"Dá Raiva Olhar Para Trás" entra na segunda semana
de John Osborne
encenação de Frederico Corado
Dias 13, 14, 15 e 27 de Maio às 21.30
GALERIA JOSÉ TAGARRO
(traseiras da Câmara Municipal do Cartaxo)
Info e reservas:
Área de Serviço - 964032279Foto de Beatriz Cachulo
Depois de uma estreia emotiva que contou com uma homenagem ao actor Joel Branco, "Dá Raiva Olhar Para Trás" de John Osborne com encenação de Frederico Corado, segue para a sua segunda semana no Cartaxo!
Os primeiros dias de casas cheias na Galeria José Tagarro têm feito chegar os mais rasgados elogios do público que tem aplaudido entusiasticamente esta peça de John Osborne e as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Gabriel Silva, Inês Custódia e a participação especial de Joel Branco.
Esta é a 28ª produção da Área de Serviço, que com este espectáculo celebra o seu décimo aniversário e não o poderia fazer em melhor companhia. Prova disso foi a homenagem feita a Joel Branco no dia da estreia que contou com depoimentos gravados de Herman José, Filipe La Féria, João Baião e José Raposo que não quiseram deixar passar este regresso aos palcos de Joel Branco.
Uma semana depois de estrear o balanço feito não pode ser mais positivo e a aposta em "Dá Raiva Olhar para Trás" (Look Back in Anger) parece-nos ter sido totalmente ganha. O Cartaxo e o público da Área de Serviço recebeu este, que é um dos maiores clássicos do teatro britânico, de braços abertos. As próximas sessões estão já perto de esgotar e há já datas a fechar para sessões noutras salas do país.
"Dá Raiva Olhar Para Trás" reflete o clima na Grã-Bretanha em meados dos anos 50, olhando de forma extremamente pertinente para o contexto histórico, político, cultural e social.
John Osborne, um dos “angry young man” escreveu um dos marcos do teatro inglês ao pôr em palco jovens ingleses que não tinham participado na Segunda Guerra Mundial e onde descobriram que as suas consequências não eram promissoras.
Jimmy Porter, parece não conseguir melhor do que o seu trabalho numa loja de doces, é um jovem inteligente, mas insatisfeito, proveniente da classe operária, casado com Alison, uma jovem de classe média-alta com quem mantém uma relação tóxica, entre a cumplicidade e o abuso. A melhor amiga de Alison, Helen, aconselha-a a abandonar Jimmy, mas acaba por se envolver romanticamente com ele. História de um triângulo amoroso, "Dá Raiva Olhar Para Trás" é também um retrato desolado da vida das classes trabalhadoras inglesas no fim os anos 50 e um olhar crítico sobre o sistema de classes.
Este espectáculo, encenado por Frederico Corado, conta com as interpretações de Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação especial de Joel Branco.
Joel Branco com a Área de Serviço
Joel Branco, que todos conhecemos como sendo um dos mais populares actores do teatro ligeiro em Portugal, foi bailarino e primeira figura de várias revistas do Parque Mayer. A sua interpretação em “Godspell” no Teatro Villaret, revelou-o como actor/cantor de enormes recursos, que confirmou ao lado de Ivone Silva em “Não Há Nada Para Ninguém”, onde foi distinguido com o Prémio de Melhor Actor do Ano atribuído pela Casa da Imprensa e Nova Gente. Variadíssimas atuações na televisão em telenovelas, série e programas como “Liberdade 21” (2011), “A Minha Família” (2009), “Floribella” (2007), ”Tu e Eu” (2007), “Fala-me de Amor” (2006), “Camilo Em Sarilhos” (2006), “Inspector Max” (2005), “Uma Aventura” (2004), “O Olhar da Serpente” (2002-2003), “Fábrica de Anedotas” (2002), “Ganância” (2001), “Capitão Roby” (2000), “A Loja de Camilo” (2000), “Sra. Ministra” (2000), “Todo o Tempo do Mundo” (1999), “Médico de Família” (1998-1999), Os Lobos (1998-1999), Terra Mãe (1998), “Bom Baião” (1998), “A Grande Aposta” (1997-1998), “Cuidado com o Fantasma” (1997), “As Aventuras do Camilo” (1997), “Todos Ao Palco” (1996), “Os Imparáveis” (1996), “A Mulher do Sr. Ministro” (1995), “Nico d'Obra” (1993-1994) “O Romance da Raposa” (1988), “Que Pena Não Ser a Cores” (1987), “Carnaval infernal” (1986), “Ponto e Vírgula” (1984), “Origens” (1983), “Branco, Sousa e Companhia” (1981), “Sabadabadu” (1981), “A Feira” (1977), entre outros.
