Eurico CarrapatosoPour la Fin, pour mon Commencement (2021) *estreia em Portugal
Joaquín TurinaCírculo Op. 91 (1936)
Olivier MessiaenQuatuor pour la Fin du Temps (1941)
O DSCH – Schostakovich Ensemble apresenta um concerto com três obras dedicado à fascinante temática do «tempo». De Eurico Carrapatoso, compositor galardoado com o Prémio de Composição DSCH – Schostakovich Ensemble 2021, será interpretado o quarteto Pour la Fin, pour mon Commencement, em estreia em Portugal. Seguir-se-á Círculo, o opus 91 do compositor espanhol Joaquín Turina, também apelidado Trio Fantástico e que reflete o percurso «circular» do tempo durante um dia. Para terminar o concerto, o DSCH – Schostakovich Ensemble interpretará uma das obras mais icónicas do século XX, o Quarteto para o Fim do Tempo, de Messiaen, composta e estreada num campo nazi de prisioneiros, tendo como pano de fundo os horrores e tragédias da II Guerra Mundial e a esperança de ultrapassar esse «tempo» apocalíptico.
Para este concerto do DSCH – Schostakovich Ensemble, o seu diretor artístico e pianista, Filipe Pinto-Ribeiro, conta com a companhia de três dos mais aclamados músicos do nosso «tempo»: o clarinetista francês Pascal Moraguès, a violinista Esther Hoppe e o violoncelista Christian Poltéra.
"Livros" reúne, 14 canções inéditas de João Afonso num CD que integra um livro ilustrado e é enriquecido com olhares diversos sobre obras literárias que fazem parte do "som das leituras" do músico.
Para o seu novo projecto, intitulado "Livros", João Afonso, um dos mais conceituados cantaurores portugueses da actualidade, decidiu musicar diversas obras de literatura clássica, numa edição livro/CD de 70 páginas, que conta com os contributos de notáveis artistas plásticos (André Letria, João Lucas), fotógrafos (Augusto Brázio), ilustradores (António Afonso Lima e Henrrique Cayatte) e escritores portugueses (João Afonso dos Santos, Alice Vieira, Mário Carvalho, Isabel Rio Novo, Joel Neto, Hélia Correia, Afoso Reis Cabral, Ricardo Araújo Pereira, Paulo José Miranda, Luciano Amaral, Jorge Silva Melo, Frei Bento Rodrigues e Afonso cruz).
"Quando nasceu em mim a ideia de fazer um trabalho sobre livros, pensei em como um livro nos faz crescer com a sua generosa companhia, informação e criatividade", afirma João Afonso a propósito de "livros".
O apuro dos arranjos musicais e das guitarras de Miguel Fevereiro aliados ao trabalho de som de Francisco Grilo, confirmam a boa decisão de vestir as canções apenas com voz e guitarra, cientes de que a simplicidade seria a melhor roupagem para as canções sobre grandes obras literárias. "De que melhor forma se poderiam ouvir as lendas e histórias e sentir o vento e a fantasia a passarem pelo velho castanheiro?" questiona João Afonso.
"Livros" reúne, deste modo, 14 canções inéditas de João Afonso num CD que integra um livro ilustrado por António Afonso Lima e é enriquecido com olhares diversos sobre obras literárias que fazem parte do "som das leituras" do músico, nomeadamente:
Cartilha Escolar, texto de João Afonso dos santos
Tintim,- texto de Alice Vieira
A ilha do tesouro - texto de Mário Carvalho
Os Lusíadas - texto de Isabel Rio Novo e pintura de André Letria
Cem anos de Solidão - texto de Joel Neto
Dom Quixote - texto de Hélia Correia, fotografia de Augusto Brázio e pintura de João Lucas
A Metamorfose - texto de Afonso Reis Cabral
A Queda dum Anjo - texto de Ricardo Araújo Pereira
A Relíquia - texto de Paulo José Miranda e ilustração de Henrique Cayatte
Demónios - texto de Luciano Amaral
Odisseia - texto de Jorge Silva Melo
Bíblia - texto de Frei Bento Domingues
O Princepezinho - com texto de Afonso Cruz
O Fim
No prefácio deste "Livros", o jornalista Carlos Vaz Marques destaca que "Cada livro tem dentro dele uma música própria à espera de quem a escute. O gesto de João Afonso ao escrever este disco é a afirmação de que, nos seus melhores momentos, livros e canções são fruto da mesma raiz."
