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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Artista no Bairro: Ana Libório apresenta Capturing you|| Fictional politics of movement > 9 a 12 novembro - Rua das Gaivotas 6

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ARTISTA NO BAIRRO:
CAPTURING YOU | Fictional politics of movement, 
de Ana Libório,
de 9 a 12 de novembro


A 4ª edição do projecto Artista no Bairro - promovida pelo Cão Solteiro e Rua das Gaivotas 6 - é dedicada a Ana Libório e acontece de 9 a 12 de Novembro, no espaço da Rua das Gaivotas 6.

“Capturing you || Fictional politics of movement”, de Ana Libório, é uma performance descritiva e literal que tem como principal premissa: a elaboração de um sistema estrutural de levantamentos, enumerações e re-ligações ficcionais, questionando predicados que se autodenominam como factuais ou fabulares na sociedade contemporânea. A definição para ficção é (aqui) subentendida através de disrupções e estimulação de incoerências. Ao mesmo tempo que as incoerências nos parecem inerentes em movimentos narrativos, apresentam-se como pontos de vista que nos permitem não apenas suportá-las, mas entendê-las e refleti-las.

Através de ações cênicas, coreografias e dispositivos de exibição tecnológicos, os performers estabelecem uma relação íntima com a audiência, questionando o que nos levou até aqui e qual o lugar para uma ética do cuidado, da cooperação e inter dependências.

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Sinopse:
Capturing you||
Fictional politics of movement

- What 's under that?
A start point or making something visible;
Precisei de parar e de olhar para tudo o que foi criado até agora. Explorar dualidades, oposições e temporalidades para encontrar algo que não me pertence. - What ́s under that? The system of the systems;
Pegar em algo que pareça relevante ou desejável e colocá-lo a funcionar. Oferecê-lo a um consumidor que nunca está satisfeito.

- What ́s under that?
A que(e)ry system or a system of recognition.
Enumerar, confrontar e consumir. Sistemas inter-relacionais, sistemas polyglamorosos, políticas de movimento, (and so on and on.. (feat Zizek..). Um processo de re conhecimento e de transdução. Which is the system that you care about? - What ́s under that?
Um contexto performativo.

- What ́s under that?
Um burro a olhar para um palácio. - What ́s under that?
Never ending stories...

http://themasterclasses.com/ideas-on-how-to-breakup-softly-use-a-pause-all-the/

WHAT’S UNDER THAT
Instalação performativa
Cão Solteiro . residências 120
dia 9, 10, 11 e 12 de Novembro das 18h às 18h30

CAPTURING YOU||
Fictional Politics of Movement Performance
Rua das Gaivotas 6
dia 9, 10, 11 e 12 de Novembro às 19h

Clube Espectador
Conversa coordenada por Maria Sequeira Mendes e José Maria Vieira Mendes Rua das Gaivotas 6
dia 12 às 20h
Entrada livre

*A compra do bilhete para assistir à performance dá acesso à instalação performativa

Sobre Ana Libório:
Ana Libório (they/them) é uma artista transdisciplinar portuguesa. Iniciou a sua formação na Escola Superior de Teatro em Cinema no ramo de Atores, posteriormente ingressou no mestrado em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e atualmente estuda e vive em Berlim. Através da intersecção das artes visuais, do universo do videojogo, da linguagem filosófico-coreográfica e do "hermetismo" teatral, constrói instalações, performances e outras coisas artísticas ou não.

 

CAPTURING YOU||

Fictional Politics of Movement Performance - 55 minutos
Falado em Português e Inglês (sem legendas)

Direcção e Concepção Artística: Ana Libório;
em colaboração com: Cília Herrmann, Bruno José Silva, Diogo Melo, Gonçalo Alegria, Nuno Braz de Oliveira, Filipe Pureza e André Loubet;

Olhar exterior e escultura inicial: Tiago Vieira;
Co-produção: Artista no Bairro – Cão solteiro. residências 120, Rua das Gaivotas 6 e Plataforma 285;

Apoio(s): Fundação Calouste Gulbenkian; Self-Mistake; Artista no Bairro; Rua das Gaivotas 6, Cão Solteiro. residências 120, Plataforma 285; Companhia Olga Roriz, Cova da Baleia - Parque Aventura;

Agradecimentos: Mor Demer, Teatro Cão Solteiro, Rua das Gaivotas 6, CPBC, Companhia Olga Roriz, Latoaria, TRUST, Sónia Baptista, Tânia Guerreiro, Ana Ribeiro e António Duarte, Mafalda Jacinto, Tiago Vieira, Onde está a espada, Gonçalo Carvalho, Eulália Libório, Silvestre Correia; Ricardo Raposo, Carlos Cardoso, João Estevens, Lina Santos, Sérgio Lino, Constança Morão, Susana Oliveira, Ricardo Sousa.

