Para assinalar o Mês do Livro e da Leitura, que se comemora em abril, a Biblioteca Municipal do Vale da Amoreira vai oferecer livros.
A ação, que pretende sensibilizar os munícipes para a importância do livro e da leitura, decorre entre os dias 2 e 20 de abril e pretende assinalar o Dia Internacional do Livro Infantil, a 2, o Dia Mundial da Voz, a 16, o Dia Mundial do Livro, a 23, e o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, a 26 de abril.
O livro conta com a participação de três oncologistas: Diogo Branco, Joana Augusto e Joana Febra.
Conta ainda com o contributo da enfermeira oncologista Sara Torcato, de Andreia Costa, sobrevivente oncológica e enfermeira,
da psicoterapeuta Tânia Costa, da nutricionista Magda Roma e de Catarina Pazes, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos.
DESCOMPLICAR. É essa a missão deste livro. Roubar-te sorrisos ou até gargalhadas é um objetivo também. E é por isso que ao longo destas páginas irei apresentar-te diferentes e distintos profissionais de saúde da área da oncologia que admiro muito e que convidei para descomplicarem comigo.
E tornar mais fácil não significa ser leviano e muito menos desinteressado.
Se o cancro é uma doença tão dura, não devemos pelo menos tentar que a informação seja comunicada de forma leve? Se complicarmos o cancro, não complicamos também a vida da pessoa que é diagnosticada com ele?
Marine Antunesé muito mais do que uma sobrevivente oncológica. Desde que sentiu a urgência de comunicar e partilhar a sua história usando a sua ferramenta predileta, o humor, nunca mais parou.
A autora do projeto pioneiroCancro com Humortem vindo a ajudar doentes oncológicos (nacionais e internacionais) através dos seus livros, palestras motivacionais e ações criativas, como, por exemplo, a sua própria comunidade que vive sob o mote: «É possível ser feliz no caos.»
Relativamente à escrita, além dos vários livros do projetoCancro com Humor,editou o divertido livroTeorias deUma (Not) Atinadinha, foi autora da banda desenhadaÉ de Se Lhe Tirar o Chapéu, e por último desteManualparaDescomplicar o Cancro.
Em coautoria com o seu marido, o ator e humorista Tiago Castro, lançou o projetoSe Podes Sonhar, Podes Concretizar, para o público juvenil, tendo chegado a mais de 18 mil jovens com um enorme sucesso.
Criou awebserie Quem É Boss Sabe Escolher, que aparece com o intuito de falar de temas da adolescência de forma divertida e impactante, seguindo-se o projeto Manual para Descomplicar o Cancro, disponível online. Criado a pensar na pessoa diagnosticada com cancro e seus cuidadores, contou com o apoio da marca Uriage e da revista Visão e foi impulsionador do seu quarto livro,Manual para Descomplicar o Cancro.
OFestival Pandafaz 15 anose para assinalar a data, o maior evento infantil em Portugal, irá reunirna Maia e em Oeiras, a partir de dia 25 de junho, os personagens mais acarinhados pelas crianças portuguesas num espetáculo inteiramente dedicado ao tema da“Viva a Amizade”.
Os primeiros espetáculos confirmados decorrem naMaia (Estádio Municipal Dr. José Vieira de Carvalho) nos dias 25 e 26 de junhoe emOeiras (Parque dos Poetas), nos dias 1, 2 e 3 de julho,com duas sessões diárias, à exceção do dia 1 de julho, que contempla apenas uma sessão pelas 15h30.
O Teatro Aberto vai estrear a 20 de Abril o espectáculo “Os Filhos”, de Lucy Kirkwood, com encenação de Álvaro Correia. A interpretação é de Custódia Gallego, João Lagarto e Maria José Pascoal. O espectáculo estará em cena até 3 de Julho.
Sinopse
Hazel e Robin são um casal de físicos nucleares reformados. Mudaram-se para uma pequena casa depois de um acidente na central nuclear onde trabalhavam ter contaminado a área circundante com radioactividade. Embora façam racionamento de água e electricidade, procuram manter as rotinas e levar uma vida tão normal quanto possível. Um dia recebem a visita de Rose, uma antiga colega, que lhes vem propor um regresso ao trabalho para repararem os danos causados pelo acidente. Estarão Hazel e Robin dispostos a tanto? A que custo? Estreada em Londres em 2016, a peça Os Filhos problematiza a responsabilidade de cada indivíduo pelas escolhas que faz na sua vida pessoal, familiar e profissional e propõe uma reflexão sobre aquilo que cada um poderá fazer para melhorar a vida dos outros e proteger o planeta dos perigos que o ameaçam destruir.
