir das 15:00h, no Parque José Afonso, na Baixa da Banheira. O Blues Pic-Nic, inserido no BB Blues Fest, tem entrada gratuita mediante reserva antecipada em www.bbbluesfest.com. Stonebones & Bad Spaghetti, Mojo Hand, Catman & the Blues Doozers, BBBF All Stars são os nomes para o Blues Pic-Nic.

Depois dos espetáculos a 23, 24 e 25 de setembro, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo e no recinto do Mercado Mensal, na Moita, o BB Blues Fest regressa à Baixa da Banheira com o Blues Pic-Nic. Recorde-se que a 10ª edição do BB Blues Fest iniciou a 23 de setembro com o concerto, no Fórum Cultural, do Grupo Dixieland da Banda da Armada.

Nos dias 24 e 25 de setembro, subiram ao palco do recinto do Mercado Mensal na Moita Tail Dragger, Richard Ray Farrell, The Black Mamba e Rick Estrin & The Nightcats.

STONEBONES & BAD SPAGHETTI (PT)

Muito provavelmente a única banda portuguesa de bluegrass, que se distingue pela incrível energia da sua música e a entusiástica performance em palco. Ao vivo, apresentam canções originais, compostas ao estilo do bluegrass, cantadas em português e, também, uma grande coleção de músicas tradicionais. A influência mediterrânica portuguesa está fortemente presente, resultando numa banda única, onde não há um oceano a separar ambas as culturas. Já conhecidos do público do BB Blues Fest, regressam para celebrar a décima edição do Festival.

 

MOJO HAND (PT)

Joe Mac é um cantor e escritor de canções norte-americano a viver em Portugal. A sua carreira musical começou no final dos anos 80, tocando Blues Rock em diversos palcos no continente americano e na europa. Em conjunto com o Holandês Gerrit Ekelenkamp, harmonicista e vocalista, também a viver em Portugal, formaram este duo Mojo Hand. Esta singular junção forma um projeto que vai à raiz do blues buscando os sons mais originais. Tocam no Blues Pic-Nic, numa recriação virtual de uma sessão de alpendre, com uma brisa do Oeste… português.

 

CATMAN & THE BLUES DOOZERS (PT)

Formado em 2005, o projeto Catman and The Blues Doozers nasceu no antigo espaço Catacumbas Jazz Bar, no Bairro Alto, em Lisboa, fruto da paixão de Manuel Pais (Catman) pelo Blues. Até ao seu encerramento (2013), a banda foi presença regular no Catacumbas tendo começado por essa altura a marcar presença no Alface Hall (também no Bairro Alto), bar onde se mantém como banda fixa até aos dias de hoje. Após algumas entradas e saídas de vários elementos, a banda estabilizou-se há cerca de seis anos: Catman – Voz, Teclas e Harmónica; Mr. Bo – Clarinete, José Luís Ferreira – Guitarra; Luís Varatojo – Bateria. Este tipo de formação, algo "sui generis", proporciona a possibilidade da banda apresentar, através de arranjos personalizados, um reportório de Blues influenciado quer pelo Swing, quer pelo Jazz.  Assim, para além de originais, Catman and The Blues Doozers apresentam temas de autores que vão de Louis Jordan a Fats Waller, passando por clássicos como Willie Dixon ou Albert King. Regressam ao BB Blues Fest, depois de terem participado no warm-up em 2014.

 

BBBF ALL STARS (PT)

A tarde do Blues pic-nic encerra em clima de festa com mais uma atuação da BBBF All Stars. Sob a batuta de Fast Eddie Nelson, será mais uma reunião aberta numa celebração do Blues e do espírito do BB Blues Fest.

 

O BB Blues Fest resulta de uma parceria entre a Associação BB Blues Portugal, a Câmara Municipal da Moita e a União de Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira e tem trazido à vila da Baixa da Banheira e ao concelho da Moita os melhores nomes do blues nacional e internacional. À semelhança de anos anteriores, o BB Blues Fest tem como parceiro na divulgação a Antena 3.
Visando a segurança de todos, o Blues Pic Nic irá seguir medidas rigorosas, cumprindo todas as normas da Direção Geral de Saúde e garantindo todas as condições para uma experiência segura.
Mais informações em www.bbbluesfest.comwww.cm-moita.ptwww.ufbbva.ptwww.bbbluesportugal.comhttps://www.instagram.com/bbbluesportugal/www.facebook.com/bbbluesfest e www.facebook.com/cmmoita