Em Julho, nos dias 15 (sexta), 16 (sábado) e 17 (domingo) vai haver muita música à beira do Mondego.
O festival acontece na Praia Fluvial de Palheiros – Zorro (também conhecida como Praia Fluvial de Torres do Mondego), situada na freguesia de Torres do Mondego, concelho de Coimbra, uma das mais importantes infra-estruturas de veraneio fluvial de toda a bacia hidrográfica do Mondego.
CASTRO GUEDES APRESENTA O LIVRO “TEXTOS DE TEATRO PARA CENA II”
EVENTO DE APRESENTAÇÃO: 15 JULHO, 18H30 – FNAC NORTE-SHOPPING
O Diretor Artístico da Seiva Trupe Jorge Castro Guedes apresenta o Tomo II do livro “Textos de Teatro Para Cena”: uma obra que reúne 11 textos de teatro para cena (ou peças). Esta edição surge na sequência do Tomo I, lançado em 2015 e que em conjunto correspondem, quase na totalidade, à produção de Castro Guedes ao longo dos seus cerca de 49 anos dedicados ao teatro. Predominam os textos com uma forte carga social, à boa maneira vicentina, mas também textos de cariz religioso, quer próprios, quer resultantes de adaptações a partir de textos de outros autores.
O livro da editora Letras & Coisas, tem a distribuição da Companhia das Artes e vai ser apresentado no dia 15 de Julho, às 18h30, no Fórum da Fnac Norte-Shopping.
Castro Guedes iniciou-se no teatro como ator aos 13 anos. Em 1973 integra o elenco original da Seiva Trupe. Aos 23 anos começa também a trabalhar como encenador, tendo ultrapassado já as 100 encenações.
Fundador e director artístico do TEAR, encenador convidado de várias companhias um pouco por todo o país, mas principalmente Lisboa. Estagiário de Jorge Lavelli no Théâtre National de La Colline, em Paris. Professor convidado do Ensino Artístico Profissional e Superior. Colaborador em diversas revistas, boletins e jornais da especialidade e generalistas, nacionais e estrangeiros.
Autor e apresentador de um programa na RTP2, foi também consultor na área dos dramáticos. Acidentalmente redactor publicitário e director artístico do Casino da Póvoa. Foi director artístico do CDV, Viana do Castelo e fundador de Dogma\12.
2019 é o ano de regresso ao Porto e é convidado para o cargo de Diretor Artístico da Seiva Trupe – Teatro Vivo, por meio do próprio Diretor Histórico, Júlio Cardoso.
Integra a Comissão de Cultura da Diocese do Porto recentemente criada. É Mestre Em Artes Cénicas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa com 19 valores na defesa de Tese.
Recebeu da extinta Associação Portuguesa de Críticos de Teatro quatro prémios: Especial pela Inovação de um Clássico (“Inês Pereira”, 1982); Melhor Encenação e Melhor Espectáculo (“Os Encantos de Medeia”, 1983); “As 20 Personalidades de Destaque no Teatro em 10 Anos de Democracia”, 1985). Foi premiado pelo Instituto Bernardo Santareno com o “Prémio Especial” de Personalidade do Ano de 2011. A peça "Três Mulheres em Torno de Um Piano" foi nomeada para os Grandes Prémios SPA de 2012 na categoria "Melhor Texto Teatral Representado".
Em 2021 Castro Guedes foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores.
O livro “Textos de Teatro para Cena II” é um volume indispensável para companhias e grupos de teatro, amadores ou profissionais, um repertório único de teatro moderno e de elevado valor literário.
Cláudia Lucas Chéu é a escritora convidada do “365 Dias de Romance”, no dia 16 de julho, às 16h00, na Biblioteca Municipal de Palmela.
A conversa será moderada por Raquel Patriarca. Esta sessão contará com transmissão online, através do Facebook Palmela Município.
O “365 Dias de Romance” é um projeto dinamizado pelo Município de Palmela, em parceria com a Casa Ermelinda Freitas (Programa Mecenas de Palmela), com o apoio da Culsete Livraria.
Mais informações/inscrições através dos contactos: 212 336 632 ebibliotecas@cm-palmela.pt.
Cláudia Lucas Chéu
Cláudia Lucas Chéu(1978)é escritora, poetisa, dramaturga e argumentista.
Tem publicados os textos para teatro Glória ou como Penélope Morreu de Tédio (2011) e Violência — fetiche do homem bom (2013), edições Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II; A Cabeça Muda (2014), Cama de Gato edições; Veneno (2015, Coleção Curtas da Nova Dramaturgia – Memória), edições Guilhotina. Em prosa poética, publicou o livro Nojo (2014), (não) edições. E em poesia, o livro Trespasse (2014), Edições Guilhotina e Pornographia (2016), Editora Labirinto.
Em 2017, foi publicado o seu livro Ratazanas (poesia), pela Selo Demónio Negro, em São Paulo (Brasil). Publicou em 2018, o seu primeiro romance Aqueles Que Vão Morrer, Editora Labirinto, e Beber Pela Garrafa (poesia), pela Companhia das Ilhas. A Mulher-Bala e outros contos, Editora Labirinto, 2019; Confissão (poesia), Companhia das Ilhas, 2020; a Mulher Sapiens (contos e ensaios), Companhia das Ilhas e jornal Público, 2021, e A Vida Mentirosa das Crianças, Nova Mymosa, 2021. Ode triumphal à Cona (poesia), Companhia das Ilhas, 2022. O livro Confissão foi semifinalista do Prémio Oceanos, em 2021.
Raquel Patriarca
Raquel Patriarca (Benguela, 1974). Bibliotecária, documentalista, investigadora, contadora de histórias e escritora, é doutorada pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com uma tese sobre a história do livro infanto-juvenil em Portugal, é mediadora da leitura para o público mais jovem, e professora de futuros bibliotecários e arquivistas, de professores e de alunos pós-reformados em disciplinas de promoção do livro e mediação leitora, escrita criativa, história local e história do livro e das bibliotecas.
Não estando entregue a nenhuma das atividades atrás indicadas, estará, provavelmente, a fazer curadoria de coisas extraordinárias, como símbolos ou oficinas, a dizer poesia, a escrever cartas de amor por encomenda ou em viagem. É autora de livros sobre a História do Porto e de contos para a infância, alguns dos quais estão recomendados pelo Plano Nacional de Leitura. Tem participado em obras coletivas com textos livres, verbetes, contos, poemas e até um capítulo de um romance em folhetim. Colabora com as revistas Elos: Revista de Literatura Infantil e Xuvenil, A Página da Educação e E-Fabulations: E-journal of children's literature.
