GRANDE PRÉMIO DE ROMANCE E NOVELA APE/DGLAB ‒ 2021
para JULIETA MONGINHO
com o romance
VOLTA AO MUNDO EM VINTE DIAS E MEIO
O júri, coordenado por José Manuel de Vasconcelos, e constituído porCarlos Nogueira, Helena Carvalhão Buescu, Fernando Batista, Maria Etelvina Santos e Rita Marnoto, deliberou, porunanimidade, atribuir o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB à obraVolta ao Mundo em Vinte Dias e Meio(Porto Editora), deJulieta Monginho, num conjunto de 57 livros admitidos a concurso.
Destaca-se da acta a fundamentação: “O júri salientou o modo exímio como o romance de Julieta Monginho, «Volta ao Mundo em Vinte Dias e Meio», no seu amplo domínio da escrita literária, concebe e articula uma narrativa compósita, através da justa articulação de diferentes planos e registos de linguagem, mantendo grande coesão e dinâmica narrativa. Dos temas mais universais, como o amor e a morte, aos mais prementes e actuais, como a reformulação do conceito de família e suas implicações no universo da infância versus mundo dos adultos, o romance desenvolve uma trama original onde a articulação entre a literatura e a pintura, o mundo da pequena aldeia alentejana e o da grande cidade europeia (Amesterdão), o do grande museu e o da literatura oral e tradicional ultrapassa o tratamento mais comum, vindo a constituir um espaço textual onde as próprias figuras transpõem o estatuto de personagens. Pelo modo criativo como concebe e dá forma à narrativa, o livro de Julieta Monginho imprime uma dimensão inovadora no actual panorama literário do romance português.”
O Prémio, actualmente de 15.000 euros, foi já atribuído a 31 autores.
Julieta Monginho vence, pela segunda vez, o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB - 2021, instituído em 1982, que teve, nesta 40.ª edição, os seguintes patrocínios: Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Câmara Municipal de Grândola, Fundação Calouste Gulbenkian e Instituto Camões.
Biografia
Julieta Monginho nasceu em Lisboa, em 1958. É escritora e magistrada do Ministério Público. Em 1996, publicou o primeiro romance, Juízo Perfeito. Seguiram-se A Paixão Segundo os Infiéis (1998), À Tua Espera (2000, Prémio Máxima de Literatura), Dicionário dos Livros Sensíveis (2000), Onde Está J? (2002), A Construção da Noite (2005), Metade Maior (2012, finalista dos Prémios Fernando Namora e Correntes d'Escritas) e Os Filhos de K. (2015, finalista dos Prémios Fernando Namora e PEN Clube Português).
Na Porto Editora, publicou Um Muro no Meio do Caminho (2018, Prémio Fernando Namora 2019 e Prémio PEN Clube Português 2019) e reeditou A Terceira Mãe (2008, Grande Prémio de Romance e Novela da APE).
A Filho Único contribui com 2 propostas de programação, acontecendo a primeira já hoje, Quinta-feira 14 de Julho, com início pelas 19h.
Apresentaremos um concerto de Ece Canli, vocalista, música e compositora turca de música exploratória sediada no Porto, que lançou "Vox Flora, Vox Fauna" o seu álbum de estreia a solo, pela Lovers&Lollypops em 2020.
Seguir-se-á Vuduvum Vadavã na selecção musical ambiente - o nome de DJ de Marta Ângelo, metade dos celebrados Von Calhau, um dos percursos mais celebrados nas áreas da música e artes visuais a partir do nosso país.
Durante o mês de julho, aos sábados, convidamo-lo a dar um pé de dança no Jardim das Oliveiras, ao som de alguns dos melhores DJs da nossa praça.No próximo sábado, dia 16 de julho, recebemos Mr. Mitsuhirato, fundador da revista Mondo Bizarre e uma das forças motoras da loja de discos Louie Louie e das editoras Discotexas e Table Sports.
O programa fica completo com Quem és tu, Laura Santos? (23 de julho) e Groove Armanda (30 de julho).
No B.I. assina como Hugo Moutinho e a sua participação na música tem história: fundador e coeditor da mítica revistaMondo Bizarre, serviu de embaixadorindiepara uma inteira geração de melómanos em Portugal.
