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“Capturing you || Fictional politics of movement”, de Ana Libório, é uma performance descritiva e literal que tem como principal premissa: a elaboração de um sistema estrutural de levantamentos, enumerações e re-ligações ficcionais, questionando predicados que se autodenominam como factuais ou fabulares na sociedade contemporânea. A definição para ficção é (aqui) subentendida através de disrupções e estimulação de incoerências. Ao mesmo tempo que as incoerências nos parecem inerentes em movimentos narrativos, apresentam-se como pontos de vista que nos permitem não apenas suportá-las, mas entendê-las e refleti-las.
Através de ações cênicas, coreografias e dispositivos de exibição tecnológicos, os performers estabelecem uma relação íntima com a audiência, questionando o que nos levou até aqui e qual o lugar para uma ética do cuidado, da cooperação e inter dependências.
- What 's under that?
A start point or making something visible;
Precisei de parar e de olhar para tudo o que foi criado até agora. Explorar dualidades, oposições e temporalidades para encontrar algo que não me pertence. - What ́s under that? The system of the systems;
Pegar em algo que pareça relevante ou desejável e colocá-lo a funcionar. Oferecê-lo a um consumidor que nunca está satisfeito.
- What ́s under that?
A que(e)ry system or a system of recognition.
Enumerar, confrontar e consumir. Sistemas inter-relacionais, sistemas polyglamorosos, políticas de movimento, (and so on and on.. (feat Zizek..). Um processo de re conhecimento e de transdução. Which is the system that you care about? - What ́s under that?
Um contexto performativo.
- What ́s under that?
Um burro a olhar para um palácio. - What ́s under that?
Never ending stories...
http://themasterclasses.com/ideas-on-how-to-breakup-softly-use-a-pause-all-the/
WHAT’S UNDER THAT
Instalação performativa
Cão Solteiro . residências 120
dia 9, 10, 11 e 12 de Novembro das 18h às 18h30
CAPTURING YOU||
Fictional Politics of Movement Performance
Rua das Gaivotas 6
dia 9, 10, 11 e 12 de Novembro às 19h
Clube Espectador
Conversa coordenada por Maria Sequeira Mendes e José Maria Vieira Mendes Rua das Gaivotas 6
dia 12 às 20h
Entrada livre
*A compra do bilhete para assistir à performance dá acesso à instalação performativa
Sobre Ana Libório:
Ana Libório (they/them) é uma artista transdisciplinar portuguesa. Iniciou a sua formação na Escola Superior de Teatro em Cinema no ramo de Atores, posteriormente ingressou no mestrado em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e atualmente estuda e vive em Berlim. Através da intersecção das artes visuais, do universo do videojogo, da linguagem filosófico-coreográfica e do "hermetismo" teatral, constrói instalações, performances e outras coisas artísticas ou não.
CAPTURING YOU||
Fictional Politics of Movement Performance - 55 minutos
Falado em Português e Inglês (sem legendas)
Direcção e Concepção Artística: Ana Libório;
em colaboração com: Cília Herrmann, Bruno José Silva, Diogo Melo, Gonçalo Alegria, Nuno Braz de Oliveira, Filipe Pureza e André Loubet;
Olhar exterior e escultura inicial: Tiago Vieira;
Co-produção: Artista no Bairro – Cão solteiro. residências 120, Rua das Gaivotas 6 e Plataforma 285;
Apoio(s): Fundação Calouste Gulbenkian; Self-Mistake; Artista no Bairro; Rua das Gaivotas 6, Cão Solteiro. residências 120, Plataforma 285; Companhia Olga Roriz, Cova da Baleia - Parque Aventura;
Agradecimentos: Mor Demer, Teatro Cão Solteiro, Rua das Gaivotas 6, CPBC, Companhia Olga Roriz, Latoaria, TRUST, Sónia Baptista, Tânia Guerreiro, Ana Ribeiro e António Duarte, Mafalda Jacinto, Tiago Vieira, Onde está a espada, Gonçalo Carvalho, Eulália Libório, Silvestre Correia; Ricardo Raposo, Carlos Cardoso, João Estevens, Lina Santos, Sérgio Lino, Constança Morão, Susana Oliveira, Ricardo Sousa.
