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Cultura de Borla

A Cultura que não tem preço.

(DIS)QUIET LOULÉ: SESSÃO DE LEITURAS EM INGLÊS COM ESCRITORES ESTRANGEIROS

 

Esta quarta-feira, 13 de julho, às 19h00, o Palácio Gama Lobo, em Loulé, acolhe uma sessão de leitura em inglês com os escritores Jeff Parker, Scott Laughlin, Mikhail Iossel, Polina Barskova e Ostap Kin, no âmbito da residência literária (DIS)QUIET LOULÉ, que decorre após o DISQUIET Lisboa (26 junho a 8 de julho).

O programa DISQUIET – International Literary Program é organizado pelo Centro Nacional de Cultura, em parceria com a editora independente norte-americana Dzanc Books e é um programa literário internacional lançado em 2011 que parte do princípio que a imersão numa cultura estrangeira, num ambiente diferente do habitual, e a consequente quebra de rotinas, tendem a estimular a criatividade, abrindo novas perspetivas e novos ângulos de interpretação do mundo que nos rodeia, resultando num indubitável enriquecimento para todos aqueles que nele participam.

Partindo da residência em Lisboa, que conta com cerca de 100 escritores, na residência literária (DIS)QUIET LOULÉ, um grupo mais reduzido de escritores terá oportunidade de escrever e de se conhecer melhor, aproveitando a experiência intensa que viveram durante o programa em Lisboa.

A participação é aberta ao público em geral e não carece de qualquer inscrição prévia.

Os participantes

Jeff Parker

  • Obras: Where Bears Roam the Streets:  A Russian Journal (Harper Collins),

Ovenman (Tin House), The Taste of Penny (Dzanc).

Professor no MFA (Master in Fine Arts) Program for Poets & Writers na Universidade do Massachusetts (EUA).

Cofundador e Diretor do DISQUIET International Literary Program em Lisboa,

  • Scott Laughlin

Obras: Guernica, Post Road, The Los Angeles Review of Books, The Common, Green Mountains Review, e outras publicações. Contribuiu com ensaios para os livros A Manner of Being: Writers on their Mentors and Such Conjunctions: Robert Duncan, Jess, and Alberto de Lacerda.

Ensina Inglês na San Francisco University High School (EUA).

MFA (Master in Fine Arts) da Converse College e Cofundador e Diretor Assistente na DISQUIET Literary Program em Lisboa.

  • Mikhail Iossel

Obras: Love Like Water, Love Like Fire, Notes from Cyberground: Trumpland, Every Hunter Wants to Know, My Old Soviet Feeling.

Colaborador frequente de newyorker.com, as suas histórias e ensaios foram também já publicadas no New York Times Magazine, Foreign Policy, Ecotone, Guernica, Tikkun, Best American Short Stories.

Ensinou em várias Universidades dos EUA e é professor de Inglês/Escrita Criativa na Concordia University em Montreal.

  • Polina Barskova

Poetisa e investigadora, autora de doze coleções de poemas e de dois livros de prosa em língua russa. A sua coleção de não-ficção criativa, Living Pictures, recebeu o Andrey Bely Prize em 2015 estando disponível em língua alemã pela Suhrkamp Verlag e em língua inglesa pela NYRB. Editou a antologia de poesia Leningrad Siege, Written in the Dark (UDP) e tem três coleções de poesia publicadas em língua inglesa traduzida: This Lamentable City (Tupelo Press), The Zoo in Winter (Melville House) e Relocations (Zephyr Press). Ensina Literatura Russa na Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA).

  • Ostap Kin

Arquivista/Bibliotecário/Coordenador do Centro de Pesquisa do Zimmerli Art Museum, Rutgers University (EUA).

É o editor do New York Elegies: Ukrainian Poems on the City (2019) e tradutor, com John Hennessy, da seleção de poemas A New Orthography (2020) de Serhiy Zhadan, com Vitaly Chernetsky, da obra Songs for a Dead Rooster (2018) de Yuri Andrukhovych, e com Ali Kinsella, da obra The Maidan After Hours (2017) de Vasyl Lozynsky.  CML/GAP /RP

Vencedor da 4.ª edição Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho APE/CM de Loures

Um júri constituído por Carlos Mendes de Sousa, Cristina Robalo Cordeiro e José Viale decidiu por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho APE/C.M. de Loures, ao livro Diamante, de António Carlos Cortez (D. Quixote).

 

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Na acta pode ler-se: “A atribuição deste galardão a Diamante, de António Carlos Cortez, contempla o rico fazer poético deste escritor em diversas vertentes. Destacaríamos o exemplar uso do idioma, assim como a inteligência rara na criação a nível de metapoesia, à concepção de belíssimos sonetos, aliás bem na linha clássica não isenta de audaciosa modernidade. De notar também os poemas em prosa, bem como a valorização do jogo sintáctico, retórico-textual, que já vem da obra anterior do poeta, em especial do seu livro Jaguar...”

