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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

"Podia Ter Sido Pior, Escritos 1953-2020", obra póstuma do embaixador José Cutieiro, editada na próxima terça-feira pela Dom Quixote

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A Dom Quixote edita na próxima terça-feira, 1 de março, “Podia Ter Sido Pior”, obra que reúne os escritos do embaixador José Cutileiro entre 1953-2020, uma antologia com uma selecção dos mais bem conseguidos Bilhetes de Colares, diversos obituários publicados originalmente na célebre coluna In Memoriam, do jornal Expresso, alguns dos mais influentes textos de antropologia, e comentários de política internacional muito actuais.

«Num Portugal avaro em ensaístas, aí estava um – diplomado, experiente, lucidíssimo, precioso no bisturi, fino na sua expressão verbal.”, escreve o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no prefácio de uma obra que começou a ser preparado pelo próprio José Cutileiro.  A ideia de organizar esta antologia terá surgido em 2015 e o trabalho editorial teve início em Fevereiro de 2016. Durante cinco anos, e até à data da sua morte, em 2020, o embaixador dedicou-se intermitentemente ao projecto. José Cutileiro tinha uma ideia precisa do que pretendia alcançar com este livro. De fora da antologia ficariam as obras publicadas em livro, os textos retirados do blogue Retrovisor, de Vera Futscher Pereira, que integram “Inventário”, e a poesia, reunida em “O Amor Burguês” (1959) e “Versos da Mão Esquerda” (1961).

José Cutileiro foi taxativo em afirmar que não desejava que esta antologia se tornasse numa espécie de «sarcófago literário» que cristalizasse para todo o sempre o seu trabalho. Sabendo nos últimos meses de vida que seria publicada postumamente, insistiu que não deveria ser objecto de prateleira, nem deveria ter pretensões de «obra completa». Pelo contrário, optava por uma edição divulgativa, com aspecto gráfico moderno, um objecto que proporcionasse uma leitura agradável, uma selecção de textos capaz de atrair os leitores actuais, e com as referências bibliográficas e restante aparato editorial reduzidos ao essencial. Pretendia assim cativar o maior número possível de leitores, nomeadamente as novas gerações, ficando em relevo a contemporaneidade e frescura da sua criação literária.”

Com a sua morte em Maio de 2020, Myriam Sochacki-Cutileiro, em diálogo com Fernando Andresen Guimarães, acautelou a continuidade do projecto. “Se tivesse de dar um subtítulo a Podia Ter Sido Pior, seria sem qualquer dúvida, inspirando-me livremente no título de uma colectânea de Julien Gracq, 'Vivendo a Escrever'. Com efeito, o José foi um homem que viveu a escrever e que escreveu a viver. Praticamente toda a sua vida está nestes textos”, lê-se na introdução, em que a viúva confidencia que o embaixador até a dedicatória escolheu antes de morrer.   

JOSÉ CUTILEIRO (1934-2020) nasceu em Évora. Estudou Antropologia Social em Oxford e ensinou-a em Londres. Diplomata de 1974 a 1994, em 1992 coordenou a Conferência Europeia sobre a ex-Jugoslávia presidida por Lorde Carrington. De 1994 a 1999 foi secretário‑geral da União da Europa Ocidental e,  de 2001 a 2004, professor no Institute for Advanced Study, na Universidade de Princeton. Foi comentador de relações internacionais nos programas Visão Global e O Estado do Sítio, ambos de Ricardo Alexandre, e escreveu semanalmente In Memoriam no jornal Expresso. Publicou dois livros de versos (O Amor Burguês e Versos da Mão Esquerda), uma monografia antropológica (Ricos e Pobres no Alentejo), um ensaio sobre o fim da Jugoslávia (Vida e Morte dos Outros), crónicas sob o nome de A. B. Kotter (Bilhetes de Colares) e um livro de memórias (Abril e Outras Transições). Entre Janeiro de 2014 e Outubro de 2019 manteve um Bloco-Notas no blogue Retrovisor, de Vera Futscher Pereira, do qual resultou uma antologia de artigos (Inventário).  

Município de Grândola promove Concurso de fotografia digital

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Luz em Grândola 2022 | Grândola light 2022

( 1 mar – 30 abr)

 

O Município de Grândola apresenta a 1.ª edição do concurso fotográfico sobre a Luz de Grândola 2022 | Grândola light 2022, promovendo o convite à descoberta do seu território e a sustentabilidade ambiental, com vista a impulsionar o envolvimento de turistas, visitantes e residentes, no objetivo comum de captação de imagens inéditas do concelho.

