A Praça 1.º de Maio, no Ramalhal, acolhe, no próximo dia 14 de maio, pelas 21h00 e as 22h30, o espetáculo de artes de ruaA Feira.
Tendo como inspiração os fluxos nómadas e itinerantes das festas e das romarias, e as histórias das suas gentes, este espetáculo cria uma Feira-Circo de autor, que reinventa em permanência as suas próprias regras. Arte da Mistura e do Encontro. Um conceito inerente ao espetáculoA Feira.
O mesmo é uma coprodução da companhia Radar 360º com a Artemrede, e resulta numa experiência imersiva que percorre 12 concelhos cujos municípios pertencem a esta rede: Abrantes, Alcanena, Alcobaça, Almada, Montemor-o-Novo, Montijo, Palmela, Pombal, Santarém, Sobral de Monte Agraço, Tomar e Torres Vedras.
A Feira tem direção artística de Julieta Rodrigues e inclui um documentário cinematográfico sobre todo o respetivo processo de criação e apresentações, realizado por Patrícia Poção.
A entrada para se assistir a este espetáculo no Ramalhal é gratuita, mas sujeita ao levantamento de bilhetes.
Estes podem ser obtidos no dia 13 de maio, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, na Junta de Freguesia do Ramalhal; e no dia 14 de maio, das 17h00 às 20h00, no local do espetáculo.
Ficha artística e técnica
Direção artística: Julieta Rodrigues Responsável de movimento e assistência de encenação: António Oliveira Interpretação: André Araújo, Douglas Melo, Marisa Vieira, Mavatiku José, Patrícia Queirós, Pedro Estevam, Pedro Henriques, Pedro Matias e Ricardo Passos Sonoplastia: Filipe Lopes Operação de som: Rafael Maia e Bernardo Bento Produção executiva: Joana Domingos Cenografia, adereços e figurinos: Hugo Ribeiro Direção técnica e operação de luz: Rui Azevedo Direção técnica e montagem: Boca de Cão Vídeo, fotografia de cena e documentário: Patrícia Poção Coprodução: Radar 360° e Artemrede Apoio: Centro 2020 | Programa Operacional Regional do Centro e República Portuguesa – Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes
Inaugurada recentemente, a exposição de pintura “Desfiguração da Utopia”, da autoria de D.Anghel, está a suscitar um enorme interesse dos visitantes do Casino Estoril. Com entrada gratuita, a não perder, até 23 de Maio.
A sua pintura destaca-se pela monumentalidade das obras e por uma técnica extremamente rigorosa. Nos seus quadros, sujeitas a uma dobra formal e temporal, composições clássicas da pintura ocidental sofrem vários processos de transmutação e actualização.
Em relação à exposição de pintura “Desfiguração da Utopia”, Daniela Anghel revela que: “não procuro passar mensagens principais, respostas ou soluções, mas, sim, imagino a produção de ambiguidades geradoras de perguntas. A imagem nunca é uma realidade simples. “Para que a montagem ambígua dos corpos suscite a liberdade do olhar crítico ou lúdico, é preciso organizar o encontro” afirma Georges Didi -Huberman em O destino das imagens. As minhas pinturas mostram vários encontros de imagem/fantasma que revindicam novas forças”. *
Daniela Anghel nasceu em Alexandria, Roménia em 1979, tendo mais tarde obtido a nacionalidade portuguesa. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa, (2004) e fez um breve curso de especialização em pintura a óleo, desenho, retrato e figura humana, na Ilya Repin Imperial Academy, São Petersburgo, Rússia (2012-2013).
Desde 2003, expõe com regularidade na Galeria de Arte do Casino Estoril, tendo participado nos Salões de Primavera e nos Salões do Outono. Fez três exposições individuais nesta galeria: em 2004 – A tentação da imagem, em 2005 – Mulheres de Portugal e em 2007 – O retorno do eterno.
