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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Fundação Mirpuri entrega 90 mil euros às artes

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Até 31 de Janeiro: Abertas as Candidaturas aos Prémios de Dança, Música e Teatro 2022

Fundação Mirpuri entrega 90 mil euros às artes

 

Estão abertas as candidaturas para a segunda edição dos Prémios de Dança, Música e Teatro da Fundação Mirpuri, iniciativa que visa a promoção do mérito artístico nacional e internacional, através da aposta na distinção do melhor da cultura e no fomento das atividades culturais em Portugal e no mundo.

Cada categoria tem associado um prémio de 30 mil euros, perfazendo um total de 90 mil euros que será entregue aos nomes que mais se destacarem nas áreas artísticas dos Prémios, numa Gala que se realizará no Teatro Nacional de S. Carlos, em Lisboa, com data marcada para 8 de julho de 2022.

O nome dos Prémios foi inspirado em figuras nacionais incontornáveis para cada uma das suas áreas: Carlos Avillez, Anna Mascolo e Carlos de Pontes Leça. Este ano pela primeira vez, poderão concorrer artistas de todo o mundo na sua respetiva área, aumentando o alcance da cerimónia.

Recorde-se que, na primeira edição, realizada em 2018, o prémio na área da dança foi para Fernando Duarte, Mestre de Bailado, Coreógrafo e Professor Convidado do Conselho Internacional de Dança/UNESCO.

Na área da música, o galardoado foi o Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa (MPMP), prémio entregue a Edward Abreu (Presidente do MPMP) e Duarte Martins (Vice-Presidente do MPMP). O Ensemble MPMP é um grupo de instrumentação flexível que tem desenvolvido um trabalho com vista à redescoberta de património passado e à valorização de repertórios contemporâneos.

Por fim, na área de teatro, o contemplado foi Elmando Sancho, ator que frequentou as mais conceituadas escolas e universidades como a Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid, a Universidade São Paulo/Escola Comunicação e Artes e o Conservatoire National Supérieir D’art Dramatique de Paris. Tanto no teatro, como em televisão e cinema, fez parte do elenco das mais variadas peças, séries e filmes.

 

A gala de entrega de prémios contou com os reconhecidos apresentadores, Catarina Furtado e Paul Rose da BBC, e com a atuação de vários bailarinos internacionalmente reconhecidos dos maiores palcos do mundo. Estiveram presentes artistas internacionais como Ekaterina Kondaurova, bailarina principal do Ballet do Teatro Mariinsky, de São Petersburgo, Maria Alexandrova, bailarina aclamada que fez carreira no Ballet Bolshoi, Andrey Ermakov, Nina Ananiashvili, atual diretora do Ballet da Geórgia, Marcelo Gomes, bailarino brasileiro e bailarino principal do American Ballet Theatre, Patrícia Henriques, distinguida pela revista Dance Europe, Miguel Ramalho, que recebeu o prémio da imprensa em 2012 como bailarino no ano.

 

Para mais informações sobre o regulamento, visite: https://mirpurifoundation.org/programs/performing-arts/applications-now-open-for-dance-music-and-theatre-awards-2022/

 

 

 

 

🐝 Arquivo Presente do Porto

Arquivo Presente do Porto é a mais recente criação da atriz e encenadora Rita Morais e tem estreia marcada no espaço Confederação, no Porto, de 4 a 6 de dezembro, inserida na programação da iniciativa da Câmara Municipal do Porto, Cultura em Expansão 2021. Neste âmbito, no dia 4 de dezembro, sábado, o espetáculo terá entrada gratuita.
 
Partindo de uma investigação sobre a atividade teatral da cidade do Porto, Arquivo Presente do Porto é um espetáculo de teatro que assenta na relação entre o artista e a sociedade, a documentação e a ficção e o passado e o futuro de uma cidade.
 
O ponto de partida para o espetáculo foi uma série de encontros-jantares entre artistas portuenses contemporâneos, que têm em comum a sua relação com a cidade do Porto e o desenvolvimento de trabalho artístico na área do teatro. Destes encontros resultou um trabalho de investigação e debate sobre o tecido artístico do Porto, com o objetivo de trazer o ato de arquivar para os dias de hoje, auscultando e "arquivando o presente", gerando discurso e ação sobre o passado, o presente e o futuro do fazer teatral.

Arquivo Presente do Porto conta com interpretação de Alexandre Sá, Célia Fechas, Diana Sá e Teresa Coutinho, sob orientação de Rita Morais. Através de um cruzamento inevitável entre a mesa e o palco, o espetáculo explora a relação do artista com a cidade, estimulando a partilha de memórias passadas e de intenções futuras. 
 
