O projeto do Rock in Rio, que reúne vozes diversas entre empresários, artistas, ativistas, executivos, académicos, parceiros e jovens inspiradores para um conjunto de conversas sobre temas urgentes da nossa sociedade, volta a realizar-se entre os dias 28 e 31 de julho. Online e gratuito, o festival acontecerá simultaneamente em Portugal e no Brasil. Eva Rap Diva, Siyabulela Mandela, Carla Carvalho Dias, MC Rebecca, David Elrich, Marta Leite e Castro e Rita Von Hunt são alguns dos nomes já confirmados
Após o sucesso da primeira edição em 2021, oRock in Rio Humanoramaregressa para trazer para discussão variados temas fraturantes da sociedade e explorar diferentes aspetos do ser humano, bem como as mudanças que precisam de ser feitas em busca de um mundo melhor. O festival, que é totalmente digital, gratuito e inclusivo, vai realizar-se entre os dias28 e 31 de julho.
Durante quatro dias, o Rock in Rio Humanorama volta a dar destaque ao entretenimento e ao diálogo social, por meio de vozes sonantes de artistas, ativistas e agentes transformadores do Brasil e de Portugal, sendo transmitido na plataforma do evento (rockinriohumanorama.com). Ao todo, são16 horasde conteúdos live e gravados, também traduzidos em lingua gestual, com foco no desenvolvimento do ser humano, percorrendo temas que vão desde a diversidade, educação, as relações humanas, a saúde física, mental e social, a vida nas cidades, o clima e sustentabilidade, entre muitos outros.
Nestas trocas de ideias inspiracionais, participarão nomes de diferentes áreas. Até à data, estão confirmados a cantora e compositoraEva Rap Diva, o ativistaSiyabulela Mandela(bisneto de Nelson Mandela), a cantora e bailarinaMC Rebecca, eRita von Hunty, professor, ator, YouTuber, comediante e drag queen brasileiro.David Erlich, o mais jovem professor de filosofia da escola pública portuguesa, bem como a consultora e speaker internacionalCarla Carvalho Diase a apresentadora de televisãoMarta Leite Castroestão entre os nomes portugueses que integrarão o painel de oradores do festival.
À semelhança do que aconteceu na primeira edição, o público vai poder escolher os conteúdos a que quer assistir e que estarão integrados numa programação com 4 horas diárias.
Estes conteúdos, que podem ser acedidos através da plataforma do evento, serão dedicados ao conhecimento e desenvolvimento das capacidades dos indivíduos para a construção de um futuro melhor e mais humano, oferecendo um espaço de todos e para todos, com vozes diversas e plurais, que incluem empresários, artistas, executivos, académicos, empreendedores sociais, ativistas e jovens inspiradores. A acessibilidade, o feminismo, a luta antirracista, a diversidade, o empreendedorismo e a economia circular são alguns dos temas que serão discutidos ao longo o festival.
“Esta edição do Rock in Rio Humanorama ressalta a importância de assumirmos que a mudança constante é uma certeza inquestionável e que precisamos exercitar formas de nos adaptar e evoluir diante desse cenario. Traremos às conversas pessoas que estão dispostas a expressar suas visões e opiniões sobre a importância de reavaliarmos nosso papel no mundo e sobre como podemos construir novos meios de ser e estar no planeta, idealizando e construindo um mundo melhor para todos.” adiantaAgatha Arêas, vice-presidente de learning experience do Rock in Rio.
“O Rock in Rio Humanorama é um espaço onde podemos aprofundar e dar cauda longa aos temas sociais, económicos e ambientais com os quais o Rock in Rio se engaja, nas nossas campanhas e até mesmo dentro da Cidade do Rock”, concluiRoberta Medina, Vice-Presidente Executiva do Rock in Rio.
Roberta Medinatambém destaca a “importância de promover iniciativas como o Rock in Rio Humanorama, que surge como resultado da intenção do Rock in Rio em dar voz às pessoas, por meio de diferentes iniciativas que, ao longo dos seus 37 anos de história, têm tido por base a premissa de que a transformação do mundo começa e termina em cada um de nós, promovendo o diálogo e oferecendo ferramentas que impulsionem a mudança e gerem um impacto positivo na sociedade”.