Com um extenso percurso no Casino Estoril, D.Anghel viveu experiências que não esquece: “O Dr. Nuno Lima de Carvalho apreciou, apoiou e divulgou muito a minha pintura ao longo dos anos. Claramente, estou entre aqueles que tiveram o privilégio de passar umas tardes com o Dr. Lima de Carvalho e a Dra. Clarinda na Galeria de Arte do Casino. Tenho muitas memórias bonitas com eles. Foi através deles que conheci também a escritora Agustina Bessa Luís e muitas outras personalidades portuguesas. Também foi ao seu apelo que fui desenvolvendo projectos de pintura que poderiam talvez não ter acontecido. Em 2004, por exemplo, o Dr Lima, convidou-me para pensar numa exposição dedicada às Mulheres de Portugal. Embora, em muitos dos casos possam ter passado despercebidas, acredito que quase todas as mulheres que retratei tiveram um papel decisivo na história e na cultura portuguesas. A escritora e jornalista Maria Lamas, foi uma das figuras que mais lutou para os direitos das mulheres portuguesas. Na Europa, entre 1948-1950, quando ela escreveu “As Mulheres do Meu País”, foram publicadas outras obras também, sobre o conteúdo analítico de “género” na sociedade; nomeadamente “As estruturas elementares do parentesco” de Claude Lévi-Strauss e “O segundo sexo” de Simone Beauvoir entre outros. Foi uma mulher solidária e é essa pré-disposição para o outro que mais me interessou nelas”. *
D.Anghel, em 2008, fez também uma exposição, “A Dobra do Tempo”, no Museu Mãe d’Água em Lisboa. A nível internacional, participou na Bienal de Londres (2017), na Bienal de Barcelona (2017), na Bienal de Florença (2017), na Bienal de Chianciano (2018) e na Feira da Arte Contemporânea, Port de Versailles, Paris, em 2018. D.Anghel residiu nos últimos anos em Espanha, na Rússia, no Brasil e em Angola, onde viveu oito anos.
*Excertos de entrevista que Daniela Anghel concedeu a José d’Encarnação e que foi publicada no site informativo “Duas Linhas”.
A Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe a exposição individual de pintura “Desfiguração da Utopia”, da autoria de D.Anghel. Com entrada gratuita, até 23 de Maio.
A Farmácia Oeiras Figueirinha, das Farmácias Holon, volta a organizar a caminhada “VAMOS DAR CORDA AOS SAPATOS”, este ano, no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Família. Esta iniciativa realiza-se no dia 14 de maio e promete inspirar para um estilo de vida saudável em família!
Pelo terceiro ano e após dois anos de pandemia, a Farmácia Oeiras Figueirinha organiza uma caminhada pela saúde e bem-estar da sua comunidade. O local proposto para o itinerário é o Parque dos Poetas, que terá postos de paragem nos diferentes anfiteatros do parque com apelo à proteção solar, à hidratação e snacks saudáveis, e ainda uma aula de dança no final do percurso.
“Gostaríamos de voltar a proporcionar à comunidade uma manhã diferente e por isso, como forma de celebrar o Dia Internacional da Família, propomos uma breve caminhada pelo Parque dos Poetas a terminar com uma aula de dança e algumas dinâmicas inseridas na promoção de saúde, nomeadamente nutrição, cuidados com a pele e proteção solar”, explica a Dra. Ana Valério, Diretora Técnica.
A caminhada decorre entre as 9 horas e as 12 horas, com ponto de encontro junto ao edifício da farmácia, na Av. Moçambique 12A, Oeiras, e os interessados devem realizar a sua inscrição diretamente com a farmácia (Telefone: 93 540 51 31; E-mail: farmacia.holon.oeiras@grupo-holon.pt).
Benefícios da caminhada:
Reduz os fatores de risco das doenças cardiovasculares;
Melhora a circulação sanguínea;
Previne a osteoporose;
Aumenta a sensação de bem-estar;
Ajuda na manutenção de um peso saudável e prevenção da obesidade;
TRAVESSIA DAS LETRAS A 2ª. festa infantojuvenil da língua portuguesa, irá decorrer entre os dias 16 e 22 de maio no Templo da Poesia/ Parque dos Poetas, em Oeiras
No bicentenário da Independência do Brasil, a literatura infantojuvenil nacional é ponto de partida na Travessia das Letras para celebração que envolve artistas lusófonos
Outras artes como cinema, teatro, música e culinária também são protagonistas do evento que irá receber artistas, personalidades e referências da cultura brasileira como Pedro Luis, Daniel Munduruku,Roberto BontempoeMiriam Freeland,Ciça FittipaldieTeatro Tablado.