Este projecto de carácter multidisciplinar, visa apoiar criadores em início de carreira, ainda sem acesso a outros financiamentos ou circuitos de apresentação e de contacto directo com o público.
Anualmente, é convidado um artista a criar ou dar continuidade a um projecto à sua escolha, ao qual é atribuído apoio financeiro, meios técnicos disponíveis e divulgação, espaço de trabalho nas Residências 120 e apresentação pública no âmbito da programação do mês de Novembro do espaço Rua das Gaivotas 6.
Lista de edições, artistas convidados e espectáculos:
1ª Edição – ARTISTA NO BAIRRO 2018
DANIEL PIZAMIGLIO + ROMAIN BELTRÃO TEULE > “Previsão do Tempo”
2ª Edição – ARTISTA NO BAIRRO 2019 EDUARDO BATATA > “Ébrio”
3ª Edição e 4ª Edição – ARTISTA NO BAIRRO 2020/2021
MAURÍCIA | NEVES > “Fodam-me Tudo, menos o coração!“ (neste momento em residência, estreia em Junho 2021 - 16 a 18 de Junho na Rua das Gaivotas 6)
ANA LIBÓRIO > “Sobre Tornar-se Alguma Coisa” (9 - 12 Novembro)
Uma exposição de pintura e escultura de Martinho Costa e Maya Kempe, denominada Lugares mais leves que o ar, estará patente na Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino entre os dias 6 de novembro e 8 de janeiro. Trata-se de uma mostra que, ao reunir trabalhos de uma escultora e de um pintor, procura estabelecer uma relação entre as suas obras, reconstituindo, num único território, a especificidade de cada um dos meios em que os dois artistas se movem, não de uma forma recortada e montada como um puzzle, mas numa lógica que encerra as correspondências íntimas e secretas dos seus trabalhos. A grandeza desta mostra residirá em conseguir fazer habitar, num espaço, não um conjunto de “coisas” dispersas, mas de emoções que ganham pouco a pouco a dinâmica de um processo interno de comunicação.
Martinho Costa Vive e trabalha em Lisboa Licenciado em Artes-Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, em 2002. Em 2003 completou o Mestrado em Teoria y Prática de las Artes Plásticas Contemporâneas na Universidad Complutense de Madrid. Participa em diversas exposições coletivas desde 2000, das quais se destacam: em 2010, Res Publica, 1910 e 2010 Face a Face (Fundação Calouste Gulbenkian); em 2017, Project Room (feira Art Santander); e em 2018, Variations Portuguaises (Centre Meymac, França). Das exposições individuais, que realiza desde 2003, salientam-se: em 2016, Folding Screen no Da2 (Salamanca) e Layer 0 na Galeria 111 (Lisboa); em 2017, Terra de Sombra Queimada na Galeria Silvestre (Madrid); e em 2018, Gradient Tool, no Museu Soares dos Reis (Porto). É ainda o autor do projeto Pinturas ao Ar Livre, documentado no blogue pinturasarlivre.blogspot.pt, e da série de livros de artista Livro de Pinturas, publicados desde 2014 pela Stolen Books.
Maya Kempe Ceramista que vive e trabalha entre Berlim (onde nasceu em 1975) e o Alentejo, lugares com vidas, ritmos e impactos visuais aparentemente opostos, que a artista une na sua pessoa e obra artística. São de sua autoria “beasts of the urban wilderness” - bustos de animais antropomórficos -, criaturas dóceis e ferozes que convidam com grande elegância a refletir sobre o Ser Animal do humano (e vice-versa). Fascinada pela interação entre terra, água, ar e fogo, Maya entrega-se aos processos cerâmicos, brinca com o acaso, segue as sugestões do material e do movimento, criando peças únicas e de grande expressividade e sensibilidade.
A inauguração da exposição Lugares mais leves que o ar realizar-se-á no dia 6 de novembro, pelas 15h00. |