Fez ou faz parte de projectos encantadores como o coletivo poético Vozes ou a Biblioteca Emocional, de ajuntamentos maravilhosos como as Correntes d’Escritas e os Livros a Oeste ou outros pontos cardiais, de festas de alegria como a Onomatopeia e o Têpluquê.
Biografou as vidas de várias bichezas ilustres como a Abelha Zarelha, a Barata Patarata e o Escaravelho Trolaró; colaborou na pesagem das Doses de magia; deu voz a um pequeno Canto de chão n’A inocência das facas; defendeu, em poema, O direito a sonhar ou (a construir) uma casa para mim em Os Direitos das Crianças, rasgou Um sorriso feito de papéis entre uma infância sua e uma Infância Minha; disse que Sim às Palavras Correntes; escreveu e contou A história de uma história; procurou Os gestos mais simples da humanidade na companhia de um Bode inspiratório; perguntou por todo o lado O que é o Natal, e acabou a escrever um Outro Natal; e já foi a voz de uma entre doze Penélopes.
Conversa com Ana Leonor Madeira Rodrigues sobre os mapas da Terra depois do fim
Sábado . 16 Julho . 17h.00 - 18h.00
Galeria Monumental
As impressões criam os mapas finais que desencadeiam uma possibilidade de perceção ou uma comoção.
Estes mapas são uma premonição paleontológica.
Ao aceitar o conceito de atlas e o de mapa como um comutador entre o observador e o observado, eles tornam-se numa aproximação ao verbal soltando-se do substantivo.
Assim, não são a cristalização de uma existência, não são sequer uma memória, vão sendo a representação de nada, onde fica sinalizada a aflição desse nada.
Os mapas da terra depois dela ter acabado constroem uma entidade substituta, uma premonição que é, o seu atlas.
Com um inovador registo musical, Glaucio Cristelo protagoniza dois concertos “piano rock” no Casino Lisboa. Os grandes clássicos do rock e do pop são interpretados de uma forma única e surpreendente. O músico e compositor brasileiro sobe ao palco central do Arena Lounge nos próximos Sábados, 9 e 16 de Julho, pelas 22h30, prometendo dois espectáculos muito interactivos com o público. A entrada é livre.
Serão duas noites de rock de arrepiar. Glaucio Cristelo distingue-se pelo seu estilo único, tocando em pé e trazendo o piano à cena, tornando-o protagonista de socos, cabeçadas e carícias nas teclas. Mexe com a imaginação do público que é unânime ao afirmar que o piano é uma extensão do pianista.
Glaucio Cristelo, que aparece com o seu piano no meio do deserto do Atacama nos anúncios publicitários do Rock in Rio 2022, tem no currículo espectáculos no Brasil e um pouco por tudo o mundo. É o pianista que anima as áreas VIP do Rock in Rio Brasil e Portugal, desde há 7 edições.
Um paralelo entre o enclausuramento de um jardim zoológico e a “jaula” da vida contemporânea é o que Chou Ching-hui, fotógrafo e artista multimédia taiwanês, retrata na exposição Animal Farm, que o Museu do Oriente inaugura a 14 de Julho, às 18.30.
Durante cinco anos, Chou Ching-hui usou os jardins zoológicos como inspiração criativa e cenário para mostrar os excessos e as contradições da sociedade actual, realizando grandes produções nos zoos de Hsinchu e Shoushan, com actores, cenários intricados e centenas de adereços. O resultado são imagens surrealistas e teatrais, que encenam comportamentos humanos e interacções sociais em recintos artificiais destinados a exibir animais: uma refeição familiar por trás de uma cerca electrificada, um recreio onde brincam crianças sob o olhar de um leopardo, a toilette de uma mulher elegante, rodeada por grades e um fosso.
Ao introduzir uma cena quotidiana num cenário improvável, o artista leva o público a analisar atentamente os elementos nas imagens, à procura de pistas que ajudem a interpretá-las. Entre referências à cultura das celebridades, aos cânones da beleza ou à arte erudita ocidental, as fotografias criadas por Chou abordam questões sociais como o consumismo, a obsessão com a imagem,o isolamento real versus conectividade digital, a doença mental, os estereótipos em torno dos papéis tradicionais homem/mulher e as questões de género.
Segundo Chou Ching-hui, “todos nós vivemos dentro de um jardim zoológico, numa vida restrita. A sociedade é como uma jaula e olhamos para os outros enjaulados com um sorriso”. O absurdo e o distanciamento são enfatizados quando o artista situa os humanos entre as demais espécies animais, no espaço pleno de “imaginação e conflito” que é o jardim zoológico. Daqui nascem imagens misteriosas e visualmente exuberantes, que revelam as prisões invisíveis que a sociedade nos impõe.
Animal Farmintegra nove fotografias de grande escala, nove vídeos, retratos e instalações.A exposição está organizada em três núcleos: A Consciência do Comportamento Colectivo, A Consciência da Sobrevivência e a Consciência do Corpo, sendo a "consciência" a força motriz invisível do comportamento humano, ao mesmo tempo que o limita.
A anteceder a inauguração, Chou Ching-hui protagoniza, às 17.00, uma artist talk sobre o processo criativo subjacente a Animal Farm. Esta é a primeira apresentação do projecto na Europa.
Animal Farmestá patente no Museu do Oriente até 23 de Outubro.
Sobre o artista
Chou Ching-hui (n. 1965) é um dos fotógrafos contemporâneos mais representativos de Taiwan. Dedicou-se ao fotojornalismo durante mais de dez anos, experiência que viria a nutrir a sua criação posterior. Os seus três primeiros projectos - Out of the Shadows, Vanishing Leagues; Images of Workers and Wild Aspirations; The Yellow Sheep River Project – consistiam em registos documentais de realidades sociais, apresentadas de forma artística.
Animal Farmfoi o primeiro projecto em que transitou de “fotografia documental” para “fotografia conceptual”. Aqui, Chou interpreta o quotidiano real através da teatralidade, criando imagens hiper-reais com uma linguagem própria, fruto da sua observação e reflexão críticas sobre a condição humana na sociedade atual.