Emílio Rui Vilar, Francisco José Viegas e Marta Pais de Oliveira
recebem Prémios da Estoril Sol na próxima Quinta-Feira
A cerimónia solene de entrega dos Prémios da Estoril Sol realiza-se já na próxima Quinta-Feira, dia 25 de Novembro, a partir das 18 horas, no Auditório do Casino Estoril.
A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, entrega o Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural a Emílio Rui Vilar, bem como os Prémios Literários Fernando Namora e Agustina Bessa-Luis, instituídos pela Estoril Sol, e referentes a 2020, respectivamente, a Francisco José Viegas e Marta Pais de Oliveira.
Esta cerimónia conta, ainda, com a presença de várias personalidades ligadas às Letras e às Artes, e membros do Júri dos Prémios Literários instituídos pela Estoril Sol.
Na dura e selvagem paisagem do Alasca escondem-se alguns dos criminosos mais perigosos da América. Ao longo de uma série de 10 episódios, ‘Cold Blooded Alaska’, revela os crimes mais perturbadores do Alasca e desvenda os esforços extraordinários que as forças da lei levam a cabo na ‘Derradeira Fronteira’ para apanhar os assassinos e colocá-los atrás das grades.
A estreia de ‘Cold Blooded Alaska’, a não perder, terça-feira, 7 de dezembro, às 22:00h, no ID, o canal de crime real exclusivo da NOS (posição 74).
A 25.ª Mostra de Teatro de Almada (MTA), edição comemorativa dos 25 anos, vai na sua última semana. A pouco mais de 6 dias do fim, a mostra já apresentou mais de uma dezena de espectáculos e atividades.
A última semana vai ser recheada de Teatro e muitas atividades extra. Com mais de 10 espetáculos e com uma programação complementar, durante toda a semana e em especial ao fim de semana. O difícil será escolher!
A 25.ª edição da MTA estará em cena, em vários palcos do concelho de Almada, repleta de Teatro, destacamos o espectáculo NÃO VAI HAVER MASCARADOS, da Artes e Engenhos-Associação Cultural, encenação de Rogério de Carvalho, o espetáculo SIMBIOSE, do Novo Núcleo Teatro, encenação de Sandra Hung, o espectáculo O ÚLTIMO BURRO, do Teatro UBU/Arte33, encenação de Ana Nave e HARE, da Artes e Engenhos-Associação Cultural, encenação de Alexandre Pieroni Calado.
Termina dia 28 de Novembro mas até lá, existe muita arte e teatro para ver!
