Esta quinta-feira, 9 de junho, pelas 21h30, a Biblioteca Municipal de Loulé recebe o recital “Carlos do Carmo – homem da cidade”, apresentado por Afonso Dias.
Este recital reúne uma mão cheia de fados e canções a que Carlos do Carmo deu a sua voz única. É a homenagem devida ao cantor que mais marcou a canção de Lisboa nas últimas décadas e que recentemente nos deixou.
Figura incontornável da cultura e da alma portuguesa, em particular do Fado, Património Cultural Imaterial da Humanidade, a voz de Carlos do Carmo “calou-se” a 1 de janeiro de 2021 mas perdurará através da obra discográfica que nos deixou.
Destinada ao público em geral, esta atividade é de entrada livre.
No próximo dia 9 de junho comemorar-se-á o Dia Internacional dos Arquivos, instituído pelo Conselho Internacional dos Arquivos em 2007, com o objetivo de promover e divulgar os arquivos públicos, enquanto repositórios fundamentais para a preservação da memória e valorização da identidade.
O Arquivo Municipal de Grândola assinalará a data com a realização de duas visitas ao seu depósito, onde estará patente uma mostra documental que apresentará espécies de diferentes períodos históricos, cujos suportes são pergaminho, papel e vidro, sendo abordadas questões relacionadas com as condições de preservação e conservação.
As visitas decorrerão entre as 11h00 e as 12h00 e as 15h00 e as 16h00.
Celebrando 50 anos de atividade no seu campus em Marvila, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) inaugura uma nova exposição onde conta a história da sua construção, os projetos e a conjuntura do ensino à data. “ISEL 50 anos em Marvila: memórias da sua construção” é composta por posters, fotografias e documentos de arquivo, é aberta ao público e está patente no átrio principal do Instituto.
Com mais de 100 anos de atuação nos domínios do ensino, da formação profissional e da investigação, e uma forte ligação à indústria e serviços, o ISEL está instalado na freguesia de Marvila desde 1970. Esta exposição relata a história da construção do campus do Instituto Industrial de Lisboa (IIL), antecessor do ISEL, e explica por que razão foi construído neste local, os projetos, os custos, como foi equipado, quais as perspetivas para o ensino e ainda os problemas vividos pelos seus alunos.
Para José Nascimento, presidente do ISEL, «esta exposição assinala um marco fundamental na história do ISEL e um acontecimento determinante para o desenvolvimento da escola e da engenharia no país. Aqui encontramos relatados os antecedentes e o processo da construção deste campus, o contexto da sua implementação em Marvila, o equipamento com o qual entrou em funcionamento e o agitado início das aulas.»
Aproveitando a inauguração e invocando o subtítulo “Memórias da sua construção”, o presidente do ISEL falou sobre «diversos projetos, alguns já concluídos, outros em curso e outros ainda em fase de desenvolvimento, que têm sido levados a cabo no sentido de transformar o edificado à luz dos novos paradigmas: o conforto da comunidade, a eficiência energética, a transformação digital e a gestão eficiente dos recursos, assente na responsabilidade ambiental e social.»
A exposição "ISEL 50 anos em Marvila: memórias da sua construção" foi inaugurada pelo presidente do ISEL, José Nascimento, pela vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, e pela vice-presidente do Instituto Politécnico de Lisboa, Maria João Escudeiro.
Patente no átrio principal do edifício P, a exposição é aberta ao público e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 9h e as 21h, e aos sábados entre as 9h e as 13h.
Em colaboração com aCinémathèque Française, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o Cais de Gaia e o BPI,a exposição, apresentada pela primeira vez em Portugal, aborda o contributo de Georges Méliès para a sétima arte.
O cineasta francês foi ilustrador, mago, encenador, ator, cenógrafo e técnico de cinema, além de produtor, realizador e distribuidor de mais de 500 filmes entre 1896 e 1912. Reinou no mundo do género fantástico e da trucagem cinematográfica durante quase vinte anos, para depois cair no esquecimento e na ruína financeira, levando-o a destruir os negativos de todos os seus filmes.