Nos últimos anos, as obras de Chou têm recebido uma grande atenção internacional, tendo sido expostas em países como Hong Kong, Japão, Singapura, China, Itália, Israel, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Canadá e Rússia. As suas exposições individuais mais recentes incluem The Yellow Sheep River Project no Istituto degli Innocenti, Itália; Theatre of Reality em DECK, Singapura; Animal Farm na Galeria Chelouche, Israel, e agora no Museu do Oriente, Portugal.
Chou é como um contador de histórias, cujas narrativas visuais procuram emocionar o espectador, levando-o a procurar conexões relevantes com a sua própria experiência.
Actualmente, vive e trabalha em Taipei.
Animal Farm| Exposição de Chou Ching-hui
Inauguração | 14 Julho | 18.30
17.00 | Artist Talk com Chou Ching-hui [entrada gratuita]
Até 23 Outubro 2022
Terça-feira a domingo: 10.00-18.00 Sexta-feira: 10.00-20.00 (entrada gratuita das 18.00-20.00) Preço: 6 €
Museu do Oriente – Piso 0 – Galerias Sul e Nascente
Patrocinadores:
Ministério da Cultura (Taiwan)
Oficina Económica y Cultural de Taipei en España
Centro Económico e Cultural de Taipei em Portugal
Departamento dos Assuntos Culturais do Governo da Cidade de Taipei
A Exposição de Pintura de José António Rafael, «Memórias», abre ao público no próximo sábado, 2 de Julho, pelas 18h00, na Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola.
O autor nasceu em Grândola, em 1930, onde atualmente reside.
Na exposição, na Sala Polivalente, vão estar patentes ao público 30 obras, entre desenhos e pinturas realizados ao longo dos anos da sua atividade artística. Segundo o autor, o objetivo não é só apresentá-los ao público em geral, mas sobretudo aos seus conterrâneos.
Os trabalhos a expor refletem memórias e lembranças longínquas, marcadas sobretudo por vivências de juventude, que mostram aspetos da vida urbana de Grândola, assim como figuras do seu quotidiano que já se perderam no tempo.
José António Rafael revelou, desde muito cedo, uma sensibilidade para o desenho, tendo sido muito solicitado na adolescência para elaboração de cenários e cartazes promocionais. Aos 20 anos tirou por correspondência o curso deDesenhador de Construção Civile, em Lisboa, colaborou como desenhador projetista de arquitetura em diversos ateliers de renome. Nos anos 60, frequentou e concluiu oCurso de Pintura Decorativana Escola António Arroio. A partir de 1995 retomou com mais assiduidade a sua atividade artística, dando conclusão a vários estudos e esboços realizados anos atrás, culminando nos trabalhos agora exibidos e presentes nesta exposição.
A exposição “Memórias” pode ser visitada até 30 de julho, no seguinte horário:
O hotel de cinco estrelas The Oitavos recebe, a partir de 23 de junho, a exposição "Seascapes" da artista luso-americana Michele Silva. Patente no lobby do hotel até ao dia 17 de julho, a exposição reúne vários quadros pintados a óleo inspirados na relação da artista com o mar.
"Há alguns anos, tive uma aventura. Era um dia de Inverno chuvoso e fresco, e ainda ninguém estava na água. A minha amiga, uma instrutora de surf, tinha-me convidado para me juntar a ela, e chegou à praia com um fato de mergulho e uma prancha de reserva para mim. O primeiro desafio era meter o meu corpo dentro daquele fato de mergulho. O segundo era a própria prancha, que também era pesada para mim. Fomos para a água e sentadas em cima da prancha de surf, as ondas passaram por cima de mim. Chegou o momento em que as minhas pernas balançaram e eu fiquei de pé. Sucesso! Segundos depois, o oceano engoliu-me. Com essa experiência, o mar ganhou uma outra perspectiva, o ponto de vista do surfista. "Seascapes" é uma exposição de algumas das pinturas a óleo que tenho feito desde esse dia, inspirada pelo meu novo respeito, admiração e um pouco de medo do oceano, que sempre me inspirou a pintar", explica Michele Silva.
Localizado a poucos quilómetros da praia do Guincho, o hotel The Oitavos tem uma forte ligação com o mar e o surf, desde a sua origem. O hotel reúne as condições perfeitas para a prática desta modalidade, com amplos espaços interiores convenientes para o material usado pelos surfistas e com uma forte omnipresença do mar que se avista de quase todos os lados do hotel.
De design contemporâneo, o The Oitavos foi desenhado e concebido pelo artista e arquiteto português José Amaral Anahory. A relação com a arte é notória a quem visita o hotel: a decoração simples e elegante é complementada por diversas obras de arte, que conferem vida e personalidade aos ambientes. Em todos os quartos existem também pinturas contemporâneas de artistas portugueses.
Bruno José Silva apresenta na Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras, entre os dias 25 de junho e 6 de agosto, a exposição multissensorialLimit of Disappearence.
Trata-se de uma exposição que tem um limite de visualizações disponível, sendo por isso que, ao entrar na mesma, o visitante está a ser responsável não apenas pela sua experiência, já que quanto mais pessoas entrarem na exposição, menos esta estará disponível.
Limit of Disappearencesurge da reflexão acerca de uma possível crise das imagens. De facto, o regime tecnocrata promove a produção massiva de imagens, forjando o espectro que nos rodeia, atravessa, assedia, alucina - o mundo torna-se assim, inevitavelmente, “imagem pela tecnologia”. De acordo com o capitalismo imagético-sensível, as imagens tornam-se um dos muitos elementos que se esgotam, mas que no seu carácter intrinsecamente arquivável acabam por nunca desaparecer. Paul Virilio afirma, a este propósito, que “(...) já não olhamos para as estrelas, mas para os ecrãs”. Assistimos a um processo de virtualização (das estrelas pelos ecrãs, da erupção dos vulcões pelos ecrãs), um modelo informático (numérico) que torna o mundo natural embits. Tornamo-nos espetadores que se confrontam com imagens cujo carácter sedutor resulta da ausência de correspondência com qualquer fenómeno do mundo natural. Limit of Disappearencevisa trazer uma reflexão multissensorial, por meio de dispositivos espaciais que recorrem à robótica. Ao questionar a mutabilidade da imagem e o seu potencial de fratura, degradação e desaparecimento, interroga também quais os mecanismos capacitados para perturbar uma experiência da multi-percepção. O projeto concentra-se na criação de imagens compostas por algoritmos, impulsionadas pela ideia de que o conteúdo gerado pela máquina pode não ser destinado ao olho humano.
