Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

Senhor Doutor - O Amor é sempre a mesma coisa

 

O álbum  "O Amor é sempre a mesma coisa" ganha vida no próximo dia 25 de Março, com lançamento nas redes sociais, Spotify e outras distribuidoras digitais, formato físico e com apresentação na FNAC Chiado.
 
O Senhor Doutor, residente em Lisboa, gosta de estar acompanhado pela sua banda, Os Outros Ilustres, oriundos de Vagos, Cantanhede, Viseu e Coimbra. Uma simbiose de regiões que se nota em palco.

Cecília Meireles e Diogo Leão apresentam "O Fenómeno Marcelino da Mata, o Herói, o Vilão e a História", de Nuno Gonçalo Poças - quinta-feira, 24, Leya na Buchholz

descarregar (8).jpg

Cecília Meireles e Diogo Leão apresentam "O Fenómeno Marcelino da Mata, o Herói, o Vilão e a História", biografia escrita pelo advogado Nuno Gonçalo Poças, autor de “Presos Por um Fio – Portugal e as FP 25 de Abril”, na quinta-feira, 24 de Março, às 18h30, na Leya na Buchholz, em Lisboa.

A morte do tenente-coronel Marcelino da Mata em Fevereiro de 2021, com covid 19, agitou igualmente as águas dos extremismos à direita e à esquerda e desencadeou um feroz, mas inconsequente, discussão pública. “Este livro não é um manual de glorificação de Marcelino da Mata, nem pretende crucificá-lo ‘post mortem’”, escreve o autor no prólogo, sobre o fundador dos comandos, o militar mais condecorado da História portuguesa , a quem uns chamam “guerreiro mitológico, porta-voz de uma pátria que perdeu a glória”, e outros apelidam de  “criminoso e traidor”, nunca acusado pelos crimes de guerra que cometeu.

“Marcelino foi uma personalidade controversa, sim, mas que encerra em si várias das grandes controvérsias por resolver da nossa História recente, tornando-se, por isso mesmo, politicamente relevante para o Portugal contemporâneo, no sentido em que se torna necessário, para arrumar definitivamente o passado, compreender que houve avanços e recuos, incoerências e desacertos em vários momentos políticos e em vários quadrantes ideológicos. O desafio é, pois, promover a pacificação política através da leitura de uma personalidade que, até à data, promoveu mais discórdia e radicalização. A tarefa será, quiçá, mal interpretada por todos aqueles que pretendem fazer da História uma batalha cultural. Se assim for, dá-la-ei por bem-sucedida.”

Este ensaio faz, por isso, uma apologia da moderação a partir da biografia de um polémico militar, tentando gerar um debate desapaixonada sobre assuntos da nossa história recente como a guerra, o período revolucionário, o fim do império colonial, o racismo, o nosso legado na África independente e a procura de respostas e dos consensos possíveis em temas tão sensíveis.  Ao longo do livro, Nuno Gonçalo Poças faz um retrato da evolução dos movimentos independentistas na Guiné, da estratégia na Guerra Colonial, e dos seus protagonistas.

«Parece evidente que se foram inventando episódios acerca de Marcelino da Mata, e existem testemunhos que afiançam que várias dessas invenções tinham origem no próprio, mas o certo é que, indiferente à mitomania, a lenda crescia durante a guerra à medida que as medalhas e os louvores se sucediam e confirmavam todas as qualidades militares de Marcelino. E o PAIGC, por sua vez, ganhava a Marcelino da Mata um receio e uma raiva crescentes. Provavelmente, ambos os lados estariam a ser vítimas de algum tipo de exagero provocado, por um lado, pelo próprio regime que precisava de homens como Marcelino para fazer valer a sua posição política e, por outro lado, pela forma como o próprio Marcelino fez crescer a sua fama – não se coibindo de exagerar os feitos, acrescentando zeros às perdas inimigas, por exemplo. Os guerrilheiros achavam-no, pois, um sanguinário execrável, sentimento agravado por se tratar de um negro, guineense, que decidira combater, como tantos outros, embora ele com indiscutível sucesso, do lado da força colonizadora contra a independentista.»