Hoje em dia, divide o seu tempo entre a loja de discos Louie Louie e as editoras Discotexas e Table Sports. Dos seuseditse remisturas assinados em nome próprio, os de Django Django e Moullinex são os que mais pistas incendiaram nos últimos tempos. Basta ouvir. E para ouvir há também o seu programa na Rádio Futura:Hoje Acordei Assim.
Por detrás do ar sério, dos óculos de massa, da barba farta, Mr. Mitsuhirato faz a sua abordagem de uma forma mais descomprometida do que poderia ao início dar a entender.Indie,discoou música eletrónica. Tudo se mistura para gerar a essencial das premissas: vontade de dançar.
As férias são sempre o momento mais aguardado do ano. Viajar com os pais para lugares inesquecíveis, brincar na areia, jogar à bola no parque, dormir até tarde, ou até mesmo ficar em casa só no relax.
A pensar nesta época cheia de energia, o“Dominguinhos” de 17 de Julho, do MAR Shopping Algarvetraz-te o teatrinho “Vamos de férias”, onde celebrar o fim das aulas serve de mote para uma manhã bem divertida e com muitas brincadeiras à mistura.
Agora online, a programação dos“Dominguinhos”continua a animar asmanhãs de domingodas crianças que visitem as páginas deFacebookeInstagramdo MAR Shopping Algarve,pelas 11h00.
As manhãs didáticas e diferentes querem-se sobretudo divertidas e em família, por isso ao longo de julho, os “Domiguinhos” têm uma diversidade de atividades lúdico-pedagógicas, em que a sustentabilidade marca sempre presença, recordando sempre os mais novos para a importância de preservar o Planeta.
Stephané Conradie – “Agapanthus and vark lelies” 2021
(IM)MATERIALITYé uma exposição que não pode perder em Lisboa. Em exibição no NOT A MUSEUM até 15 de julho, esta mostra conta com a presença de cerca deuma centena deobras de48 artistascom trabalhos originais, maioritariamente inéditos, e ainda uma secção de Múltiplos Artísticos editados pela Carpe Diem Arte & Pesquisa.
(IM)MATERIALITYtem a curadoria de Graça Rodrigues, Sónia Ribeiro, Katherine Sirois, Lourenço Egreja e Diogo Bento e expõe, através de três núcleos distintos, uma conjugação significativa de meios que vão da pintura ao desenho, passando pela escultura, pela fotografia e pela instalação.
Promove uma reflexão em torno dos conceitos de materialidade e imaterialidade e coloca em primeiro plano cerca de 90 obras de 48 artistas provenientes de uma grande variedade de origens culturais e geográficas - incluindo Portugal, Angola, Moçambique, África do Sul, RDC, São Tomé e Príncipe, Burkina Faso, Namíbia, Holanda, Alemanha e Brasil - cujas práticas ultrapassam fronteiras espaciais e técnicas.
Centra-se no fascínio produzido pelos efeitos transitórios da matéria e da técnica, decorrente do atual interesse da comunidade artística pela exploração de novos materialismos, de novos meios e géneros artísticos, cada vez mais híbridos, bem como da sua dedicação crescente à recuperação e consagração de práticas ancestrais de criação artística.
Ao longo da exposição prevalece a noção da ambiguidade de género. Através dela, é-nos permitido compreender a forma como os autores avaliam a matéria e a não-matéria, a tangibilidade e a intangibilidade como um meio de comunicação, seja expandindo a mídia e as narrativas tradicionais, seja utilizando objetos do quotidiano como recurso para edificar novas formas.
“(IM)MATERIALITY” desafia o status quo e a significação da materialidade e da imaterialidade, que aqui são constantemente questionados e também continuamente redefinidos. Apresenta a obra de arte como um objeto social cuja forma material, longe de ser acessória, é ao contrário, essencial para a geração de um sentido.
A exposição tem a direção artística e produção da THIS IS NOT A WHITE CUBE, a primeira galeria africana em Portugal que, mantendo uma profunda ligação com África, não se centra exclusivamente nos círculos lusófonos, mas principalmente na estética emergente das produções artísticas culturais do Sul Global.