A exposição pode ser vista num inovador formato itinerante que, num espaço de 200 metros quadrados, transporta os visitantes para o ambiente do início do século XX para assim poder explicar-lhes o nascimento do cinema como fenómeno popular.
A exposição inclui reproduções de aparelhos, maquetes, objetos da época e cópias de fotografias, assim como a projeção de vários filmes, com especial destaque paraLe voyage dans la Lune(1902).
Senhoras e senhores, o espetáculo vai começar. Georges Méliès e o cinema de 1900.Datas: de 18 de maio a 11 de junho de 2022.Local: Cais de Gaia.Organização e produção: exposição organizada pela Fundação ”la Caixa”, com a participação da Cinémathèque Française.Comissariado: Sergi Martín, guionista e escritor.
@FundlaCaixaPT
Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, e Artur Santos Silva, curador da Fundação ”la Caixa” e presidente Honorário do BPI, acompanhados pelo comissário da exposição, Sergi Martín,apresentaram hojeSenhoras e senhores, o espetáculo vai começar. Georges Méliès e o cinema de 1900, exposição que explica o nascimento do cinema e presta homenagem àquele que foi considerado o seu primeiro ilusionista. A exposição chega a Vila Nova de Gaia graças à colaboração da Fundação ”la Caixa” com a Cinémathèque Française, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, o Cais de Gaia e o BPI.
No âmbito da sua programação cultural, a Fundação ”la Caixa” dedica especial atenção a manifestações artísticas fundamentais para a formação da sensibilidade contemporânea. Nesta linha incluem-se as exposições consagradas ao cinema, que, juntamente com a fotografia, é a forma de arte mais característica do século XX. Deste modo, nos últimos anos, a Fundação “la Caixa” tem dedicado exposições retrospetivas a grandes nomes do mundo do cinema, como Charles Chaplin, Federico Fellini e Georges Méliès.
Depois da grande retrospetiva sobre o cineasta francês, que pôde ser visitada nos últimos dois anos nos centros CaixaForum - centros culturais espalhados pelo território espanhol- a Fundação “la Caixa” apresenta agora um inovador projeto expositivo. Trata-se de uma viagem no tempo que transporta os visitantes para a época em que o cinema se transformou num espetáculo popular, devido, em grande parte, às invenções e técnicas desenvolvidas por Georges Méliès.
Filho de um empresário do calçado, Méliès (1861-1938) foi ilustrador, mago, construtor de artefactos, encenador, ator, cenógrafo e técnico de cinema, além de produtor, realizador e distribuidor de mais de 500 filmes entre 1896 e 1912. Reinou no mundo do género fantástico e da trucagem cinematográfica durante quase vinte anos, e o seu contributo para a sétima arte foi fundamental: introduziu o sonho, a magia e a ficção no cinema quando este apenas dava os seus primeiros passos e consistia unicamente em documentários.
Perante o cinema documental dos irmãos Lumière, o ato inovador de Méliès consistiu em combinar o universo de Jean-Eugène Robert-Houdin, pai da magia moderna, com a cinematografia de Marey, e em dar impulso ao cinema como espetáculo.
Como génio dos efeitos especiais, Méliès aplicou ao cinema truques de magia, pirotecnia, ilusões de ótica, deslocações horizontais e verticais, paragens de câmara, transições encadeadas, sobreposição de imagens, efeitos de montagem e de cor e a técnica da lanterna mágica, entre outros. Tudo parece ter sido inventado e utilizado por este virtuoso da técnica cinematográfica.
