A Oficina do Livro edita na próxima terça-feira, 22 de Março, “Chamo-me Nuno e Sou Alcoólico, Uma Luta Para a Toda a Vida”, do jornalista Nuno Ferreira, grande repórter do Público e autor de livros como “Portugal a Pé”, que faz um relato corajoso e genuíno do combate que trava há décadas contra a depressão e o álcool. Ana Sousa Dias apresenta o livro, nesse mesmo dia, às 18h30, na Livraria Leya na Buchholz, em Lisboa.
Este é o relato na primeira pessoa de um homem – jornalista de profissão, pai de dois filhos, viajante e melómano – que caiu na armadilha da dependência do álcool e viu o seu mundo desmoronar-se lentamente. Uma história semelhante a muitas outras que, todos os dias, destroem vidas e famílias sob a capa da vergonha, da culpa e do silêncio, mas que, ao contrário dessas, é trazida a público pela coragem e autenticidade do seu protagonista.
Como escreve o também jornalista, Filipe S. Fernandes, no prólogo, "este não é um repositório de culpas nem um requisitório de culpados; oferece quando muito um programa de vida com dois princípios, a esperança e a luta, que vêm de longe, do princípio do mundo."
Sem filtros nem lugar para a autocomiseração, este é, simultaneamente, um murro no estômago, uma manifestação de força e um comovente sinal de esperança para todos aqueles que, directa ou indirectamente, sentiram na pele o flagelo das adições.
“Mentiria se dissesse que só agora, em todo este tempo desde que saí da comunidade, é que tive tentações de beber álcool. Nada disso. Mas, ainda que as possa ter de vez em quando, procuro ser racional, pensar nas minhas pequenas conquistas, na lucidez que, entretanto, ganhei e na calma com que agora enfrento situações que outrora via como insuportáveis e ingeríveis. Sob o efeito do álcool nunca teria escrito este livro. Escrevi-o a pensar em mim e na catarse que representa, mas ofereço-o humildemente a quem possa ter o mesmo problema e se sinta mais acompanhado ao lê-lo. Digo-vos que não é fácil, que dois anos de abstinência não são nada – mas assumi um compromisso para comigo, em primeiro lugar, e para com os meus familiares que não desistiram nem desistem de mim. A minha mensagem é a de que se agarrem teimosamente aos que vos amam e que vos procuram ajudar também teimosamente. Tenho essa sorte. São poucos, mas bons. Espero que a minha experiência vos sirva para qualquer coisa. Do outro lado fica a cirrose, a possibilidade de um transplante, a rua escura e fria da morte. Não quero isto para mim e não quero isto para ninguém. A todos, deixo a minha esperança."
Nuno Ferreira, 59 anos, é jornalista e natural de Aveiro. Foi colaborador permanente do Expresso entre 1986 e 1989, ano em que integrou a equipa que iria fundar o jornal Público, onde se manteve até 2006. De 2010 a 2015 colaborou com o site Café Portugal e a revista Epicur. Publicou os livros Ao Volante do Poder (Bertrand, 2007), Portugal a Pé (Vertimag, 2011), Portugal de Perto (Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011) e Açores a Pé (Companhia das Ilhas, 2016).
Anna & Amigos é a nova série do canal e vai estrear no dia 28 de março.
ONick Jr.tem um novo grupo de amigos.Anna & Amigossão os protagonistas da nova série do canal, que, graças ao poder da imaginação, vai exceder todos os limites do bairro onde vivem. A estreia está agendada para o dia28 de março,segunda-feira, às17:45.
O que é que acontece quando uma menina cheia de imaginação, um sapo impaciente, um cão superconfiante, um gato pensativo e uma minhoca ingénua se juntam? Se já estão curiosos só com esta pergunta, então estão no caminho certo para fazer parte desta animada e hilariante grupeta de amigos.
Anna & Amigosé uma série pré-escolar divertida com cinco amigos inseparáveis que celebram o poder da amizade através de brincadeiras cheias de imaginação e de aventuras de “adultos” no quintal de casa e com apenas um palmo e meio de altura.