Esta exposição, realizada em parceria com a ART MEXTO, o projeto NOT A MUSEUM, Carpe Diem Arte e Pesquisa, a galeria luso-angolana THIS IS NOT A WHITE CUBE, pretende gerar um diálogo entre países com afinidades coloniais e históricas, refletindo sobre o conceito de descolonialidade e procurando promover uma reflexão sobre a forma como a arte contemporânea africana se tem vindo a afirmar à escala global.
usana Cereja – “BOADICEA”, 2021, Tapestry in Arraiolos stitch
Para Elson Angélico, diretor geral da MEXTOProperty Investment,“esta exposição reflete o espírito e os valores da empresa, que tem,desde a sua criação, a arte e a valorização artística no seu ADN. Acreditamos que o NOT A MUSEUM é um projeto singular e diferenciador que visa apoiar a comunidade artística, sobretudo da lusofonia, e ser um espaço de referência na agenda cultural de Lisboa”.
Para Graça Rodrigues, Co-Diretora Artística do This is Not a White Cube, “(IM)MATERIALITY pretende gerar um diálogo entre países com afinidades coloniais e históricas, procurando promover uma reflexão sobre a forma como a arte contemporânea africana se tem vindo a afirmar à escala global”.
Artistas Integrados:
ANA SILVA(Angola),ALEXIA FIASCO(França),ANTÓNIO FARIA(Portugal),BARBARA WILDENBOER(África do SUL),BETE MARQUES(Brasil),CÁSSIO MARKOWSKI(Brasil),DAGMAR VAN WEEGHEL(Holanda),Domingues Loureiro(Portugal),HENNIE MAYER(África do Sul),JANUÁRIO JANO(Angola),JOÃO DIAS(Portugal),KATHARIEN DE VILLIERS(África do Sul),KIMATHI MAFAFO(África do Sul),KUDZANAI CHIURAI(Zimbabué),LUÍS DAMIÃO(Angola),MANUELAPIMENTEL(Portugal),MARION BOHEM(Alemanha),MÓNICA MIRANDA(Portugal),NELO TEIXEIRA(Angola),OSVALDO FERREIRA(Angola),PATRICK BONGOY (República Democrática do Congo),PAULO CLIMACHAUSKO(Brasil),PEDRO PIRES(Angola/Portugal),PEDRO VALDEZ CARDOSO(Portugal),RAQUEL BELLI(Portugal), REMOFILOE MAYISELA(África do Sul),RENÉ TAVARES(São Tomé e Príncipe),SAÏDOU DICKO(Burkina Faso),SIDONIE HADOUX(França),SOFIA YALA(Portugal),STEPHANÉ E. CONRADIE(Namíbia),SUSANA CEREJA(Portugal),VANESSA BARRAGÃO(Portugal),VIVIEN KOHLER(África do Sul). E, ainda, com aColeção de Múltiplos - Carpe Diem, Arte e Pesquisa: Ana Battaglia, Angela Ferreira, Carla Cabanas, Constança Clara, Fabrizio Matos, Fernando Marante, Hector Prats Françés, José Spanhol, Joana Tejo, Mónica de Miranda, Pedro Coelho.
NOT A MUSEUM
Palais Castilho, Rua Castilho 3, Lisboa
Horário:
Terça-feira a Sexta: das 14h às 19h
Outros horários: mediante marcação
Entrada Livre
Sobre o NOT A MUSEUM:
O projeto NOT a MUSEUM foi criado em 2018, em Lisboa, como resultado do ADNda MEXTO Property Investment, promotora imobiliáriapremiumque concretiza projetos de alta qualidade. Com sede em Lisboa, num edifício devoluto, acolhe todos os públicos, numa estrutura multifacetada, flexível e ágil, que colabora com diferentesassociações, ativistas, escolas, fundações e colecionadores privados para a realização de performances, fóruns, palestras, exibições, concertos, desfiles de moda e outros eventos culturais, que contribuem para a promoção de artistas e movimentos, a nível nacional e internacional.
O NOT a MUSEUM promove um programa de arte contemporânea baseado na inovação e exploração, proporcionando à cidade de Lisboa uma experiência única de contacto com artistas, galerias, colecionadores, curadores e agentes culturais de diferentes continentes e afinidades, da Europa à África, da Ásia à América do Sul. É também um espaço de ligação e comunicação entre países e culturas, e tem recebido o apoio de vários membros do corpo diplomático acreditado em Portugal, como reconhecimento do importante papel da arte na diplomacia.