Méliès gozou de uns bons anos de glória, de extraordinária popularidade, que culminaram com a estreia, em 1902, deLe voyage dans la Lune(A Viagem à Lua), filme visto por milhões de espetadores. Infelizmente, a expansão da indústria cinematográfica e o surgimento de grandes produtoras como a Pathé e a Gaumont conduziram Méliès à ruína e ao esquecimento. Em 1923, totalmente arruinado, destruiu os negativos de todos os seus filmes e acabou a sua vida profissional a vender brinquedos na estação parisiense de Montparnasse. O jornalista Léon Druhot reconheceu-o na estação e foi então que a sua obra começou a ser valorizada e recuperada.
Uma viagem à época em que o cinema se transformou num espetáculo popular
Senhoras e senhores, o espetáculo vai começar. Georges Méliès e o cinema de 1900transporta os visitantes para um ambiente de feira no virar do século, com as suas barracas e o seu ambiente de festa. Foi precisamente neste contexto que o cinema ganhou forma como espetáculo de diversão e de emoções. E, em grande medida, foi graças a um homem, Georges Méliès, que soube entender o que as pessoas desejavam e como devia entretê-las efazê-las sonhar . Os seus filmes traçaram o caminho que os primeiros cineastas iriam percorrer na Europa e nos Estados Unidos.
Os diferentes espaços e recursos expositivos mostram como era o mundo e o lazer naquela época, assim como alguns dos aspetos-chave para entender a importância de Georges Méliès. A exposição inclui vários filmes de Méliès (que são complementados com uma seleção de filmes dos irmãos Lumière), peças audiovisuais, cópias de fotografias da época e reproduções de cartazes, desenhos, uma maquete do estúdio de Méliès em Montreuil e alguns objetos da época, como a pasta fantástica de Robert-Houdin, ou o cinematógrafo dos irmãos Lumière.
A Fundação ”la Caixa” produziu várias peças audiovisuais que ajudam a entender o mundo de Méliès e a sua influência. Destacam-se três peças que dão a conhecer a opinião de conhecidas figuras do cinema da atualidade, como os realizadores Juan Antonio Bayona e Javier Ruiz Caldera, o guionista e realizador Oriol Capel, o cenógrafo Ignasi Cristià, a crítica de cinema Desirée de Fez, o diretor de fotografia Óscar Faura, a atriz Greta Fernández, o produtor Enrique López Lavigne, o realizador de spots publicitários Fernando Mainguyague, o especialista em maquilhagem e efeitos especiais David Martí e o técnico de montagem Jaume Martí.
A exposiçãoSenhoras e senhores, o espetáculo vai começar. Georges Méliès e o cinema de 1900está dividida em três partes. A primeira parte apresenta-nos o contexto de Georges Méliès, uma primeira abordagem à viragem do século e aos principais aspetos sociais, políticos e populares do mundo de 1900.
Do outro lado da cortina, os visitantes encontrarão a segunda parte, que apresenta o mundo de Méliès e a experiência cinematográfica propriamente dita. O ambiente de feira remete para o cinema do final do século e para a importância de Georges Méliès naqueles primeiros passos do novo espetáculo.
A última parte é dedicada aLe voyage dans la Lune, o primeiro filme pensado, criado e distribuído para alcançar o êxito, em 1902. Neste ponto, aprofunda-se a forma como o cinema evoluiu desde a época de Méliès e a influência deste pioneiro na criação da linguagem cinematográfica e na conceção do cinema como espetáculo popular. Explica-se igualmente a trajetória do cineasta, que acabou a sua vida profissional a explorar uma loja de brinquedos em Montparnasse, e como foi novamente redescoberto em 1926 para vir a ocupar, até aos nossos dias, o lugar de uma das figuras-chave do cinema.
Fundação ”la Caixa”: 40 milhões de euros para 2022
A Fundação ”la Caixa” iniciou em 2018 a sua implantação em Portugal, consequência da entrada do BPI no grupo CaixaBank. Em 2022, irá destinar 40 milhões de euros a projetos sociais, de investigação, educativos e de divulgação cultural e científica. A Fundação mantém o seu compromisso de alcançar um investimento de até 50 milhões de euros anuais nos próximos anos com a implementação de todos os seus programas em Portugal..
