A Leya edita na próxima terça-feira, 25 de janeiro, “Vida e Obra: João José de Sousa Araújo”, de Isabel Sousa Araújo (Texto) e Benedita Teixeira Lopes (Design). Uma viagem pela obra do arquitecto, pintor e ceramista, conhecido pelas suas obras de arte sacra, de grandes dimensões, expostasno Vaticano, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, na Capela-Mor do Santuário de Fátima, no Altar-Mor do Santuário do Cristo Rei, em Almada, e que, aos 87 anos, continua a pintar.
João de Sousa Araújo estudou na Escola de Belas Artes de Lisboa, foi aluno de Leopoldo de Almeida, participou em diversas exposições e ganhou vários prémios. Como arquitecto, por exemplo, assinou um dos hotéis mais famosos da ilha da Madeira, o hotel Savoy. Já expôs na Academia Francesa de Belas Artes, no Rio de Janeiro e em Roma. As suas pinturas, quase sempre de granded escala, estão espalhadas em Portugal, Moçambique, EUA e na ilha de Porto Rico. Talvez a sua obra mais conhecida seja a da a parede do altar da capela-mor da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.
Realizou exposições individuais em 1952 e 1962 e participou em diversas exposições coletivas, nomeadamente na Sociedade Nacional de Belas Artes, onde foi premiado em 1947 (Menção Honrosa), 1949 (3.º Prémio), 1951 (1.º Prémio) e 1953 (Menção Honrosa).
Enquanto arquiteto consultor, no Banco de Portugal (1950-1984), desenhou algumas das icónicas notas de escudo que circularam em Portugal nas décadas de 60 a 80.
Neste livro são revisitadas as suas obras em Portugal e além-fronteiras, numa edição cuidada em capa dura e impressão de qualidade.
Assista ao novo trailer do tão aguardado filme da DC
"O Morcego e a Gata... Soa bem"
O novo trailer do filme The Batman já está disponível, onde assistimos ao regresso de um dos super-heróis mais icónicos do cinema.
Quando um assassino ataca a elite de Gotham com uma série de máquinas sádicas, um rasto de pistas misteriosas e obscuras levam Batman (Robert Pattinson) a investigar o submundo, onde encontra personagens como Selina Kyle/Catwoman (Zoë Kravitz), Oswald Cobblepot/The Penguin (Colin Farrell), Carmine Falcone (John Turturro), e Edward Nashton/The Riddler (Paul Dano). À medida que as provas o encaminham para mais perto de casa e a grandeza do plano do vilão se torna mais clara, Batman tem de forjar novas relações, desmascarar o culpado, e trazer justiça ao abuso de poder e à corrupção que há muito assolam a Cidade de Gotham.
Os Imparáveis Tiroliro & Vladimiré um CD a sair por estes dias, mais precisamente, dia 21 de Janeiro, reunindo um reportório perdido e inédito - anterior ao fenómeno do "rock português" - criado por Gimba e Jorge Galvão ainda nos anos 70, quando ambos eram ainda teenagers. Por volta de 1985, quando se lhes junta o baixista Nuno Faria, o grupo passaria a chamar-se Os Afonsinhos do Condado.
Depois do inconfundível “Onde Foste Tu?”, primeiro avanço do álbum, eis que chega o segundo single “As Pessoas da Vila”. Tendo por mote uma das reflexões mais antigas da humanidade - A vida não é só pão! - esta canção é um verdadeiro hino ao lazer. Assim, numa pequena vila, metáfora do mundo inteiro em que andamos sempre a correr, a pobre personagem “João”, que apenas passeia pela praia e, na verdade, não liga a nada, acaba por ver recompensada a sua teimosa mas proveitosa preguiça.
Aqui está uma das primeiras canções - se não a primeira - da jovem dupla. Em compasso rápido, com influências da folk acústica de Paul Simon ou Lennon/ McCartney, esta é uma história naïf com final feliz, acabando o mundo (a vila) em clima de paz e amor. É um dos melhores exemplos da ingenuidade contida em algumas letras do álbum, dada a tenra idade dos autores. É também uma das marcas do som acústico do duo, com vozes e assobiadelas misturadas em alegres harmonias, acompanhadas pelas duas guitarras freneticamente dedilhadas. Nesta versão é possível ouvir o contrabaixo do convidado Francisco Silva, bem como as vozes de Inês Santos e Pedro Lopes, replicando um Vai-te embora, vadio! gritado pela populaça ainda enfurecida.
Para quem queira ver a rapaziada em acção, eles irão estar noTitanic Sur Mer, em Lisboa, para o concerto de lançamento no dia 28 de Janeiro pelas 22h30m.