Com episódios de apenas sete minutos, a série segue a jovemAnnae os seus companheiros animais que, perante problemas simples, descobrem que têm de se unir para os conseguir resolver. O elemento comum em todas estas aventuras é que a amizade, o amor, a honestidade e a diversão fazem sempre parte da solução.
Desde lidar com o medo do escuro e aprender a andar de bicicleta até tocar um instrumento musical pela primeira vez e fazer um diário da amizade, todos os momentos importantes da vida de uma criança são retratados por este grupo de amorosas personagens, pelo que todos os pequenotes se sentirão representados nesta série.
Anna & Amigosvai chegar aoNick Jr.no dia28 de março,segunda-feira, às17:45, e nós mal podemos esperar por nos juntarmos a este incrível grupo de amigos!
Anna & Amigos | Nova série
Estreia no dia28 de março,segunda-feira, às17:45.
Todos os diasàs17:45, com repetição àterça-feira, às09:50.
Anna
A Anna é a personagem central da série, a força motriz e elemento unificador do grupo. Ela é imaginativa e curiosa e pensa sempre nos seus amigos primeiro.
Rana
A Rana é alegre e está sempre pronta para um jogo, não importa o tempo. Ela é instintiva e cheia de energia. Tem uma paixão especial pelo seu jardim e é espontânea, super animada e um bocadinho impaciente.
Ron
O Ron é muito atencioso e, embora provoque os seus amigos, nunca é maldoso. Na verdade, ele é filosófico, amigo dos seus amigos e artístico.
Cristovão
O Cristovão tem muita empatia pelos seus amigos e está sempre pronto a ajudá-los. É positivo, empático e pateta.
Béu Béu
O Béu Béu é um amigo fiel com um bom coração, que gostas das coisas arrumadinhas e organizadas. Além disso, gosta de ser útil, é muito solidário e é um super faz-tudo.
Objetos utilitários criados por vários artesãos em exposição na Casa do Barro em São Pedro do Corval
A Casa do Barro – Centro Interpretativo da Olaria de São Pedro do Corval está a apresentar até 15 de abril a exposição “Práticas Situadas – Utilidades e Perspetivas Artesanais”. Esta mostra promovida pelo The Home Project Design Studio, a plataforma Origem Comum e o Município de Reguengos de Monsaraz pode ser visitada de terça-feira a domingo das 9h30 às 12h e entre as 14h e as 17h30.
A exposição tem design e coordenação de Álbio Nascimento e Kathi Stertzig e apresenta várias artes, com destaque para as peças criadas por um oleiro de São Pedro do Corval, Egídio Santos, sobre o qual fizeram um documentário audiovisual, que se junta a outros vídeos de artesãos do sul do país. Ao longo do último ano, a plataforma Origem Comum colaborou com vários artesãos e, em conjunto com esses parceiros, revisitou técnicas, formas e modelos ancestrais.
Aplicando e repensando o conhecimento vernacular de um saber-fazer próprio de cada lugar, desta colaboração resultou uma coleção de objetos utilitários simples destinados à vida quotidiana. Na exposição na Casa do Barro são apresentadas propostas concebidas com materiais naturais e desenvolvidas em diferentes territórios do país, lado-a-lado com uma série de curtos filmes que oferecem uma perspetiva única e crítica da visãodos artesãos sobre a sua arte e a sua filosofia de trabalho e de vida.
Com a apresentação deste projeto fora dos centros urbanos pretende-se devolver a discussão sobre cultura material do quotidiano aos meios onde continuam a ser criados e produzidos produtos em harmonia com o ambiente e a cultura local. Desta forma, abre-se espaço para a recontextualização, o envolvimento e a crítica do saber-fazer vernacular, mas também para que as práticas artesanais integrem a discussão global de alguns dos temas atuais mais pertinentes: produção sustentável, comércio justo, consumo responsável, respeito pelo clima e pelo bem-estar em comunidade.
Em abril, cirurgias mil: Botched está de regresso ao Canal E!