DoRock in Rio Humanoramao público pode esperar conteúdos relevantes e abordagens inéditas dos temas que compõem a programação, cuja a curadoria é assinada pelo próprio Rock in Rio, em colaboração com parceiros de peso, como a content creatorA-Lab, aHSM, aSingularityU Brazil, oGravidade Zero, oLearning Village, e conta com o patrocínio daRandstad (Gold Sponsor)e daEmel (Oficial Sponsor).
OConcurso Mostra o que Vales do La Vie Caldasestá de volta!
Nesta terceira edição, o La Vie vai descobrir talentos na arte de fazerCaricaturas.
As inscrições estão abertas até dia 26 de junho e deve ser feita via online através do site do Centro Comercial La Vie:https://caldas.lavieshopping.pt/mqv3/.
Nesta fase de inscrição, basta preencher os dados e enviar uma caricatura que o artista já tenha feito e que seja representativa do seu talento.
Numa fase seguinte será lançado um desafio, na qual os concorrentes terão de fazer uma caricatura original. Consulte o regulamento no site.
Existem três prémios em jogo, o1º classificado irá receber 850€; o 2º classificado 600€ e o 3º classificado 250€.
Ainda a definir a melhor estratégia para chegar ao Rock in Rio Lisboa?
A Nhood Portugal, empresa que gere os centros comerciais Alegro, estabeleceu uma parceria com o Rock in Rio Lisboa,no sentido de reduzir a pegada de carbono até ao recinto e promover uma mobilidade mais ecológica junto de todos os festivaleiros.
A partir de dia 18 de junho e durante os dias do festival, os centros comerciais Alegro Montijo, Alegro Setúbal e Alegro Sintra vão ter todos um ponto de Pick Up & Drop Off, possibilitando uma deslocação confortável, acessível e sustentável entre os centros e o recinto do festival.
Os bilhetes para o transporte devem ser adquiridosonline, através da plataforma BUSUP, onde os festivaleiros apenas terão que selecionar o centro comercial mais próximo de si.
O trajeto será feito todos os dias do festival entre as 11h e as 02h30. No Alegro Montijo a paragem será junto à entrada da Praça Central, perto do espaço dedicado ao serviço “Drive & Smile”, no Alegro Setúbal a paragem será junto à Entrada da Serra/Parque P3 e por fim, no Alegro Sintra, o pick up point será junto à paragem de autocarros da Scotturb.
Deixe o carro estacionado gratuitamente no centro Alegro mais próximo e aproveite para viajar até à cidade do Rock com baixo impacto e sem contratempos!
O Teatro Aberto apresenta na sala vermelha a peça Os Filhos, da autora britânica Lucy Kirkwood, com encenação de Álvaro Correia e na sala azul a peça Não Me Faças Perder Tempo, de Luís António Coelho, com encenação de Rui Neto.
Os Filhos, da autora britânica Lucy Kirkwood:
A peça Os Filhos, estreada em Londres em 2016, é de uma autora britânica contemporânea, Lucy Kirkwood e problematiza a responsabilidade de cada indivíduo pelas escolhas que faz na sua vida pessoal, familiar e profissional, propondo uma reflexão sobre aquilo que cada um poderá fazer para melhorar a vida dos outros e proteger o planeta dos perigos que o ameaçam destruir. A peça Não Me Faças Perder Tempo, de Luís António Coelho, foi a distinguida da edição de 2020 texto vencedor do Grande Prémio de Teatro Português. Destacamos a longevidade deste prémio criado pelo Teatro Aberto em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores em 1997 e o contributo que tem dado para a revelação de novas vozes da dramaturgia contemporânea nacional. Os textos são sempre inéditos e permitem sentir o pulsar da nova criação dramatúrgica portuguesa.