Para além da programação regular do AMAS – Auditório Municipal António Silva e da celebração do Dia Mundial do Teatro, com a apresentação do espetáculo “ZONA DE ALTA TENSÃO”, pelo Teatro Duas Senas, na Casa da Cultura Lívio de Morais, o teatromosca está prestes a estrear a sua nova produção teatral, “Odeio a Minha Irmã”, uma criação para toda a família.
“Odeio a Minha Irmã” é um espetáculo que, na verdade, se divide em duas performances com textos dramáticos do dramaturgo e encenador francês Sébastien Joanniez e encenação de Pedro Alves, indicado para maiores de 6 anos. Na primeira parte, escutamos a voz da irmã mais nova. De seguida, o protagonismo é entregue à mais velha. Dois monólogos em que, recorrendo ao humor e uma linguagem muito inventiva, são traçados os retratos de duas personalidades fortes. "Eu odeio-a", confessam as duas, mas o público poderá compreender outra coisa: "eu amo-a".
O teatromosca vem, assim, convidar-vos a estar presentes, dia 25 de março, num ensaio aberto à imprensa, onde poderão também conversar com o encenador e diretor artístico da companhia, Pedro Alves. Caso não tenham disponibilidade na data sugerida, pedimos que nos informem qual seria a data mais conveniente para o efeito.
O espetáculo estará em cena no AMAS – Auditório Municipal António Silva, em Agualva-Cacém, aos sábados e domingos, às 16h, de 2 a 10 de abril. Seguirá em digressão pelo Seixal, Maia, Viana do Castelo, Leiria, Faro, entre outros locais.
Organizada peloInstituto Italiano de Cultura de Lisboa, Sociedade Nacional de Belas Artes, Festa do Cinema Italiano, Fondazione Sozzani de Milão
Sob a égide daEmbaixada de Itáliaem Portugal
Promovida peloMinistero degli Affari Esteri e della Cooperazione Internazionale
Em colaboração comaFondazione Sozzanide Milão
Com opatrocínio doCentro Studi Pier Paolo Pasolinide Casarsa (Pordenone)
Inauguração
24 de Março 2022
às 18h00
Local:Sociedade Nacional de Belas Artes - Lisboa
Na presença deS.E. o Embaixador de Itália em Portugal Carlo Formosa, do diretor do Instituto Italiano de Cultura de LisboaStefano Scaramuzzino, da curadoraSilvia di Paoloe do autorPaolo Di Paolo
Patente
De 24 de março a 16 de abril de 2022 Dias úteis das 12h às 19h, sábado das 14h às 19h
Entrada gratuita
O Instituto Italiano de Cultura de Lisboa apresenta “La lunga strada di sabbia” dePaolo Di Paolo e Pier Paolo Pasolini: mais de sessenta fotografias das quais muitas inéditas, vídeo, documentos, com a curadoria deSilvia Di Paolo.
Em 1959,Paolo Di Paolo, com 34 anos, era já fotógrafo, há cinco anos, do semanárioIl Mondodirigido por Mario Pannunzio. Aos 37 anos,Pier Paolo Pasoliniera um escritor promissor, tendo publicadoA melhor juventude,VadioseUma vida violenta. Embora não fosse, ainda, realizador. Arturo Tofanelli, diretor da revista mensalSuccessoe do semanárioTempo, confiava aos dois autores, que não se conheciam, a reportagem sobre as férias de verão dos italianos.
O escritor e o fotógrafo tinham visões diferentes. “Pasolini procurava um mundo perdido de fantasmas literários, uma Itália que já não existia – recorda Di Paolo – eu procurava uma Itália que olhasse para o futuro. Tinha também concebido o título “A longa estrada de areia” que representava o árduo caminho percorrido pelos italianos para alcançar o bem-estar e as férias.” Nasce uma parceria complexa, delicada, que os aproximará apenas na primeira parte da viagem, mas que depois se consolidará no respeito mútuo e na confiança.
