A Fundação EDP vai doar o valor integral da receita de bilheteira do maat do fim de semana de 7 e 8 de maio do Maat para apoiar respostas de emergência Humanitária em curso na Ucrânia. O saldo de bilheteira que resultar das visitas realizadas no museu, ao longo desses dias, vai ser duplicado pela Fundação EDP, sendo a verba total doada à Médicos do Mundo. Esta associação está a fazer chegar materiais médicos e medicamentos aos hospitais ucranianos, bem como a prestar cuidados médicos em abrigos coletivos e a responder às necessidades de quem foge do país e cruza as fronteiras da Ucrânia.
Neste fim de semana, poderão ser visitadas no maat e na Central Tejo seis exposições temporárias: Vhils. Prisma; Interferências; Naturezas Visuais; Traverser la Nuit – Obras da Coleção Antoine de Galbert; Universo Olivetti e Poly-Free, de João Pimenta Gomes. Na Centra Tejo é ainda possível visitar a exposição permanente que conta a história desta antiga fábrica de eletricidade.
Esta iniciativa da Fundação EDP enquadra-se nas várias medidas e campanhas que a EDP tem vindo a desenvolver para responder à emergência humanitária na Ucrânia, com o envolvimento de recursos e equipas em várias geografias onde o grupo está presente. Destas iniciativas, destacamos, por exemplo, o apoio financeiroa organizações que estão na linha da frente, a entrega de bens essenciais através de colaboradores e clientes, a oferta de equipamentos de material elétrico para o local do conflito e a disponibilização de locais para acolhimento ou ofertas de energia a refugiados em Portugal.
“A Fundação EDP tem acompanhado atentamente a atual crise humanitária e procurado apoiar de diversas formas as comunidades mais afetadas por este conflito, através de iniciativas como adoação de verbas do maat à organização Médicos do Mundo.É com um profundo sentido de missão que continuaremos a promover os direitos humanos e a inclusão, algo que no grupo EDP
impulsionamos ao investir 30 milhões de euros por ano a nível social até 2030”, afirma Vera Pinto Pereira, presidente da Fundação EDP.
É já esta semana que estreia "Dá Raiva Olhar Para Trás" de John Osborne com encenação de Frederico Corado e as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Gabriel Silva, Inês Custódia e a participação especial de Joel Branco numa produção da Área de Serviço.
Depois da grande inundação que aconteceu no passado dia 14 Abril no Centro Cultural do Cartaxo, foi a Galeria José Tagarro o espaço encontrado para estrear esta nova produção da Área de Serviço, a sua 28ª, e que com este espectáculo celebra o seu décimo aniversário.
A aposta em "Dá Raiva Olhar para Trás" (Look Back in Anger) é feita num dos maiores clássicos do teatro britânico que reflete o clima na Grã-Bretanha em meados dos anos 50, olhando de forma extremamente pertinente para o contexto histórico, político, cultural e social.
John Osborne, um dos “angry young man” escreveu um dos marcos do teatro inglês ao pôr em palco jovens ingleses que não tinham participado na Segunda Guerra Mundial e onde descobriam que as suas consequências não eram promissoras.
Jimmy Porter, parece não conseguir melhor do que o seu trabalho numa loja de doces, é um jovem inteligente, mas insatisfeito, proveniente da classe operária, casado com Alison, uma jovem de classe média-alta com quem mantém uma relação tóxica, entre a cumplicidade e o abuso. A melhor amiga de Alison, Helen, aconselha-a a abandonar Jimmy, mas acaba por se envolver romanticamente com ele. História de um triângulo amoroso, "Dá Raiva Olhar Para Trás" é também um retrato desolado da vida das classes trabalhadoras inglesas no fim os anos 50 e um olhar crítico sobre o sistema de classes.
Este espectáculo, encenado por Frederico Corado, conta com as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação muito especial do grande actor Joel Branco que nos dá o grande prazer de se juntar ao elenco da Área de Serviço neste espectáculo que ficará para sempre marcado nas nossas memórias.