“Falamos sempre dos Outros. Mas se calhar é preciso ouvi-los para percebermos que são Pessoas como Nós.”
No próximo dia 7 de maio, às 18h00, o Teatro Aveirense inaugura o projeto documental “Os Outros – pessoas como nós”, realizado por Bernardo Conde. A iniciativa contempla uma exposição de fotografia, um documentário e um livro, tendo como pano de fundo a pandemia e a consequente distância criada entre pessoas e nações. Uma distância física, mas não uma distância humana.
Um projeto que busca a essência de cada pessoa, na descoberta do que as move, do que sentimos que o mundo precisa, do que nos aproxima enquanto seres humanos com origens diferentes, profissões diferentes, vidas distintas, mas tão próximas do que nos faz ser... humanos.
A exposição tem entrada gratuita e pode ser visitada até 8 de junho, de segunda-feira a sábado, entre as 14h00 e as 18h00, no Salão Nobre do Teatro Aveirense.
É! Um espectáculo comunitário que dá voz às pessoas em situação de vulnerabilidade social
Cerca de um ano depois, projeto SOmOS, de integração pela arte, termina com espetáculo para a cidade
É!ste espectáculo de teatro é o culminar de mais de um ano de trabalho com populações em situação de exclusão e reflecte sobre a forma como se pode bater no fundo, como se sobrevive à desumanização, à invisibilidade, aos enredos kafkianos da burocracia, de como pequenos gestos podem mudar uma história de vida ou de como se perde e, por vezes, se reacende a esperança.
Data única - Dia 8 de junho, às 21h30, no Teatro Campo Alegre.
Entrada Livre
O projeto “SOmOS”, Existimos, Criamos, Somamos (P)ARTES desenvolveu entre 2021 e 2022 um intenso trabalho com diferentes grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Depois de “Quem És Porto?” - Bibliotecas Vivas (que reuniu em outubro de 2021 várias dezenas de participantes decididos a contar a sua história de vida) e da oficina de Teatro Fórum que resultou no espetáculo “Por Que Não Posso?”, já em fevereiro deste ano, fecha-se agora o círculo com a soma das partes, ou seja, este “É!”, um espetáculo final criado a partir das experiências partilhadas e dos contributos dos participantes das oficinas anteriores, ao qual se juntou uma estrutura artística profissional.
Se nas primeiras oficinas o foco era centrado em cada um dos participantes, individualmente, nesta última, o centro é algo exterior a todos – um espetáculo! – em que todos e cada um contam como uma parte fundamental de um puzzle que ficará incompleto se alguma peça faltar. Estas são as bases da igualdade, da interdependência ou da empatia, valores que estão na base de todo o processo, assume Rui Spranger, responsável da Apuro Cultural e encenador deste espetáculo: “Este É! resume em certa medida o caminho: revisitámos o teatro fórum, abordámos as histórias de vida de alguns dos atores para em seguida ficcioná-las, acrescentando, omitindo e desviando-nos também completamente delas, provocando hipóteses de possíveis realidades. Abordámos também outras histórias de vida alheias aos atores para estabelecer uma cartografia dramatúrgica própria, estabelecida na união da vontade de todos. Socorremo-nos de poemas e de excertos da dramaturgia mundial, mas a maioria das palavras ditas neste espetáculo não estão escritas. Um pouco como naCommedia dell’arte, existe um cannovaccio, uma estrutura simples a ser improvisada pelos atores, pelo que os espectadores terão acesso a algo irrepetível. Daí também a escolha deste título que ao invés da interrogativa dos anteriores, usa a exclamação como reforço do que por vezes pode ser uma afirmação, noutras uma perplexidade e noutras ainda o desabafo que sai da garganta perante o absurdo ou a impotência.