A história extraordinária em imagens dePaolo Di Paolo será publicada na revista mensal “Successo” e, para Pier Paolo Pasolini,La lunga strada di sabbiarepresentará um texto com inúmeras publicações. A reportagem sairá em três capítulos (4 de julho, 14 de agosto e 5 de setembro de 1959) para contar as férias de verão dos italianos, percorrendoa costa, do Tirreno ao Adriático, de Ventimiglia a Óstia, de Torvaianica à Sicília, de Santa Maria di Leuca a Trieste.Pasolini escreve:“As montanhas da Versilia…risonhas ou sombrias? Eis uma coisa que nunca se consegue entender. Um pouco loucas, pela forma, e pintadas sempre com tintas do fim do mundo, com aqueles cor-de-rosa, aquele rubor seco da mármore que transparece, como por acaso. Mas tão doces, míticas. Aqui está a praia do Cinquale. (...)”
Em 1959 Fidel Castro lidera a revolução em Cuba e Moscovo reconhece o novo regime. Neste ano também Nikita Krusciov visita oficialmente os Estados Unidos e encontra Richard Nixon, conclui-se o Plano Marshall, é promulgada a lei Merlin contra as “casas fechadas”. Em Itália, o milagre económico iniciava-se. Nos jornais, às famílias italianas era apresentado um microcosmo de personagens míticas, em alternativa ao cinzentismo e aos medos da guerra, da emigração, da pobreza que se devia deixar para trás.
Di Paolo durante anos fotografou Cinecittà, os artistas e os intelectuais, a nobreza romana e as celebridades internacionais, além de importantes reportagens sociológicas sobre as prisões e o incremento industrial. Colabora durante muito tempo com Irene Brin para a revista mensal “Domina” e para a sua coluna na “Harper’s Bazaar”, mas, com o advento dospaparazzi, dos furos a qualquer custo e dos escândalos, o seu rigor, a sua fotografia profundamente narrativa e evocativa, rende-se.
Em 1966 encerra “Il Mondo” de Pannunzio. Paolo Di Paolo abandona a máquina fotográfica e muda-se para o campo, nos arredores de Roma. Regressa aos estudos filosófico e ao setor editorial e inicia uma longa colaboração com aArma dei Carabinieri, com inúmeras publicações e mais de 40 calendários. O arquivo fotográfico, composto por mais de duzentos e cinquenta mil negativos, folhas de contato, impressões e diapositivos foi descoberto, por acaso, no início dos anos 2000, pela filha Silvia Di Paolo, riportando alla luce la straordinaria lettura di un’epoca.
A exposição “La lunga strada di sabbia” foi apresentada pela primeira vez, em 2021, na Fundação Sozzani de Milão.
PAOLO DI PAOLO
Nascido a 17 de maio de 1925 em Larino, Molise, Paolo Di Paolo muda-se para Roma logo após o fim da guerra e inscreve-se na Faculdade de História e Filosofia da Universidade La Sapienza.
Em 1946 começam as primeiras experiências jornalísticas come correspondente do diário nacional “Il Minuto” e, sucessivamente, com “Italia Libera” e com “Il Messaggero”.
Frequenta os ambientes artísticos de Roma e o grupo Forma 1 com artistas como Mario Mafai, Giovanni Omiccioli, Giulio Turcato, Antonio Corpora, Pietro Consagra, Carla Accardi e Mimmo Rotella. Trabalha no sector editorial e, em 1953, torna-se chefe de redação da revista “Viaggi Cit. Le tourisme en Italie”. Estreia-se na fotografia como amador, no sentido de "fotografar por prazer".
Em 1954 é publicada a sua primeira fotografia no semanário culturalIl Mondono qual Di Paolo publicará mais de 573 imagens. Entre 1954 e 1956, colabora comLa Settimana Incom Illustratae, no mesmo período, inicia uma parceria assídua com o semanárioTempo.Foram inúmeras as reportagens e os serviços assinados com Antonio Cederna, Lamberti Sorrentino, Mino Guerrini, Luigi Romersa e Pier Paolo Pasolini. Como enviado especial, para além de toda a Europa, viaja na União Soviética, Irão, Japão e Estados Unidos da América.