A exposiçãoLimit of Disappearenceé inaugurada no próximo dia 25 de junho, pelas 18h00.
A Câmara Municipal de Sintra apresenta no MASMO - Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas as “Noites de Orfeu”, três serões musicais gratuitos apresentados por associações culturais do concelho.
Os concertos acontecem nos dias 16 de julho, 22 de outubro e 30 de dezembro, sempre às 21h30.
A Basílica Romana e o Pátio Árabe, espaços emblemáticos do museu, serão palco para estes espetáculos que pelo seu ambiente proporcionam a todos os espetadores um serão único, com uma sonoridade especial.
O mito do herói grego Orfeu, que encantava deuses, mortais e até as próprias pedras com a sua música, é o mote para a criação destas noites culturais promovidas pela Câmara Municipal de Sintra.
Os concertos são de entrada gratuita com limite máximo de participantes, sendo por isso de inscrição obrigatória através de contacto telefónico 21 923 86 08 ou e-mail.
Obras da jovem artista Emma Santos vão estar expostas no Núcleo Central do Taguspark de 7 de julho, inauguração às 19h, a 27 de agosto.
Há uma nova exposição no Taguspark que explora a ideia de raízes, tanto no sentido literal como no abstrato, a natureza e o papel da mulher na sociedade. “Raízes”, um conjunto de cerca de duas dezenas de pinturas da jovem artistaEmma Santos, vai estar patente no Núcleo Central do Taguspark, em Oeiras. A exposição inaugura dia7 de julho, às 19h, e vai estar patente até 27 de agostode 2022.A entrada é gratuita.
Nesta coleção de obras, Emma Santos, de apenas 19 anos e a estudar na Camberwell College of Arts em Londres, traça elementos da sua identidade, como as suas raízes portuguesas, a feminidade e a história das mulheres, a sua conexão com a natureza, a sua infância e experiências de nascimento e morte. Nas suas pinturas, as próprias árvores e raízes são metáforas ou símbolos para mulheres, segurança e unicidade.
«A partir da ideia de raízes, esta exposição aborda as origens e a personificação da natureza como uma mulher em muitas culturas. O mundo natural é muitas vezes visto como uma fonte abundante de recursos, dando-nos vida e conforto, e isso relaciona-se com a forma como as mulheres são tratadas na nossa sociedade, especialmente as mães, entidades férteis e abundantes sobre quem recai o ónus do trabalho reprodutivo e emocional no contexto da família», explica Emma Santos.
Ao som do Fado, que ouve enquanto pinta, a artista usa narrativas e imagens de mulheres na história da arte e na literatura como referências para pintar as suas próprias experiências como mulher. “Daphne and the Laurel Tree”, uma das pinturas expostas, é inspirada na antiga história Grega de Daphne, que se transforma numa árvore para se esconder de Apolo, e obras como “The Cockerel and the Fox”, “Portrait of my Room” e “Saudade” exploram sentimentos de saudade e dissonância cultural.
“Raízes”, que será a segunda exposição a solo da artista, tendo exposto no Grémio Literário em Lisboa, em 2021, e em duas exposições conjuntas em Londres, em 2022, pode ser visitada até 27 de agosto, de segunda a sábado das 9h às 19h (exceto domingos e feriados).
A presença das artes e cultura no Taguspark – Cidade do Conhecimento insere-se no contexto do MAU – Museu de Arte Urbana, que tem por objetivo promover o pensamento crítico e é um convite à reflexão sobre a sociedade atual.
. Bandas tributo, actuações circenses, DJ’s e acção promocional “Blingo”
É já no próximo dia 7 de Julho que o Casino Lisboa estreia um festivo programa de animação, que inclui, de quinta-feira a sábado, pelas 22h00, a acção promocional “Blingo” no Arena Lounge. O público poderá acompanhar, às quintas-feiras, a partir das 22h30, actuações de várias bandas tributo; às sextas-feiras, pelas 23h25 e 00h00, performances circenses; e aos sábados, pelas 22h00 e 23h00, vários DJ’s sets. Os visitantes do Casino Lisboa terão, ainda, a oportunidade de ganhar, todas as noites, numerosos prémios. A entrada é livre.
Bandas tributo no palco-multiusos do Arena Lounge
As noites de Verão no Casino Lisboa distinguem-se, às quintas-feiras, a partir das 22h30, pela animação musical no Arena Lounge. O público poderá assistir às actuações de experientes bandas tributo.
É já no próximo dia 7 de Julho, que os One Vision prestam um tributo aos Queen. Os One Vision são, há 13 anos consecutivos, a banda tributo mais contratada na Península Ibérica. São considerados um dos melhores tributos da Europa, apesar da sua renúncia em "imitar" os Queen. É notório o cuidado sonoro e visual para proporcionar ao público o ambiente de um concerto dos Queen, não caindo no ridículo da imitação. Os Queen são inimitáveis. Os One Vision têm, em Portugal, a voz mais semelhante à de Freddie Mercury e os melhores solos de guitarra ao estilo de Brian May!
No próximo dia 14 de Julho, será a vez de uma homenagem a Amy Whinehouse, bem conhecida pelo seu poderoso e profundo registo vocal contralto, obra autobiográfica, vida curta e controversa. O espectáculo revive os principais êxitos dos seus dois álbuns “Frank” e “Back to Black”. Vestidos a rigor, seis músicos sobem ao palco para um dinâmico espetáculo, trazendo aos fãs de Amy Jade Whinehouse, o que de melhor ela nos deixou. A vocalista Bianca Adrião será acompanhada por Marco Reis na guitarra, Nuno Gonçalves no baixo, Gilberto Costa no saxofone, Aleixo Franco no teclado e Tino Dias na bateria.
Por sua vez, os Depeche 101 protagonizam “The Real Tribute To Depeche Mode” no próximo dia 21 de Julho. Paulo Ferro é um grande admirador de Depeche Mode e, logo aos 15 anos, fundou a sua primeira banda, só com sintetizadores e bateria eléctrica, de tal forma que nos anos 80 foram apelidados dos Depeche Portugueses. Em 2018, surgiu a vontade de fazer um Tributo em sua homenagem. Em palco estarão, Paulo Ferro (teclados e programações), Ivan D´Almeida (voz), João Serra Fernandes (guitarras e teclas) e Luís Varatojo (bateria).