As portas desta última oficina estiveram abertas a todos os que nela quiseram participar, promovendo a troca de experiências, saberes e a não guetização. Pelo que participam no espetáculo pessoas com percursos muito diversificados. Diversos foram os caminhos que levaram à exclusão de alguns dos participantes, mas também diversos foram os caminhos que levaram à superação. E é esta superação que une todos os protagonistas deste espetáculo que fez um caminho traçado em conjunto, com confiança, dedicação, respeito e generosidade”. A iniciativa SOmOS envolveu a Apuro, Associação Cultural e Filantrópica, a PELE, Associação Social e Cultural e a Saber Compreender, estruturas locais com vasta experiência no trabalho de inclusão pela arte, e resultou de uma candidatura da Câmara Municipal do Porto ao Programa Operacional Norte 2020 do AIIA - Abordagens Integradas para a Inclusão Ativa, que teve como objetivo reforçar e qualificar o ecossistema de empreendedorismo social do Porto e capacitar, organizar, alinhar e mobilizar os agentes envolvidos na inovação social e, mais concretamente, na capacitação e integração social pela arte.
As (p)artes de um todo Saber Compreender A Saber Compreender existe formalmente desde novembro de 2017 sendo uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover uma sociedade mais inclusiva, na qual, através do ativismo, as pessoas social e economicamente vulneráveis, em situação de privação, exclusão e risco, tenham acesso a condições para uma vida digna. Neste sentido as nossas ações orientam-se para o acompanhamento personalizado e individualizado dos cidadãos, promovendo a sua participação e envolvimento nos seus processos de inclusão e na defesa dos direitos humanos e em causas sociais. A este nível, importa referir que a Saber Compreender possui um Conselho Consultivo (que é constituído fundamentalmente por pessoas que vivenciam ou vivenciaram situações de sem-abrigo ou outro tipo de exclusão) onde impera o princípio da participação e onde a voz dos cidadãos na primeira pessoa é primordial. Para promover a voz dos cidadãos, a Associação tem apostado no desenvolvimento de metodologias participativas como por exemplo o Photovoice e as Bibliotecas Vivas onde os cidadãos são os verdadeiros protagonistas da ação. No entanto, temos consciência que estes processos não são fáceis e que nem todos os cidadãos se encontram no mesmo nível de participação. Por isso, temos de garantir as condições mínimas para que a participação se concretize: respeitar os interesses e as perceções das pessoas; tempo para participar e sobretudo informação. Muito dificilmente conseguiremos a participação das pessoas se estas não tiverem informação suficiente sobre as questões em análise e/ou em discussão. Por isso, a Saber Compreender possui know-how no desenvolvimento de processos participativos e a identificação de pessoas com estas vivências é facilitado pelo trabalho de proximidade que a associação desenvolve diariamente com estes públicos.
PELE, Associação Social e Cultural A PELE é um coletivo que desenvolve projetos de criação artística enquanto espaços de reflexão, ação e participação cívica e política, potenciando processos de transformação individual e coletiva. Desde 2007 procura que a sua atuação se mantenha alinhada com as urgências dos territórios e das comunidades, privilegiando a acessibilidade e a participação artística em múltiplas centralidades. Através do cruzamento de públicos, sectores, linguagens artísticas, territórios e parceiros, gera espaços de tomada de decisão horizontais e modelos alternativos de criação coletiva.
APURO, Associação Cultural e Filantrópica A Apuro – Associação Cultural e Filantrópica foi fundada em 2012 e desde então produziu 76 produções culturais nas suas diversas áreas de atuação: Cinema, Teatro, Spoken Words, Novo-Circo, Música e Edição de Livros que correspondem a mais de 260 eventos. Apoiou vários intermitentes do espetáculo e cidadãos em situação de carência e foi coordenadora do Eixo “Vozes do Silêncio” do NPISA – Porto entre 2016 e 2018. Com a nova estratégia nacional para os sem-abrigo, integra o “Eixo 4 – Participação e Cidadania” do NPISA. É membro da Rede Social do Porto. Colaborou também com a Associação do Porto de Paralisia Cerebral tendo editado dois livros associados à mesma. A Apuro conta com mais de 100 associados e estabeleceu-se como uma rede dinâmica de produção cultural e apoio social.