Em entrevista sobre o seu texto, Lucy Kirkwood afirma o seguinte: “a peça em si não é um debate sobre as vantagens e desvantagens da energia nuclear. O que aconteceu é que eu andava já há algum tempo a tentar escrever sobre o ambiente num sentido mais lato e à procura da forma e do dispositivo dramático para isso. Depois aconteceu Fukushima em 2013 e li sobre a task force nuclear que voltou para lá para ajudar. De repente, tornou-se-me muito claro que estava ali uma maneira de falar sobre a intervenção humana no ambiente, sobre as invenções brilhantes que os nossos cérebros criaram ao longo da história humana, sobre as consequências, as responsabilidades e os resultados que são esperados e o modo de lidar com tudo isso. Penso que é um assunto com o qual estamos a lidar de um modo muito mais amplo, neste preciso momento, na nossa cultura. Foi assim que a central nuclear se tornou uma metáfora para todas essas coisas.”
Não Me Faças Perder Tempo, de Luís António Coelho:
Nas palavras de Luís António Coelho: “o tema da minha peça é um dos mais universais de todos: o relacionamento entre homens e mulheres. O que eu fiz foi centrar esse relacionamento num evento em que as pessoas têm um tempo muito limitado para se darem a conhecer e para tentarem seduzir quem se senta à sua frente. Quando o tempo é assim tão limitado, tudo o que dizem tem de ser relevante, empolgante, inesperado, senão a pessoa com quem falam vai desinteressar-se e achar que está a perder tempo com elas. Achei que situar toda a peça durante um speed dating seria uma boa maneira de reflectir as expectativas que as pessoas têm em relação ao que os outros aparentam ser. Porque é isso que as pessoas podem revelar num speed dating: a sua aparência.”
BILHETEIRA Quarta, quinta e domingo das 14h às 19h | Sexta e Sábado das 14h às 22h00 Reservas 213 880 089 ou bilheteira@teatroaberto.com
A Rede de Oficinas do projeto Loulé Criativo da Câmara Municipal de Loulé vai crescer e inaugura, já este sábado, 18 de junho, às 10h00, no Solar das Palmeiras, em Loulé, a Oficina dos Têxteis,
Este será mais um espaço de trabalho e venda de peças onde será possível visitar os artesãos e vê-los a trabalhar ao vivo. O destaque vai para a tecelagem com a presença do Dorneles Silva e da Susana Mendez mas também para a joalharia têxtil pela mão da Flávia Ferreira.
Recorda-se que a Rede de Oficinas do Loulé Criativo é composta por 5 oficinas localizadas no centro histórico da cidade, que pretendem revitalizar artes e ofícios tradicionais, alguns deles marcantes num passado recente da cidade e do concelho de Loulé. Fazem parte da Rede a Casa da Empreita, a Oficina de Caldeireiros, a Oficina do Barro, a Oficina de Relojoeiro e a Oficina de Cordofones.
As Oficinas do Loulé Criativo são espaços de trabalho e venda de peças artesanais onde é possível ver os artesãos a trabalhar ao vivo, produzindo e comercializando diretamente os seus produtos. Nas oficinas, são igualmente dinamizadas experiências criativas e de formação.
Este novo espaço, a Oficina dos Têxteis, funcionará de segunda a sexta-feira das 10h às 13h e das 14h às 17h. A entrada é livre.
Beatriz Cunha apresenta, de 12 de maio a 18 de junho, na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, em Loulé, a exposição "Diamantes Abruptos".
Com estudos superiores em História e em Joalharia contemporânea, Beatriz Cunha inicia nos anos noventa a sua abordagem à Escultura, explorando técnicas e materiais e desenvolvendo a sua linguagem artística de forma independente. A pesquisa e a experimentação são fundamentais na conceção das suas obras.