Com um espírito experimental, promove uma nova relação com a arte, tornando-a acessível a todos os públicos, tendo uma abordagem diferente em cada exposição, cortando laços com o carácter mais estático, exclusivo e institucional da maioria das galerias e museus. Como o seu nome sugere, o NOT a MUSEUM não é uma galeria, mas sim um laboratório experimental, um local de estudo, investigação e comunicação para artistas, galerias e visitantes.
QUI 7 A SÁB 16 JUL IPaula Moita IA Morte deu à Luz uma Ideia I A Gráfica (inauguração a 7 de julho às 19h)
Imaginando que nos davam uma sentença de morte onde não teríamos mais que uma semana de vida. O que faríamos de diferente? “A Morte deu à luz uma ideia"é um jardim etéreo, um lugar em que a linha entre o céu e a terra não é percetível, onde são sepultados os arrependimentos mais comuns dos seres humanos.
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QUI 7 DE JUL I 21h30 & 22h30 ITânia DinisI Impressões I A Gráfica
Impressões, criado especificamente para o contexto de Setúbal e d’A Gráfica, é uma criação com o seu caracter ficcional, que parte das memórias e da partilha de imagens e outros documentos, de um grupo de participantes ligados à cidade, à sua história, à indústria gráfica, um ritual, uma rotina, também ela familiar, como é o álbum fotográfico: testemunha e depositária de histórias.
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SEX 8 DE JUL I 21h30 IAndré e. Teodósio e José Maria Vieira MendesI Info Maníaco I 21h30 I A Gráfica
INFO MANÍACO é uma rememoração em tempos de Praga, uma deambulação que vai dos histriones que atuavam na Roma Antiga ao som da flauta até ao conhecimento quântico do nosso presente. Um one-man-show com um humano a repensar a sua entidade figurativa num dia que contém todos os dias e todos os tempos.
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SÁB 9 DE JUL I das 11h00 às 12h30 IAndré Moniz | Cátia Terrinca | Canto Ondo |Catarina Caetano|Daniel Gonçalves |Figa - Companhia XPTOIGuilherme Ferreira |Inês Oliveira | Iris Wickings I João Bordeira | Lígia Soares |Patrícia Lima| Ricardo Galvão | Tatiana GomesI Performances no Bairro I Baixa da Cidade (Rua Antão Girão; Rua Dr. Paula Borba; Rua da Velha Alfândega; Rua Arronches Junqueira)
Desafiámos vários artistas de diferentes áreas artísticas a criar um projeto pensado para o espaço “público”, montras do comércio local e janelas de casas particulares. O tema comum é a proximidade, que se pode manifestar de diferentes formas.
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SÁB 9 DE JUL I 21h30 IRui PaixãoI Albano I A Gráfica
A partir de lugares mitológicos e filosóficos, e da exploração da personagem de Albano Beirão, Rui Paixão questiona o seu lugar enquanto palhaço, mas também o do público enquanto público e, eventualmente, enquanto palhaço também.
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SÁB 9 & DOM 10 DE JUL I vários horários IImagerie - Casa de ImagensI Latas na Cidade I Vários locais
Esta é uma atividade que se desenvolve a partir da relação da comunidade com o território, através da distribuição, pelo espaço público, de latas transformadas em câmaras pinhole, com o rótulo: Eu não sou uma lata, sou uma câmara fotográfica! Usa-me!
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MINI-MAPS
DOM 10 DE JUL
das 15h00 às 18h00 ITombs CreatiusI A Estranha Viagem do Sr. Tonet I Jardim do Bonfim
Explora o fascinante mundo de som, luz e movimento do Senhor Tonet! As lindas construções de madeira da Tombs Creatius contam-nos as histórias vivas das viagens do Sr. Tonet, através de nove jogos interativos. Presta muita atenção – só existe um Sr. Tonet!
15h30 & 18h00 IAcertI A Ilha Desconhecida I Jardim do Bonfim
No seu conto, José Saramago convida-nos a uma viagem em “que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós”. A música, território de eleição dos intérpretes, pisca o olho sedutor ao argumento, deixando-o fluir encantatoriamente.