Saci Pererê, Macunaíma, Teatro Tablado, ritmos brasileiros, indígenas, culinária, história, literatura de cordel, todos estes personagens e temas estarão reunidos a partir do próximo dia 16 de maio na 2ª edição daTravessia das Letras – Festa Infantojuvenil da Língua Portuguesaque vai decorrer entre os dias 16 e 22 de maio noTemplo da Poesia/ Parque dos Poetas, no município de Oeiras, Portugal.
O evento tem entrada livre entretanto as inscrições para as oficinas, para o público em geral e alunos de escolas públicas e privadas, devem ser feitas através do e-mailtravessiadasletras2022@gmail.com. De 2a a 6a-feira, além do público tradicional, estarão presentes os alunos pré-agendados das escolas com o Oeiras Educa (www.oeiraseduca.pt). Serão alunos do Jardim de Infância ao Ensino Secundário da rede municipal de Oeiras / PT.
A Travessia nasceu a partir do desejo de aproximar culturas que compartilham a língua portuguesa, idioma oficial em países como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, que espalhados por 4 continentes, reúnem mais de 250 milhões de pessoas que falam o idioma português.
Diversos escritores portugueses que também irão narrar as obras brasileiras vão receber seus irmãos brasileiros na celebração que tem como mascote, desde a edição de 2019, o Polvo Zé, criado pela escritora e ilustradora brasileira, Mariana Massarani. Entre os portugueses que participarão da Travessia através de suas obras estão Luisa Decla Soares, Mario de Carvalho, Inês Fonseca Santos, João Maio Pinto, além da jornalista Rita Pimenta, entre outros convidados.
O evento, cuja 1ª edição aconteceu no ano de 2019, conta com o patrocínio da Câmara Municipal de Oeiras em Portugal e do município de Oeiras, no Piauí, cidades-irmãs. Com pouco menos de 40 mil habitantes, Oeiras no Piauí foi identificada pela UNESCO, em 2021, como case de gestão educacional inovadora, o que motivou a Organização a promover uma pesquisa para investigar as razões do sucesso do município: “Boas Práticas de Gestão em Educação Municipal: o caso de Oeiras (PI)”.
E por estar alinhada com o mandado da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), além de possuir convergência com as diretrizes e princípios da Organização nos campos da cultura, desenvolvimento social e cidadania global, a travessia tem ainda o apoio da Representação da UNESCO no Brasil, e os apoios institucionais da Missão do Brasil na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), do Plano Nacional de Leitura (PNL2027) e da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), estas duas últimas organizações portuguesas.
“Sua realização em Portugal sugere o caminho inverso ao do percorrido pelo idioma, promovendo o intercâmbio, atiçando a curiosidade, estimulando a criatividade e expandido o imaginário pelo universo lúdico e onírico da literatura infantojuvenil”, observa a idealizadora da festa infantojuvenil,Claudia Pinheiro, da Dois Um, empresa luso-brasileira, que já trouxe para Portugal outros grandes projetos como “Arquitetura Portuguesa no Traço de Lúcio Costa”, montada em Lisboa em 2013, ano do Brasil em Portugal.
A programação terá, desta vez, por solicitação da Câmara Municipal de Oeiras – Portugal, ênfase no Brasil por conta do Bicentenário da Independência do Brasil.“Vamos ampliar a Festa da Língua Portuguesa para além das atividades relacionadas à literatura, agregando outras expressões artísticas tais como teatro infantil, cinema de animação e música, sempre com o ponto de partida a literatura infantojuvenil celebrando grandes nomes brasileiros que irão interagir com nomes relevantes de Portugal”, conclui Cláudia.