Documenta Pasolini durante as filmagens dos filmesO Evangelho segundo São MateuseMamma Romacom Anna Magnani.
Conclui a sua carreira como fotógrafo em parceria com Irene Brin, celebre jornalista de moda, dedicando-se a reportagens sobre celebridades internacionais. Em 1968, decide acabar com a fotografia e regressa aos estudos filosófico e à investigação histórica. Entre 1970 e 2015 dedica-se às publicações editoriais, entre as quais o calendário do Comando Geral daArma dei Carabinieri.
O arquivo de Paolo Di Paolo permaneceu escondido durante decénios, perfeitamente conservado, até ser descoberto, pela filha Sílvia, no início dos anos 2000.
Em 2019, o MuseuMAXXI, Museo nazionale delle arti del XXI secolo, dedica-lhe uma importante retrospetiva em Roma.
O fotógrafo e realizador americano Bruce Weber acabou de apresentar “The treasure of his youth” (Little Bear, 2021) um docu-filme sobre Paolo Di Paolo.
No dia 2 de abril celebra-se o Dia Internacional do Livro Infantil, uma data celebrada por iniciativa do Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens para promover a leitura entre os mais novos.A Nova School of Business & Economics (Nova SBE) associa-se a efeméride destacando como sugestão o livro infantil “Perguntas no Ar”, uma obra destinada a crianças entre 7 e os 10 anos de idade e professores que lecionam para esta faixa etária, que aborda os antagonismos que vivemos de uma forma divertida, criativa e pedagógica, sem nunca mencionar a palavra “paradoxo”. O objectivo é instigar o pensamento paradoxal das crianças através da leitura desta obra.
elaborado no âmbito do projeto European Forum on Paradox and Pluralism, um fórum financiado pela Comissão Europeiae que agrega cinco escolas de negócios europeias - Nova SBE (Portugal), CASS Business School (Reino Unido), Escola de Economia e Gestão de Genebra (Suíça), LUISS Guido Carli (Itália) e Rotterdam School of Management (Holanda), o livro “Perguntas no Ar” está disponível gratuitamente em versão digital e impressa. O seu propósito é trazer perguntas que remetem a visões do mundo aparentemente opostas - Devemos sempre lutar pela paz?A liberdade de expressão tem limites? - apresentando os paradoxos como forças de regeneração das organizações e da sociedade, e de antídotos contra os antagonismos e as divisões — paradoxalmente, dir-se-ia, por vezes assumidos em nome da inclusão.
Com coordenação de Miguel Pina e Cunha (Nova SBE, Portugal), Aníbal Lopez (Nova SBE, Portugal) e Luca Giustiniano (Luiss University, Itália), a obra conta com textos de Isabel Minhós Martins (Planeta Tangerina) e ilustrações de Madalena Matoso (Planeta Tangerina).
Com a disponibilização gratuita deste livro e também com ações que no âmbito deste lançamento estão a ser desenvolvidas junto com a comunidade escolar, a Nova SBE pretende gerar um maior envolvimento e proximidade da escola com a sociedade no geral, promovendo um pensamento critíco, consciente e sustentável para temas atuais e globais.
Sinopse
Muitas das perguntas deste livro não têm uma resposta simples.
Muitas das perguntas deste livro vão dividir opiniões.
Existirem muitas opiniões é sempre uma coisa boa!
É sinal de que todos pensamos e de que não pensamos todos da mesma maneira.
É sinal de que há muitos pontos de vista, isto é, há muitas preocupações diferentes quando procuramos respostas para uma pergunta.
E já lá vão 23! Sim, a MTV Portugal está a preparar-se para estrear a 23.ª temporada de Ridiculousness, uma das mais épicas e divertidas (e antigas) de sempre do canal. Os novos episódios vão para o ar já no próximo dia 11 de abril, segunda-feira, às 20:50, na MTV Portugal.
Bem, e depois de mais de duas dezenas de temporadas, o que esperar de Rob Dyrdek e da sua turma? Novos convidados incríveis e vídeos ainda mais divertidos, surpreendentes e, por vezes, dolorosos.
