Jorge Queiroz foi hoje anunciado como vencedor do Grande Prémio; votado por um painel de jurados incluindo os artistas Ai WeiWei e Joana Vasconcelos.
·A Exposição dos Finalistas, incluindo obras de 30 artistas contemporâneos de Portugal e da sua diáspora, está patente no Palácio das Artes no Porto de 13 a 30 de Abril.
·A exposição percorrerá espaços em Lisboa, Estremoz e no Algarve até Setembro 2022.
·As obras finalistas estão à venda num leilão online. Todas as receitas reverterão a favor dos artistas e de programas de artes para apoiar crianças desfavorecidas em Portugal, identificados pela Associação SAF.
Porto, 13 de Abril 2022 – A Associação SAF anunciou hoje o artista Português Jorge Queiroz como vencedor do 2022 Sovereign Portuguese Art Prize and recipiente de €25,000, pela sua obra, Duende. Esta é a edição inaugural do Prémio, que celebra as práticas dos principais artistas contemporâneos que vivem em Portugal e na sua diáspora.
O vencedor Jorge Queiroz é um artista principalmente focado na pintura. Da sua obra,Duende, Queiroz disse que, “invoca um forte sentido de polaridade, existente no espaço entre o sentido e o absurdo, o lógica e o ilógico, o consciente e o inconsciente, cheio e vazio, abstrato e figurativo, narrativo e fragmento. Ou, inspirado nas palavras do escritor Garcia Lorca, o artista postula se tudo “é” e “não é” ao mesmo tempo, num estado permanente de transmutação.”
Jorge Queiroz foi nomeado para participar no Prémio porArmando Cabral.
Da sua vitória, Queiroz disse: “Foi uma grande e maravilhosa surpresa, ter ganho o 2022 Sovereign Portuguese Art Prize, estou muito feliz. Esta peça foi feita para a confeção de um texto do Duende para uma conferência literária em Madrid.” Falando do Prémio Estudantes, que decorre em paralelo, o vencedor disse, “O propósito deste Prémio e do Prémio Estudante é nobre e altamente louvável.”
A jurada Joana Vasconcelos comentou: “Jorge é um artista incrível. Tive o privilégio de estudar com ele e de ser a sua colega numa galeria em França. Tenho orgulho em ver a sua fantástica carreira [crescer] a nível internacional e também em Portugal. O seu trabalho surpreende me cada vez que o vejo; também é muito coerente. É sempre um prazer, ele é um grande artista.”
O jurado Tim Marlow acrescentou: “É ótimo ver um artista com uma reputação estabelecida, altamente respeitado, que ainda é capaz de produzir um trabalho novo, questionador e surpreendente”.
Um conselho de 19 profissionais independentes da área das artes, composto por curadores, colecionadores e académicos, indicou artistas para participarem no Prémio. Das 214 obras recebidas, trinta foram pré-selecionadas por um conceituado júri, incluindo os artistas Ai Weiwei e Joana Vasconcelos; Vicente Todolí, Diretor Fundador do Museu de Arte Contemporânea de Serralves; David Elliott, escritor freelance, curador e ex-diretor fundador do Mori Art Museum, Tóquio; Maura Marvão, Diretora da Phillips em Portugal e Espanha; Phillippe Vergne, curador francês e diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves e Tim Marlow, diretor executivo e diretor do Design Museum, Londres.
A digressão da Exposição dos Finalistas terá início no Palácio das Artes no Porto (13-30 de Abril de 2022), seguindo para a Sociedade Nacional de Belas-Artes em Lisboa (24 de Maio a 18 de Junho de 2022), depois no Museu Berardo em Estremoz (22 de Junho a 15 de Agosto de 2022), culminando noutro local no Algarve (a confirmar). Os visitantes serão convidados a votar na sua obra favorita e, juntamente com osvotos online, o artista mais votado receberá o Prémio do Voto do Público de € 2.000.
Todas as obras finalistas, com a exceção da obra de Jorge Queiroz, estão agora à venda num leilão onlineaqui. Os preços variam entre €1,700 e €24,000. O leilão online fecha em Setembro 2022. As receitas serão divididas igualmente entre os artistas e a SAF, que as utilizará para financiar programas de artes expressivas de apoio a crianças carenciadas em Portugal.
Prémio Estudante SAF, Portugal 2022
Paralelamente, está a decorrer o Prémio Estudante SAF, Portugal 2022. Este é um prémio anual que defende a importância da arte no sistema educacional. A SAF oferece prémios para estudantes em 10 países à volta do mundo. O Prémio Estudante SAF, Portugal 2022 é patrocinado pela Maria João Bahia.