Entre os artistas e atrações brasileiras presentes, haverá Oficina Teatral da Peça Pluf, o Fantasminha, de Maria Clara Machado (homenageada por seu centenário), ministrada por Cacá Mourthé e Ricardo Kosovki; Daniel Munduruku, que recebeu menção honrosa do Prêmio Literatura para Crianças e Jovens na Questão da Tolerância da ONU ( Organização das Nações Unidas); oficina de ritmo brasileiro, com Pedro Luis, que a partir de “Carinhoso”, uma das canções mais importantes da obra do maestro, instrumentista e compositor Pixinguinha, construirá uma atividade percussiva infantojuvenil, usando um dos mais simples e geniais ritmos brasileiros, a marcha-rancho, além da encenação do livro “Ideias para adiar o fim do nundo”, de Ailton Krenak, com a atuação dos atores Roberto Bomtempo e Miriam Freeland, entre outras.
“Faremos narrações de histórias e leituras dramatizadas de vários clássicos infantojuvenis brasileiros”, antecipa a jornalista, escritora e curadora da Travessia,Luciana Savaget- autora de “Nossas histórias são suas histórias” - que participará de um debate com Stefania de Brito, escritora luso-brasileira, autora de “Uma Aventura Hospitalar” .
A Travessia das Letras vai acontecer de 16 a 22 de maio das 9h30 às 18h, no Templo da Poesia/ Parque dos Poetas, em Oeiras, Portugal, com entrada livre.
Travessia das Letras - 2ª Festa infantojuvenil da Língua Portuguesa Local:Templo da Poesia/ Parque dos Poetas , em Oeiras Datas; de 16 a 22 de maio (de segunda-feira até domingo) Horário: das 9h30 às 18 horas Inscrições para as oficinas:travessiadasletras2022@gmail.com Entrada Livre
A Associação Portuguesa de Escritores evoca Natália Correia numa sessão, coordenada por Luís Machado, que terá lugar no Palácio Galveias, em Lisboa, no dia 10 de Maio, pelas 18 horas.
São palestrantes Helena Roseta e Fernando Dacosta.
Esta iniciativa, com entrada livre, contará também com a participação do cantor e compositor Carlos Alberto Moniz.
Integrada no ciclo "TRAGA UM LIVRO E DÊ VOZ À OBRA DA AUTORA" a sessão incluirá um momento com leituras de poemas daquela grande escritora açoriana.
Álvaro Siza Vieira estará na Casa das Artes no próximo sábado, pelas 17 horas, para participar na inauguração da Exposição de Fotografia “Como está o início depois do fim?”, da autoria de Jordi Burch.
A mostra é constituída por um conjunto de 47 fotografias dedicadas aos projetos de habitação social da autoria de Álvaro Siza Vieira.
Em 2016, Jordi Burch acompanha Álvaro Siza numa viagem de revisitação aos seus projectos de habitação social: o Bairro da Bouça (Porto), Bonjour Tristesse (Berlim) Schilderswijk West (Haia) e Campo di Marte (Giudecca, Veneza).
“Muitos fotógrafos – óptimos fotógrafos – fotografaram as obras de Álvaro Siza. Regra geral, centram-se na representação da obra, no espaço, nos volumes, na luz. A demanda de Jordi Burch centra-se no tempo, fazedor de história, demiurgo maior. E na presença transformadora dos ocupantes.
No início é o lugar e a ideia, que o desenho serve. Segue-se o projecto e a construção. Fim.
Depois vêm os ocupantes da obra e uma outra história começa. A forma como a ocupam modela uma nova vida, sobre a qual o arquitecto deixa de ter controle. E o tempo vai deixando sucessivas marcas. É esta história, muito mais longa e marcante, que Jordi Burch explora”, escreve Teresa Siza, irmã de Álvaro Siza.
“Longe da convencional fotografia de arquitectura, Jordi Burch assume uma aposta arriscada que, com segurança, vence, abrindo interrogações, convidando a um esforço de interpretação. E ela deixa no seu trabalho uma forte marca autoral. Como naquela belíssima imagem da água que correu sobre um chão de cimento e abriu aos dois, arquitecto e fotógrafo, o sentido da obra no tempo”.
A abertura da exposição contará com uma conversa entre o arquiteto Álvaro Siza, o fotógrafo Jordi Burch e a Diretora Regional de Cultura do Norte, Laura Castro.
A mostra ficará patente na Casa das Artes, com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte, de 7 maio a 29 junho. Entrada livre.