 

O Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores patrocinado pela Câmara Municipal de Loures, destina-se a galardoar anualmente uma obra de poesia em cada ano, em português e de autor português, publicado integralmente e em primeira edição. Nesta 4.ª edição foram admitidas 77 obras publicadas no ano de 2021.

 

O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros).

 

Nas anteriores edições, o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, distinguiu já os poetas Gastão Cruz, Fernando Guimarães e Nuno Júdice.

 

A cerimónia de entrega do prémio realizar-se-á no próximo dia 20 de Julho, na Biblioteca Ary dos Santos (Sacavém).

 

  

António Carlos Cortez nasceu em Lisboa, em 1976.

Poeta, ensaísta e crítico literário, é professor de Português e de Literatura Portuguesa e investigador do CEHUM (Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho).

Publicou o seu primeiro livro de poesia em 1999. Recebeu em 2011, com Depois de Dezembro (Licorne), o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores para melhor livro de poesia publicado em Portugal em 2010. Na sua obra destacam-se os seguintes livros: O Nome Negro (2013), Animais Feridos (2016), a antologia A Dor Concreta (2016) – vencedora do Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da Associação Portuguesa de Escritores em 2018 –, e Jaguar (2019) – galardoado em 2020 com o Prémio Literário Ruy Belo e o Prémio de Poesia António Gedeão/FENPROF.

É ainda autor de livros de ensaio e de crítica literária.

Tem obras publicadas no México e no Brasil e está incluído em várias antologias de poesia em Portugal e no estrangeiro.

 

Dia 13 - "Tierras del Sud", no Fórum Romeu Correia


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Tierras del Sud, de Laida Azkona Goñi e Txalo Toloza-Fernández, de 13 a 17 no Fórum Municipal Romeu Correia
 

DIA 13

 

Tierras del Sud, no Fórum Romeu Correia

 

Na quarta-feira, às 15h, na Casa da Cerca, continua o curso de formação dirigido por José Manuel Castanheira, no âmbito do Sentido dos Mestres. Às 18h, há o Colóquio na Esplanada da Escola D. António da Costa com Dorothée Munyanesa, encenadora de Mailles, com moderação de Emília Costa. Um pouco mais tarde, às 20h, há música no mesmo local com os Active Mess (entrada livre). Às 21h30, há quatro espectáculos: Se eu fosse Nina, no TMJB; Eu sou a minha própria mulher, no Teatro-Estúdio António Assunção; A coragem da minha mãe, na Incrível Almadense; e Tierras del Sud, no Fórum Romeu Correia.

 

“Apesar de menos de 5% da população viver na Patagónia, a região ocupa quase metade do território nacional e canaliza a maior parte das reservas de água potável e energia hidroeléctrica – e 80% do petróleo e gás natural da Argentina.” (The New York Times)
O que liga o industrial italiano Luciano Benetton à pequena comunidade mapuche dos Curiñanco-Nahuelquir? O que liga o presidente de Argentina Mauricio Macri a Sylvester Stallone? As respostas a estas perguntas poderemos encontrá-las nas fronteiras meridionais da América, na região mais despovoada da Argentina, entre grandes lagos cristalinos e enormes picos nevados. Entre os Andes e o Atlântico. Em Puelmapu, o território ancestral do povo mapuche. Teatro documental, sobre a barbárie que representam as novas formas de colonialismo, sobre o que significa o progresso e o que realmente fizeram os homens que inventaram um país europeu do outro lado do Atlântico, violentando os territórios e os seus habitantes. Em cena, poderemos assistir à transformação de um palco de teatro num pedaço da actual Patagónia, numa revisitação da história do nascimento e expansão do Estado argentino e da sua relação com os grandes capitais estrangeiros.
Movendo-se entre Barcelona, Pamplona ou o Deserto de Atacama, Azkona&Toloza é uma dupla de artistas com experiência em novas dramaturgias e ligações a companhias e artistas sul-americanos.

 

Tierras del Sud (Fórum Municipal Romeu Correia, 13, 16 e 17 de Julho, quarta, às 21h30, sábado e domingo, às 15h)

 

De Laida Azkona Goñi e Txalo Toloza-Fernández

 

Dramaturgia, encenação
e interpretação
Azkona Goñi
Txalo Toloza-Fernández

Vozes
Sergio Alessandria
Agustina Basso
Conrado Parodi
Gerardo Ghioldi
Daniel Osovnikar
Sebastián Seifert
Rosalía Zanón
Marcela Imazio

Assistência de encenação
Raquel Cors

Banda sonora original
e desenho de som
Juan Cristóbal Saavedra

Desenho de luz
Ana Rovira

Técnico de luz em digressão
Conrado Parodi

Desenho audiovisual
MiPrimerDrop

Cenografia
Juliana Acevedo
MiPrimerDrop

Produção
Helena Febres

 

Antic Teatre, Festival TNT (França e Chile)
Co-produção:Azkona&Toloza


Língua
Português e castelhano
Legendado em português

Duração
1h30m

Classificação
M/12

 

Mais informações em ctalmada.pt