4.ª SEMANA - CALENDÁRIO:
23 E 24 NOVEMBRO | TERÇA E QUARTA| 21H30 AUDITÓRIO OSVALDO AZINHEIRA – ACADEMIA ALMADENSE GRUPO DE TEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE JANGADA | M/12 | 60’ | ESTREIA
23 NOVEMBRO | TERÇA | 21H30 PONTO DE ENCONTRO – CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE EM CACILHAS NOVO NÚCLEO TEATRO SIMBIOSE | M/14 | 60’ | ESTREIA
25 E 26 NOVEMBRO | QUINTA E SEXTA | 21H30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO TEATRO UBU/ARTE33 O ÚLTIMO BURRO | M/16 | 75’ | ESTREIA
25 NOVEMBRO | QUINTA | 21H30 CONVENTO DOS CAPUCHOS KILIG O VENDEDOR DE ENCICLOPÉDIAS | M/12 | 45’ | ESTREIA
26, 27, 28 NOVEMBRO | SEXTA A DOMINGO | 21H30 SALÃO DE FESTAS DA INCRÍVEL ALMADENSE NINHO DE VÍBORAS - ASSOCIAÇÃO CULTURAL O PÚBLICO | M/16 | 130’
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H00 PONTO DE ENCONTRO – CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE EM CACILHAS ARTES E ENGENHOS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL NÃO VAI HAVER MASCARADOS | M/14 | 85’ | ESTREIA
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 22H30 PONTO DE ENCONTRO – CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE EM CACILHAS ARTES E ENGENHOS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL HARE | M/16 | 50’ | ESTREIA
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30 RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA GRUPO DE TEATRO O GRITO A SOLIDÃO DAS HORAS | M/16 | 60’ | ESTREIA
28 NOVEMBRO | DOMINGO | 16H00 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO TEATRO & TEATRO – ASSOCIAÇÃO CULTURAL “O MUNDO DO ESPECTÁCULO O AQUÁRIO | M/14 | 65’ | ESTREIA
28 NOVEMBRO | DOMINGO | 18H30 AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA TKM- UNIVERSIDADE SÉNIOR DOM SANCHO I DE ALMADA NOS TEMPOS DA SEVERA | M/12 | 90’ | ESTREIA
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
27 NOVEMBRO | SÁBADO | 16H30 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO ACTOS URBANOS – ASSOCIAÇÃO CULTURAL “O MUNDO DO ESPECTÁCULO CONVERSA/ DEBATE ACTOS URBANOS: DA FORMAÇÃO À COMPANHIA?
P/TODOS | ENTRADA LIVRE 28 NOVEMBRO | DOMINGO | 18H00 TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO TEATRO & TEATRO – ASSOCIAÇÃO CULTURAL “O MUNDO DO ESPECTÁCULO CONVERSA/DEBATE ESCRITA TEATRAL A QUATRO MÃOS | P/TODOS | ENTRADA LIVRE
O Centro Pastoral de S. Sebastião (Sobreiro Curvo) acolhe no próximo dia 27 de novembro, pelas 21h30, no âmbito da rúbrica “E o Cinema vai para…” do ciclo "Café com Filmes" (ciclo coproduzido pelo Académico de Torres Vedras e pela Câmara Municipal de Torres Vedras), a exibição do filme O garoto de Charlot.
Esta sessão, que conta com a parceria da Sobreiro e Alta Vista – Associação de Desenvolvimento, comemora o centenário daquele filme, no qual, segundo a sinopse do mesmo, “Charlot toma conta de uma criança abandonada, mas a sua relação fica em risco, quando a mãe tenta recuperar a criança”. A comédia O garoto de Charlot (EUA, 1921) tem uma duração de 60 minutos.
Em virtude da legislação em vigor, decorrente da pandemia causada pela doença COVID-19, pede-se aos participantes nesta sessão que considerem as seguintes indicações:
- O uso de máscara é obrigatório durante a sessão. - Deverá existir um distanciamento social entre pessoas (2 metros), exceto se cohabitantes do mesmo espaço. - A lotação do espaço é limitada.
As entradas para se assistir à exibição do filme O garoto de Charlot no Centro Pastoral de S. Sebastião são gratuitas.
A Fundação GDA tem o prazer de celebrar mais uma edição do seuPrémio Atores de Cinema, já no dia 7 de dezembro, no Teatro da Trindade.
O Prémio Atores de Cinema Fundação GDA, através do qual se reconhecem o mérito artístico e a excelência do trabalho de interpretação de atores e atrizes nacionais, não se circunscreve à entrega de galardões. A cerimónia decorre à noite, enquanto durante o dia se realizam as Jornadas para o Ator, ações dedicadas à formação e à partilha de experiência e conhecimento entre jovens atores em início de carreira e atores e realizadores com carreiras consolidadas.
O programa das Jornadas para o Ator desta edição divide-se em dois momentos:
Mesas-redondascom atores e realizadores, que constituem encontros de partilha e de aproximação ao mundo do teatro, cinema e televisão, entre jovens em início de carreira e profissionais experientes. Esta atividade que carece de inscrição prévia, que pode ser realizada no site da Fundação GDA ou nas seguintes ligações:
9ª Sessão #makethemost,uma iniciativa para a partilha de conhecimento sobre formas de acesso aos programas de financiamento europeu para a cultura. Esta sessão é de entrada livre e gratuita, limitada à lotação da sala.