 

*Mais informação em anexo e em Concurso de Fotografia Digital | Luz de Grândola | Grândola (cm-grandola.pt)

 

 

 

M.Ou.Co.: há muito mundo musical a passar pela nova casa de cultura do Porto nas próximas semanas…

 

Palco do mais recente espaço cultural da cidade Invicta serve esta quinta-feira de rampa para a digressão nacional de Kiko & The Blues Refugees, com o “gigante” da pedal steel guitar BJ Cole a ajudar. Cartaz contempla ainda, em apenas cinco semanas, a pop clássica minimalista de Douglas Dare, dois concertos de jazz, com o quarteto Mazam e o quinteto Koinè, e uma mão cheia de DJ sets. Prometedor…

BJ Cole tocou com um elenco infindável de pesos-pesados da cena musical mundial (Elton John, Joan Armatrading, Marc Bolan, Scott Walker, Cat Stevens, The Stranglers, Roger Daltrey, KD Land, David Sylvian, Depeche Mode, Beck, Bjork, Sting, John Cale, Tom Jones, Robert Plant, David Gilmour e muitos outros) e está no Porto desde segunda-feira. Para um “Falatório” conduzido esta quinta-feira (dia 24) pelo ex-jornalista Marcos Cruz, às 18h30m, no Bar M.Ou.Co., mas sobretudo para, aos comandos da sua pedal steel guitar, abrilhantar com o seu estilo único os acordes de arranque da minidigressão de Kiko & The Blues Refugees.

Numa noite de blues com alma portuguesa e de outras grandes músicas, o concerto, agendado igualmente para amanhã (quinta-feira), às 21h30m, na sala de espetáculos do M.Ou.Co. (com capacidade para 300 pessoas de pé), vai centrar-se nas canções de “Threadbare” - o disco de estreia aclamado pela crítica internacional como um dos grandes álbuns do ano, em que BJ Cole colaborou - e clássicos que irão surpreender.

Nos cantos e recantos do M.Ou.Co. respira-se música a cada passo, inclusive entre concertos. E é por isso que a programação cultural deste novo palco do Porto contempla todos os sábados DJ Sets (gratuitos).

A 26 de fevereiro e 5 de março, às 20 horas, no Bar M.Ou.Co., as sessões estarão a cargo de Paulo Couto e José Magalhães, respetivamente. A 12 de março teremos ainda o DJ Set de Jazz Zurc, a 19 o de Helena Guedes e a 26 o de Alex Moon, sempre às 20 horas.

Concertos de Koinè, Douglas Dare e Mazam

“Stay. Listen. Play” é claim do M.Ou.Co., e o convite para chegar, ouvir e ficar repete-se a 11 de março (sexta-feira), com o concerto do quinteto emergente de jazz Koinè, às 21h30m.

A banda integra os músicos Chico Bastos, Saulo Giovannini, Romain Valentino, Felipe Bastos e Gianni Narduzzi, radicados no Porto, mas influenciados por sonoridades que oscilam entre a música clássica, contemporânea e o jazz. Nas composições ouve-se o vibrafone, a bateria, a percussão, o contrabaixo, a flauta transversal, a guitarra clássica, o violão tenor e, claro, a voz.

É precisamente o primeiro trabalho autoral de Koinè (composto de 11 faixas, gravado nos estúdios ARDA, sob supervisão do engenheiro de som Carlos Fuchs) que teremos oportunidade de ouvir, na Sala M.Ou.Co., a 11 de março, integrado no ciclo First Hand, que dá a conhecer novos álbuns, performances ou artistas a descobrir no espaço.

O concerto que se segue no palco do M.Ou.Co. é também prometedor. Traz a Portugal o músico inglês Douglas Dare.

Depois de “Whelm” (2014) e “Aforger” (2016), Douglas Dare regressou aos discos em fevereiro de 2020, com o álbum Milkteeth (editado pela Erased Tapes). Cada vez mais confiante e confortável com a sua identidade, criou neste último trabalho o seu disco mais íntimo, onde nos confessa, de uma forma minimal, todas as alegrias e tristezas de uma juventude.

E é essa a ambiência que preencherá a Sala M.Ou.Co., a 18 de março (sexta-feira), às 21h30m, naquele que será o arranque de uma tour por Portugal, que o levará a Braga (dia 19), Coimbra (20) e Lisboa (21).

A carreira de Douglas Dare é ainda relativamente curta, mas contempla já alguns momentos especiais. Entre eles, a reinterpretação do tema “Dance Me To The End Of Love”, em 2017, após convite para a exposição sobre Leonard Cohen “A Crack In Everything”, no Contemporary Art Museum of Montréal. Sem esquecer o convite feito pelo músico e compositor Robert Smith (The Cure), para atuar no Meltdown Festival, no Southbank Centre, em 2018. E, ainda, em 2019, a atuação no Manchester International Festival, em conjunto com a Anna Calvi, a convite do realizador de cinema e compositor David Lynch.

