Quem de vocês está a precisar de praticar a palavra NÃO mais vezes?
Darlings, life has been tough. We know. A verdade é que não sabemos a quantas andamos. (Estamos em novembro ou em dezembro? #SOCORRO)
A única coisa que vos podemos oferecer é um intervalo, uma disrupção, uma espécie de meditação guiada. Deixem-se guiar por nós.
Nós também estamos nas profundezas a tentar perceber WHAT'S UNDER THAT, o que fica por baixo de tudo e de todos os sistemas com a nossa próxima artista no bairro, Ana Libório.E mergulhamos ainda mais fundo com o clube espectador logo após o espectáculo.
E garantimos que os sábados em JEJUM na companhia do Colectivo Casa Amarela são perfeitos para esquecer tudo, e do overthinking, passar para um underthinking.
É too soon or too urgent, falar da digitalia que atravessa as nossas vidas e o sistema artístico? João Estevens (Rabbit Hole) editou um livro com várias colaborações que permite assim abrir o espaço para conversas e performances sob a temática do digital e das artes performativas. Neste ciclo participam André e. Teodósio, Francisco Frazão, Patrícia Azevedo Silva, Ana Libório, Ana Riscado, Britt Hatzius, Luísa Sol, Ant Hampton, Daniel Pinheiro e Bartosz Ostrowski.
O mês termina com um mergulho em dezembro. Filipe Baptista traz-nos a exposição ZÉNITE que culminará num diálogo com o solo NADIR (que já só estreia no último mês do ano). SPOILER ALERT: As Gaivotas vão ficar subterradas. Toneladas de terra. Could be a bad joke, but it's not.
JÁ AGORA: VOLTÁMOS A LOTAÇÃO MÁXIMAAAAAAAAAAA.
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9-12NOV ter-sex ●19H
CAPTURING YOU | Fictional Politics of Movement ANA LIBÓRIO [ARTISTA NO BAIRRO]
OsLusitanian Ghostsestão de volta não apenas aos discos mas também aos concertos. Setúbal e Porto recebem a estreia deExotic Quixoticao vivo.
Perguntamos a Neil Leyton, um dos elementos dos Lusitanian Ghosts sobre o que podemos ouvir nestes dois concertos, a resposta foi a que ".. vai ser um concerto de apresentação de Lusitanian Ghosts com faixas dos dois primeiros discos, sendo que o primeiro não conseguimos tocar tanto quanto queríamos graças ao you know who..."
Neil Leyton, diz-nos também que quanto a possíveis convidados em ambos os concertos, ".. o colectivo em si cresce à base de convites... por exemplo, o ToZé (Raia) foi convidado especial em Évora em Agosto, e depois veio com os Ghosts à Suécia e agora já faz parte do colectivo... o Nélson Canoa, que nos gravou o primeiro disco, para além de ser o nosso técnico de som, sobre ao palco para tocar teclas... e o colectivo é isso, as pessoas entram e saem, conforme a sua disponibilidade, em Setúbal vamos estar todos, O Gajo, o OMIRI, o Abel Beja dos Primitive Reason... depois do dia seguinte no Porto vamos actuar em formato reduzido só com dois cordofones, o Micke Ghosts e o Vasco Casais; vai ser um concerto mais pequeno mas muito positivo pois nunca tocamos no Porto até agora."
Este projeto musical internacional cruza a tradição de instrumentos de corda típicos de Portugal - a amarantina, beiroa, toeira, braguesa, terceira ou campaniça, com o melhor do rock’n’roll.
Com Neil Leyton, na voz, Micke Ghost, na viola amarantina, João Sousa, na bateria e percussões, Vasco Ribeiro Casais, também conhecido por OMIRI, na braguesa e nyckelharpa, João Morais, conhecido por “O Gajo”, na campaniça, e Abel Beja (Primitive Reason), na terceirense. O coletivo conta, ainda, com o sueco Janne Olsson, no baixo.
Os bilhetes para o concerto no Fórum Luísa Todi podem ser comprados na BOL em:
Com o romance “Felicidade”, João Tordo foi o grande vencedor da 24ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, relativo ao ano de 2021, instituído pela Estoril Sol, com o valor pecuniário de 15 mil euros.
Na deliberação do Júri, presidido por Guilherme D ´Oliveira Martins, e após debate sobre os méritos das obras apresentadas a concurso, assinala-se que a obra “Felicidade”, de João Tordo, “é um romance de formação emocional e afectiva de um homem constituído em narrador, embora sem nome que o identifique ao longo do livro. O dramatismo de solidão do narrador e protagonista de romance assume grande intensidade e poder de envolvência no leitor. Também a engrenagem se situa num plano de realização preciso mas criativo. Os nomes das três figuras femininas, Felicidade, Esperança e Angélica, projetam um simbolismo que expande o próprio processo imaginativo”.
Em acta, o Júri evidenciou, ainda, outros romances concorrentes, constando da lista de finalistas as obras de: Tânia Ganho, “Apneia”; João de Melo, “Livro de Vozes e Sombras”; José Gardeazabal, “A Melhor Máquina Viva”; Teresa Veiga, “Cidade infecta” e João Pinto Coelho, “ Um Tempo a Fingir“.