As escolas secundárias de Portugal nomearam os seus melhores alunos de arte para enviarem obras de arte online. Um júri separado selecionou as 30 melhores obras de arte para a Exposição dos Finalistas, que vai circular em simultâneo com o Sovereign Portuguese Art Prize, exibindo em paralelo os artistas de hoje e os talentos de amanhã. As obras de arte dos alunos serão vendidas por meio de um leilão silencioso, com o acordo de cada aluno, com os rendimentos da venda e da arrecadação de fundos divididos igualmente entre o aluno e os programas de caridade locais que ajudam crianças que de outra forma não teriam acesso ao enriquecimento artístico.
O Teatro Aberto estreia a 20 de Abril o espectáculo “Os Filhos”, de Lucy Kirkwood, com encenação de Álvaro Correia. A interpretação é de Custódia Gallego, João Lagarto e Maria José Pascoal. O espectáculo estará em cena até 3 de Julho.
Com este texto continuamos a reflectir sobre o impacto que as nossas escolhas do presente vão ter sobre as gerações futuras. Em pano de fundo estão a energia nuclear, as alterações climáticas, e o contexto é de um pós-apocalipse onde as personagens tentam manter a normalidade.
Em entrevista sobre o seu texto* a autora afirma o seguinte: “a peça em si não é um debate sobre as vantagens e desvantagens da energia nuclear. O que aconteceu é que eu andava já há algum tempo a tentar escrever sobre o ambiente num sentido mais lato e à procura da forma e do dispositivo dramático para isso. Depois aconteceu Fukushima em 2013 e li sobre a task force nuclear que voltou para lá para ajudar. De repente, tornou-se-me muito claro que estava ali uma maneira de falar sobre a intervenção humana no ambiente, sobre as invenções brilhantes que os nossos cérebros criaram ao longo da história humana, sobre as consequências, as responsabilidades e os resultados que são esperados e o modo de lidar com tudo isso. Penso que é um assunto com o qual estamos a lidar de um modo muito mais amplo, neste preciso momento, na nossa cultura. Foi assim que a central nuclear se tornou uma metáfora para todas essas coisas.”
*Excerto de uma entrevista de Lucy Kirkwood a Science & Film, 25 de Janeiro de 2018.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA:
ENCENAÇÃO Álvaro Correia CENÁRIO André Guedes FIGURINOS Ana Paula Rocha DESENHO DE LUZ Manuel Abrantes SONOPLASTIA Vitória COM Custódia Gallego, João Lagarto, Maria José Paschoal
ESPECTÁCULOS
Quarta e Quinta às 19h
Sexta e Sábado às 21h30
Domingo às 16h00
SALA VERMELHA
RESERVAS: T. 213 880 089 bilheteira@teatroaberto.com
Antecipar o Futuro é o novo programa de residências destinado a jovens artistas que pretendem investir na pesquisa e na investigação. O projeto é desenvolvido pelo D. Maria II em conjunto com a NTT DATA e em parceria com O Espaço do Tempo.
Os projetosATLÂNTIDA(título provisório), deOdete, eCosmic Phase/Stage, daAssociação Cultural Arraial Cósmico(Ana Libório, Bruno José Silva, Carlos Cardoso e João Estevens), são os vencedores da 1ª edição do programaAntecipar o Futuro, uma iniciativa doTeatro Nacional D. Maria II, desenvolvida em conjunto com aNTT DATAe em parceria comO Espaço do Tempo.
ATLÂNTIDA(título provisório) é uma investigação que parte da História, tecendo “especulações arqueológicas” (entre outras coisas, sobre a lendária civilização perdida descrita por Platão), com o objetivo de compor possibilidades de futuro. JáCosmic Phase/Stage, apresenta-se como um projeto que pretende refletir sobre o campomore than humanse sobre as suas geografias/espaços de habitação no contexto da experiência performativa.
Antecipar o Futuroé um programa de residências artísticas que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de projetos de investigação de jovens artistas e suprir uma lacuna importante no setor artístico – a carência de apoios para pesquisa e investigação, motor fundamental dos processos de inovação e renovação.
Aos dois projetos vencedores serão atribuídas bolsas no valor de 7.000€ cada, destinadas a residências artísticas a decorrer n’O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, em junho e julho deste ano. Para além do valor pecuniário, os projetos apoiados terão ainda acesso ao pagamento de despesas de transporte, alojamento e alimentação para um máximo de 5 participantes por residência. Com este formato, pretende-se proporcionar aos artistas um espaço físico e temporal para o pensamento e a reflexão, sem a obrigatoriedade de criação e apresentação de um espetáculo.