Da toada pop clássica minimalista de regresso ao jazz, março encerra no M.Ou.Co. sob a cadência do quarteto Mazam, que junta o saxofonista João Mortágua, o pianista Carlos Azevedo, o contrabaixista Miguel Ângelo e o baterista Mário Costa.

A caminhada e a descoberta das diferentes paisagens sonoras do mais recente trabalho de Mazam, “Pilgrimage”, acontece a 25 de março (sexta-feira), às 21h30m, na Sala M.Ou.Co., numa aventura pelos terrenos da música criativa e improvisada, rumo a paragens novas e inesperadas.

M.Ou.Co. “Stay. Listen. Play”…

Agenda musical da Sala M.Ou.Co.

  • 24 de fevereiro - “Falatório” comBJ Cole e Marcos Cruz, 18h30m, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
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  • 24 de fevereiro -Kiko and the Blues Refugees & BJ Cole, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 10,00€
  • 26 de fevereiro - DJ SETPaulo Couto, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
  • 5 de março - DJ SETJosé Magalhães, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
  • 11 de março -KoinèFirst Hand #4, 21h30m, Sala M.Ou.Co. 10,00 €
  • 12 de março - DJ SETJazz Zurc, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
  • 18 de março -Douglas Dare, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 15 €
  • 19 de março - DJ SETHelena Guedes, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito
  • 25 de Março -MazamFirst Hand #5, 21h30m, Sala M.Ou.Co., 10,00 €
  • 26 de março - DJ SETAlex Moon, 20 horas, Bar M.Ou.Co., evento gratuito

 

SOBRE O M.Ou.Co.:

M.Ou.Co. é o acrónimo de Música e Outras Coisas. Localizado no coração da cidade Invicta, mais precisamente na zona do Bonfim, este é o primeiro hotel do País com um conceito multidisciplinar e assumidamente dirigido para o mundo musical. Com 41 estúdios e 21 quartos (repletos de evocações artísticas), restaurante, bar, piscina, esplanada e jardins, o complexo ocupa um total de cerca de cinco mil metros quadrados e assume-se como um espaço cultural de eleição. Para dar expressão máxima àquele que é o seu claim - “Stay. Listen. Play” -, o M.Ou.Co. dispõe de uma sala de concertos, três salas de ensaios, uma musicoteca, um espaço de saúde e bem-estar do músico e… uma infinidade de pormenores distintivos que convidam a uma descoberta prolongada e a uma experiência hoteleira repleta de sentido(s). O espaço aposta numa programação própria, que dá destaque a projetos musicais de relevo, tanto nacionais como internacionais. Tal como uma banda sonora, todos os seus cantos e recantos respiram histórias. E os animais também são bem-vindos.

“Sim, Sou Eu…Simone”, é o último espectáculo de Simone de Oliveira

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Sim, sou... Simone

Espetáculo de encerramento de carreira de Simone de Oliveira.

Uma celebração de 65 anos de cantigas.
 
 
Sim, sou ... Simone é um espectáculo que revisita o som intemporal das canções da Simone através da modernidade, de novas linguagens musicais e de imagem, usando a sua habitual irreverência e desassombro, o que faz com que se torne sempre contemporânea, aplaudida por várias gerações em diversos contextos, dos grandes palcos a concentrações motard até concertos de rock, na forma livre com que esteve, está e estará na vida, e onde o seu trabalho tem sido pautado por uma sonoridade em constante evolução.

Assim, entende-se que uma celebração e despedida à altura dos 65 anos de carreira desta artista só fará sentido com uma atitude em que se perspetiva o futuro sublimando-se o passado.

Com Direção Musical do Maestro Nuno Feist, Simone vai deixar-se levar por arranjos musicais surpreendentes, onde a ligação profunda que os une será uma das formas mais bonitas de agradecer a todos os músicos e maestros que a acompanharam ao longo de todos estes anos.
 
FICHA ARTÍSTICA
Autoria: Fátima Bernardo e Nuno Feist
Direção de Projeto: Fátima Bernardo
Direção Musical: Nuno Feist
Encenação e Direção: Henrique Feist
Direção Produção: Francisco Ribeiro - Storm Productions
Direção Técnica: Paulo Santos
Imagem de Cartaz: André Mano
Design Gráfico: Cristiana Santos

SYFY leva-te de volta a Marte na nova temporada de Missions, com estreia a 15 de março

ASA edita "A Arca", de Monica Wood, "um clássico moderno" segundo o New York Times

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A Asa edita na próxima terça-feira, 22 de fevereiro, "A Arca", romance da escritora e dramaturga norte-americana Monica Wood, intitulado "um clássico moderno" pelo The York Times que elogiou a "escrita elegante e atenta ao lado trágico e apaixonante da vida".