ESPECIAIS Live From E!: Grammy Awards 2022 A 64ª edição dosGrammy Awardsestá marcada para 4 de abril e, como sempre, oCanal E!não poderia deixar de marcar presença. OLive From E!leva-o até bem perto das maiores estrelas, através das entrevistas em direto da mais gigante cerimónia do mundo da música. Emissão:4 de abril, às 20h
ESTREIA Botched T7B OsDrs. Paul NassifeTerry Dubrowestão de regresso aoCanal E!para a segunda parte da temporada 7 deBotched. Se pensa que já nada o pode surpreender, desengane-se: as histórias do mundo da cirurgia plástica continuam impressionantes.Estreia: 10 de abril, às 20h Estreia: 10 de abril, às 20h Emissão: Domingos, às 20h
SÉRIES (CONTINUING) Daily Pop Daily Popcoloca-o no centro da cultura pop, contando-lhe em primeira mão as novidades mais interessantes e inesperadas sobre a vida das celebridades. E, claro, sempre com convidados muito especiais, cujas entrevistas não vai querer perder! Emissão: Terça-feira a sábado, às 11h
Nightly Pop Nightly Popé o seuguilty pleasurede terça a sexta-feira à noite. O que poderá ser melhor do que terminar o dia com umtalk showrecheado de comentários sem filtros sobre as principais notícias do mundo do entretenimento? Solte umas boas gargalhadas na companhia do nosso trio de apresentadores. Emissão: Terça a sexta-feira, às 22h
Relatively Famous: Ranch Rules T1 Chegou o dia da grande reabertura de Saddleback Ranch ao público. A missão está cumprida por parte dos oito jovens, filhos de celebridades de Hollywood, que durante quatro semanas viveram o desafio das suas vidas ao trabalhar neste rancho no Colorado. Chegada a hora da despedida, as lágrimas serão inevitáveis. Emissão: Domingos, às 20h Último episódio: 3 de abril, às 20h
True Hollywood Story T2B Não perca os episódios finais da segunda temporada do programa que mergulha em profundidade nos perfis das personalidades mais conhecidas da cultura pop, com detalhes nunca antes revelados. Recorda-se do programaTGIF? O último episódio deTrue Hollywood Storytraz entrevistas pessoais e detalhadas com o elenco e os criadores deste enorme êxito televisivo. Emissão: Terça a sexta-feira, às 22h Último episódio: 17 de abril, às 21h
Toda a informação sobre este canal está disponível na página deFacebooke doInstagramdo canal.
O canal E! pode ser visto em:
MEO:E! HD: Canal 121 // E! Canal 621 NOS:E! Posição 58 // E! HD Posição 82 NOWO:E! HD: Posição 96 // E!: Posição 396 VODAFONE TV:E! HD: Canal 137 // E! Canal 637
Somos todos co-produzidos por moléculas. Elas amalgamamam-nos tanto como nós as amalgamamos a elas. Mesmo no nosso sublime mar de moléculas tóxicas, continua a ser um mar de co-matéria. Neste mar tóxico, que tipos de conhecimentos podemos reunir com as nossas ferramentas extractivas? Que novos mundos são gerados a partir destes conhecimentos? E podemos transmutar os traumas do velho mundo para o novo? Este espectáculo colectivo em 2 partes e oficina investiga todas as formas como os nossos corpos são hackeados por moléculas, e como podemos coexistir com as contradições ecológicas dos nossos tempos tóxicos. Na primeira parte do workshop, iremos reunir materiais representativos do motor consumista capitalista que conduziu o nosso planeta ao seu estado actual de ruína, pensando em como algo tão menial como o seu champô é cúmplice das múltiplas camadas de alienação ecológica. Na segunda parte, participaremos num desempenho de "génese mundial" utilizando os materiais tóxicos que recolhemos e mutando o seu significado simbólico. Finalmente, executaremos um protocolo de extracção de moléculas hormonais da nossa própria urina.