Na exposição “Diamantes abruptos”, que agora exibe na Galeria de Arte do Convento Espírito Santo, a artista apresenta peças construídas em madeira cujo desenvolvimento se processa recorrendo a um acaso fractal sem lei aparente, ao abrigo de uma geometria natural. A sua construção não se deve a um processo intrínseco de cristalização que possa ser explicado por leis físicas, mas sim a uma reflexão interior que integra o tempo e a decadência da matéria que se transformou dos salvados marítimos que antes foram árvores, que depois foram embarcações que navegaram e que agora são matéria-prima de pensamento e expressão artística.
A exposição inaugura esta quinta-feira, pelas 18h00, e pode ser visitada no seguinte horário: de terça a sexta-feira, das 9h30 às 17h30, e ao sábado, das 9h30 às 17h30.
A capital dos Santos Populares no Algarve contará com um programa especial que irá animar a cidade por estes dias. O desfile das Marchas Populares não sairá à rua no formato habitual, contudo a tradição destas festividades vai cumprir-se em Quarteira.
Os arraiais são um dos sinónimos de animação nas noites de Stº António, S. João e S. Pedro, e neste programa especial serão também um dos principais motivos para que a população saia à rua para celebrar. As ruas típicas de Quarteira associam-se a esta organização e, nos dias 10 e 11, a festa faz-se na Rua da Cabine, nos dias 12, 23 e 28, na Rua da Alegria, e nos dias 17 e 18, na Rua Vasco da Gama. Bailes com artistas populares, os espaços decorados com o tradicional festão colorido e manjericos e, é claro, a gastronomia, sobretudo os típicos pratos como a sardinha assada e o caldo verde, serão os ingredientes principais destas noites.
Entre os dias 10 e 30 de junho, as montras do comércio local das Ruas Vasco da Gama e Bartolomeu Dias recebem uma exposição com os fatos dos marchantes que, ao longo dos anos, fizeram a história deste evento. Esta iniciativa, que constitui uma forma de mostrar ao público a riqueza do espólio que incorpora a cultura popular quarteirense, conta com o apoio da APROMAR e do comércio local que, nesta altura do ano, ganha um novo fulgor graças aos muitos turistas que acorrem à cidade para assistir a este quadro etnográfico.
Os desfiles das Marchas Populares dos anos anteriores serão exibidos em formato cinematográfico, no Largo do Centro Autárquico, nos dias 12, 23 e 28, das 10hh0 às 21h00.
No mesmo local, nos dias 13, 24 e 29 de junho, das 9h30 às 18h30, vão estar à venda os tradicionais manjericos. Segundo a tradição, os namorados ofereciam às namoradas na noite de Stº António, esta planta num vaso com um cravo e poemas alusivos ao amor, que se tornou símbolo das celebrações dos Santos Populares.
“A Autarquia de Loulé e a Junta de Freguesia de Quarteira, desde o primeiro momento, mostraram a sua abertura para a realização do desfile das marchas. No entanto, devido às restrições e sucessivos confinamentos impostos no âmbito da pandemia da COVID-19, os diferentes grupos de Marchas de Quarteira consideraram que, face ao curto espaço de tempo que separou o desconfinamento da celebração das festas dos Santos Populares, não havia condições para preparar o desfile com o rigor necessário para a sua realização com a qualidade e a beleza características destas marchas. Assim, devido ao receio sentido pelos grupos, preferimos adiar a retoma para o próximo ano. Mas, apesar de tudo, não deixaremos passar em claro estas datas e iremos, com este programa, reviver a tradição”, explicaram os autarcas Vítor Aleixo e Telmo Pinto.
Antes das marchas como hoje as conhecemos, as festas integravam os arraiais, as fogueiras, os bailes e os banhos na noite de S. João, que tinham lugar normalmente em Quarteira pela sua proximidade ao mar. Até à década de 70 do século XX a celebração resumia-se às comemorações de S. João com os “bailes de mastros” pela cidade e o “banho santo”, à meia-noite. Ao Padre Elísio Dias, nomeado pároco de Quarteira em 1968, dever-se-á a criação das Marchas Populares, que conheceram maior incremento a partir da década de 90. Em 1995 surge a APROMAR, Associação Promotora das Marchas Populares, que passa então a organizar oficialmente o evento.