Já todos sabemos como funciona: os clips mais engraçados que populam a web são escrutinados ao detalhe pelo reconhecido apresentador Rob Dyrdek e pelos igualmente icónicos comentadores Sterling “Steelo” Brim, com o seu olho de lince para os detalhes, e Chanel West Coast, que traz consigo a inevitável gargalhada, ao longo de categorias quase tão sugestivas quanto o seu conteúdo.
Há aqueles segmentos que não nos deixam margem para dúvidas quanto à agonia dos protagonistas – PAIN GAME e DANGEROUSLY FUN – e aqueles que até nos deixam a pensar – FUN TIL IT’S NOT e CALL OF THE BOOZE – mas que, na verdade, não são um enigma assim tão grande. No fundo, este é um programa que funciona como um bom amigo porque, além de já cá andar há muito tempo, dá-nos sempre bons conselhos e ilustra-os com vídeos super elucidativos em categorias como WALK AWAY e DON’T TEXT AND DRIVE.
O Ridiculousness é um daqueles programas em que menos não é mais – isto porque a verdade é que a diversão à custa de vídeos da net nunca é demais. E é por isso que a MTV Portugal vai estrear a 23.ª temporada do programa já no dia 11 de abril, segunda-feira, às 20:50.
Amanhã, aAssociação Portuguesa de Escritores evoca Miguel Torga, às 18h00, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa (Campo Pequeno).
A Prof. Doutora Cristina Robalo Cordeiro falará sobre a vida e a obra do escritore comunidade presente lerá excertos de textos de Miguel Torga, à sua escolha.
Figura incontornável da literatura portuguesa, Miguel Torga nasceu em 1907 e morreu em 1995, é autor de uma vasta obra que abrange poesia, prosa, romance e até teatro. Muitos dos seus livros foram traduzidos para diversas línguas tendo merecido justas homenagens e suscitado inúmeras referências internacionais.
António Garcez "Vinde ver isto" - Próximo Sábado dia 2 de Abril no RCA-21h30
Músicos: António Garcez - voz Ricardo Gordo - guitarras Samuel Lupi - guitarras Fernando Gordo - baixo Filipe Barbas - bateria Fábio Serrano - Sax
Além do tema "Vinde Ver Isto" que dá nome ao álbum, prepare-se também para inéditos como "Ele toca Sax", "Get Out" ou a homenagem a Portugal com o tema "Musa do meu Rimar" o mais recente single.
Novas palavras de abril para ler no chão de Lisboa
A partir deste fim de semana, com o projeto "48", pintamos o chão de Lisboa com pensamentos, poemas ou aforismos da autoria de 48 mulheres, escritoras, poetas e cantautoras. Maria Teresa Horta, Lídia Jorge, Luísa Sobral, Djaimilia Pereira de Almeida, Aldina Duarte, Isabela Figueiredo, Regina Guimarães e Luísa Costa Gomes são algumas das autoras que aceitaram o convite da EGEAC para escrever na rua novas palavras de ordem. Palavras de homenagem aos 48 anos de democracia e de renovação dos valores de Abril para serem descobertas e lidas nos passeios de ruas, avenidas e praças da cidade, como a Avenida da Liberdade ou a Rua do Carmo, entre 2 e 25 de abril.
Toda a informação sobre o programa Abril em Lisboa em culturanarua.pt
A garota não (Cátia Oliveira), Adília Lopes, Aldina Duarte, Alice Neto de Sousa, Aline Frazão, Amélia Muge, Ana Deus, Ana Luísa Amaral, Ana Margarida Carvalho, Ana Marques Gastão, Ana Paula Inácio, Beatriz Hierro Lopes, Capicua, Cláudia R. Sampaio, Djaimilia Pereira de Almeida, Dulce Maria Cardoso, Filipa Fonseca Silva, Filipa Leal, Filipa Martins, Francisca Camelo, Gisela Casimiro, Golgona Anghel, Inês Fonseca santos, Inês Pedrosa, Isabel Rio Novo, Isabela Figueiredo, Lídia Jorge, Luísa Costa Gomes, Luísa Sobral, Mafalda Veiga, Manuella Bezerra de Melo, Margarida Vale de Gato, Maria do Rosário Pedreira, Maria Teresa Horta, Marta Chaves, Paola D’Agostino, Patrícia Portela, Patrícia Reis, Raquel Gaspar Silva, Raquel Lima, Raquel Nobre Guerra, Regina Guimarães, Rita Capucho, Rita Taborda Duarte, Rosa Alice Branco, Rosa Oliveira, Tatiana Faia, Telma Tvon.