SOBRE MARY MAGGIC
Mary Maggic (1991), nascide em Los Angeles, é ume artista não-binárie sino-americane que concluiu um mestrado no MIT Media Lab (Design Fiction research group) e está agora sediade em Viena, Áustria. O seu trabalho abrange a ciência amadora, a oficina pública, performance, instalação, filme documentário e ficção especulativa. Desde 2015, a investigação de Maggic tem-se centrado na biopolítica hormonal e na toxicidade ambiental, e na forma como o ethos e as metodologias de biohacking podem servir para desmistificar linhas invisíveis de (bio)poder molecular. Em 2017, o projecto Maggic’s Open Source Estrogen recebeu uma Menção Honrosa no Prix Ars Electronica Hybrid Arts, e em 2019 completou uma residência Fulbright de dez meses em Yogyakarta (Indonésia), investigando o papel do misticismo javanês na crise da poluição plástica. Maggic é membro actual da rede em linha Hackteria: Open Source Biological Art e o colectivo de teatro de laboratório Aliens in Green.
O último filme de Laura Gonçalves vai estar em competição em dois dos mais importantes festivais de animação mundiais.
Depois de revelada a estreia nacional naMonstra - Lisbon Animated Film Festival, que decorre até dia 27 de março,“O Homem do Lixo”foi anunciado nas competições doAnimafest Zagrebe doFestival International du Film d'Animation d'Annecy. Integrado na competição de curtas-metragens e em estreia internacional, o mais recente filme deLaura Gonçalvesfoi selecionado para o Animafest Zagreb, festival croata a decorrer entre 6 e 11 de junho. Também a concorrer em competição, o Festival International du Film d'Animation d'Annecy integrou “O Homem do Lixo” na sua seleção oficial. O festival francês decorrerá entre 13 e 18 de junho. A estreia nacional do filme da cineasta portuguesa tem data marcada para dia 24 de março, durante a Monstra, noCinema São Jorge. “O Homem do Lixo” foi produzido peloBAP - Animation Studioe conta com a distribuição daAgência da Curta Metragem.
Sinopse: Numa tarde quente de Agosto, a família junta-se à mesa. As memórias de cada um vão-se cruzando para recordar a história do tio Botão. Da ditadura à emigração para França, onde trabalhou como homem do lixo, e quando voltava a Belmonte na carrinha cheia de “lixo”que transformava num verdadeiro tesouro.
Laura Gonçalves: Concluiu o curso de Arte e Multimedia na Faculdade de Belas Artes, Lisboa em 2009 e entra no mundo da animação como arte finalista e animadora no estúdio Sardinha em Lata. Em 2012 realiza a sua primeira curta de animação “Três Semanas Em Dezembro”, concluindo o Mestrado de Animação na Arts University Bournemouth. Em 2013 muda-se para o Porto, onde começa a trabalhar na produtora Bando à Parte, como animadora e pintora. Em 2015 co-realiza a curta "Nossa Senhora da Apresentação" com Abi Feijó,Alice Guimarães e Daniela Duarte, produção Curtas Metragens C.R.L. Em 2016 co-realiza com Alexandra Ramires (Xá), a curta de animação "Água Mole". De momento, trabalha na Cooperativa BAP Animation Studio, da qual é um dos membros fundadores, onde realizou a sua mais recente curta de animação “O Homem do Lixo”, com produção Bando à Parte.
Ø “O Filho da Feiticeira”deKellyBarnhill(Minotauro): Da autora do bestsellerA Rapariga que Bebeu a Lua. Livro do ano para oWashingtonPost,PublishersWeekeKirkusReviews.
Ø “O Fantasma das Cuecas Rotas”deIsabel Ricardo(Minotauro): O regresso de um título muito requisitado, mas há muito esgotado. Uma forma divertida e pedagógica de ensinar a aceitar e respeitar a diferença.
Lembramos que amanhã, dia 17, chegarão às lojas os três primeiros livros da incontornável coleção de poesia Rosa Esquerda:
“Poemasde Goethe”deJohann Wolfgang von Goethe(Edições 70):Ospoemas do maior escritor de língua alemã e figura maior do romantismo (selecção, tradução, notas e comentários de Paulo Quintela)
“Poemasde Nietzsche”deFriedrich Nietzsche(Edições 70):A pouco difundida obra poética de um dos intelectuais mais famosos de todos os tempos (seleção, tradução, notas e comentários de Paulo Quintela).