Para a noite de 28 de Julho está reservado um tributo aos Nirvana. Formados em 2014, para marcar os 20 anos do desaparecimento de Kurt Cobain, os Negative Creeps, assumem-se como o espectáculo de Tributo aos Nirvana, mais enérgico, feito em Portugal. Com 8 anos repletos de boas criticas, os Negative Creeps prometem recriar o inigualável ambiente que caracterizava os concertos dos Nirvana. Em palco estarão Alex VanTrue (voz/guitarra), Zé Fusco (baixo), Jorge Gonçalves (bateria/voz).
Actuações circenses no palco central do Arena Lounge
Com duas performances, às Sextas-Feiras, pelas 23h25 e 00h00, no palco central do Arena Lounge, as exibições circenses constituem outra das propostas irrecusáveis do programa de animação do Casino Lisboa.
No próximo dia 8 de Julho, em forças combinadas, a dupla Mónica Alves e Miguel Tira-Picos protagoniza um exigente exercício que promete surpreender o público. (Re)criamos o mundo à nossa maneira. De sexos igualados, fazemos do equilíbrio parte integrante da nossa força. A construção de cada imagem, o arrasto de cada movimento, mostram a beleza estética de dois corpos que se encontram em pura cumplicidade. Mostramos a capacidade técnica num momento em que nenhum dos sexos é Rei.
O Duo Opa será protagonista de uma dança acrobática de elevado grau de dificuldade, no próximo dia 15 de Julho, no Arena Lounge. Guilena e Dima, casal conhecido pela sua técnica sublime em danças (de salão), prometem elevar o patamar usando sensualidade, flexibilidade e acrobacia numa fusão jamais vista. A paixão que existe um pelo outro será revelada ao público através deste número de difícil execução.
Mica Prapika apresenta Glass, no próximo dia 22 de Julho, no Arena Lounge. Glass é uma homenagem aos espectáculos de Vaudeville. Distingue-se pela vertiginosa construção de vidro em equilíbrio. Um brinde aos tempos áureos do virtuosismo circense.
Sara e Raquel são duas apaixonadas por Pole Dance! Essa paixão levou a que quisessem experimentar algo novo e juntaram-se para através desta modalidade mostrar que é possível elevá-la a um patamar diferente. Com um registo muito versátil, as suas performances combinam a dança, as forças combinadas, a flexibilidade e a acrobacia. O encontro está marcado para o dia 29 de Julho.
DJ sets na Jukebox do Arena Lounge
O programa de animação musical distingue-se, ainda, pelas dinâmicas sonoridades da Juke Box. Com dois sets, aos Sábados, pelas 22h00 e, posteriormente, às 00h00, diferentes DJ’s seleccionam os temas ideais para um público predominantemente jovem.
Dia 9 de Julho: John Holmes
Um dos segredos mais bem guardados de Lisboa, John Holmes explora diversos géneros da música de dança do Funk à House onde o Disco é o centro das atenções numa combinação propositadamente old school: inesperada, inspirada e dinâmica, misturada com perspicácia e elegância tal como as suas camisas impecavelmente engomadas.
Dia 16 de Julho: Pan Sorbe
Viveu toda a agitação dos anos 2000 no Bairro Alto, onde tocou nos lugares mais emblemáticos como o Frémitus, Capela, Purex, Frágil, Clube da Esquina, Bicaense e ZDB. Foi residente no Lux durante sete anos com a noite mensal Fiasco. Destacam-se também outros clubes onde foi residente de norte a sul do país: Musicbox, Europa, Lounge, Alcantâra-Club, Maus Hábitos, Indústria, Plano B, Pitch. Passou por alguns dos principais festivais nacionais: Boom Festival, Super Bock Super Rock, Sudoeste, Sagres Surf Fest e Cosmopolis.
Dia 23 de Julho: Luis Leite
É um dos DJ’s que mais contribuiu para a evolução da dance scene em Portugal. Ao seu lado estiveram nomes como Underworld, Danny Tenaglia DJ, Roger Sanchez, Deep Dish, FranÁois K, Carl Cox, Jeff Mills, Dave Clark, Groove Armada, entre tantos outros. Mas mais que os nomes que o acompanharam foram os seus feitos que o destacam perante todos. Com início de carreira nos anos 80 com residência no Plateau (Oficial) e progressão para o mítico Alcântara-Mar" acabou por dar vida ao primeiro álbum a ser gravado por um club em Portugal: “The House of Rhythm”. Foi com este disco que conseguiu o que nunca antes havia sido conquistado, o primeiro disco de ouro na música electrónica nacional. A este, juntam-se inúmeros marcos alguns associados a diferentes projectos, como é o caso dos, Delicado, Crystal Symphony, LL Project e DarkMountainGroup, um co-projecto com Alex Santos e cujo primeiro single, “Lose Control”, alcançou o número 1 da revista britânica DJ Magazine.
Dia 30 de Julho: DJ Nery
Hipnótico. Futurista. Geek. Incansável. Nery sempre foi muitas coisas. Produtor, DJ, Radio Host e Scratch nerd: alguns dos elementos que definem a sua carreira. Os seus sets demonstram uma rara capacidade de gestao de energia e dinâmica, juntamente com a sua sensibilidade em fundir padroes electronicos com momentos orgânicos e a sua apurada tecnica. Ao desafiar o publico a ser transportado numa viagem unica alem fronteiras, Nery supera as expectativas de quem e seguro de si mesmo.
Programa de animação: de Quinta-Feira a Sábado:
- 07 de Julho: Banda Tributo One Vision - Queen
- 08 de Julho: Actuações Circenses - Forças Combinadas com Mónica Alves e Miguel Tira-Picos
- 09 de Julho: DJ John Holmes
- 14 de Julho: Banda Tributo - Amy Winehouse
- 15 de Julho: Actuações Circenses - Dança Acrobática - Duo Opa
- 16 de Julho: DJ Pan Sorbe
- 21 de Julho: Banda Tributo Depeche 101 - Depeche Mode
Exposição “Emulsões Sensíveis” de Josefa Searle até 30 de Setembro no Gourmet Experience e na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa
O Âmbito Cultural no Piso 6 do El Corte Inglés de Lisboa e o Gourmet Experience, no Piso 7, inauguraram esta sexta-feira, dia 1 de Julho, uma exposição fotográfica da artista chilena Josefa Searle, intitulada “Emulsões Sensíveis”. A exposição conta com 20 obras da fotógrafa e arquitecta e decorre até dia 30 de Setembro.