Os projetos vencedores terão ainda a possibilidade de apresentar publicamente as suas pesquisas no D. Maria II em setembro de 2022, no âmbito damostra Antecipar o Futuro, um programa de cultura contemporânea, dedicado ao pensamento, à política, à tecnologia e à arte que há de vir.
A primeira edição da iniciativa Antecipar o Futuro recebeu43 candidaturas, sob o tema “a casa”,que serviu de mote para os projetos deste ano. O júri, composto por Pedro Penim, Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II, e Rui Horta, Diretor Artístico d’O Espaço do Tempo, selecionou 5 destes candidatos para entrevistas, a partir das quais foram eleitos os 2 projetos vencedores.
Mais informações sobre o projeto Antecipar o Futuro no press release em anexo eaqui.
Visitantes poderão contactar com designers, artesãos e peças que valorizam as tradições locais e as projetam para linguagens contemporâneas e preocupações sustentáveis
Para além da exposição, o espaço recebe uma demonstração e venda de produtos no próximo fim de semana, 16 e 17 de abril.
O MAR Shopping Algarve recebe no próximo fim de semana, 16 e 17 de abril, uma exposição do Loulé Design Lab, iniciativa destinada a apoiar ativamente ideias e projetos na área do design aplicado à cultura local. Esta será uma oportunidade para ver como o design, a tradição e a economia circular podem andar de mãos dadas em áreas tão diferentes como a moda, joalharia ou o design de produto.
No sábado 16 o projeto “Gustavino”,que visa produzir um porta-vinhos com plástico reciclado, vai imprimiros seus produtos em 3D no local. Esta iniciativa é liderada por Gustavo Arguello e Carla Martins Arguello, que contam com mais de 15 anos de experiência em Branding e Design de Embalagem e, desde 2009, pesquisam materiais ee tecnologias mais sustentáveis.
Por sua vez, no domingo, dia 17, Susan Sutherland estará a fiar lã com uma roca artesanal, no âmbito do projeto “Ovelha Negra Knits”, que chama a atenção para a importância da integração das tradições artesanais e sustentabilidade da fiação e do tricot, no mundo comtemporâneo. Mais tarde, Gonçalo Gama irá empregar a palma e as suas técnicas de manufactura, ou de entrelaçamento, na criação de objetos utilitários.
Para além da demonstração da lã com a roca artesanal, Susan Sutherland terá em exposição alguns dos produtos produzidos por essas técnicas tradicionais. Já a artista Bernadette Martins irá expor pela primeira vez a “Frágil Jewellery”, marca de jóias de porcelana, em diálogo com outros materiais como a prata, cobre, latão e vidro e Sara Monteiro da Esmirna apresentará também as suas mais recentes criações em ponto de esmirna inspiradas em paisagens naturais.
Na exposição estarão patentes ainda os projetos de André Silva Sancho, que apresentará a sua nova marca “Kakao Ceramics", influenciada na estética japonesa wabi-sabi, Leni Farenzena que mostrará algumas das suas peças com materiais locais inspirados na natureza da “ForNature Design”. Marta Lourenço trará as suas propostas da “Pure Beloved by Nature”, de vestuário para crianças e almofadas de ervas, confecionados artesanalmente com materiais 100% naturais.
O Loulé Design Lab está integrado no Loulé Criativo, uma iniciativa que aposta na valorização da identidade do território Algarvio, tendo como força motriz a criatividade e a inovação. Promovido pela Câmara Municipal de Loulé, o projeto apoia a formação e atividade de artesãos e profissionais do setor criativo, contribuindo para a revitalização das artes tradicionais e para dinamização de novas abordagens ao património imaterial.
Dia 21 de abril, às 18h30, na Universidade Católica no Porto,
A artista portuguesa Ângela Ferreira, queparticipou na Bienal de Gotemburgo (2015), Bienal de São Paulo (2008), na Bienal de Veneza (2007) e na Bienal de Istambul (1999),é a próxima convidada do ciclo de aulas abertas da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, no Porto. A “Artist Talk” irá decorrer no dia 21 de abril, no Auditório Ilídio Pinho da Universidade. A entrada é aberta a toda a comunidade.
A apresentação de Ângela Ferreira irá incidir sobre a componente da prática da artista que se ocupa com o desenredar da relação entre o Ocidente e Africa, focando o impacto continuo do colonialismo, do pós-colonialismo e do projeto decolonial na sociedade contemporânea. A artista irá apresentar assim uma prática artística investigativa, cujas ideias se destilam e se transformam em instalações concisas e ressonantes.