A cerimónia, conduzida por Pedro Inês, distingue três intérpretes para as categorias de Melhor Ator/Atriz Principal, Melhor Ator/Atriz Secundária e Novo Talento. A entrada na cerimónia é também de entrada livre e gratuita.
“PATHOS, ETHOS, LOGOS” entre as sessões especiais do Festival Caminhos do Cinema Português
Produção de 10 horas, dividida em três dias, transporta o espectador para três anos diferentes. Festival terá sete sessões especiais na Casa do Cinema de Coimbra.
“Uma trilogia que decorre em 2017, 2028 e 2037. Três mulheres de diferentes gerações e origens, cujos caminhos se cruzam, nas suas tentativas de existir plenamente. Fragmentos de histórias que recuperam experiências e eventos da vida real para o núcleo de cada personagem”. É esta a proposta de “PATHOS, ETHOS, LOGOS”, realizada por Joaquim Pinto e Nuno Leonel, que estará em exibição entre os dias 25 e 27 de novembro na Casa do Cinema de Coimbra.
São 641 minutos, divididos por três filmes, em que se mostram os caminhos que três mulheres assumem e que, a certa altura, se cruzam. É a terceira exibição de “PATHOS, ETHOS, LOGOS”, depois do Festival de Cinema de Locarno, na Suiça, e do Festival de Cinema de Lisboa e Sintra.
“Mar Infinito”, de Carlos Amaral, “O Movimento das Coisas”, de Manuela Serra, “Ecos da Vermelha”, de Bruno Teixeira, “Checkmate” (produção brasileira e uruguaia realizada por Bruna Piantino) e “Eunice e uma carta a uma jovem atriz”, um filme que revisita a vida da atriz Eunice Muñoz, realizado por Tiago Durão, são as películas exibidas nestas sessões especiais.
“O Movimento das Coisas” é um filme de 1985 que só agora, 36 anos depois, teve verdadeira distribuição comercial. É o único filme realizado por Manuela Serra e retrata o dia-a-dia de Lanheses, em Viana do Castelo, em meados da década de 1980.
Em “Ecos da Vermelha” temos o retrato da resistência de Vila Franca de Xira, ao longo de cerca de quatro décadas do Estado Novo. O filme destaca as diferentes iniciativas e ocorrências que, a nível cultural, social e político, marcaram esse período, desde as acções das colectividades à convivência nas tabernas, ao papel da igreja e a acontecimentos marcantes como as cheias de 1967 ou as eleições de 1969.
“Checkmate” utiliza os artifícios de uma partida de xadrez para demonstrar os jogos de poder inseridos no universo paradoxal das drogas e como cada ator social envolvido nesta trama pensa na sua jogada. O ponto de partida é o modelo de regulamentação da cannabis no Uruguai sob a perspectiva geopolítica e biopsicossocial.
“Mar Infinito” embarca pela ficção científica, um género pouco explorado em Portugal. “Sou fascinado pela ideia de alguém que embarca numa jornada para o desconhecido, não porque está a lutar para sobreviver como um emigrante, mas porque não encontra razão para ficar onde está”, defende o realizador, Carlos Amaral.
“Eunice ou Carta a uma Jovem Atriz” é definido com um não-documentário, em que é revisitada a vida de Eunice Muñoz, atriz com 80 anos de carreira. “Através das memórias privadas da sua casa, observamos o lado humano da actriz, que aqui não representa nenhum papel que não seja o papel de ser quem é ao lado de quem ama”, lê-se na sinopse.
Os bilhetes para estas sessões custam quatro euros e estão à venda na bilheteira da Casa do Cinema de Coimbra e no site oficial do Festival em www.caminhos.info.
Programação das Sessões Especiais do Festival Caminhos do Cinema Português