Adaptação da apresentação da exposição por Samantha Reis:
No meio das nossas realidades rápidas e vertiginosamente ambiciosas, Emulsões Sensíveis oferece-nos uma alternativa serena com uma mensagem poderosa. Demonstra que a beleza e o maravilhamento são eternos. Apesar do ambiente parecer nocivo, as imagens encapsulam um sentido de cura, trazem contemplação e lembram-nos que se tivermos um pouco de perspectiva podemos dançar através de desafios impossíveis.
Andando na posse de uma câmera, Searle permite-nos aceder ao seu ponto de vista. Um que vê até as coisas mais mundanas pelo que realmente são: "a vida a dar um espectáculo privado, só para nós".
Reflectindo claramente a sua experiência intrínseca de equilibrar uma formação de arquitetura através da fotografia, Searle rompe com a busca exaustiva e obsessiva da perfeição. Opondo-se às normas convencionais rígidas, duras, patriarcais, poderosas e machistas, ela aprecia a luz, as sensações, o efémero, priorizando a observação discreta e silenciosa.
Neste projeto, Searle captura a beleza ao passar sobre um terreno árido, com terras envelhecidas manchadas de púrpura e amarelo. Restos químicos tóxicos, estruturas de poder demolidas, milhares de pegadas e a evidenciada passagem do tempo. As suas imagens guardam a doçura da melodia do piano, as emoções poderosas dos movimentos dos bailarinos e a história pesada daquele momento e lugar. Ela transforma momentos que são únicos num convite tangível para fazermos uma pausa, sentirmos e nos conectar.
Este trabalho é uma seleção de vários momentos do videoclipe oficial de uma das músicas do pianista Roman Wróblewski. "Big Hug", uma peça do seu álbum de debut, criada a partir de um estado de limbo induzido pela pandemia e filmada por Andre Abrantini. Para além da melodia hipnotizante, as melodias neo-clássicas são expressas também através da dança interpretativa de Lucília Raimundo e Carolina Carloto, num local industrial abandonado e misterioso no Barreiro, Portugal.
Quimigal foi uma zona industrial fundada no início do século XX que albergou a antiga CUF (Companhia União Fabril - um dos mais antigos e maiores conglomerados industriais portugueses). Onde durante décadas foi produzido ácido sulfúrico (H₂SO₄), tipicamente utilizado no fabrico de fertilizantes, pigmentos, corantes, drogas, explosivos, sabões e detergentes. Por conseguinte, o site também tratou cinzas piritas, um resíduo da produção de H₂SO₄ que é prejudicial para o meio ambiente e a saúde quando mal gerido.
Mais de 8000 empregados trabalhavam no local, mas é a solidão e o vazio que hoje em dia preenchem os seus enormes espaços. Durante a Segunda Guerra Mundial, o local fechou as suas portas e a G.N.R. ocupou o seu interior para montar uma base militar. Logo depois, após a queda de Salazar, acabou por colapsar. Apesar da sua actual obsolescência, Searle de alguma forma consegue mostrar os restos fantasmagóricos do seu passado. O desmantelamento de sistemas arcaicos e a queda de estruturas antigas e avariadas. Mas, ao mesmo tempo, a junção das coisas. A união de elementos contrastantes faz-nos lembrar que o todo é muito maior do que a soma das suas partes.
“ORACLE”, A EXPOSIÇÃO QUE NOS LEVA PARA O UNIVERSO DE SONHOS DA ARTISTA PATRÍCIA MARIANO
É na tradição milenar dos oráculos, utilizados ao longo da história por inúmeras civilizações, que a artista se inspirou para transformar em mensagens as imagens e personagens que a visitam em sonhos.
ORACLE é uma exposição a solo da artista Patrícia Mariano, com a curadoria e produção da Because Art Matters, que nos apresenta um corpo de obra composto por um conjunto de pinturas a óleo, que nos levam a viajar pelo mundo dos sonhos da artista, repleto de mensagens e significados.
Em ORACLE, somos confrontados com um imaginário onírico, que representa muito mais que imagens e sensações desconexas ou sem sentido. Estes sonhos pintados, são como que uma porta para o subconsciente da artista ou até, quiçá, para um mundo espiritual, cheio de mensagens ocultas.
E é precisamente isto que é um oráculo: uma mensagem ou resposta que o universo tem para nos dar.
Assim, é na tradição milenar dos oráculos, utilizados ao longo da história por inúmeras civilizações, que a artista se inspirou para transformar em mensagens as imagens e personagens que a visitam em sonhos. A verdade, é que as respostas que mais procuramos, geralmente, estão dentro de nós. Só precisamos de saber como procurá-las.
As obras serão apresentadas ao público numa exposição a solo temporária, de entrada gratuita, com inauguração a dia 30 de junho (18h - 20h) e em exibição até 10 de julho. Aberta todos os dias entre as 15h e as 20h, na Rua das Salgadeiras nº10, no Bairro Alto, em Lisboa.
A cultura para todos é sempre uma das apostas fortes do Município de Grândola, que este ano apresenta um vasto programa de Animação de Verão em julho, com mais de 20 iniciativas que vão decorrer no renovado e agradável Jardim 1.º de Maio e no pátio central do premiado edifício da Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola.
Animação de Verão | Jardim 1.º de Maio
«MUTABILIA» um espetáculo de teatro físico e circo contemporâneo pelo Teatro do Mar, de Sines, marca o arranque da Animação de Verão, no Jardim 1.º de Maio, no dia 1 de julho, às 22h30. O Festival de Folclore do Rancho Folclórico 5 Estrelas de Abril ocorre no dia 9 de julho, às 21h00, e o Encontro de Bandas Juvenis está agendado para 16 de julho, às 21h00. O teatro regressa dia 22, às 22h00, com a peça «Mentira a Quanto Obrigas», pelo Teatro Regional da Serra de Montemuro. A fechar a programação no Jardim, no dia 30 de julho, às 22h00, o concerto de apresentação do projeto «LOFESO2018», formado por jovens músicos grandolenses, que cruza o funk com o jazz contemporâneo.