Ficha Artística Interpretação: Artur Fontes, Carlos Rodrigues, Daniela Couceiro, Emílio Costa, Fernando André, José Miguel Oliveira, Vilma Ranito, Ana Black Rose, Isabel Cardoso, Cândida Conceição, Simão Luis, Natércia Franco, Rui Spranger, Ricardo Mestre, Inácio Carvalho, Rui David.
Encenação- Rui Spranger (Apuro) Música original - Rui David (Apuro) Mediação Socioeducativa - Mara Barros e Alexandra Fiães (EAPN) Produção- Fernando André (Apuro) Assistência de produção - Simão Luís (Apuro) Apoio à mobilização e dinamização - Daniela Couceiro (ASAS de Ramalde) Comunicação - Rui David (Apuro) Vídeo - Rita Duque Desenho de Luz - Rui Damas Apoio - Junta de Freguesia do Bonfim Agradecimentos - Asas de Ramalde, Pé de Vento, Mané Carvalho
O quarto concerto da temporada do Festival Terras sem Sombra apresenta no Auditório António Chainho (11 de Junho, 21h30, acesso livre) o ensemble eslovaco Aurum Quartet, que interpreta peças de várias geografias, com destaque para a Europa Central e os Estados Unidos.
O fim-de-semana em Santiago do Cacém inclui ainda uma acção dePatrimónio Cultural(11 de Junho, 15h)intitulada“Lugares de Cerromaior: Manuel da Fonseca em Casa”: uma viagem literária e a descoberta, no tempo e no espaço, de Santiago do Cacém.
A terminar o programa está prevista uma acção centrada noJuniperus navicularis(12 de Junho, 9h30), uma espécie endémica muito ameaçada. O objectivo é dar a conhecer a sua ecologia e sensibilizar para a sua protecção
As Marchas Populares estão de volta, com as primeiras exibições na Altice Arena. Depois de dois anos silenciosos, cumprindo as regras ditadas pela pandemia, os bairros lisboetas saem de casa, vestindo o seu melhor figurino para contar e cantar as tradições e costumes das suas gentes, através de coreografias coloridas. Com alegria e entusiasmo redobrados, os marchantes renascem para abrilhantar esta tradição identitária da cidade e um dos pontos altos das Festas de Lisboa.
Entre sexta feira e domingo (dias 3, 4 e 5), as 20 marchas a concurso apresentam-se, pela primeira vez, perante o público e o júri. A estas marchas em competição juntam-se mais três marchas extraconcurso: A Marcha Infantil "A Voz do Operário", a Marcha dos Mercados e a Marcha Santa Casa, abrindo, cada uma delas, uma das noites de exibições.
Neste espetáculo, aberto ao público e com uma entrada simbólica (no valor de 6€), que será apresentado por Vanessa Oliveira, todos/as terão Amália na voz, entoando a composição vencedora da Grande Marcha de Lisboa 2020 – numa homenagem ao centenário da diva do Fado. Dois anos depois, "Amália é Lisboa" será finalmente interpretada por todos os marchantes.
Iééééé, Marchas é que é!
📷 José Frade/EGEAC
E como, em junho, a tradição voltou a ser o que era, abrem também este fim de semana os típicos arraiais, com a animação que lhes é característica. No Museu de Lisboa - Santo António, a programação estende-se ao longo do mês com percursos, visitas, concertos e atividades para toda a família, destacando-se a exposição de rua dos Tronos de Santo António, uma das mais populares expressões culturais da cidade, que pode ser vista a partir de sábado.