MANUEL DE OLIVEIRA APRESENTA AO VIVO O ÁLBUM “ENTRE LUGAR”
Teatro Stephens (Marinha Grande) – 02 de Abril, 21h30
Espaço O CINEMA (Oliveira de Azeméis) – 23 de Abril, 21h30
Uma composição em parceria com Fred Martins e João Frade, “Vento-Sul”, faz parte do mais recente álbum de Manuel de Oliveira, ENTRE-LUGAR, e é um tema que resulta de um diálogo entre três autores de origens bem distintas. Como aponta o próprio nome, “Vento-Sul” é de sonoridade quente, uma especie de leve brisa sulista com aroma a África e Brasil.
O vídeo agora lançado nas plataformas digitais é retirado do Filme-Concerto, “ENTRE-LUGAR”, ao vivo no Teatro Diogo Bernardes”, recentemente transmitido pela RTP2.
A digressão de apresentação do álbum ENTRE-LUGAR passará no próximo mês pela Marinha Grande e Oliveira de Azemés, respetivamente, a 2 de abril no Teatro Stephens, e a 23 no espaço O CINEMA, este último conta com a participação especial do fadista Marco Rodrigues.
No final de 2020, em plena pandemia, Manuel de Oliveira editou o álbum “EntreLugar”, uma viagem musical em trio, com João Frade no acordeão e Sandra Martins no violoncelo, que contou ainda com as participações especiais do fadista Marco Rodrigues, do baterista Marito Marques e das Maria Quê. Um disco dedicado ao seu pai e mestre, o guitarrista Aprígio Oliveira.
De 2 a 30 de março, a Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, acolhe a exposição “Escritores”, de Afonso Cruz.
Esta exposição de ilustrações de Afonso Cruz, cedida pela Biblioteca Municipal António Ramos Rosa de Faro, retrata alguns dos principais nomes da Literatura Portuguesa, desde Camões e Fernando Pessoa, a Gonçalo M. Tavares e Valter Hugo Mãe.
Afonso Cruz reproduz o rosto e algumas das idiossincrasias de romancistas e poetas portugueses que marcam o imaginário literário nacional.
Destinada ao público em geral, esta iniciativa tem entrada.
“And the shape of things disappeared for a while” olha para a forma como lidamos com o fim da vida daqueles que nos são mais próximos. Exposição estará patente até 29 de abril.
Os processos de perda, sentimental e física, costumam ser catalisadores artísticos profícuos e indutores de processos criativos que ajudam a atenuar a dor e a sublimar a torrente de sentimentos. Foi isso o que aconteceu também com a fotógrafa Joana Dionísio. E o resultado ficou perpetuado no projeto “And the shape of things disappeared for a while”, que leva agora à apreciação do público maiato, em exposição naGaleria de ArtedoMira Maia Shopping.
A mostra inaugura este domingo (dia 27), estará patente até 29 de abril e pode ser admirada, gratuitamente, desegunda-feira a domingo, das10h às 22h.
Desenvolvido entre 2020 e 2021, o trabalho esteve em destaque nos últimosEncontros da Imagem do CAAA – Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura, em Guimarães, e resulta da “contrariedade de sentimentos que surgiram” após a morte do pai da autora,formada em Tecnologias da Comunicação Audiovisual, na especialidade de fotografia (emasterna variante artística e documental).
Do turbilhão de emoções, que conduziramJoana Dionísioa “refletir acerca das limitações da existência humana”, resultou um conjunto de fotografias que procura “olhar para a forma como lidamos com a perda de alguém que nos é próximo e com a consciência da nossa própria finitude”.
Os conceitos que a artista explora assumem, com frequência, uma forte vertente autobiográfica, enveredam por temas como a memória e o arquivo, que nos conduzem, por sua vez, numa reflexão sobre a forma como o ser humano se relaciona consigo e com o mundo.