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QUI 14 DE JUL I 21h30 IGaya de MedeirosI Atlas na Boca I A Gráfica
Atlas da Bocaé uma investigação de dois corpos trans acerca da boca como lugar de intersecção entre a palavra, a identidade e a voz, o público e o privado, o erotismo e a política. Busca novas narrativas, explorando os verbetes que se abrem da boca para fora e que se leem da boca para dentro.
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SEX 15 DE JUL I 21h30 IMário CoelhoI I’m Still Excited I A Gráfica
Uma história de “Boy meets girl” e “Girl meets boy”, I'M STILL EXCITED fala sobre o fim de uma relação entre duas pessoas, inseridas num cenário de festa, que é também um ensaio de teatro. Revelar mais poderia destruir a surpresa.
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SÁB 16 DE JUL I 21h30 IFilipa Francisco e Bruno CochatI Nu Meio - Bailão I A Gráfica
NU MEIO ironiza a relação de um casal tipicamente português que se refugia no fado e no “maldizer”. O Homem – Firmino - demarca um território no meio do palco de onde as duas personagens não podem sair. A Mulher – Mila - tenta obsessivamente trepar, agarrar, sufocar este “homem-montanha”.
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SÁB 9 & 16 DE JUL I 18H00 I CONVERSAS IFOmEI A Gráfica
À Semelhança do que já vem sendo habitual nas edições anteriores teremos duas conversas / encontros, onde convidamos o público a participar, nesta edição sendo o tema “a proximidade”, vamos convocar participantes não profissionais que participaram em residências artísticas n’A Gráfica e os nossos “vizinhos” do Bairro de São Domingos.
Após as apresentações o público é convidado a participar numa conversa pós-espetáculo com as equipas artísticas.
BRABA.s é uma ação da Plataforma BRABA em formato workshop, para partilhar novas perspetivas criativas, políticas e estéticas a partir de conversas com pessoas trans, não-binárias e aliadas.
Os workshopsBRABA.s pretendem fomentar a produção de novos conhecimentos dentro da comunidade e alcançar pessoas que escreveram histórias singulares baseadas numa vivência genuína da própria identidade.
Em julho, BRABA.s propõe três workshops online (via zoom), de acesso livre, mediante inscrição:
Literatura: nossas narrativas na escrita e na história, com Amaira Moira
Protagonismo e racialidades: Novas narrativas e afeto, com Erica Malunguinho
Arte, Política e narrativas de género: Ferramentar o futuro, com Rita von Huty
Mais informações horários e link para inscrição aqui.
A partir do próximo dia 9 de Julho e até 24 de Agosto, o Cineclube do Porto retoma a programação de cinema ao ar livre nos jardins da Casa das Artes, no Porto, com dois ciclos de cinema de entrada gratuita, um deles em parceria com o Parlamento Europeu com uma seleção de obras que sensibiliza para questões sociais e políticas atuais. O Cineclube do Porto acolhe, desde 2015, a apresentação dos filmes LUX no Porto, uma iniciativa do Parlamento Europeu. Os filmes nomeados para o prémio LUX são especialmente selecionados pela sua capacidade de sensibilização para questões sociais e políticas atuais, envolvendo o público em debates sobre a Europa, especificamente sobre o que significa “uma Europa viva”, através de filmes europeus inspiradores. O prémio é votado simultaneamente pelos espectadores e pelos deputados do Parlamento Europeu. Os filmes nomeados são legendados nas 24 línguas oficiais da UE e serão organizadas exibições gratuitas em todos os Estados-Membros da UE.
O Casino Lisboa estreia, no próximo dia 7 de Julho, um festivo programa de animação, que inclui, de quinta-feira a sábado, pelas 22h00, a acção promocional “Blingo” no Arena Lounge. O público poderá acompanhar, às quintas-feiras, a partir das 22h30, actuações de várias bandas tributo; às sextas-feiras, pelas 23h25 e 00h00, performances circenses; e aos sábados, pelas 22h00 e 23h00, vários DJ’s sets. Os visitantes do Casino Lisboa terão, ainda, a oportunidade de ganhar, todas as noites, numerosos prémios. A entrada é livre.
Bandas tributo no palco-multiusos do Arena Lounge
As noites de Verão no Casino Lisboa distinguem-se, às quintas-feiras, a partir das 22h30, pela animação musical no Arena Lounge. O público poderá assistir às actuações de experientes bandas tributo.