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Sobre o projecto Artista no Bairro:
É uma parceria entre a Rua das Gaivotas6/Teatro Praga e as Residências120/ Teatro Cão Solteiro que surge da proximidade geográfica das duas estruturas e da vontade de dar uma dinâmica própria ao bairro da Misericórdia, assumindo como responsabilidade a abertura de espaços solidários, seguros, onde a criação e apresentação artística pública acontecem em total liberdade.

Este projecto de carácter multidisciplinar, visa apoiar criadores em início de carreira, ainda sem acesso a outros financiamentos ou circuitos de apresentação e de contacto directo com o público.

Anualmente, é convidado um artista a criar ou dar continuidade a um projecto à sua escolha, ao qual é atribuído apoio financeiro, meios técnicos disponíveis e divulgação, espaço de trabalho nas Residências 120 e apresentação pública no âmbito da programação do mês de Novembro do espaço Rua das Gaivotas 6.

Lista de edições, artistas convidados e espectáculos:

1ª Edição – ARTISTA NO BAIRRO 2018
DANIEL PIZAMIGLIO + ROMAIN BELTRÃO TEULE > “Previsão do Tempo”

2ª Edição – ARTISTA NO BAIRRO 2019 EDUARDO BATATA > “Ébrio”

3ª Edição e 4ª Edição – ARTISTA NO BAIRRO 2020/2021

MAURÍCIA | NEVES > “Fodam-me Tudo, menos o coração!“ (neste momento em residência, estreia em Junho 2021 - 16 a 18 de Junho na Rua das Gaivotas 6)

ANA LIBÓRIO > “Sobre Tornar-se Alguma Coisa” (9 - 12 Novembro) 


 

Exposição de pintura e escultura "Lugares mais leves que o ar" na Fábrica das Histórias

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Uma exposição de pintura e escultura de Martinho Costa e Maya Kempe, denominada Lugares mais leves que o ar, estará patente na Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino entre os dias 6 de novembro e 8 de janeiro.

Trata-se de uma mostra que, ao reunir trabalhos de uma escultora e de um pintor, procura estabelecer uma relação entre as suas obras, reconstituindo, num único território, a especificidade de cada um dos meios em que os dois artistas se movem, não de uma forma recortada e montada como um puzzle, mas numa lógica que encerra as correspondências íntimas e secretas dos seus trabalhos.

A grandeza desta mostra residirá em conseguir fazer habitar, num espaço, não um conjunto de “coisas” dispersas, mas de emoções que ganham pouco a pouco a dinâmica de um processo interno de comunicação.

 

Martinho Costa

Vive e trabalha em Lisboa

Licenciado em Artes-Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, em 2002. Em 2003 completou o Mestrado em Teoria y Prática de las Artes Plásticas Contemporâneas na Universidad Complutense de Madrid.

Participa em diversas exposições coletivas desde 2000, das quais se destacam: em 2010, Res Publica, 1910 e 2010 Face a Face (Fundação Calouste Gulbenkian); em 2017, Project Room (feira Art Santander); e em 2018, Variations Portuguaises (Centre Meymac, França).

Das exposições individuais, que realiza desde 2003, salientam-se: em 2016, Folding Screen no Da2 (Salamanca) e Layer 0 na Galeria 111 (Lisboa); em 2017, Terra de Sombra Queimada na Galeria Silvestre (Madrid); e em 2018, Gradient Tool, no Museu Soares dos Reis (Porto).

É ainda o autor do projeto Pinturas ao Ar Livre, documentado no blogue pinturasarlivre.blogspot.pt, e da série de livros de artista Livro de Pinturas, publicados desde 2014 pela Stolen Books.

 

Maya Kempe

Ceramista que vive e trabalha entre Berlim (onde nasceu em 1975) e o Alentejo, lugares com vidas, ritmos e impactos visuais aparentemente opostos, que a artista une na sua pessoa e obra artística.

São de sua autoria “beasts of the urban wilderness” - bustos de animais antropomórficos -, criaturas dóceis e ferozes que convidam com grande elegância a refletir sobre o Ser Animal do humano (e vice-versa).

Fascinada pela interação entre terra, água, ar e fogo, Maya entrega-se aos processos cerâmicos, brinca com o acaso, segue as sugestões do material e do movimento, criando peças únicas e de grande expressividade e sensibilidade.

 

A inauguração da exposição Lugares mais leves que o ar realizar-se-á no dia 6 de novembro, pelas 15h00.