O Casino Lisboa inaugura, na próxima Sexta-Feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, a exposição “Retrato Essencial - Quando é o Retrato um Retrato?”, da autoria da artista plástica Lia Ferreira. A figura humana é o grande foco desta mostra individual de pintura que reúne 81 quadros, desenhos e ilustrações da artista. A entrada é gratuita.
“O trabalho que tenho desenvolvido como pintora passa, quase sempre, pela representação da figura humana. Esta constatação resulta de uma preferência, inclinação natural, que eu não contrario e que se vem desenvolvendo desde a infância, tendo tido uma aproximação mais orientada no tempo da Faculdade e muito livre desde então”, explica Lia Ferreira.
“Muito mais do que a paisagem ou os objectos, o que me interessa são as pessoas e a sua expressão (aquela que encerram em si, nos seus corpos, movimentos, rostos). E então aí, a partir desses corpos, a sua relação com o espaço, a luz, os objectos, os animais. Assim como na infância desenhamos a mãe, o pai, os irmãos, os amigos, e a nós próprios, eu retomei, depois de um interregno de anos, o desenho e a pintura através do retrato daqueles que me são queridos. Não reclamo razões mais eruditas ou esforçadas do que o afecto. Daqui aos afectos dos outros foi um passo rápido e passei a fazer, com regularidade, retratos encomendados”, revela a artista plástica.
E prossegue: “Ora, normalmente, quando as pessoas me pedem para retratar alguém de quem gostam, ou a si próprias, procuram um reconhecimento imediato do retratado e estimam que as suas melhores características físicas sejam reforçadas, num resultado aprazível e simpático. Esta preocupação pode por vezes pesar na fruição do momento criativo e, contrariando a monotonia, levam-me sistematicamente à criação antitética. Desses movimentos de resistência, trago-vos pequenas séries escapatórias “Female Gaze”, “Me, Ugly” e “Ugly Drawings) que encerram geralmente um propósito de contrariar o perfeito, o belo, o precioso, e, naquilo que constitui a novidade no meu percurso (e apenas aí), o mais recente caminho que tenho feito na busca do retrato essencial, o retrato mínimo (mas não minimalista) ou o limite do retrato”.
Lia Ferreira convida os visitantes do Casino Lisboa a fazer um caminho que está longe de estar concluído: Quando é o retrato um retrato? Quando deixa de o ser? Que grau de abstração aguenta? Até onde se pode ir, de forma, a que o sujeito seja reconhecido, ou se reconheça, e quando é que o observador passa a projectar qualquer outra coisa? Em última instância, será esse o ponto ideal? Aquele em que cada um se reconhece e, quase simultaneamente, cada um possa inventar outros sujeitos? A relação entre o signo, o significante e o significado. Neste percurso, experimento diversos materiais, abordagens; faço variações sobre temas conhecidos ou anteriormente trabalhados, e pergunto-vos também: de qual é que gostam mais?
Biografia
Nascida em 1974, Lia Ferreira é uma artista portuguesa que, como filha única, passava horas a desenhar. A sua infância foi feliz na Escola do Beiral, onde a arte e a liberdade criativa desempenharam um papel fundamental na sua formação e onde sob a tutela da sua professora Maria José Vieira floresceu num ambiente perfeito.
“Sonetos de uma aldeia, cantos e contos de cá” é o nome da intervenção poética que o grupo Ao Luar Teatro irá levar à Fonte Pequena de Alte, no próximo sábado, 7 de maio, pelas 15h30.
Integrado no projeto “Biblioteca Municipal adota a Escola Profissional Cândido Guerreiro”, esta pretende ser uma apresentação poética em torno da vida e obra do poeta altense Francisco Xavier Cândido Guerreiro. O mote para este trabalho foi fornecido à companhia Ao Luar Teatro pelo também poeta José Carlos Ary dos Santos, com o poema "A Viagem", escrito por este aquando da morte de Cândido Guerreiro, no ano de 1953.
A companhia Ao Luar Teatro segue então nesta viagem, a viagem de Cândido Guerreiro, desde 1871 a 1953, passeando pelos caminhos da poesia e da vida do poeta que amava a vida, o poeta dos sonetos. Contos, poemas, música e cantigas farão, também, parte desta viagem...