É já no próximo dia 7 de Julho, que os One Vision prestam um tributo aos Queen. Os One Vision são, há 13 anos consecutivos, a banda tributo mais contratada na Península Ibérica. São considerados um dos melhores tributos da Europa, apesar da sua renúncia em "imitar" os Queen. É notório o cuidado sonoro e visual para proporcionar ao público o ambiente de um concerto dos Queen, não caindo no ridículo da imitação. Os Queen são inimitáveis. Os One Vision têm, em Portugal, a voz mais semelhante à de Freddie Mercury e os melhores solos de guitarra ao estilo de Brian May!
No próximo dia 14 de Julho, será a vez de uma homenagem a Amy Whinehouse, bem conhecida pelo seu poderoso e profundo registo vocal contralto, obra autobiográfica, vida curta e controversa. O espectáculo revive os principais êxitos dos seus dois álbuns “Frank” e “Back to Black”. Vestidos a rigor, seis músicos sobem ao palco para um dinâmico espetáculo, trazendo aos fãs de Amy Jade Whinehouse, o que de melhor ela nos deixou. A vocalista Bianca Adrião será acompanhada por Marco Reis na guitarra, Nuno Gonçalves no baixo, Gilberto Costa no saxofone, Aleixo Franco no teclado e Tino Dias na bateria.
Por sua vez, os Depeche 101 protagonizam “The Real Tribute To Depeche Mode” no próximo dia 21 de Julho. Paulo Ferro é um grande admirador de Depeche Mode e, logo aos 15 anos, fundou a sua primeira banda, só com sintetizadores e bateria eléctrica, de tal forma que nos anos 80 foram apelidados dos Depeche Portugueses. Em 2018, surgiu a vontade de fazer um Tributo em sua homenagem. Em palco estarão, Paulo Ferro (teclados e programações), Ivan D´Almeida (voz), João Serra Fernandes (guitarras e teclas) e Luís Varatojo (bateria).
Para a noite de 28 de Julho está reservado um tributo aos Nirvana. Formados em 2014, para marcar os 20 anos do desaparecimento de Kurt Cobain, os Negative Creeps, assumem-se como o espectáculo de Tributo aos Nirvana, mais enérgico, feito em Portugal. Com 8 anos repletos de boas criticas, os Negative Creeps prometem recriar o inigualável ambiente que caracterizava os concertos dos Nirvana. Em palco estarão Alex VanTrue (voz/guitarra), Zé Fusco (baixo), Jorge Gonçalves (bateria/voz).
Actuações circenses no palco central do Arena Lounge
Com duas performances, às Sextas-Feiras, pelas 23h25 e 00h00, no palco central do Arena Lounge, as exibições circenses constituem outra das propostas irrecusáveis do programa de animação do Casino Lisboa.
No próximo dia 8 de Julho, em forças combinadas, a dupla Mónica Alves e Miguel Tira-Picos protagoniza um exigente exercício que promete surpreender o público. (Re)criamos o mundo à nossa maneira. De sexos igualados, fazemos do equilíbrio parte integrante da nossa força. A construção de cada imagem, o arrasto de cada movimento, mostram a beleza estética de dois corpos que se encontram em pura cumplicidade. Mostramos a capacidade técnica num momento em que nenhum dos sexos é Rei.
O Duo Opa será protagonista de uma dança acrobática de elevado grau de dificuldade, no próximo dia 15 de Julho, no Arena Lounge. Guilena e Dima, casal conhecido pela sua técnica sublime em danças (de salão), prometem elevar o patamar usando sensualidade, flexibilidade e acrobacia numa fusão jamais vista. A paixão que existe um pelo outro será revelada ao público através deste número de difícil execução.
Mica Prapika apresenta Glass, no próximo dia 22 de Julho, no Arena Lounge. Glass é uma homenagem aos espectáculos de Vaudeville. Distingue-se pela vertiginosa construção de vidro em equilíbrio. Um brinde aos tempos áureos do virtuosismo circense.
Sara e Raquel são duas apaixonadas por Pole Dance! Essa paixão levou a que quisessem experimentar algo novo e juntaram-se para através desta modalidade mostrar que é possível elevá-la a um patamar diferente. Com um registo muito versátil, as suas performances combinam a dança, as forças combinadas, a flexibilidade e a acrobacia. O encontro está marcado para o dia 29 de Julho.