Sites and Services (1991), Hotel da Praia Grande (O Estado das Coisas) (2003), Zip Zap Circus School (2002-2), Maison Tropicale (2007), For Mozambique (2008), Entrer dans la Mine (2013), Pau a Pique (2016) ou A Spontaneous Tour of some Monuments of African Architecture (2021)são alguns dos projetos mais relevantes de Ângela Ferreira e que servirão como protótipos para pensar diferentes pontos de partida como a arquitetura, o filme ou a música. A ideia é mostrar precisamente como estas áreas se prestam a fazer uma reflexão sobre as utopias politicas das revoluções africanas e explorar a ideia de uma consciência política profunda.
Ângela Ferreira nasceu em Maputo (1958), mas atualmente vive e trabalha em Lisboa. Estudou escultura (1983) na Cape Town University, na África do Sul. Em 2007, foi convidada a representar Portugal na Bienal de Veneza, Itália, participando também na Bienal de Istambul (1999), Turquia; Bienal de São Paulo (2008), Brasil; e Bienal de Gotemburgo (2015), Suécia. Em 2015 foi vencedora do Prémio Novo Branco Photo, Lisboa, Portugal. Participou também em diversas exposições individuais e coletivas, e em instituições públicas e privadas, um pouco por todo o mundo.
As aulas abertas arrancaram no mês de fevereiro e além de Ângela Ferreira, os outros nomes já confirmados são Rosangela Rennó (28 de abril), Filipa Lowndes Vicente (12 de maio), Jessica Sarah Rinland (19 de maio) e Marinho de Pina (26 de maio). As Aulas Abertas são de entrada gratuita e realizam-se às quintas-feiras (18h30), no Auditório Ilídio Pinho na Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa.
Daniela Onís e Miguel Teixeira reencontram-se, na próxima Sexta-Feira, 15 de Abril, a partir das 22h30, com os visitantes do Casino Lisboa. A versátil dupla sobe ao palco multiusos do Arena Lounge para protagonizar um espectáculo revivalista e repleto de composições intemporais. A entrada é livre.
Daniela Onís Duo propõe-se recriar as mais diversificadas influências musicais das últimas décadas, desde o Pop/Rock à Bossa Nova e ao Blues. Estará em evidência o diálogo intimista entre o piano de Miguel Teixeira e a voz de Daniela Onís.
O público poderá acompanhar a riqueza da simplicidade de um duo que apresenta uma nova estética de clássicos de Vinícius de Moraes, Etta James, Queen, passando por Amy Whinehouse e White Stripes entre outros, sem esquecer o improviso num Smooth Jazz que convida o público a viajar no tempo.
Distinguido com o certificado “Clean & Safe” do Turismo de Portugal, o Casino Lisboa abre, de Domingo a Quinta-Feira, das 15h00 às 03h00; e às Sextas-Feiras, Sábados e vésperas de Feriados, das 16h00 às 04h00. O acesso é livre, sendo que a partir das 22 horas, é para maiores de 14 anos, e maiores de 10 anos acompanhados pelos pais. Nas áreas de Jogo é para maiores de 18 anos.
Rui Faria e Sandra Gonçalves estão de volta, na próxima Sexta-Feira, 15 de Abril, às 22h30, ao Lounge D do Casino Estoril. Em dueto, Rui Faria e Sandra Gonçalves protagonizam “Easter Time: The Perfect Songs for the Season”. A entrada é gratuita.
Com o pop e o rock como sua eleição, especializam-se nos grandes hits das décadas de 70, 80 e 90 (mas não só...). Não esquecem o Blues, Jazz e o Soul em cada pedacinho que partilham com o público... a sua energia!
Recorde-se que, Rui Faria e Sandra Gonçalves participaram, em dueto, em 2016, no concurso televisivo "The Voice", tendo atingido as Galas ao vivo do programa, da RTP, integrando a equipa de Mickael Carreira.
Com uma vasta experiência, Rui Faria e Sandra Gonçalves participaram e partilharam já vários espectáculos por todo o país, tendo trabalhado com inúmeros artistas relevantes da música portuguesa como, por exemplo, Delfins, Anjos, Rui Veloso, Paulo Gonzo e Mickael Carreira.
A dupla percorreu, ainda, várias salas de espectáculo e locais de diversão como músicos convidados e residentes.
Distinguido com o certificado “Clean & Safe” do Turismo de Portugal, o Casino Estoril abre às 15h00 e encerra às 03h00. O acesso é livre, sendo que a partir das 22 horas, é para maiores de 14 anos, e maiores de 10 anos acompanhados pelos pais. Nas áreas de Jogo é para maiores de 18 anos.