Com o passar dos anos, os Santos Populares de Quarteira tornaram-se num dos principais cartazes turísticos da cidade de Quarteira, do concelho de Loulé e da região algarvia, atraindo muitos turistas. Mas este evento é também a demonstração do bairrismo que está bastante enraizado no espírito e alma de todos os quarteirenses, uma comunidade que se envolve de corpo e alma nesta realização.
38.711901 -9.150882atlas da terra depois do fim mapa #2B
“38.711901 -9.150882 atlas da terra depois do fim, mapa #2B”naGaleria Monumental é a quarta mostra que se insere num grupo sequencial de exposições que apresentam todo o projeto dos Mapas da Terra Depois do Fim.
Da presente exposição, que inaugura no dia 8 de Junho (das 18h00 às 21h00), fazem parte as grandes ampliações do mapa 2B, bem como uma primeira parte do atlas.
IMPRESSÕES
As impressões criam os mapas finais que desencadeiam uma possibilidade de perceção ou uma comoção.
Estes mapas são uma premonição paleontológica.
Ao aceitar o conceito de Atlas e o de mapa como um comutador entre o observador e o observado, eles tornam-se numa aproximação ao verbal soltando-se do substantivo.
Assim, não são a cristalização de uma existência, não são sequer uma memória, vão sendo a representação de nada, onde fica sinalizada a aflição desse nada.
Os mapas da Terra depois dela ter acabado constroem uma entidade substituta, uma premonição que é o seu Atlas.
O projeto que teve início em 2018 e em grande parte desenvolvido numa residência artística entre 2020/2022 em Makeeindoven (Eindhoven, Holanda), tem tido apresentações faseadas nomeadamente:
Em Fevereiro de 2020, oAtlas da Terra depois do fim do Mundo, placa1, mapa #1noEdifício Arte Contínua, em Oeiras.
Em Setembro de 2020,Placas, Lâminas e Impressões, naGaleria Passevite,em Lisboa, com foram mostrados, dobrados, os mapas #1, #1A, #1B, #1C, #1D, #2, #3, #4 e #5, e as placas de silicone #2, #3, #4, #5, #6 e #7.
Em Março de 2021,mapa #2, naGaleria na Montra, em Oeiras, a matriz em silicone e as variantes impressas #2A, #2B, #2C, #2D, #2E e #2F.
Ainda em Setembro de 2022 será exposto em Eindhoven, Holanda, naAlbert van Abbehuistodo o projeto e todas as fases dos mapas, até agora desenvolvidos.
Ana Leonor
Ana Leonor Madeira Rodrigues
Vive e trabalha em Lisboa.
Expõe regularmente desde os anos 90.
O trabalho, como artista, coloca-se na fronteira de diferentes áreas do conhecimento, de um modo conceptual e lúdico, usando hipóteses científicas que são alteradas e transformadas poética e ironicamente em possibilidades plásticas.
Nisto inclui-se o efeito “queimado por azul” onde é investigado e registado um acidente bacteriológico que altera a relação entre espaços fechados e os seus habitantes. Tem ainda uma atividade intensa no desenho quer como docente e investigadora, quer como desenhadora e o interesse no desenho alarga-se a todo o tipo de vestígios sobre papel incluindo imagens acidentais, particularmente as que resultam de dispositivos mecânicos.
Inauguração: sábado, 28 maio, das 16h às 20h Exposição: de 30 maio a 18 junho, de 2022 | Segunda a sábado, 14h30 - 19h GALERIA SÁ DA COSTA | Rua Serpa Pinto, nº19, 1200-443 Lisboa
No próximo dia 28 de maio, entre as 16 e as 20h, inaugura na Galeria Sá da Costa a exposição individual de pintura Ceci n´est pas moi de Frederico Pratas.
