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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

APE anuncia vencedor da 7.ª edição do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários

 

 

Um júri constituído por Carina Infante do Carmo, Carlos Albino Guerreiro e Fernando Batista decidiu, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE/ C.M. de Loulé ao livro O Mais Belo Fim do Mundo, de José Eduardo Agualusa (Quetzal).

 

Na acta pode ler-se: O júri decidiu atribuir o Prémio pela destreza na escrita da crónica, que se matiza nas formas do conto, do ensaio e do apontamento diarístico sem comprometer o desenho calibrado do livro. Na mão de José Eduardo Agualusa a crónica é uma sonda apurada dos dias comuns pessoais e do tempo colectivo que é o nosso, tenso, conturbado, alargando-nos o horizonte para geografias sobretudo africanas mediante uma escrita bela, lúcida e poética.

 

Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2021. Na presente edição, o valor monetário deste galardão para o autor distinguido é de € 12.000,00 (doze mil euros).

 

A cerimónia de entrega do prémio decorrerá no Dia do Município de Loulé, no próximo dia 26 de Maio.

 

O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários distinguiu já os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio, Pedro Mexia, Mário de Carvalho e Lídia Jorge.

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José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de Dezembro de 1960. Estudou Agronomia e Silvicultura. Viveu em Lisboa, Luanda, Rio de Janeiro e Berlim. É romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil. Os seus romances têm sido distinguidos com os mais prestigiados prémios nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, o Grande Prémio de Literatura RTP (atribuído a Nação Crioula, 1998); também os seus contos e livros infantis foram merecedores de prémios, como o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco da APE (Fronteiras Perdidas) e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian, respectivamente. O Vendedor de Passados ganhou o Independent Foreign Fiction Prize, em 2004, e, mais recentemente, o romance Teoria Geral do Esquecimento foi finalista do Man Booker Internacional, em 2016, e vencedor do International Dublin Literary Award (antigo IMPAC Dublin Award), em 2017.       

 

 

 

Passatempo VARA - Teatro das Figuras - Faro

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O Blog Cultura de Borla em parceria com a CAMA a.c.  tem bilhetes duplos para o espectáculo VARA no Teatro das Figuras em FARO no dia 12 de MaioCAMA a.c. | Facebook aos primeiros leitores que de 5 em 5 participações:

 

- enviem um mail para culturadeborla@sapo.pt com a frase "Eu quero ir ver VARA com o Cultura de Borla" com nome, BI e nº de telefone e sessão pretendida.

 

Só é aceite uma resposta válida por endereço de e-mail e por concorrente pelo que não adianta enviar mais do um e-mail.

Excepto em casos de força maior que deverão ser atempadamente comunicados através do email culturadeborla@sapo.pt, contamos que os participantes aproveitem os bilhetes que ganharam, portanto concorra apenas se tem a certeza que pode estar presente.

 
 
VÄRA
De Daniel Matos 
 

 

Teatro das Figuras, Faro
12 de maio, 21h30

 

 
VÄRA é a quarta criação do coreógrafo Daniel Matos, produzida pela CAMA AC. O espetáculo surge da urgência de pensar o encontro criando um objeto coreográfico onde sete performers habitam um espaço rodeado por plásticos, como referência à exposição da carne num talho, enquanto procuram e potencializam a tentativa de um diálogo perdido num caminho efémero e comum.
 

Focada na envolvência cíclica que une espécies e conceitos como nascimento, perenidade, deterioração e transformação, Vära explora através dos seus performers o encontro híbrido entre dois choros: o do nascimento de um bebé e aquele presente no leito da morte de um suíno, do qual não se sente piedade, cruzando-o com o estudo dos universos individuais de cada intérprete desenvolvendo um trabalho paralelo entre a sua biografia e a sua pegada no espectro emocional, físico e psicológico. Gera-se uma pesquisa híbrida, acompanhada pela música original de João Galante, que relaciona a procura do primitivo em cada um com a necessidade humana de pertencer a um coletivo.