“OsResponsóriosdaProcissão”deSaint-Pol-Roux(Edições 70):Esquecidodurante décadas, Saint-Pol-Roux é hoje reconhecido como um dos maiores poetas da língua francesa (seleção, tradução e notas de Jorge Melícias).
A Abreu Advogados vai apresentar um conjunto de obras da artista Cristina Ataíde, em parceria com o Carpe Diem Arte e Pesquisa. Esta exposição estará patente entre os dias 14 de Março e 18 de Junho, na sede da Abreu Advogados, em Lisboa.
Esta nova exposição é dedicada à temática da natureza e revela-se como uma viagem ao universo criativo da artista, com o recurso a vários suportes, tais como desenho, aguarela, pintura, frotagem e escultura. As várias peças expostas remetem para a relação criada pela artista ao longo do tempo com os lugares que visitou à volta do Mundo.
Nestas viagens, maioritariamente a locais naturais, Cristina Ataíde recolheu vários objetos– troncos e ramos moldados pelos oceanos, folhas, pedras – que depois servem de inspiração para a criação de novas obras.
Para Lourenço Egreja, o diretor artístico do Carpe Diem, “o trabalho de Cristina Ataíde assume a grande vertente globalista da atual geração. A complexidade de culturas, paisagens e hábitos do nosso mundo é algo que os artistas têm procurado retratar, aproximando-se da simplicidade dos lugares que nos inspiram.”
Inserida no âmbito do Projeto Cultural da Abreu Advogados, estas obras estarão em exibição nas paredes das salas de reuniões e da receção da sede em Lisboa.
Manuel Andrade Neves, sócio da Abreu Advogados, explica que “a extraordinária e diversificada obra de Cristina Ataíde está presente em várias importantes coleções nacionais e internacionais e acreditamos que esta sua exposição na nossa sede em Lisboa vai despertar o interesse de uma audiência alargada e valorizar ainda mais o projeto cultural da Abreu Advogados. Projeto esse que temos vindo a desenvolver nos últimos três anos e através do qual procuramos contribuir para a consolidação da cultura da comunidade Lisboeta, dos nossos Cliente e de todos os colaboradores e visitantes da nossa sede em Lisboa”.
Desde 2019 que a Abreu Advogados promove um vasto conjunto de exposições, visita-guiadas, apresentações de livros e debates, por onde já passaram dezenas de artistas e foram expostas centenas de obras, das mais variadas expressões artísticas, como a Pintura, o Desenho, o Vídeo, a Escultura, o Néon ou a Fotografia. Esta é uma das várias formas de demonstração do compromisso da Abreu Advogados com a consolidação da cultura nacional e a consciencialização cívica contemporânea e patrimonial, mas também social.
“A cor do meu medo” é o e-book e “Pintar o mundo” o título da música, já disponíveis online e de forma gratuita, que visam explicar às crianças o contexto de conflito que se vive atualmente.
A Betweien acaba de lançar “A cor do meu medo”, um e-book infantil, que tem como objetivo apresentar, de forma simples, o que as famílias podem estar a viver na Ucrânia, neste cenário de conflito militar, que a Europa enfrenta atualmente e, ainda, a sensibilizar para as consequências dessa mesma guerra.
“A cor do meu medo” é um projeto Betweien, produzido num curto espaço de tempo, para responder à necessidade do processo de compreensão dos mais novos sobre o conflito. Além do e-book, lançam também de forma online e gratuita, uma música compreendida como uma extensão da história. Esta música tem igualmente um videoclipe carregado de simbolismo.
A história deste livro digital apresenta o olhar de uma criança, no contexto de guerra, abraçando ainda o papel dos pais e das mães na confrontação perante as dúvidas dos mais novos.
“A cor do meu medo” pretende apresentar às crianças portuguesas as dúvidas e inquietudes que outras crianças que estão a passar por este contexto de guerra poderão estar a viver.
A Betweien decidiu desenvolver estas duas ferramentas pedagógicas e disponibilizar de forma totalmente gratuita por considerar que, no âmbito da sua responsabilidade social, faz parte da sua missão apresentar ferramentas para os educadores conseguirem trabalhar estes assuntos com que as crianças são confrontadas diariamente nas televisões, sem conseguirem perceber muito bem o que está a acontecer. Aproveitando os mais de 10 anos de experiência na conceção de projetos educativos, a Betweien dá assim o seu contributo com duas ferramentas que servirão as crianças, educadores e professores na compreensão desta situação que está a afetar a vida de todos nós.