Os músicos Pedro Branco e Vasco Ramalho, os atores Rui Penas e Daniel Romeiro, e o rapper João Baião “metem-se à estrada com Cândido Guerreiro”. Este evento ´de entrada livre.
Possivelmente já deste por ti a ouvir aquela música que tanto gostas e não conseguires parar de te mexer. Logo ao primeiro som a cabeça começa abanar, os pés a mexerem e sentes uma energia contagiante.
É o poder da música. No próximo dia 8 de maio, vais puder mostrar os teus melhores moves no worhskhop de dança que os “Dominguinhos”preparam especialmente para ti.
Ao som de ritmos que tão bem conheces, tens a oportunidade de desenvolver a concentração, através da coordenação dos movimentos e deixares-te ir numa atividade bem animada, onde a música é a tua convidada principal.
As manhãs didáticas e diferentes querem-se sobretudo divertidas e em família, por isso ao longo de maio, os“Domiguinhos”têm uma diversidade de atividades lúdico-pedagógicas, em que a sustentabilidade marca sempre presença, recordando sempre os mais novos para a importância de preservar o Planeta.
Agora online, a programação dos “Dominguinhos” continua a animar asmanhãs de domingodas crianças que visitem as páginas deFacebookeInstagramdo MAR Shopping Algarve,pelas 11h00.
O programa das atividades online pretende continuar a proporcionar momentos mágicos, com espaço para a brincadeira e experiências pedagógicas.
“Vera amua junto à sua folha em branco no final da aula de desenho: ‘Eu não sei desenhar!’ A professora sabiamente responde: ‘Tenta fazer uma marca qualquer e vê onde ela te leva.’ A renitente rapariga pega num marcador e crava-o na folha fazendo um pequeno ponto. A professora devolve a folha à Vera e pede: ‘Agora, assina.’ Quando a Vera regressa na semana seguinte, encontra o seu desenho assinado pendurado por cima da secretária da professora, o que inspira a potencial artista a voos mais altos. Algumas páginas mais tarde, são-nos revelados os inúmeros pontos da Vera (até mesmo uma pequena escultura com o mesmo motivo) na exposição de arte da escola, onde um rapaz a elogia por ser uma ‘artista incrível’”. “O Ponto”,de Peter H. Reynolds,dará aos nossos pequenos artistas mais reticentes o estímulo à espontaneidade na sua expressão artística. A hora do conto dos “Dominguinhos” do MAR Shopping Matosinhos terá lugar na manhã de 8 de maio.
Os“Dominguinhos”são compostos por diferentes temáticas e surgem da parceria com a Catavento, empresa da incubadora de indústrias criativas da Fundação de Serralves, que se dedica a projetos educativos. Aosdomingos, entre as 11h00 e as 12h30,nocorredor de Moda InfantildoMAR Shopping Matosinhos, Piso 0, acontece um leque de atividades gratuitas de lazer, numasimbiose perfeita de momentos alegres e educativos.
As manhãs didáticas e diferentes querem-se sobretudo divertidas e em família. A Preguiça, a mascote dos “Dominguinhos”, também não fica em casa… Espera todos os domingos de manhã por mais uma brincadeira para partilhar com os seus amiguinhos!
Com o apoio da Galeria de Arte, o Casino Estoril acolhe, de 19 a 22 de Maio, uma exposição solidária intitulada “Dar a Mão com Arte”. Esta mostra colectiva reúne um conjunto de obras de 22 artistas plásticos, nas modalidades de pintura e escultura, que poderão ser adquiridas por preços muito apelativos. A receita das vendas das obras revertem parcialmente para o núcleo de Cascais da Refood. Com entrada gratuita, a não perder, das 17h00 às 23h00.
“Dar a Mão com Arte” distingue-se pelos contributos dos artistas Add Fuel (Diogo Machado), Aida Sousa Dias, Alfredo Luz, Antonieta Roque Gameiro, Branislav Mihajlovic, Carlos Ramos, Cristina Rocha Leiria, David Levy Lima, Diogo Navarro, Filipa Oliveira Antunes, Filipe Curado, Gustavo Fernandes, João Feijó, João Puig, Mariola Landowska, Nuno Sousa Mendes, Paul Mathieu, Paulo Ossião, Pedro Castanheira, Rogério Timóteo, Rui Carruço e Silvia Correia.