“Numa sociedade caracterizada pelo desejo de prolongar ao infinito a juventude, a representação da conclusão do ciclo de vida passa a ser vista como um fracasso e por isso deve ser evitada. Contudo, se não temos a capacidade para definir os limites da nossa própria vida, como é que nos podemos relacionar com ela e connosco?”, questionaJoana Dionísio, a propósito de“And the shape of things disappeared for a while”.
Ora, tendo em conta que todos estes conceitos se materializam “por meio de uma prática que imortaliza a vida através da sua representação”, o que significará, para a pessoa que está para lá da lente, “retratar a ausência do seu referente e qual o seu papel nas experiências do luto”?
A resposta deJoana Dionísio chega através de uma “narrativa entre forças opostas e complementares, entre o presente e o ausente, realidade e ficção, entre o cá e o lá”, onde percebemos “o ir e vir de uma jornada que procura uma visão mais alargada da nossa razão de ser. Talvez entre o balancear de saber-se mortal e desejar-se imortal possamos encontrar uma oportunidade para viver em profundidade”, reflete a fotógrafa.
É toda esta diálise, filosófica, estética e muito pessoal, que teremos oportunidade de assimilar durante um mês na Galeria de Arte doMira Maia Shopping.
A exposição engloba um total de 16 fotografias, nos formatos 40x60cm e 20x30cm e, ainda, duas fotos impressas em lonablockout, uma com 60x90 cm e outra com 90x126 cm.
A Galeria de Arte doMira Maia Shopping, recorde-se, recebe regularmente exposições de artistas plásticos das mais diversas áreas, da pintura à escultura, passando pela fotografia, instalação, artesanato e trabalhos em 3D. O espaçoprivilegia os artistas locais, da Maia e envolvência, sendo uma referência cultural do concelho.
Sobre o Mira Maia Shopping: Inaugurado em 2009, o Mira Maia Shopping posiciona-se como um espaço único e diferenciador, com uma vasta oferta de espaços comerciais que privilegiam uma relação de proximidade com os seus visitantes. Estendendo-se por 19 mil metros de área bruta locável, é um espaço pensado para toda a família, com uma praça de restauração diversificada e insígnias de referência. Conta com cerca de 850 lugares de estacionamento e excelentes acessos, e está próximo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
A exposição “Short Stories and Biographies / Contos e Biografias” irá mostrar momentos e fragmentos de vidas e de acasos, captados em Lisboa ao longo dos últimos dez anos.Alan David Stoleroff é docente e investigador de sociologia no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e é também o artista Stolerov – autor das 70 imagens e dos dois painéis de montagens fotográficas que estarão em exposição no Iscte, a partir de 18 de março.
O objetivo do artista Stolerov é “fazer com que as pessoas olhem para as imagens nas suas várias facetas e imaginem quem são – ou já foram – as pessoas que fotografei. E como viviam”.As fotografias que serão expostas no Iscte, a partir de sexta-feira, “projetam pistas. Mas quem vê a imagem terá de recriar a sua própria história”.
A exposição “Short Stories and Biographies / Contos e Biografias” será inaugurada no dia 18 de março, às 18:00, na Sala de Exposições do Edifício 2, no Iscte.
Nuno Henrique, frottage, Araras–Petrópolis, Rio de Janeiro, 2022
O Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida inaugura, no dia 9 de abril de 2022, em Évora, a exposiçãoTisanas. Infusões para tempos próximos
Com obras de: Ana Hatherly, Catarina Botelho, Dayana Lucas, Diogo Bolota, Eugénia Mussa, Flávia Vieira, Francisco Pinheiro, Gonçalo Barreiros, Inês Botelho, Isabel Simões, Luísa Jacinto, Nuno Henrique, Sara Bichão, Sara Chang Yan, Virgínia Mota.
A exposiçãoTisanas. Infusões para tempos próximos– que estará patente a partir de 9 de abril no Centro de Arte e Cultura daFundação Eugénio de Almeida– reúne um conjunto de obras de artistas que se perfilam enquanto reações ao nosso presente, com um desejo de futuro no horizonte. A proposta da curadora, Maria do Mar Fazenda, procura responder ao repto de apresentar uma exposição com a panorâmica sobre as práticas artísticas que, através da pesquisa em torno do ‘hoje’, interrogam e projetam futuros. Uma exposição coletiva que pode ser entendida como um mapa emocional de um dado tempo e de um lugar; uma comunidade imaginária que cresce na sua abertura aos que a visitam e a integram nas suas próprias vivências.