A mostra reúne 17 telas de formatos variáveis realizadas ao longo dos últimos oito anos. De acordo com André Almeida e Sousa, curador da exposição “na pintura de Frederico Pratas, são múltiplas as proveniências das imagens invocadas: literárias, cinéfilas, do mundo da B.D. à ilustração, da história da pintura e do desenho às fugazes paródias do Instagram, entre outras voragens da imagem de ecrã. De todo este arsenal, o artista parece retirar várias dúvidas de carácter ontológico, dúvidas constantes, sobrepostas: Como chegar “aqui”? Qual a sequência dos procedimentos da matéria que compõe a imagem e que lhe dá corpo? Como é o fundo e como é a figura? O que é pintura?”
Frederico Pratas
Nasceu em Angola em 1967, trabalha e vive em Lisboa.
Iniciou-se na pintura em 2009 através de um aprendizagem informal. Artista residente na MART entre 2014 e 2021 e desde 2021 até à actualidade na “A BASE” .
Tem participado em diversas exposições coletivas desde 2013, que se realçam diversas exposições na “Galeria Sá da Costa”, “Museu Nacional de Arte Contemporânea”, “Istituto Centrale per la Grafica” em Roma, “Museu Nacional de História Natural e Ciência”, “Casa-Museu Medeiros e Almeida”, “Museu Nogueira da Silva”.
Participação no projeto expositivo “Orto di Incendio”, decorrente da tradução para italiano da obra “Horto de Incêndio do poeta Al Berto.
Está representado na coleção particular da Fundação Calouste Gulbenkian.
Organizada pela Ocupart em parcelria com a Sá da Costa Artea exposição Ceci nést pas moi de Frederico Pratas, poderá ser visitada de 29 de maio a 18 de junho, na Galeria Sá da Costa, de segunda a sábado, das 14h30 às 19h, ou noutro horário mediante marcação prévia para geral@ocupart.pt ou a.sadacosta.mi@gmail.com.
este Ano do Tigre, no calendário oriental, e após um intervalo imposto pelas circunstâncias da pandemia, os artistas da Fundação AFID Diferença voltam a colorir o espaço do Museu do Oriente com a exposição “Um tigre, dois tigres, mil tigres”, a partir de 26 de Maio, com entrada livre. É esta figura felina, forte e majestosa, interpretada em cada imaginário individual e colectivo, que celebra um ano de recomeços, de restauro e de reencontros.
A par das vertentes cultural, educativa, artística e científica da sua missão estatutária, a Fundação Oriente tem concedido o apoio a pessoas e instituições em Portugal, nas áreas da saúde, ajuda alimentar e habitação. Estas acções focam-se em grupos especialmente vulneráveis, incluindo crianças em risco, pessoas com deficiência e idosos, num quadro de apoio a escolas, associações humanitárias e instituições de solidariedade.
O apoio à Fundação AFID Diferença tem já um longo histórico com mais de dez anos, que se inscreve no âmbito da acção filantrópica e de responsabilidade social da Fundação Oriente, materializado no contributo directo à remodelação do seu Lar Residencial e de parcerias várias, com o intuito de valorizar a igualdade de oportunidades e de participação.
A Fundação AFID Diferença dá resposta, há mais de 35 anos, a diversos serviços sociais, onde se destacam a reabilitação e promoção da qualidade de vida de pessoas com deficiência intelectual. Uma das suas estratégias pioneiras tem sido um investimento sério no desenvolvimento das competências artísticas deste público, como ferramenta de expressão e inclusão.
Exposição “Um tigre, dois tigres, mil tigres” – Fundação AFID Diferença
26 Maio a 19 Junho
Horário: 10.00-18.00 (terça-feira a domingo); 10.00-20.00 (sexta-feira); encerra à segunda-feira
As Festas de Lisboa vão finalmente recomeçar. Depois de dois anos de uma paragem forçada, devido à pandemia, este é um regresso muito aguardado por todos os lisboetas e pelos protagonistas do mês de junho: artistas, coletividades, marchantes e todos aqueles que mantêm a festa viva nos bairros de Lisboa. Com a cidade e para a cidade, a celebração do mês de junho vai ser, assim, ainda mais especial. Entre Marchas Populares, concertos, cinema, teatro e exposições, arraiais e Tronos de Santo António, a Câmara Municipal de Lisboa e a EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural propõem uma programação alegre e popular, diversa e inclusiva, experimental e surpreendente.