Animação de Verão | Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola
As comemorações do 1.º aniversário da Biblioteca e Arquivo, em 2 de julho, prometem uma noite bem animada, a partir das 21h30, com os concertos de «The Pocketbook», que apresenta um tributo aos poetas Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Shakespeare, entre outros, e da «Dee Jokers Band» com o seu som pop, rock, funk e soul.
A programação inclui um Ciclo de Cinema ao ar livre, com a exibição às 21h30 dos filmes «Rifkins’s Festival» (dia 5), «O Bom Patrão» (dia 12), «Mães Paralelas» (dia 19) e «A Pior Pessoa do Mundo» (dia 26).
Cantigas medievais cristãs, árabes e sefarditas vão ser entoadas no concerto «Músicas das Três Culturas», agendado para dia 7, às 21h30.
«Encontros com Histórias», uma sessão de contos africanos para todos, com criação e interpretação de Adriano Reis (Cabo Verde), Atcho Express (Guiné Bissau) e Klemente Tsambam, acontece no dia 14, às 21h30.
O concerto com Charlie Mancini, que decorre dia 21 de julho às 21h30, caracteriza-se por um espetáculo no qual vão ser exibidos excertos de filmes de Manuel de Oliveira, Leitão de Barros ou Charlie Chaplin, com música original improvisada ao vivo.
O conhecido contador Jorge Serafim regressa a Grândola com Luzia Rosário para uma bem-humorada sessão de contos, destinada ao público em geral, que irá decorrer dia 28 de julho, às 21h30.
Destinado ao público infantil e juvenil está agendado também um conjunto de atividades. Inserido no projeto «É Uma Vez…», o «Grupo depois das cinco» apresenta, dia 9, às 18h00, «Cordel para Crianças», uma sessão de contos brasileiros por Anna França e Rogério Almeida. Dia 23, às 18h00, Susana Cecílio apresenta «Contar às Abelhinhas», «uma sessão de contos para seres minúsculos a maiúsculos sobre coisas pequenas, mesmo quase insignificantes, mas muito, muito poderosas».
A fechar o programa de Animação de Verão na Biblioteca e Arquivo do Município de Grândola, em 30 de julho, às 11h00, os sábados na Biblioteca com o Centro Ciência Viva do Lousal. «A Crocodila Mandona» de Adélia Carvalho é o livro selecionado para esta sessão, dinamizada pela equipa do Centro Ciência Viva do Lousal.
Dia 09 às 18h00 – Edmundo Inácio com sessão de autógrafos. Oferta de Polaroid dos fãs com o cantor.
Dia 10 às 19h00 – João Leote com sessão de autógrafos. Oferta de Polaroid dos fãs com o cantor.
Dia 16 às 19h30 – D.A.M.A.
Local: Centro Comercial Aqua Portimão -R. de São Pedro 72, 8500-448 Portimão
Os showcases acontecem na área da restauração, ao ar livre e de acesso livre.
Julho arranca com muita música, com os showcases de talentos locais e um grupo consagrado. Os fãs mais sortudos dos D.A.M.A. vão ter duas oportunidades exclusivas de estarem muito perto dos seus ídolos. Há 3 acessos duplos para um Meet & Great e para ganhar basta gostar da página de Instagram do Aqua Portimão, partilhar o post sobre este momento nos stories com tag ao centro comercial e marcar um amigo nos comentários do mesmo. Os vencedores vão ter a oportunidade de privar com os membros da banda num momento intimista.
Mas há ainda mais sortudos. Apenas para os membros da APP Aqua Portimão & Eu há um passatempo em que é possível ganhar acesso à Golden Area, uma zona privilegiada perto do palco, ephone sockets da banda.
Estes showcases fazem parte da agenda de verão do Aqua Portimão #SummerIsHere que conta ainda com passatempos, ofertas, quiosques temporários,shareable spots, campanhas de ativação na praia, sessões de DJ e muito mais.
Cláudia Duarte é uma das primeirasDJsfemininas de músicaindiea estabelecer-se na cenaclubbingnacional. Tudo começou no início dos anos 2000 com os seus vários programas na Rádio Universidade de Coimbra, onde criou a sua primeiraDJ persona, Miss Boopsie Cola. Em Lisboa, continuou a atuar a solo e fundou o coletivo feminino deDJsDonas de Casa Aos Pratos. O programaCasa Cláudia, na Radar, foi a chave mestra para levar a cabo noites de clube com o mesmo nome nos melhores clubes de Lisboa e Porto, tais como Lux-Frágil, Musicbox, Incógnito, Lounge, Plano B e muitos outros. Conduzida pelas guitarras com coração mas com os pés a não resistirem à pista de dança, é crua, honesta, fervorosa e feminista. Acima de tudo, é e sempre foi apaixonada por partilhar as canções que lhe saem da cabeça. Os seusDJ setssãoindie, new wave, trash, electro, rock&roll, DiscoNotDisco, punk, easy listening, indietronica, riotgrrl, popmuzik& etc.
16 julho - Mr. Mitsuhirato
No B.I. assina como Hugo Moutinho e a sua participação na música tem história: fundador e coeditor da mítica revistaMondo Bizarre, serviu de embaixadorindiepara uma inteira geração de melómanos em Portugal.
Hoje em dia, divide o seu tempo entre a loja de discos Louie Louie e as editoras Discotexas e Table Sports. Dos seuseditse remisturas assinados em nome próprio, os de Django Django e Moullinex são os que mais pistas incendiaram nos últimos tempos. Basta ouvir. E para ouvir há também o seu programa na Rádio Futura:Hoje Acordei Assim.
Por detrás do ar sério, dos óculos de massa, da barba farta, Mr. Mitsuhirato faz a sua abordagem de uma forma mais descomprometida do que poderia ao início dar a entender.Indie,discoou música eletrónica. Tudo se mistura para gerar a essencial das premissas: vontade de dançar.
23 julho - Quem és tu, Laura Santos?
Laura Santos é autora de clássicos comoO Mestre Cozinheiro,A Mulher na Sala e na Cozinha,Livro de Ouro da Doçaria,Noiva, Esposa e Mãe, entre outros. Se esta senhora fosse DJ, utilizaria pratos Vista Alegre e faianças Bordalo Pinheiro e confecionaria a melhor música para bailar. João Vaz Silva seleciona os ingredientes para uma refeição que tanto pode chegar da década de ouro doié-iéportuguês, do fundo da telefonia dos anos 1960 de Londres, de um filme dos anos 1970 parisienses ou de um clássico dançante da década de 1980. E nada impede que a mesa de mistura coberta de naperonsvintagedispare algum tema orelhudo dos dias de hoje. O importante é que a anca não deixe de abanar e que Laura Santos aprecie as iguarias do seu discípulo. Bom apetite.