Arquivo Presente do Porto é a segunda incursão de Rita Morais pela investigação da atividade teatral contemporânea de uma cidade, depois de Arquivo Presente de Guimarães, um espetáculo produzido pelo Teatro Oficina e estreado em julho deste ano no Centro Cultural Vila Flor. Partindo da mesma premissa inicial, estes dois "arquivos teatrais" resultam num objeto artístico final distinto, fruto dos contributos de cada artista e do processo de investigação inédito e vivo.

JOEP BEVING | 18, 20 e 21 de novembro em Coimbra, Espinho e Lisboa

descarregar (6).png

descarregar (36).jpgJoep Beving é um dos pianistas vivos mais ouvidos do mundo, contando com uma impressionante soma de 85 milhões de streamings. Estes números são representativos do alcance da particular visão do holandês. Com quase dois metros de altura, barba e cabelo abundante, a sua imagem não corresponde, provavelmente, ao que se imagina se nos depararmos com uma peça como Sleeping Lotus numa plataforma de streaming: a sua vertente melancólica traduz-se em melodias de profunda capacidade de envolvimento o que já levou a que as suas composições sejam descritas como "música para os sonhos".

Henosis, o mais recente e triunfal álbum de Joep Beving, vencedor de um prémio Edison, serve de base a um concerto de maravilhamento absoluto, com passagem por momentos mais relevantes da sua obra anterior igualmente assegurados. Uma apresentação absolutamente imperdível e certamente histórica.

Madrepaz regressa com novo disco de música clássica

Madrepaz regressa com novo disco de música clássica

Pianoramix já disponível nas plataformas digitais

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Depois dos discos Panoramix (2017)Bonanza (2018), os singles Mundo a Mudar (Festival da Canção 2019), o polémico Costas Quentes (2020) e o destaque merecido nas principais rádios e festivais nacionais, Madrepaz assinala agora o seu regresso em 2021 com o disco de música clássica Pianoramix. O novo álbum de versões ao piano de Panoramix, serve para matar saudades, adormecer crianças, e ser ouvido como interlúdio das novas histórias por contar.
 
 
 
Capa por Leonor Fonseca, assistida por Inês Silvestre
 
“Quando o Pedro da Rosa me desafiou a gravar versões ao piano das canções do primeiro álbum dos Madrepaz, não havia nenhum plano para editar um disco, nem sequer de as disponibilizar ao público. O propósito destas singelas gravações era simplesmente o de adormecer bebés (na verdade um bebé em particular, uma vez que o Pedro tinha acabado de ser tio). Nesta altura tínhamos acabado de lançar o nosso primeiro disco, Panoramix, pelo que todas estas canções são dele provenientes.

O tempo passou, seguimos nas nossas aventuras, outro disco e outras crianças nasceram. Estas gravações ficaram esquecidas na gaveta. No final do processo (e uma vez mais por brincadeira), surgiu um pequeno medley das mesmas músicas, orquestradas com instrumentos virtuais tocados com um teclado MIDI, que decidimos também incluir nesta edição e a que chamámos Panorasuite.


Pianoramix é, pois, um disco muito sincero e despreocupado, uma vez que nunca teve outro propósito que não o de consumo interno pelos membros da banda e alguns familiares próximos. Foi gravado de um fôlego só, de improviso e sem preparação.

Confesso que me senti até um pouco reticente quando nos propusemos a disponibilizar estas gravações tão caseiras ao público. Afinal os arranjos não foram trabalhados e a própria execução está longe de ser perfeita. No entanto, re-ouvindo estes ficheiros antigos, perdidos no fundo do computador, acabei por me render à ideia.

Estas versões relembraram-me memórias de um período da nossa história, mas também porque este caráter cru, despido e espontâneo representa uma faceta tão natural aos Madrepaz, que talvez não tenha sido muito representado na nossa discografia, sempre mais ponderada e devidamente aprimorada. 

 
Apresentamo-vos, pois, Pianoramix, o Panoramix ao piano. Um disco que nunca se propôs a sê-lo e que esteve quase para não ver a luz do dia.”

João Barreiros (Madrepaz), Novembro 2021
 
Madrepaz é a biografia cantada de quatro amigos: Nuno Canina, Pedro da Rosa, Ricardo Amaral e João Barreiros.

Reconhecidos por uma liberdade musical que rompe com preconceitos de estilo, os quatro amigos fazem de Madrepaz uma fusão sónica vibrante, enredada num lirismo pop, ora influenciado pela franqueza com que aborda os sentimentos, ora pela honestidade com que fala do mundo.

Com uma iconografia forte, inspirada na natureza, Madrepaz usa a marcada libelinha para conciliar magia e realismo.
 

Festival PANOS realiza-se online, de 15 a 21 de novembro

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Ao longo de uma semana, será possível assistir gratuitamente a 12 espetáculos criados por grupos de teatro escolar e juvenil, a partir de textos originais de Dulce Maria Cardoso, Gonçalo Waddington e Pascal Rambert.

