Torres Vedras irá voltar a transformar-se em “Cidade dos Livros” entre os dias 21 de abril e 22 de maio. Contações, encontros com escritores, colóquios, performances e exposições são algumas das atividades que dão forma à 5.ª edição do programa , que foi apresentada esta segunda-feira, 18 de abril, na Biblioteca Municipal de Torres Vedras.
Destacando que o programa irá “levar o livro e a leitura a públicos de diversas idades, de diversos estratos sociais e com diversos níveis de escolaridade”, a presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, espera que esta edição seja amplamente participada e defende que “os livros não devem estar confinados às bibliotecas”.
Também a vereadora da Cultura, Ana Umbelino, referiu que “a intenção é tornar a Cidade num espaço de encontro entre os cidadãos, tendo o livro, a leitura e a sua relação com outras linguagens como alavanca.” Mencionando uma “lógica de descentralização” que promova a participação cultural em todo o território, Ana Umbelino destacou que a programação contempla as localidades de Silveira, Ramalhal, Matacães e Maceira.
Para cada ano da nossa existência mais um estudo que anuncia os pobres hábitos de leitura dos jovens portugueses. Já sabemos que os videojogos ganharam. Continuamos a escrever, a fazer teatro, a discutir arte pela esperança ingénua de um dia a lógica inverter-se, de um dia as crianças pedirem livros de teatro em vez de uma consola pelo Natal. O que é feito da escrita para teatro portuguesa? Onde é que a lemos? Como é que a lemos?
O texto não morreué um ciclo de leituras de textos dramáticos portugueses e, preferencialmente, actuais, escritos não há muito tempo, que nos permitem ler, escutar, discutir, no fundo, analisar texto — e desabafar sobre os espectros e imagens que fazemos quando lemos e/ou vemos teatro. Queremos textos que foram escritos para cena mas não editados, textos editados mas pouco discutidos, textos ainda por editar, textos perdidos em gavetas, textos por acabar, textos-hoje, queremos todos os textos.
Este sábado, dia 28 de Maio, a partir das 10h (no Espaço Mascarenhas-Martins, no Esteval: Rua Professor Rui Luís Gomes, 88; entrada pelas traseiras, garagem 81) o segundo capítulo deste ciclo — depois de em Março termos dado voz ao Teatro da Cidade — recebe Mariana Ferreira e o seu Et cetera, et cetera.
Et cetera, et cetera ∙ Mariana Ferreira
Foi no TEUC — Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra que Mariana Ferreira deu os primeiros passos no teatro. Já em Lisboa, formou-se no ramo de actores da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa antes de participar, em 2019, a IV edição do Laboratório de Escrita para Teatro do Teatro Nacional D. Maria II, onde escreveuPin my Places, que viria a ser encenado, no mesmo sítio, por Rui Horta. Em 2020/21, integrou a edição especial de dramaturgia da École des Maîtres, onde escreveuEt cetera, et cetera, texto que vai agora ser lido no Montijo e levado a cena em 2023. Um texto que, através de memórias poeirentas, faz a pergunta milenar: é possível mudar?
Et cetera, et cetera é a viagem que faz uma personagem na tentativa de responder à pergunta ‘É possível mudar?’ Para isso, recupera memórias nebulosas e usa-as como matéria palpável, modificando-as e cruzando-as com figuras-satélite, mais ou menos concretas, que vão surgindo para a ajudar a navegar a estrada infinita da procura.
Questionando definições, conceitos e certezas, refaz traumas na ânsia de uma existência mais plena.
28 de Maio
Sábado 10h30 - 17h00
Espaço Mascarenhas-Martins, Esteval, Montijo
Apoio:República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes, Câmara Municipal do Montijo, Junta de Freguesia da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro
A Galeria de Arte do Casino Estoril inaugura, no próximo dia 23 de Abril, às 17 horas, uma exposição individual de pintura da autoria de D.Anghel, com o título “Desfiguração da Utopia”.