DJ sets na Jukebox do Arena Lounge
O programa de animação musical distingue-se, ainda, pelas dinâmicas sonoridades da Juke Box. Com dois sets, aos Sábados, pelas 22h00 e, posteriormente, às 00h00, diferentes DJ’s seleccionam os temas ideais para um público predominantemente jovem.
Dia 9 de Julho: John Holmes
Um dos segredos mais bem guardados de Lisboa, John Holmes explora diversos géneros da música de dança do Funk à House onde o Disco é o centro das atenções numa combinação propositadamente old school: inesperada, inspirada e dinâmica, misturada com perspicácia e elegância tal como as suas camisas impecavelmente engomadas.
Dia 16 de Julho: Pan Sorbe
Viveu toda a agitação dos anos 2000 no Bairro Alto, onde tocou nos lugares mais emblemáticos como o Frémitus, Capela, Purex, Frágil, Clube da Esquina, Bicaense e ZDB. Foi residente no Lux durante sete anos com a noite mensal Fiasco. Destacam-se também outros clubes onde foi residente de norte a sul do país: Musicbox, Europa, Lounge, Alcantâra-Club, Maus Hábitos, Indústria, Plano B, Pitch. Passou por alguns dos principais festivais nacionais: Boom Festival, Super Bock Super Rock, Sudoeste, Sagres Surf Fest e Cosmopolis.
Dia 23 de Julho: Luis Leite
É um dos DJ’s que mais contribuiu para a evolução da dance scene em Portugal. Ao seu lado estiveram nomes como Underworld, Danny Tenaglia DJ, Roger Sanchez, Deep Dish, FranÁois K, Carl Cox, Jeff Mills, Dave Clark, Groove Armada, entre tantos outros. Mas mais que os nomes que o acompanharam foram os seus feitos que o destacam perante todos. Com início de carreira nos anos 80 com residência no Plateau (Oficial) e progressão para o mítico Alcântara-Mar" acabou por dar vida ao primeiro álbum a ser gravado por um club em Portugal: “The House of Rhythm”. Foi com este disco que conseguiu o que nunca antes havia sido conquistado, o primeiro disco de ouro na música electrónica nacional. A este, juntam-se inúmeros marcos alguns associados a diferentes projectos, como é o caso dos, Delicado, Crystal Symphony, LL Project e DarkMountainGroup, um co-projecto com Alex Santos e cujo primeiro single, “Lose Control”, alcançou o número 1 da revista britânica DJ Magazine.
Dia 30 de Julho: DJ Nery
Hipnótico. Futurista. Geek. Incansável. Nery sempre foi muitas coisas. Produtor, DJ, Radio Host e Scratch nerd: alguns dos elementos que definem a sua carreira. Os seus sets demonstram uma rara capacidade de gestao de energia e dinâmica, juntamente com a sua sensibilidade em fundir padroes electronicos com momentos orgânicos e a sua apurada tecnica. Ao desafiar o publico a ser transportado numa viagem unica alem fronteiras, Nery supera as expectativas de quem e seguro de si mesmo.
Programa de animação: de Quinta-Feira a Sábado:
- 07 de Julho: Banda Tributo One Vision - Queen
- 08 de Julho: Actuações Circenses - Forças Combinadas com Mónica Alves e Miguel Tira-Picos
- 09 de Julho: DJ John Holmes
- 14 de Julho: Banda Tributo - Amy Winehouse
- 15 de Julho: Actuações Circenses - Dança Acrobática - Duo Opa
- 16 de Julho: DJ Pan Sorbe
- 21 de Julho: Banda Tributo Depeche 101 - Depeche Mode
O ‘Cine NOS’ está de regresso a Troia este verão com sessões gratuitas de cinema ao ar livre nas noites de sábado. Entre 9 de julho e 10 de setembro, oJardim do Norteem Troia, volta a receber esta experiência de entretenimento única e diferenciadora da NOS, com um cartaz repleto de filmes icónicos e blockbusters de diversos géneros, numa programação de luxo para toda a família.
‘TOP GUN-Maverick’, ‘Um Susto de Família 2’, ‘Era Uma Vez..’, ‘Doutor Estranho No Multiverso da Loucura’, ‘Sonic 2 – O Filme’ ou ‘D’ Artacão e os Três Moscãoteiros – O Filme’, entre outros grandes títulos, serão alguns dos filmes exibidos durante o ‘Cine NOS’ em Troia, ao longo de dez semanas.