O advogado NUNO GONÇALO POÇAS é autor do livro “Presos por um Fio – Portugal e as FP-25 de Abril “, editado pela Casa das Letras, em 2021, e que trouxe de novo para ordem do dia a organização. O livro teve 5 edições e foi um fenómeno de vendas no ano passado. Formado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, é revisor do Internacional Journal of Business Strategy and Automation, da IGI Global, revista científica norte-americana, onde publicou sobre Ética e Responsabilidade Social nas Decisões Judiciais. É colunista no jornal Observador, onde também escreve ensaios sobre políticas públicas e História contemporânea.

 

 

Ponte...Nas Ondas! - 5º Concurso “AS IMAGENS DO PATRIMÓNIO”

descarregar.png

As boas práticas com o património imaterial

5º CONCURSO  “AS IMAGENS DO PATRIMÓNIO”

Incorpora uma recolha de podcasts sobre as fotografias

 

Ponte...nas ondas! convoca para a quinta edição do Concurso “As imagens do património”, uma iniciativa que consiste em resgatar as fotografias a preto e branco dos álbuns familiares e revalorizar o seu significado relacionado com o património cultural imaterial. Os alunos devem redigir um texto escrito ou elaborar um podcast inspirado na imagem que se apresenta a concurso.
 

VOZES PARA AS IMAGENS

Há um local específico para os podcasts sobre as imagens. Uma forma de participar na que os alunos têm a oportunidade de perguntar às pessoas relacionadas com as fotografias e também de  juntar as suas vozes.

O Concurso pretende que este património que se encontra depositado nas famílias, seja transmitido às novas gerações para que tenham um conhecimento das suas origens e do seu património. Com estas imagens terão acesso a uma boa parte de expressões culturais que já desapareceram ou que já são desconhecidas para os mais jovens.

O património imaterial é constituído principalmente por conhecimentos, técnicas, formas de organização ou de expressão coletiva juntamente com as manifestações festivas e familiares. Está localizado nas práticas da vida quotidiana que são realizadas pelo membros da sociedade e que têm nas famílias os núcleos básicos.

A cultura imaterial é aquela que é vivenciada pelas pessoas portadoras e como tal está documentada desde os inícios da fotografia. 

As imagens dos álbuns familiares contêm muitas destas manifestações e vivências que podem ser desconhecidas pelo jovens. Neste trabalho de transmissão e vivência das imagens é necessária o envolvimento da famílias para ajudar a compreender os contextos onde se produziram as expressões culturais documentadas.
 

O CONCURSO

Está dirigido às escolas da Galiza e de Portugal e também  àquelas associações ou entidades que, sem direito a prémio, queiram participar.

As categorias contemplam as diferentes etapas dos sistemas educativos de Portugal e da Galiza.
 

No ano em que a UNESCO pode reconhecer o modelo Ponte...nas ondas! como boa prática com o património cultural imaterial, a associação cultural e pedagógica convoca a 5ª edição do concurso "AS IMAGENS DO PATRIMÓNIO".
Um concurso que tem tido um excelente acolhimento nas escolas e que já juntou mais dois mil trabalhos que estão disponíveis no portal: www.escolasnasondas.com.

descarregar (1).png

AMC lança primeiro trailer e poster oficial dos novos episódios de ‘Fear the Walking Dead’

image002 (1).jpg

O canal de televisão AMC revela hoje o primeiro trailer e o poster oficial da segunda metade da sétima temporada de ‘Fear the Walking Dead’, que estreia em exclusivo em Portugal no dia 18 de abril, às 22h10. Carrega aquipara ver o trailer legendado no YouTube eaquipara descarregar o poster. Kim Dickens, que interpretou durante as primeiras quatro temporadas Madison Clark, uma das personagens mais queridas pelos fãs, voltará nesta segunda metade de temporada.

