Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

LAST CALL: Termina esta semana a convocatória do ViViFiCAR para artistas residentes ou naturais do Douro

image004 (4).jpg

 

A Ci.CLO está à procura de quatro artistas residentes ou naturais da região demarcada do Douro para integrar o ViViFiCAR, projeto artístico que pretende usar a criatividade como resposta ao desafio da fixação populacional em Alijó, Lamego, Mêda e Torre de Moncorvo. A convocatória encerra na sexta-feira, dia 19 de novembro.

 

15 de novembro de 2021 – No total são 12 artistas, portugueses e noruegueses, das áreas da fotografia, novos media e arquitetura que vão pensar e desenvolver projetos em contexto de residência nos quatro municípios da Região Demarcada do Douro[1], em diálogo com as respetivas comunidades. Promovido pela plataforma Ci.CLO, o ViViFiCAR inicia com uma convocatória para a atribuição de quatro bolsas destinadas a artistas naturais ou residentes neste território. As candidaturas podem ser submetidas até dia 19 de novembro no site do projeto.

 

Além de um fee de 3.000€, a bolsa contempla a participação numa residência artística a decorrer num dos quatro municípios parceiros durante seis semanas, alimentação, mentoria durante o processo de criação, produção de uma exposição, entre outros (ver detalhes no regulamento). Os artistas selecionados terão ainda a oportunidade de partilhar a experiência com um colega nacional e um norueguês, estimulando, assim, a criação de diálogos sobre cada um dos territórios. Os trabalhos resultantes das residências artísticas serão depois apresentados nos respetivos munícipios e numa exposição coletiva no Museu do Douro e no Surnadal Billag, na Noruega.

 

ViViFiCAR é organizado e produzido pela Plataforma Ci.CLO, financiado pela EEA Grants e operado pela Direção-Geral do Património Cultural com a Direção-Geral das Artes como parceiro do programa, cofinanciado pela Fundação Museu do Douro, Câmara Municipal de Alijó, Câmara Municipal de Lamego, Câmara Municipal de Mêda e Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, com o apoio mecenático do BPI e da Fundação “la Caixa“, e em parceria o Surnadal Billag A/S (Noruega), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Culture Action Europe e a Fundação Ásia-Europa. 

  

De referir que o projeto se enquadra no Concurso «Connecting Dots – Mobilidade Artística e Desenvolvimento de Públicos», do Programa Cultura, no âmbito dos EEA Grants, mecanismo financeiro, criado com o objetivo de reforçar as relações bilaterais entre os Estados-Membros da União Europeia Europa e a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega, membros do Espaço Económico Europeu (EEE). 

 

ECO LODGE VILLA EPICUREA PROMOVE WEEKEND MUSIC SESSIONS EM NOVEMBRO E DEZEMBRO

 

Nos dias 21 de novembro,  03 de dezembro e 16 de Janeiro, sob a paisagem do Parque Natural da Serra da Arrábida, o Eco Lodge completa a experiência com uma degustação de queijos e vinho 

 

Os Weekend Music Sessions são a grande novidade do Eco Lodge Villa Epicurea para os meses de novembro, dezembro e janeiro. Com música ao vivo e a lareira acesa, a experiência inclui ainda uma degustação de Tábua de Queijos com chips e Húmus, diversos petiscos vegetarianos e uma entrada de figos, pera, queijo de cabra e rúcula, acompanhada do vinho biológico Quinta da Pellada, do Dão. Ayisha Iskandar e Masha Soeiro sobem ao “palco” do Villa Epicurea no dia 21 de novembro às 16h30, para uma tarde de música em ambiente intimista e tranquilo. No dia 3 de dezembro é a vez do grupo musical brasileiro Trio da Terra, receber todos os presentes com a sua música e no dia 16 de Janeiro, Masha Soeiro dá concerto de piano "Don't go chasing waterfalls."

 

Mediante marcação, cada dia dos Weekend Music Sessions têm um valor de 45€ por pessoa, com a opção de estadia e pequeno-almoço para dois, por 80€. 

 

Os pratos vegetarianos e veganos do Eco Resort Villa Epicurea são confeccionados pela mão de Lotte de Bruijn, a Chef belga que conta com uma larga experiência na cozinha Vegana e vegetariana. Desde Santiago de Compostela, onde preparava as refeições e estadia dos peregrinos que percorriam o Caminho de Santiago, até Lisboa, no vegetariano My Mother's Daughters.

Localizado no Parque Natural da Serra da Arrábida, o Eco Resort Villa Epicurea é um Eco Lodge que nasce com o objetivo de compartilhar as lições da filosofia Epicurista e contribuir para uma vida feliz, tranquila e harmoniosa. 

Nuno Côrte-Real apresenta novo álbum no Teatro-Cine de Torres Vedras

descarregar (34).jpg

 

No âmbito da “Temporada Darcos”, o novo álbum de Nuno Côrte-Real, com poemas de Pedro Mexia, será apresentado no Teatro-Cine de Torres Vedras, no próximo dia 20 de novembro, pelas 21h30.

Composto por 12 canções, intercaladas por 3 peças de autoria de outros compositores, Tremor apresenta ao público um exercício abstrato que tem como ponto de partida palavras e imagens, muitas delas extraídas de documentos históricos - descrições da cidade de Lisboa e da devastação causada pelo terramoto seguido de um marmoto e de incêndios - e que pretende, numa lógica de continuum, remeter para outras experiências humanas.