Na música cantou "Amigos Até ao Fim", defendeu a Árvore como um Amigo, a cantar a natureza, a paz e a amizade.
O disco "Dez Anos de Cantigas", editado pela Movieplay Portuguesa, inclui o tema "E a Peça Acabou"; (uma estreia em 1986) e outros sucessos do actor-cantor nos dez anos anteriores — inclui nove das suas mais conhecidas canções e entre elas o popularizado dueto com Herman José "Olho Vivo e Zé de Olhão".
Durante alguns anos entrou em diversos espectáculos encenados por Filipe La Féria no Teatro Politeama como foi o caso de “Maldita Cocaina”, “My Fair Lady”, “Amália – o Musical”, “A Canção de Lisboa”, “Música no Coração”, “Um Violino no Telhado”, “A Gaiola das Loucas”, “A Flor do Cacto” e “Pinóquio”, onde trabalhou com Frederico Corado, assim como em “Isto é Que me Dói!” (na versão encenada por Francisco Nicholson - de quem Frederico Corado foi assistente - no Teatro Villaret) e que agora o convida para se vir juntar à Área de Serviço neste "Dá Raiva Olhar Para Trás" num papel diferente daquilo que está habituado a fazer mas a que se entrega, como sempre, de alma e coração.
“Dá Raiva Olhar Para Trás” e o Teatro em Portugal”
Na História do Teatro Português, a peça “Look Back in Anger” tem algumas produções histórias. Em 1967 com o título "O Tempo e a Ira", numa tradução de José Palla e Carmo e encenação de Fernando Gusmão é levado à cena pelo Teatro Experimental do Porto com Luiz Alberto, José Cruz, Isabel de Castro, Fernanda Alves e David Silva. Depois o Teatro Experimental de Cascais em 1968 com a mesma tradução encena pela mão de Artur Ramos e cenografia de Paulo-Guilherme com José de Castro, Lourdes Norberto, Maria do Céu Guerra, Luís Santos e Canto e Castro. Em 1992 é Rui Madeira que a encena na sua Companhia de Teatro de Braga e em 1996 já com o titulo "Dá Raiva Olhar Para Trás" numa tradução de Gustavo Rubim é Juvenal Garcês que faz a sua encenação no Teatro-Estúdio Mário Viegas com a interpretações de Simão Rubim, Rita Lello, Pedro Tavares, Mafalda Vilhena e Carlos Lacerda
Com Vânia Calado, João Vitor, Inês Custódio, Gabriel Silva e a participação especial de Joel Branco
Encenação: Frederico Corado | Texto: John Osborn | Tradução: Frederico Corado | Concepção Cenográfica: Frederico Corado e Mário Júlio | Execução Cenográfica: Mário Júlio | Produção da Área de Serviço : Frederico Corado, Mário Júlio, Rui Manel, Florbela Silva e Vânia Calado | Direcção de Cena: Mário Júlio | Coordenação de Guarda-Roupa: Florbela Silva | Direcção Técnica e Desenho de Luz: Miguel Sena | Montagem: Mário Júlio | Uma Produção da Área de Serviço com o apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Parceiros: Câmara Municipal do Cartaxo
Apoios: Casa das Peles | J.M.Fernandes - Vidreira e Alumínio | Tejo Rádio Jornal | Revista Dada | Jornal de Cá | Valor Local | Guia dos Teatros
Facebook: https://www.facebook.com/AreaDeServico
Galeria José Tagarro
Rua Doutor Manuel Gomes da Silva | 2070-096 Cartaxo
(traseiras da Câmara Municipal do Cartaxo - Junto ao Mercado Municipal)
Teatro . M/16
Bilhetes: 8€
Info e reservas:
Área de Serviço - 964032279
ou
areacartaxoreservas@gmail.com
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