Conferência -Deuses egípcios 5: Hórus e Hathor

descarregar (5).jpg

Recordatório
CONFERÊNCIA

| DEUSES EGÍPCIOS
HÓRUS E HATHOR|

por JOSÉ CARLOS FERNÁNDEZ


CONFERÊNCIA - 17 março de 2022 às 19.30H



Ciclo de Conferências: «DEUSES EGÍPCIOS»

«Hórus é, juntamente com Ísis e Osíris, o deus mais importante do Egipto, até ao ponto dos Faraós governarem em seu nome. E quando um Faraó morria e começava a reinar o seguinte, fazia-se a cerimónia de passagem do Ka de Hórus, para que pudesse exercer o seu governo com lagalidade e justiça, sendo o representante de Deus na terra de Kem. É também símbolo da luz solar, do III Logos - no contexto da cosmovisão neoplatónica - do Herói Interior ou Eu superior (Manas), filho do Eu Divino (Osíris). Hathor, para além de, no Egipto, ser uma das formas predilectas da Grande Mãe e o Grande Amparo, era , por outro lado, a Deusa da Beleza e do Amor, semelhante deste modo à Afrodite grega. Também o Grande Espaço que nutre a vida das estrelas e das almas de tudo o que vive, com o seu "leite celeste" como Grande Vaca Cósmica. Como matéria primordial era também a rebelde ao Número e à Ordem, pois era a infinitude que deveria ser presa na Rede de Thot para que os Números estabeleçam as primeiras formas da Existência, tal como descreve o filósofo Plotino no seu Tratado sobre os Números (na Sexta Enéada, Sexto Tratado), e um logo etcétra que trataremos, resumidamente nesta conferência.» (José Carlos Fernández)

CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE OS DEUSES EGÍPCIOS

«A religião egípcia é de grande beleza e profundos significados. Frutos das Escolas de Mistérios, os seus símbolos velam ensinamentos sobre a Natureza, a Alma e a Vida, que mantêm toda a actualidade nos nossos dias. Certamente que o conhecemos não será praticamente nada em comparação com o que aprendia o mais humilde dos discípulos ou fiel destes cultos. No entanto, podemos conhecer algumas coisas por analogia com outros simbolismos, pelos próprios textos egípcios e sobretudo pelo esforço dos filósofos gregos e das escolas neoplatónicas, e inclusivamente por certas tradições herméticas conservadas até aos nossos dias. Por exemplo: "Ísis sem Véu" de H. P. Blavatsky (1831-1891), pelos livros e conferências do Professor Jorge Ángel Livraga (1930-1991) e outros autores como Schwaller Lubicz (1887-1961).
Isto permite-nos não só penetrarmos na beleza dos seus mitos e símbolos, mas também extrair ensinamentos através da sua Filosofia e cosmovisão. Analisaremos também em cada um destes Deuses, os seus nomes, hieroglifos e epítetos, uma vez que em diferentes chaves cada um tem significados muito diferentes e complementares.» (José Carlos Fernández)
Sessões às 19h30:

1 - Ísis (24/9/2019)
2 - Osíris (12/11/2019)
3 - Sekhmet (21/01/2019)
4 - Ptah (03/03/2020)
5 - Hórus e Hathor
6 - Amon e Mut
7 - Kepher e Jepet
8 - Thot e Seshat
9 - Hapi e Maat
10 - Seth e Selkit
11 - Bes e Neith
12 - Anúbis e Neftis
13 - Montu e Mau (Bastek)
14 - Shu e Nuth

 



INSCRIÇÕES ABERTAS 
Entrada Livre
com Inscrição no formulário:

https://bit.ly/Deuses_egipcios_H%C3%B3rus_Hathor


Local:
Evento Presencial
Sede da Nova Acrópole

Casa da Malta, rua dos Lagares da Quinta, Oeiras

(entrada em frente ao número 15)


Orador do evento:
Conferência por José Carlos Fernández
Escritor, investigador e Director Nacional da Nova Acrópole