João Tordo nasceu, em Lisboa, em 28 de Agosto de 1975. Formou-se em filosofia e estudou jornalismo e escrita criativa em Londres e Nova Iorque. Venceu o Prémio Literário José Saramago 2009, com “As Três Vidas”, tendo sido finalista, com o mesmo livro, do Prémio Portugal Telecom, em 2011. Publicou doze romances, entre eles “O Livro dos Homens sem Luz”(2004), “Hotel Memória”(2007), “Anatomia dos Mártires” (2011), “O Ano Sabático” (2013), “Biografia Involuntária dos Amantes” (2014), “O Luto de Elias Gro” (2015), “O Paraíso Segundo Lars D.” (2015), “O Deslumbre de Cecilia Fluss” (2017) e “Ensina-me a Voar Sobre os Telhados” (2018).
Foi finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores (2011 e 2015), do Prémio Literário Fernando Namora (2011, 2012, 2015, 2016), e do Prémio Literário Europeu em 2012. Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Hungria, Espanha, México, Argentina, Brasil, Uruguai, entre outros.
Como guionista, participou em várias séries de televisão, incluindo “O Segredo de Miguel Zuzarte” (RTP), 4 (RTP), e “Liberdade XXI” (RTP). Trabalha, ainda, como cronista e formador em workshops de ficção dedicados à escrita criativa e ao romance.
Recorde-se que, o Júri desta 24ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, para além de Guilherme d`Oliveira Martins, integrou, ainda, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo, José Carlos de Vasconcelos e Liberto Cruz, convidados a título individual, além de Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.
O Prémio Literário Fernando Namora será entregue oportunamente em cerimónia a anunciar.
O artista, autor, intérprete e produtor brasileiro José Corciolli apresenta o seu novo single ULIMWENGO - com letras em suaíli - que traz uma importante mensagem de conscientização e conservação do planeta
ULIMWENGO é o terceiro single do seu novo álbum “No Time But Eternity”
A faixa conta com a presença dos cantores e compositores quenianos Eric Wainaina e Vini Ngugi.
Foi mixada por Alan Meyerson, que trabalha com o compositor de trilhas sonoras de classe mundial Hans Zimmer e já mixou álbuns seminais do New Order e do Moby.
A sonoridade da música combina um vigoroso arranjo de percussão afrobeat, camadas de sintetizadores e um luxuoso quarteto de cordas. Eric Wainaina é um renomado cantor e compositor queniano, também conhecido por seu amplo apoio às atividades de direitos humanos no Quênia. Sua canção de 2001 “Nchi ya Kitu Kidogo” (“País das pequenas coisas”) foi um sucesso estrondoso em seu país natal e lançou sua cruzada contra a corrupção desenfreada. O Almanac.com o listou entre os 100 melhores africanos do ano 2000, que incluía nomes como Nelson Mandela, Joseph Kabila e Ousmane Sembéne. Wainaina esteve envolvido, em 2006, no lançamento do Programa Nacional de Educação do Quênia e também foi contratado, em 2010, para escrever o hino da ONU-ODM na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo da Fifa na África do Sul a ser realizada ao lado de Jimmy Dludlu, Baaba Maal e Angelique Kidjo. Em 2013, ele foi designado Embaixador Nacional da Boa Vontade da ONU para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Espetáculo de teatro dirigido por Rita Morais parte de uma série de encontros com artistas portuenses contemporâneos e insere-se na programação da iniciativa Cultura em Expansão 2021.
Arquivo Presente do Porto é a mais recente criação da atriz e encenadora Rita Morais e tem estreia marcada no espaço Confederação, no Porto, de 4 a 6 de dezembro, inserida na programação da iniciativa da Câmara Municipal do Porto, Cultura em Expansão 2021. Neste âmbito, no dia 4 de dezembro, sábado, o espetáculo terá entrada gratuita.
Partindo de uma investigação sobre a atividade teatral da cidade do Porto, Arquivo Presente do Porto é um espetáculo de teatro que assenta na relação entre o artista e a sociedade, a documentação e a ficção e o passado e o futuro de uma cidade.
O ponto de partida para o espetáculo foi uma série de encontros-jantares entre artistas portuenses contemporâneos, que têm em comum a sua relação com a cidade do Porto e o desenvolvimento de trabalho artístico na área do teatro. Destes encontros resultou um trabalho de investigação e debate sobre o tecido artístico do Porto, com o objetivo de trazer o ato de arquivar para os dias de hoje, auscultando e "arquivando o presente", gerando discurso e ação sobre o passado, o presente e o futuro do fazer teatral.
Arquivo Presente do Porto conta com interpretação de Alexandre Sá, Célia Fechas, Diana Sá e Teresa Coutinho, sob orientação de Rita Morais. Através de um cruzamento inevitável entre a mesa e o palco, o espetáculo explora a relação do artista com a cidade, estimulando a partilha de memórias passadas e de intenções futuras.
Arquivo Presente do Porto é a segunda incursão de Rita Morais pela investigação da atividade teatral contemporânea de uma cidade, depois de Arquivo Presente de Guimarães, um espetáculo produzido pelo Teatro Oficina e estreado em julho deste ano no Centro Cultural Vila Flor. Partindo da mesma premissa inicial, estes dois "arquivos teatrais" resultam num objeto artístico final distinto, fruto dos contributos de cada artista e do processo de investigação inédito e vivo.
Carlota Mantero reapresenta no Salão Anual da Sociedade Nacional de Belas Artes o vídeo intitulado “Cerca Trova”, que exibiu na exposição que realizou na Sá da Costa em Maio passado.
Este trabalho realizado a partir de um conjunto de fotografias sobre águas, constituí uma metáfora simbólica de uma viagem ao interior do Ser.