São canções desenhadas para uma voz feminina, a soprano Bárbara Barradas, que é acompanhada pelo Ensemble Darcos, dirigido por Nuno Côrte-Real.

 

Composição e direção musical: Nuno Côrte-Real
Poemas: Pedro Mexia
Soprano: Bárbara Barradas
Ensemble Darcos

CLÁSSICOS EM CENA NA SÁ DA COSTA

cartaz enviado.jpg

De 22 a 27 de Novembro de 2021, com a Direcção de Silvina Pereira, irá decorrer a sexta edição dos Clássicos em Cena, na Galeria da Sá da Costa (Chiado) com a leitura encenada de três peças de teatro português do século XVI, nos dias 22, 24 e 26 de Novembro, às 19h, seguidas de tertúlias com especialistas de Portugal e do Brasil. 

 

No último dia, a 27 de Novembro, serão apresentadas as três peças, a partir das 17h.

 

Também no dia 27 de Novembro, às 15h, com a presença dos escritores Hélia Correia e Fernando Dacosta, será feito o lançamento da “Comedia Aulegrafia” de Jorge Ferreira de Vasconcelos, em versão cénica de Silvina Pereira. 

 

A encenadora e actriz Silvina Pereira tem vindo a dar a conhecer o "século de ouro" do teatro português, através de espectáculos, leituras encenadas, publicações e conferências, bem como mediante a investigação académica que tem levado a cabo.

 

Anselmo Ralph e Amigos vs Gilmário Vemba: dois espetáculos verdadeiramente épicos!

Exposição “No Plan for Japan” mostra um Japão imaginado :: Ana Aragão no Museu do Oriente

3-min (1).jpg

 

Interrupções inesperadas, viagens canceladas e muitas mudanças de planos deram origem a uma exposição de ilustrações e desenhos de Ana Aragão, que retratam um Japão mais imaginado do que vivenciado e que pode ser visitado no Museu do Oriente a partir de 5 de Novembro.

 

“No Plan for Japan” é composta por seis colecções de trabalhos da arquitecta portuense, num olhar de quem perdeu a viagem e ficou no aeroporto à espera, a desenhar traços como quem conta o tempo, num esforço, não de encontrar o Japão – tarefa falhada à partida –, mas antes, de não o perder para sempre.

 

Lugar iminentemente gráfico, o Japão é, contudo, ilegível. Para contornar este problema, a arquitecta desafiou-se a construir novas narrativas gráficas a partir do expoente máximo do gráfico. É assim que surgem as várias colecções que compõem “No Plan for Japan”.

 

‘Blind Dates’ é onde encontros insólitos dão origem a megaestruturas que deliraram depois de engolirem a cidade. Sem contexto, são uma espécie de contentores de tudo. Já em ‘Forever Lost’, mostra-se uma espécie de teoria sobre as relações, a fragilidade, a complexidade, a transitoriedade, a imperfeição, o equilíbrio, a duplicidade e outros conceitos não listáveis.     

 

‘Fictions’ são casas voadoras, estruturas instáveis, cidades de bambu, edifícios origami e outras ficções que passaram diante da folha de papel. ‘Kanji’ mostra o preto sobre o branco, em traços tão rigorosamente dispostos quanto aleatórios.

 

Passa-se, então, para ‘The Metabolic Ones’, narrativas distópicas que reinventam a Nakagin Capsule Tower (Kurokawa, 1972) e o Centro de Imprensa e Difusão Shizuoka (Tange, 1967). E, a terminar o percurso, ‘Obi’, uma sequência acerca da impossibilidade da repetição: unidades com anterioridade dividem temporariamente o infinito.

 

Ana Aragão é licenciada em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP, 2009) e bolseira da FCT. Atualmente, dedica-se exclusivamente ao desenho, explorando a temática do imaginário urbano e da arquitectura em papel.

 

Alguns dos seus projetos recentes incluem a participação na Representação Portuguesa de Arquitectura na edição de 2014 da Bienal de Veneza, o destaque do Arquivo de Luerzer como um dos "200 Melhores Ilustradores do Mundo" (2014), bem como, colaborações com ARTWORKS, Vista Alegre, Porto Barros, Tapeçarias Ferreira de Sá, Jofebar, Centro Cultural de Belém, Casa da Memória de Guimarães, entre outros.

 

Algumas das suas exposições individuais recentes são “FUTURE FRAMES” (2016, Jofebar, Matosinhos), “Vertical Reclamation of Individual Spaces" (residência artística e exposição individual na Fundação Oriente, Macau, 2018); A'parte Galeria (Porto, 2019), “Como decorar um poema” (Fundação Altice, Porto, 2018), “S.M.L.XL” (Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, 2019), “Galeria X” (Reitoria da Universidade do Porto, 2020, Porto).

 

Exposição “Ana Aragão. No Plan for Japan”

5 de Novembro a 13 de Fevereiro

Horário: Terça a Quinta-feira | 10.00-18.00

Sexta-feira | 10.00-20.00, com entrada gratuita a partir das 18.00

Sábado e Domingo | 10.00-18.00

Preço: 6 € (bilhete dá acesso a todas as exposições patentes no Museu do Oriente)