A sua pintura destaca-se pela monumentalidade das obras e por uma técnica extremamente rigorosa. Nos seus quadros, sujeitas a uma dobra formal e temporal, composições clássicas da pintura ocidental sofrem vários processos de transmutação e actualização.
Daniela Anghel nasceu em Alexandria, Roménia em 1979, tendo mais tarde obtido a nacionalidade portuguesa. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa, (2004) e fez um breve curso de especialização em pintura a óleo, desenho, retrato e figura humana, na Ilya Repin Imperial Academy, São Petersburgo, Rússia (2012-2013).
Desde 2003, expõe com regularidade na Galeria de Arte do Casino Estoril, tendo participado nos Salões de Primavera e nos Salões do Outono. Fez três exposições individuais nesta galeria: em 2004 – A tentação da imagem, em 2005 – Mulheres de Portugal e em 2007 – O retorno do eterno. Em 2008 fez também uma exposição, A Dobra do Tempo, no Museu Mãe d’Água em Lisboa.
A nível internacional, participou na Bienal de Londres (2017), na Bienal de Barcelona (2017), na Bienal de Florença (2017), na Bienal de Chianciano (2018) e na Feira da Arte Contemporânea, Port de Versailles, Paris, em 2018.
Daniela Anghel tem residido nos últimos anos em Espanha, na Rússia, no Brasil e em Angola, onde viveu oito anos.
A Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe a exposição individual de pintura “Desfiguração da Utopia”, da autoria de D.Anghel. Com entrada gratuita, de 23 de Abril a 23 de Maio.
Distinguido com o certificado “Clean & Safe” do Turismo de Portugal, o Casino Estoril abre às 15h00 e encerra às 03h00. O acesso é livre, sendo que a partir das 22 horas, é para maiores de 14 anos, e maiores de 10 anos acompanhados pelos pais. Nas áreas de Jogo é para maiores de 18 anos.
A Galeria de Arte do Casino Estoril inaugura, no próximo dia 23 de Abril, às 17 horas, uma exposição individual de pintura da autoria de D.Anghel, com o título “Desfiguração da Utopia”.
A sua pintura destaca-se pela monumentalidade das obras e por uma técnica extremamente rigorosa. Nos seus quadros, sujeitas a uma dobra formal e temporal, composições clássicas da pintura ocidental sofrem vários processos de transmutação e actualização.
Daniela Anghel nasceu em Alexandria, Roménia em 1979, tendo mais tarde obtido a nacionalidade portuguesa. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa, (2004) e fez um breve curso de especialização em pintura a óleo, desenho, retrato e figura humana, na Ilya Repin Imperial Academy, São Petersburgo, Rússia (2012-2013).
Desde 2003, expõe com regularidade na Galeria de Arte do Casino Estoril, tendo participado nos Salões de Primavera e nos Salões do Outono. Fez três exposições individuais nesta galeria: em 2004 – A tentação da imagem, em 2005 – Mulheres de Portugal e em 2007 – O retorno do eterno. Em 2008 fez também uma exposição, A Dobra do Tempo, no Museu Mãe d’Água em Lisboa.
A nível internacional, participou na Bienal de Londres (2017), na Bienal de Barcelona (2017), na Bienal de Florença (2017), na Bienal de Chianciano (2018) e na Feira da Arte Contemporânea, Port de Versailles, Paris, em 2018.
Daniela Anghel tem residido nos últimos anos em Espanha, na Rússia, no Brasil e em Angola, onde viveu oito anos.
A Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe a exposição individual de pintura “Desfiguração da Utopia”, da autoria de D.Anghel. Com entrada gratuita, de 23 de Abril a 23 de Maio.
Distinguido com o certificado “Clean & Safe” do Turismo de Portugal, o Casino Estoril abre às 15h00 e encerra às 03h00. O acesso é livre, sendo que a partir das 22 horas, é para maiores de 14 anos, e maiores de 10 anos acompanhados pelos pais. Nas áreas de Jogo é para maiores de 18 anos.