Nas palavras de Maria do Mar Fazenda, «A leitura dos poemas em prosa, ou as anti-fábulas, que Ana Hatherly intitulou deTisanasfuncionou como uma caixa de ferramentas para a curadoria desta exposição. O conteúdo destas breves narrativas contribuiu para a aproximação ao ato criativo, à imaginação e subversão da realidade levada a cabo por cada artista. A sua forma fragmentária, mas ligada, organizou a seleção de obras assim como a sua distribuição no espaço expositivo: a fluidez com que trabalham a possibilidade de um devir é o fio condutor que liga os quinze artistas com práticas muito diversas entre si.»
Assinale-se que algumas das obras são inéditas, tendo sido concebidas especificamente para a exposição e para o espaço do Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida.
A exposição poderá ser visitada de 3ª feira a domingo entre as 10h e as 13h e as 14h e as 18h, com entrada livre, a partir do dia 9 de abril. Para mais informações, consultar ositedo Centro de Arte e Cultura.
INAUGURAÇÃO SÁBADO, 5 DE MARÇO ÀS 17H00 PATENTE ATÉ 28 DE MAIO
GALERIA DO PARQUE, VILA NOVA DA BARQUINHA
Uma exposição deMartim Brion Curadoria de João Pinharanda
O artista Martim Brion vai expor na Galeria do Parque, em Vila Nova da Barquinha, entre 5 de março e 28 de maio. "Ponto Contraponto" é mais uma mostra com a chancela da Fundação EDP, comissariada por João Pinharanda. Martim Brion é um dos novos valores da arte contemporânea em Portugal.
“Nesta exposição textos e esculturas participam de um mesmo processo de negação da subjectividade e da manualidade. Os textos parecem descrições objectivas de esculturas, pinturas, desenhos, fotografias e recebe-se que resultam de uma impressão mecânica. As esculturas, essas, são de tal modo perfeitas na sua forma e colorido que sugerem imediatamente resultar de uma realização mecânica. A mão do artista não tocou nos objectos que nos apresenta como arte: pensou e redigiu os textos, escolhendo as cores e os tipos de letra em que seriam apresentados; desenhou e encomendou as formas e cores das esculturas. Resumindo, diremos estar na continuidade de uma tradição (designada como conceptual) que foi revolucionária dos inícios meados do século XX que, no seu final, tinha atingido já uma dimensão clássica. Martim Brion, pegando nesta tradição e herança, não se limita a continuá-la, cria um conjunto de textos intranquilos e de esculturas instáveis: por um lado, o que nos textos se descreve não está presente, o que nos obriga a pensar a fragilidade do real; por outro, em algumas dessas descrições, há desvios e armadilhas — os textos criam dúvidas, têm faltas de informação, reflectem sobre a própria capacidade de realização do que é descrito... Se a estes desacertos propositados acrescentarmos os jogos visualmente cromáticos intensos obteremos, afinal, um conjunto de afirmações subjectivas destinados a obrigarem-nos a “ver” algo que apenas podemos reconstituir em imaginação dando a entender um comentário de ironia sobre o sistema artístico. Já as esculturas da exposição parecem poder ter derivado dos próprios textos que referimos. Confirmando os laços entre as duas dimensões (escrita e visual, verbal e plástica) as esculturas parecem estabelecer connosco a mesma relação de distância irónica que os textos acentuando a dimensão de jogo neles presente: jogo de perícia linguística na capacidade descritiva, jogo de construção tridimensional, jogo de opções e disposições (cromáticas e formais) no espaço criando um discurso equilibrado entre a liberdade e a razão, entre a leveza e o rigor.”
João Pinharanda
Inauguração: 5 de março, às 17 horas.
Galeria do Parque Edifício dos Paços do Concelho de Vila Nova da Barquinha GPS: 39.457970, -8.430929 Horário: Terça a sexta-feira - 11:00 às 13:00, 15:00 às 18:00 Sábado - 15:00 às 19:00 Encerra ao domingo e segunda-feira Entrada gratuita