O ciclo de cinema ao ar livre da NOS deste ano encerra a 10 de setembro, com a exibição da comédia francesa ‘Bem-vindos África’.
Com o regresso desta iniciativa, A NOS volta a proporcionar aos portuguses noites de verão com Cinema de forma atrativa e única, levando-a a várias localidades do país, para que espectadores possam ufruir do melhor da sétima arte. O Cine NOS é já uma marca de referência na experiência de ver cinema ao ar livre.
Este ano a NOS espera superar as expectativas e reforça o apoio à cultura, promovendo momentos únicos de entretenimento e animação para todos.
Troia Resort e Canal Hollywood são os parceiros oficiais desta edição que promete ser uma animação para todos.
PROGRAMAÇÃO ‘CINE NOS’ TRÓIA
De 9 de julho a 10 de setembro às 21h30, no Jardim do Norte,Troia
O Museu Nacional Soares dos Reis apresenta a Peça do Mês a 14 e 21 de julho (quinta-feira), às 13h30. Trata-se de uma cerâmica da autoria de Rafael Bordallo Pinheiro, proveniente do acervo da Casa-Museu Fernando de Castro.
A peça é um penico alusivo a John Bull, uma figura-tipo alusiva a um homem inglês que reflete a posição antibritânica de Bordallo Pinheiro face ao Ultimato inglês, no qual os britânicos exigiram a retirada militar dos portugueses de Angola e Moçambique, sob a ameaça do rompimento das relações entre as duas nações europeias.
A sessão tem entrada gratuita e é apresentada por Ana Anjos Mântua, coordenadora da Casa-Museu Fernando de Castro.
Anuncia-se já, para dia 14 de julho, o regresso do “CRIDEM - Concurso Nacional de Obras de Expressão Plástica de Pessoas com Deficiência Intelectual”, com a sua 17ª edição, testemunho da dedicação e esforço das muitas entidades e pessoas que tornam possível este singular evento no panorama artístico nacional.
Ideia original da APPACDM do Porto, que desafia, de dois em dois anos - desde o já longínquo ano de 1991 -, outras instituições suas congéneres de todo o país para a participação neste evento, tem visto a sua dedicação nesta organização amplamente compensada pelo número de instituições e artistas participantes e pela quantidade e qualidade das obras patentes a concurso nas várias áreas de expressão artística em que o mesmo se desdobra (Pintura, Desenho, Escultura, Têxteis & Tapeçaria e Outras Expressões Plásticas).
Parceiras na organização desde 2016, as Fundações Manuel António da Mota e Montepio partilham – como sublinha Rui Pedroto, Presidente da Comissão Executiva da FMAM - “a convicção da importância social, cultural e artística do CRIDEM, e de que este apoio de insere claramente na dimensão de responsabilidade social que sentem como sua”. Sentimento reforçado por Virgílio Lima – Presidente da FM -, para quem “apoiar e fortalecer um concurso nacional de expressão plástica com estas características, dando visibilidade ao talento, criatividade e produção artística, é um desafio que aceitamos com enorme orgulho, pela oportunidade de tornar pública a qualidade dos artistas, mas também de reconhecer e apoiar o esforço e a dedicação de tantas entidades, profissionais e famílias que dedicam os seus dias e energia ao apoio e sensibilização para a deficiência intelectual”.
Mas o CRIDEM é principalmente, os seus artistas e as suas obras. Para eles, este evento representa sem dúvida um momento alto de afirmação e reconhecimento do seu trabalho, a que deve com toda a justiça associar-se o magistério competente e dedicado dos monitores e formadores das instituições que os acompanham diariamente, procurando motivá-los e contribuindo para o aperfeiçoamento das suas capacidades.
A edição de 2022 tem o contributo de 57 instituições, espelhado nas 147 obras que constituem esta exposição inaugural e expondo a criatividade de mais de duas centenas de autores.
Com abertura aprazada para as 15 horas do referido dia 14 de julho, na sede da Fundação Manuel António da Mota, Mercado do Bom Sucesso (piso 1), na cidade do Porto, contempla ainda a cerimónia de entrega dos prémios da presente edição, que se inicia uma hora depois.