Ernie Whitten está a viver as semanas finais de uma história de amor. Marie, sua mulher há 45 anos, vai morrer em breve. Homem pragmático, Ernie nunca partilhara – nem percebera, na verdade – o gosto de Marie pela arte. Mas ele está a mudar, e decide inesperadamente participar num concurso artístico na universidade local. O projeto de Ernie – uma arca inspirada na Arca de Noé – rapidamente se torna um bálsamo para a relação de ambos. Marie adora observá-lo no jardim a construir a peça excêntrica, e Ernie alimenta-se da atenção dela. Pouco a pouco, a arca torna-se o símbolo da solidez do casamento deles.

À medida que a arca vai ganhando forma, também as vidas dos que o rodeiam se transformam. Dan Little, um funcionário da câmara incumbido de multar Ernie pela sua construção não autorizada, faz uma descoberta importante sobre si próprio. Francine Love, uma precoce menina de 13 anos, encontra esperança num lugar inesperado.

O poderoso Henry John McCoy resolve recuperar o tempo e o amor da filha. E há ainda Pumpkin Pie, o cão embaraçoso que coloca Ernie perante as suas próprias fragilidades. Estas são apenas algumas das histórias e das vidas que a pequena comunidade põe em rota de colisão, para o melhor e o pior.

O que resulta é uma homenagem à tenacidade e grandeza do espírito humano. E são raros os escritores que conseguem captar a sublime beleza das vidas comuns como o faz Monica Wood.

MONICA WOOD é romancista, biógrafa e dramaturga. Foi galardoada com o Maine Humanities Council Carlson Prize, em 2019, e com o Maine Writers and Publishers Alliance Distinguished Achievement Award pela sua contribuição para as artes literárias. Nasceu no Maine, onde vive atualmente com o marido, Dan Abbott.

BILHETES (GRATUITOS) PARA TAÇAS DA LIGA DE FUTSAL EM LOULÉ PODEM SER LEVANTADOS A PARTIR DE 23 DE FEVEREIRO

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A partir da próxima quarta-feira, 23 de fevereiro, serão disponibilizados os bilhetes para as partidas das Taças da Liga de Futsal Placard (Masculino e Feminino), que decorrem em Loulé. A entrada nos jogos é livre mas é necessário um bilhete, que pode ser levantado na bilheteira do Pavilhão Municipal Professor Joaquim Vairinhos, para aceder ao recinto.

Serão distribuídos dois bilhetes por pessoa, sendo proibido o acesso a menores de 3 anos. As crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos poderão assistir aos jogos desde que sejam portadoras de ingresso válido, acompanhadas por adultos, com preenchimento prévio de Termo de Responsabilidade modelo FPF.

Em termos de regras de segurança sanitárias de acesso a este recinto desportivo, serão aplicadas as novas medidas em vigor anunciadas esta quinta-feira pelo Governo.

Recorde-se que Sporting CP, SL Benfica, AD Fundão, Eléctrico FC, Quinta dos Lombos, Futsal Azeméis by Noxae, SC Braga/AAUM e CR Candoso/Natcal são as equipas que irão participar na Final Eight da competição masculina, que se disputa entre 24 e 27 de fevereiro. Já nas "meias" da Taça da Liga Feminina de Futsal, o Benfica defronta o Novasemente GD Cavalinho, enquanto o GCR Nun'Álvares jogará frente ao Sporting CP. A prova feminina está agendada para 26 e 27 de fevereiro.

Os horários da bilheteira do Pavilhão Municipal Professor Joaquim Vairinhos são os seguintes: 23 de fevereiro – bilhetes para os jogos de 24, 25 e meias-finais da Taça da Liga Feminina, das 14H00 às 20H00; 24 de fevereiro – bilhetes para os jogos de 25 e meias-finais da Taça da Liga Feminina, das 09H00 às 22H00; 25 de fevereiro – bilhetes para os jogos de 25 e meias-finais da Taça da Liga Feminina, das 09H00 às 22H00; 26 de fevereiro - bilhetes para os jogos de 26, das 09H00 às 22H00; 27 de fevereiro - bilhetes para os jogos de 27, das 09H00 às 22H00. CML/GAP /RP