O vídeoclip, realizado pela dupla neozelandesa G&G, já corre nos écrans habituais, e quem falhar o concerto de lançamento tem ainda a oportunidade de ver a banda ao vivo (em que pontuam o baterista Mário João Santos – baterista de Fausto – e o baixista João San Payo, líder dos Peste & Sida) na FNAC em Lisboano mês de Fevereiro: no Chiado dia 5, em Cascais dia 19 e no Colombo dia 26. As datas das aparições no Porto serão oportunamente anunciadas.
Este disco resulta de um curioso trabalho de arqueologia cerebral, pois não existia nenhum registo destas canções. Todas as cassetes gravadas na altura, entre as quais a do seu primeiro concerto (o “Full Moon Concert”, a 20 de Julho de 1978, em Lagos, abrindo para a Go Graal Blues Band, de Paulo Gonzo) desapareceram com o tempo, bem como quaisquer blocos ou cadernos com letras escritas. A (boa) memória dos dois conseguiu recuperar vinte e duas dessas canções, dezoito das quais integram o CD.
Se do lado da composição musical se nota já uma certa maturidade, resultante de várias influências da época (da canção de intervenção ao rock progressivo ou ao punk), é óbvia, do ponto de vista lírico, alguma ingenuidade típica da idade (os rapazes eram ainda teenagers...), com referências a amores de liceu ou a um mundo idílico da paz e amor. Curiosamente, algumas ideias aguentaram bem o hiato temporal, resultando em temáticas super actuais, como a visão de uma ciclovia em pleno Cais do Sodré (Domingo em Bicicleta), o incontornável stress da vida moderna (As Pessoas da Vila), ou este “Onde Foste Tu?”, que acaba sendo uma reflexão ecológica e uma chamada de atenção para a destruição do planeta.
“Os Imparáveis” foi produzido, gravado e misturado pelos dois autores e conta com a participação de alguns amigos - desde logo o próprio Nuno Faria, no contrabaixo - Gui (Xutos e Pontapés), nos saxofones, ou Paulo Marinho (Sétima Legião/Gaiteiros de Lisboa), que toca as inconfundíveis gaitas de foles no início deste single, cujo videoclip foi realizado por Jorge Galvão. Fausto Ferreira (piano eléctrico), Luís Gaspar (Bateria), Nuno Reis (Trompete), Franciso Silva (contrabaixo), Pedro Lopes, Inês Santos e Violeta Galvão (vozes adicionais) completam o naipe de artistas convidados.
Disponível em streaming e em CD, o disco Os Imparáveis Tiroliro & Vladimir já está nos escaparates habituais, analógicos ou digitais. Porque esperais?
No próximo dia 22 de janeiro (sábado) realiza-se a sétima palestra do ciclo de nove palestras mensais dedicadas à vida artística e obras de pintura mural de Almada Negreiros, uma iniciativa que será transmitida gratuitamente pela Internet e conta com o apoio da Administração do Porto de Lisboa (APL).
Recorde-se que este ciclo sobre a vida e obra de Almada inclui seis palestras já realizadas em 2021 e três palestras a realizar em 2022 (6+3), sempre às 17h00 (GMT), via ZOOM, que decorrem no âmbito do Projeto “ALMADA NEGREIROS - O desvendar da Arte da Pintura Mural de Almada Negreiros (1938-1956)”.
Esta sétima palestra será apresentada pela investigadora Mercedes Sánchez Pons, abordando o tema “What about Spanish murals of the 20th century? Needs and opportunities”, podendo ser acompanhada via ZOOM, através destaligação.
Recorde-se que o Projeto “ALMADA NEGREIROS - O desvendar da Arte da Pintura Mural de Almada Negreiros (1938-1956)” é uma iniciativa transdisciplinar apoiada pela APL, que resulta da colaboração entre o laboratório HERCULES da Universidade de Évora, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC-IJF e DEPOF), e o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (IHA-FCSH / UNL).
O projeto pretende estudar pela primeira vez com técnicas de imagem e de análise o legado de pintura mural de Almada Negreiros, uma das figuras-chave da vanguarda e do modernismo em Portugal.
Em destaque estão os cinco núcleos de pinturas murais encomendados na cidade de Lisboa entre 1938 e 1956, que são as Gares Marítimas da APL (de Alcântara e Rocha do Conde de Óbidos), Igreja de Nossa Sr.ª do Rosário de Fátima, Edifício DN e o Liceu EB Patrício Prazeres.
Os objetivos são a identificação e caracterização das técnicas pictóricas, constituintes dos suportes e das camadas cromáticas, e suas implicações nos processos de deterioração para sua conservação futura.
Os resultados obtidos ao longo dos três anos serão um passo vital no conhecimento, valorização e conservação da arte da pintura mural de Almada Negreiros.