Joel Branco com a Área de Serviço
Joel Branco, que todos conhecemos como sendo um dos mais populares actores do teatro ligeiro em Portugal, foi bailarino e primeira figura de várias revistas do Parque Mayer. A sua interpretação em “Godspell” no Teatro Villaret, revelou-o como actor/cantor de enormes recursos, que confirmou ao lado de Ivone Silva em “Não Há Nada Para Ninguém”, onde foi distinguido com o Prémio de Melhor Actor do Ano atribuído pela Casa da Imprensa e Nova Gente. Variadíssimas atuações na televisão em telenovelas, série e programas como “Liberdade 21” (2011), “A Minha Família” (2009), “Floribella” (2007), ”Tu e Eu” (2007), “Fala-me de Amor” (2006), “Camilo Em Sarilhos” (2006), “Inspector Max” (2005), “Uma Aventura” (2004), “O Olhar da Serpente” (2002-2003), “Fábrica de Anedotas” (2002), “Ganância” (2001), “Capitão Roby” (2000), “A Loja de Camilo” (2000), “Sra. Ministra” (2000), “Todo o Tempo do Mundo” (1999), “Médico de Família” (1998-1999), Os Lobos (1998-1999), Terra Mãe (1998), “Bom Baião” (1998), “A Grande Aposta” (1997-1998), “Cuidado com o Fantasma” (1997), “As Aventuras do Camilo” (1997), “Todos Ao Palco” (1996), “Os Imparáveis” (1996), “A Mulher do Sr. Ministro” (1995), “Nico d'Obra” (1993-1994) “O Romance da Raposa” (1988), “Que Pena Não Ser a Cores” (1987), “Carnaval infernal” (1986), “Ponto e Vírgula” (1984), “Origens” (1983), “Branco, Sousa e Companhia” (1981), “Sabadabadu” (1981), “A Feira” (1977), entre outros.
Na música cantou "Amigos Até ao Fim", defendeu a Árvore como um Amigo, a cantar a natureza, a paz e a amizade. O disco "Dez Anos de Cantigas", editado pela Movieplay Portuguesa, inclui o tema "E a Peça Acabou"; (uma estreia em 1986) e outros sucessos do actor-cantor nos dez anos anteriores — inclui nove das suas mais conhecidas canções e entre elas o popularizado dueto com Herman José "Olho Vivo e Zé de Olhão".
Durante alguns anos entrou em diversos espectáculos encenados por Filipe La Féria no Teatro Politeama como foi o caso de “Maldita Cocaina”, “My Fair Lady”, “Amália – o Musical”, “A Canção de Lisboa”, “Música no Coração”, “Um Violino no Telhado”, “A Gaiola das Loucas”, “A Flor do Cacto” e “Pinóquio”, onde trabalhou com Frederico Corado, assim como em “Isto é Que me Dói!” (na versão encenada por Francisco Nicholson - de quem Frederico Corado foi assistente - no Teatro Villaret) e que agora o convida para se vir juntar à Área de Serviço neste "Dá Raiva Olhar Para Trás" num papel diferente daquilo que está habituado a fazer mas a que se entrega, como sempre, de alma e coração.
“Dá Raiva Olhar Para Trás” e o Teatro em Portugal”
Na História do Teatro Português, a peça “Look Back in Anger” tem algumas produções histórias. Em 1967 com o título "O Tempo e a Ira", numa tradução de José Palla e Carmo e encenação de Fernando Gusmão é levado à cena pelo Teatro Experimental do Porto com Luiz Alberto, José Cruz, Isabel de Castro, Fernanda Alves e David Silva. Depois o Teatro Experimental de Cascais em 1968 com a mesma tradução encena pela mão de Artur Ramos e cenografia de Paulo-Guilherme com José de Castro, Lourdes Norberto, Maria do Céu Guerra, Luís Santos e Canto e Castro. Em 1992 é Rui Madeira que a encena na sua Companhia de Teatro de Braga e em 1996 já com o titulo "Dá Raiva Olhar Para Trás" numa tradução de Gustavo Rubim é Juvenal Garcês que faz a sua encenação no Teatro-Estúdio Mário Viegas com a interpretações de Simão Rubim, Rita Lello, Pedro Tavares, Mafalda Vilhena e Carlos Lacerda
Com Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação especial de Joel Branco
Encenação: Frederico Corado | Texto: John Osborn | Tradução: Frederico Corado | Concepção Cenográfica: Frederico Corado e Mário Júlio | Execução Cenográfica: Mário Júlio | Produção da Área de Serviço : Frederico Corado, Mário Júlio, Rui Manel, Florbela Silva e Vânia Calado | Direcção de Cena: Mário Júlio | Coordenação de Guarda-Roupa: Florbela Silva | Direcção Técnica e Desenho de Luz: Miguel Sena | Montagem: Mário Júlio | Uma Produção da Área de Serviço com o apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Parceiros: Câmara Municipal do Cartaxo
Apoios: Casa das Peles | J.M.Fernandes - Vidreira e Alumínio | Tejo Rádio Jornal | Revista Dada | Jornal de Cá | Valor Local | Guia dos Teatros
O Blog Cultura de Borla em parceria com ARTEFEIST tem bilhetes duplos para o espectáculo O SANGUE DAS PALAVRAS no CASINO DO ESTORIL para os dias 5, 7 e 8 de Maio aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:
- enviem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ver O SANGUE DAS PALAVRAS com o Cultura de Borla" com nome, BI e nº de telefone e sessão pretendida.
Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.
Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.