O projeto encontra-se disponível para todos, basta apenas acederem às páginas, onde este se encontra:
Artista angolano Blackson inaugura mostra no dia 26, no Espaço Espelho D’Água
Dia 26 de março o Espaço Espelho D’Água inaugura a exposição “Happy Blues”, de Blackson,artista angolano baseado em Lisboa desde a infância. Sãocores e sensações que se traduzem em um renovado corpo de trabalho.
Com inspiração na representação do corpo negro, Blackson procura afirmá-lo na sociedade e no meio artístico. Suas telas espelham a harmonia destes sentimentos aparentemente díspares: “happy” e “blues”. São confrontadas cores fortes e vibrantes, com a liberdade como pano de fundo, e corpos de expressões complexas e indecifráveis, em muito marcadas pelo passado e nostalgia dos Blues.
O artista acredita que o mundo vive um movimento de afirmação do ser humano como humano. Momento de radicalização e, ao mesmo tempo, nobre, pois une as pessoas. “Por isso vejo esse movimento como necessário numa sociedade que estava adormecida e que precisava se sentir viva outra vez, que está a evocar antigos ícones dos direitos humanos e lembrar que juntos somos mais fortes”, diz.
São 9 obras acompanhadas de uma instalação. Blackson trabalha com acrílico sobre tela, mas também sobre outros materiais, como objetos encontrados na rua, papelão, sacos, jornais e ainda uma peça em azulejo – “um desafio de um cliente, que me abriu o horizonte muito mais do que imaginava”, conta. “As escolhas dependem sempre do que quero expressar, acho que as telas funcionam melhor nos momentos de maior introspecção e outros materiais funcionam melhor em mensagens mais ‘barulhentas’”, explica o artista, que destaca as obras “Trip”, que tem ligação direta com sua mulher e seu filho, e “ Sad Blues”, criada no processo após a perda de seu pai.
A exposição é resultado de uma fasede mais cumplicidade de Blackson com o seu interno ser, evocando sensações de grande melancolia. Segundo o artista, ao mesmo tempo formou-se uma consciência mais ampla de como as coisas são e como devem ser, criando um equilíbrio entre tristeza e alegria.
“A arte já muda vidas até muito antes de haver definição do que é a arte.
Mudou conceitos, continua a mudar as sociedades, é um dos melhores veículos para se mudar a percepção do que já existe. Tem a ver com o que mais mexe as pessoas, sensações e sentimentos”, diz Blackson, que cita como inspiração os artistas Basquiat, Kerry James Marshal, Noah Davis e Ai WeiWei.
“Happy Blues” inaugura com a performance dos artistas Carina Amaro, TotySa’Med e Nayela. A não perder.
SOBRE BLACKSON
Blackson (n. 1983) nasceu no Uíge, província de Angola e vive em Portugal desde os 8 anos.Estudou Pintura em Budapeste (2009-2012) e Arquitetura na Faculdade de Arquitetura de Lisboa (2012), cidade onde vive e trabalha atualmente.
Com uma linguagem visual em constante desenvolvimento, inspira-se no corpo negro, que representa na sua pintura, e afirma na sociedade. A este adiciona camadas de cor, criando no observador sensações, contraditórias à primeira vista, mas que se conjugam harmoniosamente na tela. Entre a felicidade e a melancolia, a harmonia torna-se o mote do seu trabalho e visão, onde a liberdade e o simbolismo são aspetos recorrentes e fulcrais nas suas peças.
Desde 2016 apresenta o seu trabalho em diversas exposições individuais e coletivas: Concept Fashion Design (2016), Casa de Angola (2017), UCCLA (2018), Galeria do IPDJ de Coimbra (2018), VII Bienal de Culturas Lusófonas (2019), NOT A MUSEUM (2019), Espaço Santa Catarina (2020), entre outras.