A receita das obras vendidas será dividida entre os artistas plásticos e o núcleo de Cascais da Refood, que apoia, actualmente, 86 famílias a quem garante uma refeição diária, num total de 216 beneficiados.
A Refood é uma organização fundada em Portugal em 2011 por Hunter Halder com o objetivo de combater o desperdício alimentar. O lema desta organização, com núcleos espalhados pelo país, é "aproveitar para alimentar", criando uma ponte humana que liga quem tem uma sobra diária a quem tem uma necessidade diária. Mais informações em https://www.re-food.org/pt.
Distinguido com o certificado “Clean & Safe” do Turismo de Portugal, o Casino Estoril abre às 15h00 e encerra às 03h00. O acesso é livre, sendo que a partir das 22 horas, é para maiores de 14 anos, e maiores de 10 anos acompanhados pelos pais. Nas áreas de Jogo é para maiores de 18 anos.
No próximo dia 4 de Junho as Galerias São Rafael, galeria de arte premium com enfoque no metaverso, em parceria com as Produções D. Mona, produtora teatral, inauguram o Ciclo Internacional de Arte e Tecnologia no Centro Cultural de Carnide, em Lisboa. Ainiciativa, de entrada livre, visa viabilizar a interação crescente entre a arte e a tecnologia.
Para além de exposições imersivas em realidade aumentada e virtual promovidas pelas Galerias São Rafael, a iniciativa contará também com uma exposição física, com o pré-lançamento do livro Teatro Contemporâneo que compila o percurso das dramaturgas Mónica Kahlo e Sílvia Raposo. Incluirá ainda leituras encenadas pelas Produções D. Mona das peças Vovó Ganza: uma comédia de faca e alguidar (vol. I), sobre uma idosa simpática acusada de narcotráfico num bairro lisboeta e O Evangelho de Van Gogh (vol. II), sobre vida e obra do pintor impressionista Vincent Van Gogh; Uma curta-metragem imersiva 360º sobre o pintor Caravaggio e até um lançamento no metaverso de uma marca de roupa - Sfumato - que cruza a moda e a arte com o digital. O evento terá lugar no Centro Cultural de Carnide, em Lisboa, pelas 16h00, abrindo com um welcome drink e inauguração da exposição "A Million Squares", promovida pelas Galerias São Rafael e parceiros internacionais, e termina pelas 19h00 após a exibição do vídeo-espectáculo Não Kahlo, sobre a vida, obra e sonhos da pintora mexicana Frida Kahlo, uma produção D. Mona. O evento é de entrada livre sujeito à lotação do espaço, aconselhando-se no entanto reserva: producao.dmona@gmail.com
4 DE JUNHO 2022 (sab.) Ciclo Internacional de Arte e Tecnologia 16h00 Welcome-Drink e abertura da exposição “A Million Squares” (de 4 a 8 de Junho), promovida pelas Galerias São Rafael e parceiros internacionais. 16h30 Lançamento do livro Teatro Contemporâneo Vol. I e II, de Mónica Kahlo e Sílvia Raposo, com leitura encenada das peças Vovó Ganza: uma comédia de faca e alguidar (vol. I), sobre uma idosa simpática acusada de narcotráfico num bairro lisboeta e O Evangelho de Van Gogh (vol. II), sobre vida e obra do pintor impressionista Vincent Van Gogh. 17h30 Curta-metragem imersiva 360º Caravaggio, in tenebris, dirigida por Matthieu Van Eeckhout, que dá vida à obra do famoso pintor italiano Caravaggio com detalhes em extraordinário close-up. 17h40Sfumato Metaverse Fashion Launch, lançamento da marca Sfumato no metaverso e da coleção Your Body Is Your Museum que combina moda, sustentabilidade e arte. 18h00 Vídeo-espectáculo Não Kahlo, sobre a vida, obra e sonhos da pintora mexicana Frida Kahlo, uma produção D. Mona.