30 julho - Groove Armanda
Armanda Santana é publicitária de profissão e colecionadora de canções nos tempos livres. Estreou-se no Incógnito como Groove Armanda, e desde então tem levado as suas playlists a várias capelas da noite lisboeta, sempre com uma seleção espontânea inspirada na banda sonora dos seus dias.
No dia 16 de julho, às 21h30, há “Fado ao Luar” no CCP - Centro Cultural de Poceirão. As noites quentes de verão são o cenário ideal para uma noite de fados no pátio interior, com entrada gratuita.
A iniciativa conta com a participação das/os fadistas Daniel Pinto Coelho, Vera Varatojo, Jaqueline Carvalho e Lúcia Mateus, acompanhadas/os por João Simão, na Guitarra Portuguesa, e Rogério Ferreira, na Viola de Fado. Haverá serviço de bar, a cargo dos parceiros do CCP.
O evento é organizado pela Câmara Municipal de Palmela. Mais informações: 935 321 218.
22 e 23 de julho | 21h30 | Parque Ecológico do Gameiro
Parque Ecológico do Gameiro, em Cabeção – Mora, recebe a XII edição do Festival Música no Rio “Os Outros Sons do Fluviário”, nos dias 22 e 23 de julho. A abrir o Festival estará a Banda Filarmónica do Grupo Musical Paviense, numa noite que será dividida em dois concertos. O segundo ficará a cargo da reconhecida voz do fado, Aldina Duarte, uma fadista recheada de concertos nas principais salas de espetáculos portuguesas.
Na noite de 23 de julho, as músicas do mundo irão ouvir-se em tons afegãos e africanos. “Taranum” é um ensemble de instrumentos tradicionais afegãos apresentado pelo Instituto Nacional de Música do Afeganistão (ANIM). A encerrar o Festival, Eneida Marta, uma verdadeira embaixadora da música de Guiné Bissau, fará as delícias do público com a sua voz africana, genuína e vibrante.
O Festival “Música no Rio – Os Outros Sons do Fluviário”, organizado pelo Município de Mora, apresenta-se nesta edição em moldes diferentes.
O evento ocupará um fim-de-semana, mas com dois espetáculos musicais de grande qualidade em cada uma das noites.
Depois de um dia de calor e de muita brincadeira como são todos os dias no verão, sabe bem tomar um banho relaxante. Para que possas desfrutar da tua banheira como se estivesses num spa, os “Dominguinhos” do MAR Shopping Matosinhos propõem-te um atelier de ciência onde farás os teus sais para o banho. Na manhã de domingo 17 de julho vais vestir a bata de cientista por umas horas, misturando os ingredientes e mexendo bem para que a fórmula resulte. No final, e se fores bem sucedido, terás os teus sais de relaxamento… Que cheirinho! Vamos para o banho?
Os “Dominguinhos” são compostos por diferentes temáticas e surgem da parceria com a Catavento, empresa da incubadora de indústrias criativas da Fundação de Serralves, que se dedica a projetos educativos. Aos domingos, entre as 11h00 e as 12h30, no corredor de Moda Infantil do MAR Shopping Matosinhos, Piso 0, acontece um leque de atividades gratuitas de lazer, numa simbiose perfeita de momentos alegres e educativos.
As manhãs didáticas e diferentes querem-se sobretudo divertidas e em família. A Preguiça, a mascote dos “Dominguinhos”, também não fica em casa… Espera todos os domingos de manhã por mais uma brincadeira para partilhar com os seus amiguinhos!
Com uma assinalável afluência de visitantes do Casino Estoril, a exposição individual de pintura “Desfiguração da Utopia”, da autoria de D.Anghel contínua patente no Espaço de Arte 2 da Galeria de Arte. A entrada é gratuita.
Em evidência no Casino Estoril, desde o passado mês de Abril, a pintura de D.Anghel distingue-se pela monumentalidade das obras e por uma técnica extremamente rigorosa. Nos seus quadros, sujeitas a uma dobra formal e temporal, composições clássicas da pintura ocidental sofrem vários processos de transmutação e actualização.
Em relação à exposição de pintura “Desfiguração da Utopia”, Daniela Anghel revela: “não procuro passar mensagens principais, respostas ou soluções, mas, sim, imagino a produção de ambiguidades geradoras de perguntas. A imagem nunca é uma realidade simples. “Para que a montagem ambígua dos corpos suscite a liberdade do olhar crítico ou lúdico, é preciso organizar o encontro” afirma Georges Didi -Huberman em O destino das imagens. As minhas pinturas mostram vários encontros de imagem/fantasma que revindicam novas forças”. *
Daniela Anghel nasceu em Alexandria, Roménia em 1979, tendo mais tarde obtido a nacionalidade portuguesa. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa, (2004) e fez um breve curso de especialização em pintura a óleo, desenho, retrato e figura humana, na Ilya Repin Imperial Academy, São Petersburgo, Rússia (2012-2013).
Desde 2003, expõe com regularidade na Galeria de Arte do Casino Estoril, tendo participado nos Salões de Primavera e nos Salões do Outono. Fez três exposições individuais nesta galeria: em 2004 – A tentação da imagem, em 2005 – Mulheres de Portugal e em 2007 – O retorno do eterno. Em 2008 fez também uma exposição, A Dobra do Tempo, no Museu Mãe d’Água em Lisboa.
A nível internacional, participou na Bienal de Londres (2017), na Bienal de Barcelona (2017), na Bienal de Florença (2017), na Bienal de Chianciano (2018) e na Feira da Arte Contemporânea, Port de Versailles, Paris, em 2018.
Daniela Anghel tem residido nos últimos anos em Espanha, na Rússia, no Brasil e em Angola, onde viveu oito anos.
*Excerto de entrevista que Daniela Anghel concedeu a José d’Encarnação e que foi publicada no site informativo “Duas Linhas”.
O Espaço de Arte 2 da Galeria de Arte do Casino Estoril acolhe a exposição individual de pintura “Desfiguração da Utopia”, da autoria de D.Anghel. A entrada é gratuita.