A sua obra encontra-se também representada em coleções privadas, dentro e fora do País.
SOBRE O ESPAÇO ESPELHO D’ÁGUA
O Espaço Espelho D’Água resulta de um concurso público organizado em 2012 pela Associação de Turismo de Lisboa – ATL para a exploração de parte de um edifício localizado na emblemática zona de Belém, em frente ao rio Tejo. O espaço compõe uma área de 1.200 m2 e foi inicialmente construído em 1940 durante a Exposição do Mundo Português.
O mote do projeto é o de que neste local, onde há cinco séculos os portugueses partiram para o mundo, seja agora uma plataforma de conexões culturais aonde se traga as culturas contemporâneas das diferentes regiões por onde os portugueses andaram nessa aventura durante as grandes navegações.
Desta forma criou-se um espaço onde há atividades de gastronomia, exposição de arte e design, música, cinema e vídeo, entre outras formas de divulgação cultural. Tendo presente todo enquadramento histórico do local, e o que ele representa na atual conjuntura mundial, visa criar um ambiente artístico e cultural que reflita sobre a relação dos portugueses com o mundo e do mundo com os portugueses.
Apresentar neste local as mais variadas formas de expressão cultural contemporânea dos países que se relacionam historicamente com Portugal é a principal premissa do projeto que esteve na base da criação do Espaço Espelho D’Água.
SERVIÇO
HAPPY BLUES
Local: Espaço Espelho D’Água
Endereço: Av Brasília, Edifício Espelho D’Água (ao lado do Padrão dos Descobrimentos) Inauguração: 26 de março, às 17h
A ADN de Palco, companhia profissional de teatro, de Coimbra, convida o público a celebrar o Dia Mundial do Teatro com o espetáculo “Alice – O Musical”.
A partir da obra de Lewis Carroll, “Alice - O Musical” estará em cena no dia 27 de março pelas 17h no Centro Beira Mondego, em Santo Varão (Montemor-o-Velho).
Um espetáculo para toda a família com música original de Pedro Antunes, adaptação e encenação de Filipe Lima e interpretação de Beatriz Nogueira, Daniela Claro, Dinis Ludgero, Filipe Lima e Teresa Roxo.
“Alice - O Musical" relembra a importância de sonhar dando espaço para cada um olhar para dentro de si e entender que pode ser o que é/ou quem quiser ser, porque nada é impossível. Segundo a psicanálise, quando sonhamos, todas as personagens do nosso sonho são representações de nós próprios e neste momento em que estamos descrentes com tantas coisas da vida, Alice vem para nos abraçar. É desta forma que abraçamos o público e passamos a nossa mensagem "SOMOS TODOS ALICE", pois é dentro de nós que encontramos a magia da vida. Um espetáculo mágico, encantador e talvez um pouco Louco que pretende divertir e também emocionar toda a família!
Os bilhetes do espetáculo deverão ser reservados, previamente, por telefone através de um dos seguintes contactos 967 236 518/910 031 365, via e-mail paraadndepalco@outlook.pt, do nosso site oficialwww.adndepalco.comou através das nossas redes sociais, Facebook ou Instagram.
SINOPSE
“Alice é uma adolescente curiosa e inconformada com as regras e costumes do seu mundo. Do seu ponto de vista, tudo seria diferente. Ao avistar, novamente, um Coelho Branco, que surge apressado, Alice decide segui-lo. A curiosidade da jovem Alice faz com que atravesse um espelho mágico que a transporta novamente para o mundo onde nada é impossível: O País das Maravilhas. Porém, Alice não se recorda daquele lugar, acreditando que tudo nunca passou de um sonho antigo. O regresso de Alice é marcado por uma nova missão: Impedir o plano da tirana Rainha de Copas. É neste processo que o País das maravilhas se torna um guia de auto descoberta de Alice, que vivencia várias aventuras e desventuras, na tentativa de entender quem é, como restituir a paz no País das Maravilhas e como voltar para o seu mundo real. Em "Alice - O Musical" não há limites entre o sonho e a realidade e é uma alucinante viagem, por um mundo nada óbvio em que a imaginação e o real combinam-se de maneira única e inesquecível.”