As festividades abrem ainda em maio (no último sábado do mês) com Tito Paris. No espetáculo “O que nos Une” – uma mensagem coletiva de esperança que importa sublinhar no atual contexto de guerra que ensombra o Mundo – o músico e compositor cabo-verdiano reúne em palco um naipe de grandes vozes: Cremilda Medina, Joana Amendoeira, Paulo Gonzo e Djodje. Um concerto para dançar ao som de mornas e coladeiras à beira-rio, nos jardins da emblemática Torre de Belém, celebrando também os 40 anos de carreira do artista. As Marchas Populares também estão de volta, assinalando da melhor forma o arranque do mês de junho com as primeiras exibições na Altice Arena (dias 3, 4 e 5), a partir das 21h00. Na noite de Santo António, as Marchas apresentam-se novamente, desta vez na Avenida da Liberdade, a partir das 21h45. Um desfile encabeçado pela Marcha Popular de Vale do Açor, a convidada desta edição, e com a participação, pela primeira vez, da Marcha Infantil das Escolas de Lisboa. Este ano as Casas Regionais da cidade – embaixadas na capital da cultura regional do país – também se juntam ao programa das Festas, levando ranchos folclóricos, tunas, bombos e Fado até à Quinta das Conchas para um encontro de dois dias (25 e 26). O Fado volta a ser rei no Castelo de São Jorge, palco privilegiado destes encontros musicais improváveis. Ricardo Ribeiro junta-se ao pianista de jazz João Paulo Esteves da Silva (dia 17) e Teresinha Landeiro interpreta duetos inéditos com os artistas Agir e Mimi Froes (dia 18). Duas noites dedicadas à canção de Lisboa, Património Cultural Imaterial da Humanidade, sob o lema Fado no Castelo.
E se o Fado é rei, as Sardinhas são as rainhas das Festas – apresentando-se nesta edição com uma nova imagem. Por falar nelas, é também altura de revelar as grandes eleitas do concurso criativo deste ano que voltou a ser inundado por propostas de todo o mundo. De um total de 6 vencedoras, 5 são portuguesas e uma vem da Turquia. A Escola EB1 de Travassô, em Águeda, foi a escolhida pelo júri da Turma da Sardinha, que atribuiu ainda menções honrosas a mais três sardinhas escolares.
Aproveitando o feriado comemorativo do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, reservamos uma surpresa para a cidade, nos dias 9, 10 e 11. Uma mão e um pé, uma boca, um nariz, uma orelha e um olho vão circular pelos jardins e praças de Lisboa, numa performance protagonizada pela companhia Snuff Puppets, comunidade de artistas de Melbourne.
O encerramento das Festas será na Praça do Comércio com o concerto “Cheira a Lisboa”, numa homenagem aos 100 anos do Parque Mayer – o berço das Marchas Populares e epicentro da vida artística lisboeta. Em palco, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direção do maestro Cesário Costa, acompanha seis grandes vozes da atualidade: Anabela, FF, Katia Guerreiro, Luís Trigacheiro, Lura e Marco Rodrigues, que recriam 22 clássicos da música popular com a roupagem dos arranjadores Filipe Raposo, Pedro Moreira e Lino Guerreiro. Um espetáculo inédito, no dia 30, para ouvir canções intemporais que contam a história do Parque e da cidade e algumas raridades, como “Santo António”, de João Villaret, que foi alvo de censura em 1956. Como é já tradição, o Museu de Lisboa – Santo António preparou uma programação especial dedicada ao Santo que as Festas celebram, com concertos, visitas guiadas ou exposições. De Lisboa Mistura, Festa da Diversidade, Arraial Lisboa Pride, CineConchas, Bairro em Festa e de muitas outras festas se fazem também as Festas de Lisboa para desfrutar e viver ao longo de mais de um mês.
As Festas estão quase a começar. Cheira bem, cheira a Lisboa!