PANOS - Palcos novos palavras novas encomenda, anualmente, peças originais a escritoras e escritores com reconhecimento, para serem representadas por adolescentes, cruzando o teatro escolar e juvenil com as novas dramaturgias. Depois de estrearem as suas criações originais, um júri seleciona 6 dos grupos de teatro participantes no projeto para apresentarem os seus espetáculos no Teatro Nacional D. Maria II, no Festival PANOS.

 

Em 2021, excecionalmente, o Festival PANOS realiza-se online, dando a possibilidade aos grupos que não puderam apresentar os seus espetáculos presencialmente este ano, devido à pandemia, de os dar a agora conhecer ao público. Sob coordenação de Sandro William Junqueira, o Festival PANOS Online contará com propostas de encenação de 12 grupos de teatro escolar e juvenil, que trabalharam a partir dos textos Lago, de Pascal RambertO dragão entre o céu e a terra, de Gonçalo Waddington, e O sentido da vida, de Dulce Maria Cardoso.

 

Os 12 espetáculos do Festival PANOS podem ser vistos online gratuitamente, de 15 a 21 de novembro, na Sala Online do D. Maria II.

Teatro Nacional São João e ESMAE acolhem Peças Novas

De 18 a 21 de novembro, no Porto

 

 

Programa engloba atividades como espetáculos, encontros e leituras informais ou encenadas. Sessões têm entrada gratuita

 

De 18 a 21 de novembro, os espaços geridos pelo Teatro Nacional São João (TNSJ) – que incluem o Teatro Carlos Alberto (TeCA) e o Mosteiro de São Bento da Vitória – e a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) recebem as Peças Novas: Leituras, Espetáculos, Encontros. Com coordenação de Nuno M Cardoso, Jorge Louraço Figueira e Manuel Tur, o programa, que ensaia múltiplas formas de conjugar o verbo “ler”, engloba espetáculos, encontros, leituras informais ou encenadas, presenciais ou mediadas por dispositivos audiovisuais.

 

Entre espetáculos e exibições de trabalhos produzidos pela RTP e Antena 2, há muitas peças que vão ter, durante os quatro dias da iniciativa, o seu primeiro momento de exposição pública, sendo esta uma oportunidade única de dar a conhecer ao público as sementes e os frutos do trabalho de diversos jovens autores. Peças Novas irá assim colocar em circulação peças criadas no âmbito do projeto Between Lands – rede europeia que reúne, para além do Teatro Nacional São João, teatros de França, Bélgica, Espanha, Grécia e Itália – e da Pós-Graduação em Dramaturgia e Argumento da ESMAE, curso de que o São João é parceiro ativo. As sessões têm entrada gratuita.

 

Há muito para “ler” nas novas dramaturgias

A atividade arranca já na próxima quinta-feira, 18 de novembro, às 16h00, no TeCA, com a apresentação vídeo e áudio de peças produzidas pela RTP (Simão na Antártida, de Beatriz Brígida Melo; Avant-Garde, de Bernardo Gavina; e Estrada de Terra, de Tiago Correia) e Antena2 (A Oito Mãos, de Laura Avelar Ferreira; Uma Praia ao Sul, de Luísa Ramos Ferreira; Noturno, de Sebastião Maia; Quarta-feira, de Lara Morgado; Mão Pesada, de Luís Carvalho; e Reflexo, de Liliana Elsig), seguida por um momento de conversa com os autores. Já às 21h00, será a vez de a ESMAE receber os espetáculos Canção Orquestral, de Carina Ferrão; Antes, Durante e Depois do Natal, de Miguel Ferreira; e Êxodo, de Alexandra Moreira, que contam com direção de Nuno M Cardoso.

 

As peças, que terão récitas a 19 de novembro, às 21h00, e a 20 de novembro, às 16h00, também na Escola, serão também base de uma sessão de leituras no Mosteiro de São Bento da Vitória, a 19 de novembro, às 16h00. No dia 20 de novembro, às 11h00, o São João recebe ainda as leituras de Antes, Durante e Depois do Natal.

 

O penúltimo dia do programa traz ao Mosteiro as leituras encenadas Between Lands, que se debruçarão sobre Lições para a Sobrevivência, de Mickaël de Oliveira; Democracia, de José Manuel Mora; Uma Praça Despovoada, de Charlotte Lagrange; Democracia ou Um Amigável Serão Democrático, de Lena Kitsopoulou; Gente, de Pier Lorenzo Pisano; e A Democracia não É um País, de Rachida Lamrabet. A sessão, com direção de Manuel Tur, decorre às 14h30.

 

Peças Novas termina no Mosteiro de São Bento da Vitória, com as leituras encenadas de Amo(u)r de mIRC, de Cecília Ferreira; Himalaias, de Flora Miranda; e Lar, de Inês Filipe. A direção da atividade, marcada para 21 de novembro, às 15h00, está a cargo de Nuno M Cardoso.