EPICENTRO 2022 - Esta semana no Centro Cultural Penedo da Saudade e no CAV

 

CENTRO CULTURAL PENEDO DA SAUDADE . 22 ABRIL e 05 MAIO
O espaço intimista do Centro Cultural Penedo da Saudade acolhe dois concertos de projectos relativamente recentes. Em abril apresenta-se o trio de Filipe Furtado, que tem desvendado as suas contagiantes canções de influência bossa nova e samba (do disco de estreia “Prelúdio”, a editar pela Marca Pistola), a quem se juntam o trompetista Pedro Jerónimo e o baterista Paulo Silva. Já em maio, o duo Peixinhos da Horta, de Luísa Levi e Constança Ochoa, mostra-se numa fase ainda embrionária mas muito promissora, onde a voz e as suas manipulações têm um papel primordial.

 

CENTRO CULTURAL PENEDO DA SAUDADE
quinta-feira, 5 de Maio
18h00 / PEIXINHOS DA HORTA [concerto]

 

CENTRO DE ARTES VISUAIS . 06 a 08 MAIO

Criar ou consumir cultura é fundamental, mas pensar e falar sobre ela não é menos importante. É com este mote que o CAV - Centro de Artes Visuais acolhe um conjunto de Conversas em quatro sessões, cada uma com um painel distinto e diferentes pontos de partida temáticos: “Indústria Musica”l (Hugo Ferreira - Omnichord; João Vaz Silva - Força de Produção; Jonas Gonçalves - Ya Ya Yeah; José Manuel Pinheiro - Produtor de Eventos; John Gonçalves - músico The Gift), “Cidades Criativas” (Leonor Barata - CM Viseu; Rui Morais - Cistermúsica; Assunção Ataíde - APBC / União de Freguesias de Coimbra; Teresa Girão - Jardim Botânico UC), “Programação” (Guilherme Garrido - Festival A Porta / Supernova; Nuno Leocádio - Carmo 81; José Miguel Pereira - JACC / Salão Brazil; Sandra Oliveira - Jardins Efémeros; Bruno dos Reis - GretUA) e “Comunicação” (Cláudia Duarte - This is Ground Control; João Gaspar - LUSA; Isabel Simões - Culturama RUC; Filipa Queiroz - Coimbra Coolectiva; Adriano Esteves - Burocratik). Em contínuo, o espaço acolhe a projecção de pequenos documentários relacionados com música, a maioria com produção da RTP / Antena 3. E a completar o ambiente ideal para convívio e as trocas de impressões paralelas, há DJ Sets todas as tardes.

 

CAV - CENTRO DE ARTES VISUAIS
sexta-feira, 6 de Maio
17h00 / "Indústria Musical" [conversa]
HUGO FERREIRA (Omnichord Records)
JOÃO VAZ SILVA (Força de Produção)
JONAS GONÇALVES (Ya Ya Yeah)

JOSÉ PINHEIRO (Produtor de Eventos)
JOHN GONÇALVES (The Gift)
19H00 / DEATH DISCO DISASTER [DJset]

sábado, 7 de Maio

15H00 / "Cidades Criativas" [conversa]
LEONOR BARATA (CM Viseu)
RUI MORAIS (Cistermúsica)
ASSUNÇÃO ATAÍDE (APBC)

TERESA GIRÃO (Jardim Botânico UC)
17H00 / "Programação Cultural" [conversa]
GUILHERME GARRIDO (Festival A Porta)
NUNO LEOCÁDIO (Carmo 81)
JOSÉ MIGUEL PEREIRA (Salão Brazil)
SANDRA OLIVEIRA (Jardins Efémeros)
BRUNO REIS (GretUA)
19H00 / JETROTUGA [DJset]

domingo, 8 de Maio
17H00 / "Comunicação" [conversa]
CLAUDIA DUARTE (This is Ground Control)
JOÃO GASPAR (LUSA)
FILIPA QUEIROZ (Coimbra Coolectiva)
ISABEL SIMÕES (Culturama / RUC)
ADRIANO ESTEVES (Burocratik)
19H00 / GUILHERME GARRIDO [DJset]

Entrada Gratuita

 

Entrada Gratuita / Reserva obrigatória através de cultura@ipc.pt